“Desde a antiguidade se diz que o poetas trabalhavam a partir da inspiração. As musas sopravam-lhes os versos para que eles escrevessem e mesmo atualmente essa ideia não parece ter sido abandonada e é usada mesmo quando o pensamento predominante é racional. Estar inspirado é estar em transe criativo, tomado por uma ideia, tema ou assunto; é estar surpreendentemente capaz de explicar algo ou fazer determinada coisa que talvez não conseguisse naturalmente. É estar um pouco fora de si. O poeta e a poetisa nestes estado procuram comunicar aos demais seres humanos qualquer coisa fora do cotidiano ordinário ao qual estamos submetidos. A poesia é esta terna e etérea corrente de ar. É uma brisa.”
– Abílio Pacheco, “Duas palavras sobre o nome dessa coleção”, introdução do livro Lírio Branco, de Flávio Machado. Bragança: Parágrafo, 2017. (Coleção Brisa Poética, volume 02)
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