“Por que eu sinto raiva demais
Tanto que eu não durmo mais
Já estou vendo o mal que isso faz”
– Matanza, “Remédios Demais”.
Tanto que eu não durmo mais
Já estou vendo o mal que isso faz”
– Matanza, “Remédios Demais”.
Faz uma semana e alguma coisa que não posto porra nenhuma aqui, né? Facilita ter um monte de trabalhos tensos pra serem feitos e estar fudido doente, tossindo que nem uma porra dum cachorro prestes a morrer. Ou seja, quando chego da uni, já chego fudido cansado e tenho que fazer trabalho e/ou ler alguma coisa pro mesmo, ou então bêbado mesmo. ‘Tá, chega de choradeira.
Hora de abrir o berreiro.
Vocês podem adivinhar qual é o significado das letras IPES?
(a priori = Instituição Pública de Ensino Superior)
Vamos lá. IPES = Maldita Burocracia Fudida do Caralho.
Desde a semana passada, acabei descobrindo do pior modo que mandar trabalhos para congressos e colóquios é a parte MAIS FÁCIL do trabalho. Haja arrumar documentação necessária e mais uma série de leis que, pelo visto, só servem pra deixar o individuo morto e muito do seu puto da vida com a presepada que se faz para conseguir o benefício oferecido pela instituição federal de ensino superior. Porque, vai te fuder, se for pra tirar a grana de próprio bolso – sem contar o da inscrição no evento em questão – pra ir pra casa do caralho apresentar/defender o trabalho, ESTÁ FODA!
Passou a hora de abrir o olho. ‘Tô pra reprovar por FALTA em praticamente todas as matérias.eu chego fudido em casa e não consigo acordar cedo no dia seguinte pra ir à maldita uni (pelo menos pra isso o maldito celular servia – como despertador). Não adianta porra nenhuma chegar no final ou no meio da aula e dar aquela pernamancada nos professores e pegar aquela falta valendo. Mas...........................
SINCERAMENTE? DEU NO SACO! Demorou, mas chegou o dia que chega pra todo mundo... EU NÃO AGÜENTO MAIS IR PRA UNIVERSIDADE ASSISTIR AULA! Não é como o Hetfield canta em “The Day that Never Comes” (In: METALLICA, Death Magnetic, 2008): “God, I’ll make them pay / Take it back one day / I’ll end this day / I’ll splatter color on this grey // Waiting for the one / The day that never comes / When you stand up and feel the warmth / But the sunshine never comes”. Esse dia chega sim. Ainda mais que já me falaram estes dias mesmo que os piores semestres são o 5º (o semestre no qual estou), o 6º e o 7º. Ou seja..........
“I watch the world
I see their Gods
They’re coming out
to eat the lot when people are saying – things will get better now
down on the streets. I see them coming
down on the roads. I see them fall
but I don’t think God will take care of them all”
– Bambix, “Jester”.
I see their Gods
They’re coming out
to eat the lot when people are saying – things will get better now
down on the streets. I see them coming
down on the roads. I see them fall
but I don’t think God will take care of them all”
– Bambix, “Jester”.
Eu olho pra academia, pra galera lá, pros professores dando aula, pra apatia do pessoal assistindo aula. Eu mesmo fico apático pra caralho, parece que – com exceção da aula de Prosa Germânica (assunto a ser tratado mais à frente) – só fico feliz quando estou fora da sala, batendo perna com Annie e/ou com o resto da minha matilha. Eu não sei o que é, mas sei que uma pá de conhecidos meus, Lobos-da-Mesma-Ninhada ou não, se sentem ou já sentiram assim. Totalmente desmotivados. Eu me sinto assim. Me perguntando incessantemente: “MAS QUE PORRA ESTOU FAZENDO AQUI AFINAL?!?” e “FOI PRA PASSAR POR TUDO ISSO QUE EU FIZ VESTIBULAR?!?”
