ouvindo: Iguanacondas, Mudda Fuggin Big Wave, de 2022.
[tanto pra treinar quanto pra trabalhar eu tenho pego pra ouvir umas paradas novas de crust punk, noise punk e até uns trens eletrônicos, maioria do Japão e da Europa Oriental. comentarei aqui assim que possível...! ]
“comentarei aqui assim que possível” deveria ser o novo nome desse blog, né? que que vocês dizem tem uma pica do Kid Bengala de filme e HQ aqui pra comentar, visto que o blog praticamente se resumiu a isso, mesmo apesar da série CPM22, do mês passado, e ainda tenho que terminar as séries Garotos Podres e Pitty. talvez eu faça a série Blind Pigs e a série Gritando HC. não vou falar dos filmes que vou comentar, deix’eu falar das HQs.
Suicide Squad: Get Joker!, roteiro de Brian Azzarello e arte de Alex Maleev, publicado originalmente entre outubro de 2021 e maio de 2022 pela DC Comics.
Les Beaux Etés, roteiro de Zidrou e arte de Jordi Labefre, publicado originalmente entre 2015 e 2021 pela Dargaud.
L’Obsolescence programmée de nos sentiments, também de Zidrou, com arte de Aimée de Jongh, publicado originalmente em 2018 pela Dargaud Benelux.
Apache Delivery Service, roteiro de Matt Kindt, com arte de Tyler e Hilary Jenkins, publicado originalmente entre janeiro e abril de 2022 pela Dark Horse Comics.
Sea of Sorrows, roteiro de Rich Douek, arte de Alex Cormack e capas de Erica Rose Levine, publicado originalmente entre novembro de 2020 e março de 2021 pela IDW.
Ultramega, roteiro e arte de Jamees Harren, publicado originalmente entre março e junho pela de 2021 pela Image Comics.
Moonshine, roteiro de Brian Azzarello arte de Eduardo Risso e capas de Frank Miller, publicado originalmente entre outubro de 2016 e novembro de 2021 pela Image Comics, tendo 28 capítulos.
The Last God, roteiro de Phillip Kennedy Johnson e Riccardo Federici, publicado originalmente entre 2019 e 2021 pela DC Comics.
Believers, arte e roteiro de Naoki Yakamoto, publicado originalmente em 1999 na revista Big Comic Spirits, da editora Shogakukanm tendo 22 capítulos.
não sei quando vou postar mas antes do primeiro turno das eleições pra presidente e governo deste ano todas estas vão rolar.
Isso acontece devido à rotação da Terra e da distância entre Porto Rico e Cabo Verde
1494[2]
Apenas 6 anos antes, em 1488, Portugal descobriu um caminho para o Oceano Índico passando abaixo da África. Se eles pudessem estabelecer uma rota comercial para as Índias, poderiam quebrar o monopólio muçulmano da Rota da Seda e ficar loucamente ricos. Algo que também era do interesse dos espanhóis
Contudo, apenas 2 anos antes, em 1492, a Espanha descobriu[3] a América enquanto procurava outra rota para as Índias[4]. E Portugal também queria entrar no jogo.
Após algumas negociações[5], assinam o Tratado de Tordesilhas: o caminho oriental seria assumido por Portugal, à Espanha caberia o caminho ocidental.
Porém... Qual será o limite entre as 2 esferas de influência? Eles se estabelecem no ponto médio entre as ilhas da Espanha no Caribe e as ilhas de Portugal na costa oeste da África. Ou seja, Cabo Verde.
Caso as ilhas do Caribe ou Cabo Verde fossem movidas para leste, ou o Brasil para oeste, teriam caído do lado espanhol e falariam espanhol até hoje[6].
Infelizmente, esta linha dá a ponta brasileira da América para Portugal. Mas eles não sabem disso, porque o Brasil ainda não foi descoberto[7]!
Em outro mundo, Portugal teria mantido seu foco na África e na Ásia, e a Espanha na América por tanto tempo que a Espanha teria alcançado e conquistado o Brasil. Difícil lutar contra esse tipo de afirmação depois de comprovações históricas.
Mas Portugal estava prestes a descobrir[8] o Brasil de forma independente! Por causa da rotação da Terra.
1500. 6 anos depois de Tordesilhas. Os portugueses tropeçam[9] no Brasil sem procurá-lo. Por quê?
A Volta do Mar
Os portugueses foram pioneiros na navegação atlântica e, logo, perceberam que os ventos e as correntes marítimas eram tão fortes e consistentes que a maneira mais rápida de viajar exigia um grande desvio para aproveitá-los. Por exemplo, voltando da Índia, foi mais rápido chegar perto da América.
