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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 11 de janeiro de 2014

“HEY, MÃE...!”

“Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
Todo o mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas
De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude
São heranças, são motivos
Pras mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos
Da juventude
A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Já não esquento a cabeça.
Durante muito tempo
Isso foi só o que eu podia fazer
Mas, hey, mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre coisas que a gente não pode entender

Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora
O mundo todo é uma ilha
A milhas, e milhas, e milhas

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude
é uma banda
numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe.....”
– Engenheiros do Hawaii, “Terra de Gigantes”, do álbum A Revolta dos Dândis, de 1987, letra e música de Humberto Gessinger
 
 

 
 
 
 
 


 

Desd’a hora que o Alexandre terminou de dar o upgrade na minha guitarra (vide fotos), eu não via a hora de chegar em casa (ainda tive que dar um chega a casa do Weiß_Ulf e do Alex, respectivamente) e testar a dita cuja. E ENFIM o investimento e a espera valeram a pena!!! O som tá fodaço demais nas três posições de chave (braço, ponte e os dois captadores ligados) e eu ainda nem usei pedal algum! (p.s.: fora que a loja onde o Alex me levou pra comprar o material tem coisa boa e barata!)
Semana que vem, dar uma lixada e dar o up final (pintar de preto!).
Agora, manolagem...
Agora é hardcore na veia!


Lendo com afinco:  
À Procura de Kadath, do estadunidense Howard Philips Lovecraft. Tradução de Celso Pacionik para a Iluminuras. O cara não é Der Meister a toa!


Bis zu dem breaking fucking neuen Post!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DIA DE PAGAMENTO!

“De manhã, o cemitério tinha mais mortos do que aqueles que recebera em trinta anos de existência. Uma única pessoa lá não estivera, não matara nem profanara sepulturas: fora o bêbedo Belmiro.
Entrando numa venda, meio aberta, e nela não encontrando ninguém, enchera uma garrafa de parati e se deixara ficar a beber sentado na margem do Tubiacanga, vendo escorrer mansamente as suas águas sobre o áspero leito de granito – ambos, ele e o rio, indiferentes ao que já viram, mesmo à fuga do farmacêutico, com o seu Potosi e o seu segredo, sob o dossel eterno das estrelas.”

– Lima Barreto, A nova Califórnia.

Hoje foi dia de pagar conta em lotérica e a fila estava menos do que... [escolha algum adjetivo bem tenso e coloque aqui]. ‘Tava uma fila tão foda deu pra terminar o livro que falei no post de ontem (Antologia do conto brasileiro: do Romantismo ao Modernismo). Mas depois ai fui visitar o Palavras-Prateadas e botamos a prosa em dia. Chegando aqui, ainda encontrei o Bean e falamos sobre o que vamos fazer tanto quanto a nosso projeto de banda quanto a nível acadêmico.

Bom, agora falemos dum vagabundo que todo mundo que lê HQs mainstream deve conhecer: JONAH HEX, criado por John Albano (1922-2005) e Tony DeZuniga (1932-2012) para a estadunidense DC Comics e sua primeira aparição foi na revista All-Star Western #10, de 1972. resumindo o cara: mulherengo, beberrão, exímio atirador e um grande filho da puta que não deixa barato pra ninguém. Logo e obviamente, o titulo pertence ao selo Vertigo, responsável pelas títulos adultos da DC (sendo o grande trunfo da editora sobre a Marvel).
Ontem de noite, dando aquela fuçada no Gibiscuits (um dos blogs favoritados deste), baixei a mini em cinco partes Os Cavaleiros do Verme e Tal (que eu tava esperando sair completa pra baixar todas de uma vez), escrita por Joe R. Lansdale (Conan, Quarteto Fantástico, H.P. Lovecraft's The Dunwich Horror), desenhada por Tim Truman (Gavião Negro, Star Wars, Conan) e arte-finalizada por Sam Glanzman (Turok, Sargento Rock) (links nas capas). Como além do bom e velho faroeste-fodendo-o-mundo-inteiro-à-base-de-sangue-e-violência-e-destruição típico das histórias do Hex, volta e meia, ele passa por algo bem doente mental valendo – que é o caso desta mini.
http://gibiscuits.blogspot.com.br/2013/09/jonah-hex-os-cavaleiros-do-verme-e-tal.html
http://gibiscuits.blogspot.com.br/2013/09/jonah-hex-os-cavaleiros-do-verme-e-tal_24.html
http://gibiscuits.blogspot.com.br/2013/11/jonah-hex-os-cavaleiros-do-verme-e-tal.html
http://gibiscuits.blogspot.com.br/2013/12/jonah-hex-os-cavaleiros-do-verme-e-tal.html
http://gibiscuits.blogspot.com.br/2013/11/jonah-hex-os-cavaleiros-do-verme-e-tal_23.html

Resumo resumidaço: após meter o caralho na quadrilha de Jack Barriga de Fogão, Hex, depois de ter  encontrado outros dois errantes, encontra uma “minhoca gigante” no deserto (começou a putaria!). Junto ao outro errante, junta-se a fazendeiros cujo terreno já tinha sido atacado pelas criaturas, e o dono do local explica ao pistoleiro que os monstros eram resultado de um estupro de uma mulher humana por um ser uma raça subterrânea. Hex conclama os fazendeiros a tomar a ofensiva, lançando um ataque ao sistema de túneis subterrâneos, onde os antepassados da raça subterrânea viveu (mano, você não vai acreditar no que ler!) para tocar o caralho nos mesmos.
Sim, o final, só pra não fugir da rotina, é doentio.
Passe longe se seu caso for histórias cabeça.

Para terminar: “FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITOS ANOS DE VIDA!!!” a CAMILA CRUZ, CAROLINA “PITTY” NUNES e HENRIQUE “OZZY” TAVARES!!!