E, claro!, não ajuda em nada ver o cansaço e meio que uma frustração latente e indisfarçável nos rostos e gestos dos professores. Com exceção óbvia de Frau Steffen e Herr Arnegger e Herr Barroso e Herr Pressler, eu (Mãe, me perdoa!) NÃO CONSIGO sentir pena deles.
Como se não bastasse, ainda tem nossa “Presidenta”
Pensa no tanto de projetos de IPES’s que foram prejudicados ou mesmo CANCELADOS por causa disso. O próprio qu’estou participando
Agora pensa se todo o exército que compõe as IPES’s está feliz com isso? Estamos TÃO FELIZES que poderíamos explodir Brasília com toda a nossa raiva e frustração e desespero por presenciar e sentir na carne toda essa merda.
O Sonho-Desperto, há umas semanas atrás, por aí, até agora, foi o único que me deu uma explicação convincente do “porque” o Governo Federal estar fazendo esta cagada sem tamanho justamente com a educação, uma vez que não vi nenhum economista e/ou administrador dando explicação convincente .
Mas, de alguma forma, isso tudo – pra todo o resto do Meu Povo (e pro diabo com que meus pariceiros que fizeram instituições particulares de ensino superior possam dizer agora) – tudo isso NÃO PASSA DE UM MONTE DE MERDA!
E, no final, eu não sei se com TUDO ISSO, eu fico puto, feliz, desato a chorar, me jogo embaixo de um ônibus, ou mesmo assino o cancelamento da minha matrícula e viro pedinte e “quero mando que se foda tudo isso porque eu não ‘tô mais nem vendo pra toda essa merda mode on immerzu”.
Tem uma coisa boa em toda essa merda no final? Beeeeeeeeeeeeeeeeem.........
Eu falei sobre o causo em Prosa Germânica. Poizé. Tal como em PLG, Herr Arnegger decidiu passar como avaliação semestre uma lista com variados temas e cada um escolhesse um e apresentasse TODO EM ALEMÃO (‘cabou a mamata da língua portuguesa, uhu! ‘tô fudido!)!!!! E, como ainda ‘tô ligado/pilhado/ensandecido com o trab sobre Sci-Fi e Cyberpunk pro VIII-CBPLA, que acabei escolhendo duas das quatro últimas datas de trabalho pra falar especificamente destes temas. Literatur des Science-Fiktion am 20.Juni.2011. Cyberpunk Literatur am 22.Juni.2011. E não é que ele aceitou e disse estar muito interessado nos trabalhos?
Tem que ter algum maldito motivo pra estar feliz mesmo............................!
Mas, às vezes, só um não basta.
Sugestão de HQ:
O Outro Lado. História de Jason Aaron (Motoqueiro Fantasma, Hellblazer, Justiceiro MAX). Capas e arte de Cameron Stewart (Mulher-Gato, Tales of the Vampires, Batman & Robin). Cores de Dave McCraig (Star Wars, The Matrix Comics, Nova Onda). Mini-série em cinco edições. Ultimamente, só o que anda valendo REALMENTE à pena da DC são as coisas que a Vertigo põe em banca, porque o resto não anda servindo nem pra limpar a bunda. De cara, parece só mais uma história sobre o maior pesadelo e calo da história dos Estados Unidos da América, também conhecido como VIETNÃ, mas é MUITO MAIS do que isso. O Conflito do Vietnã visto de dois ângulos: o de um guri nativo vietnamita que decidiu pegar em armas para defender sua pátria e o de um guri estadunidense desesperado pra não morrer e que, até o fim, não entendeu o que foi fazer lá. Vale MUITO À PENA ser lido. A última página é uma tilojada.
Não vou fazer caralho nenhum de trabalho. Vou é dormir.
E rezar/torcer pra não passar mais da metade desta madrugada tossindo que nem um cachorro prestes a morrer e, consequentemente, não ir FUDIDO pra UF amanhã.
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