Os portugueses descobriram isso porque perceberam que os ventos e as correntes formavam um “giro” no Atlântico Norte.
Portanto, assumiram que o inverso era verdadeiro no Atlântico Sul. Eles estavam certos[10].
O conhecimento português de ventos e correntes era tão forte que, na primeira vez que Bartolomeu Dias[11] contornou a ponta de África, não se apercebeu que tinha porque estava muito longe da costa! Ele viu o Cabo da Boa Esperança no caminho de volta.
Com o tempo, os portugueses entenderam melhor os ventos, as correntes e a geografia da África, e começaram a entrar no Atlântico Sul para contornar a ponta da África. Até que tropeçaram no Brasil.
O Brasil foi perfeito para Portugal pelas seguintes questões:
• Do lado bom do Tratado de Tordesilhas;
• Um pit stop perfeito para os navios
• Um fonte perfeita para obtenção de madeira;
• Eles poderiam usar seu comércio de escravos vindos da África[12] para transportar[13] escravos para as plantações brasileiras.
O vídeo a seguir enseja uma sensação arrepiante da escala do comércio de escravos da época:
300 years of slave trade in 2 minutes, do canal de Tomas Pueyo.
E por que existem giros no Atlântico? Por causa da rotação da Terra. É a Força Coriolis[14].
Então, para resumir:
1. O Brasil pertencia à esfera de influência de Portugal porque, para defini-la, Espanha e Portugal tomaram o ponto médio entre Cabo Verde e as ilhas espanholas do Caribe no Tratado de Tordesilhas;
2. A rotação da Terra causa a força de Coriolis, que faz com que os giros do Atlântico, o que tornou útil para navios da Europa para a Ásia passarem pelo Brasil em seu caminho abaixo da ponta da África.
Ou seja, os brasileiros falam português e não espanhol porque o Brasil caiu na esfera de influência de Portugal devido à distância entre o Caribe e Cabo Verde; e Portugal encontrou o Brasil e precisava dele por causa dos giros atlânticos causados pela rotação da Terra.
[1] pra mim, a gente fala BRASILEIRO e eu poderia comprovar através de n estudos, mas isso não vem ao caso agora. é assunto pra outro post;
[2] ano de nascimento do daimyō Takeda Nobutora (falecido em 1574), pai do Takeda Shingen. sim, o personagem principal do jidaigeki homônimo do Yokoyama Mitsuteru (1934-2004), publicado em 1987 pela Kodansha;
[3] “descobriu”, isso é assunto pra outro post também;
[4] TAMBÉM procurava, né?
[5] após MUITAS negociações, observa-se;
[6] não sei se fico feliz ou triste com isso;
[7] idem nota 3;
[8] ibidem;
[9] aspas infinitas nesse “tropeçou”;
[10] o método cientifico funcionando no .12!
[11] Bartolomeu Dias (1450-1500), navegador português;
[12] segundo o presidente que tu elegeste, os portugueses nunca foram à África. logo, não tem explicação lógica para países africanos terem o português como língua nativa. isso TAMBÉM é assunto pra outro post, ainda mais sobre a questão das línguas mater destes países colonizados;
[13] no original, Herr Pueyo usa o verbete “bring”, que seria “trazer”, mas utilizei “transportar”, visto que o autor não o escreveu enquanto estava no Brasil;
[14] segundo a Prof.ª. Dr.ª. Irene Maria Fonseca Strauch, docente do curso de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, esta força inercial descoberta pelo engenheiro, matemático e cientista francês Gaspard-Gustave de Coriolis (1792-1843). enquanto o movimento de translação, o movimento de rotação é uma propriedade absoluta, tornando possível determinar que, se um corpo está ou não em rotação, sem relacioná-lo à posição de qualquer outro objeto, porque há forças associadas apenas ao movimento de rotação. Coriolis então notou que uma dessas duas forças (a outra é a já conhecida força centrífuga) tratava da circulação da atmosfera e dos oceanos no planeta a partir do estudo dos vetores velocidade e aceleração para um referencial em rotação (não-inercial), quando observados de um referencial fixo (inercial).
‘tá sim eu sei que ‘tô com um monte de post atrasado e tals e que preciso postar, mas esse aqui PRECISAVA MUITO ser upado.
eu gostaria muitíssimo de dedicar esse post a todos meus chegados e a todas minhas chegadas da área de Letras, a todos meus chegados e a todas minhas chegadas da área de História e ao pessoal do grupo Tretas Tradutórias, do Facebook (Steff, Gisele, Lia, Rafa, Erik,’ tô falando com vocês, porra!).