Inté!!!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

INDUSTRIALIZAÇÃO DISTRITAL

Ouvindo: Green Day, Dookie, de 1994.

“De onde eu venho
Você não vai acreditar
E o pouco que tenho
Gastei pra vir aqui te buscar

Lá o tempo parece passar devagar
E quando eu venho
Me dá vontade de voltar

E a minha casa você vai ver
Sem portão e sem TV
E os meus vizinhos me emprestam
As tiras do jornal

E ainda assim falta você
Ainda assim falta você

No fim da dia todos poem as cadeirinhas
Pra sentar e conversar
De como foi o dia
Aqui neste lugar

E ainda assim falta você
Ainda assim falta você

Vou voltar, voltar pra você, San Ronalda
Vou voltar, voltar viver, San Ronalda”
– Caqui, “San Ronalda”, do álbum Dia de Sorte, 2003.

Hoje fui tirar minha enésima carteira de identidade. Onde? Em um fim de mundo aqui em Ananindeua conhecido como DISTRITO INDUSTRIAL, a Terra Natal dos grandes Irmãos-Lobos Alanzinho, Silmara (ainda do Anchieta) e Rodrigo “Bob Rock” Marchand. Não é difícil encontrar um lugar quando você sabe pra quem perguntar onde o local fica (valeu, Alan! valeu, Paloma!).
E.................. Tem algo de verdadeiramente poético naquela “terra desolada”.... Deve ter sido num lugar desses que o Green Day escreveu “Welcome to Paradise”, do Dookie (de 1994). Também não teve como não lembrar de Alagados” (do álbum Selvagem?, dos Paralamas, de 1986). E “Subúrbio Operário”, dos Garotos Podres (do Pior Que Antes, de 1988). É, só dessas três mesmo...

Green Day, “Welcome to Paradise, do álbum Dookie, de 1994
 
Os Paralamas do Sucesso, “Alagados”, do álbum Selvagem?, de 1986
Garotos Podres, “Subúrbio Operário”, dos Pior Que Antes, de 1988


Eu achei, de primeira, estranho pra caralho, mas depois... Sei lá... Melancólico... Visceral... Algo bem punk, bem heavy metal, um celeiro de bandas desses estilos. As pessoas, feições, sorrisos, a apatia. Até a forma que o sol brilha lá parece ser diferente do resto dos outros lugares. Uma sensação de “acabou a III Guerra Mundial e o mundo recomeça exatamente mais ou menos desse modo – Distrito Industrial”. Deve ser foda crescer em um lugar assim. Deve ser foda viver em um lugar assim. Eu posso estar errado.
E, sim, eu gostei do lugar.

(mas admito que ter visto uma faixa onde se lia em letras garrafais “PREZENTE de Deus” em uma loja logo na entrada do bairro me fez querer furar os olhos)


PRA TERMINAR:
1
 
Lendo com afinco: Antologia do conto brasileiro: do Romantismo ao Modernismo, da coleção Lendo & Relendo, da Moderna. Autores como Dalton Trevisan, Machado de Assis, Clarice Lispector, Lima Barreto e Álvares de Azevedo (eu morria e não sabia que esse caralho também escrevia em prosa!) marcam presença nessa antologia fodaça organizada  pelo Douglas Tufano (e ainda bem que não tem o culhão do Guimarães Rosa).

2
Quadrinhos recomendados?
Balas Perdidas, de David Lapham (Feras [que também e ultramegafodônica pra caralho], Justiceiro vs. Demolidor: Meios e Fins) no argumento e arte. Mini em três partes com tradução de João Paulo Lian Branco Martins, a.k.a. Jotapê Martins para a Via Lettera. Altamente destruidor, o coração fica na boca no fim de cada história. Altamente recomendado se você gosta de violência crua mas que não seja gratuita.  
Aliens Mutantes, de Bill Plympton no argumento e arte. Volume único traduzido por Ederli Fortunato para a Conrad. As palavras “Surreal” e “Sublime” e “Chapante” definem. Também quer esperar o quê de um maluco que fazia vinhetas para a MTV-USA? (se você acompanhava a MTV-Brasil até idos de 1999 vai saber do que estou falando). Não perca a oportunidade de ler nenhuma das duas caso tenha a oportunidade..

3
“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITOS ANOS DE VIDA!!!” a RAFAELA DA PAIXÃO GURJÃO e ADRIANO “FYODA” ARAUJO!!! Y0U 4R3 FUCK1NG 0N3S!!!!



É isso ai!

Bis zu dem breakin fucking neuen Post!

domingo, 5 de janeiro de 2014

LET THE ZUEIRA-2014 BEGINS!!!!

Ouvindo: Blue Öyster Cult, Blue Öyster Cult, de 1972

E lá vou eu à casa de Herr Muitas-Garras pra gravarmos um piloto de podcast pra “termos um norte” dum projeto altamente doente mental que vamos colocar nos trilhos ainda este semestre que pretende mudar a forma que as pessoas vêem os nerds e como estes se vêem (nada pretensioso, não?). Vamos juntar a patota de nerds alcoólatras vagabundos doentes mentais mais umas participações especiais e ai, ó, o mundo que se cuide porque não vamos deixar barato...
(sim, eu já to muito doido na foto!)
A PROPÓSITO, Minhoca, Márcia e Magrão, a reunião ontem na casa do Minhoca foi do caralho. Valeu demais!!!!


(ah, a Annie Medrado fez aniversario ontem e eu nem disse nada aqui. Bem: “FELIZ ANIVERSÁRIO, ANN!!! TUDO DE BOM PROCÊ!!!”)


Bom, deixa eu ir enquanto ainda tá fazendo sol!!!

Bald!!!