Vai dar duas da tarde e, ao invés de estar chegando da universidade, acabei de acordar e, ao invés de café com pão e alguma coisa dentro, estou é almoçando (i.e.: fodendo ainda mais meu estômago, devido ele não estar pronto pra feijão + macarrão + uma gororoba de sardinha com ovo e sardinha + farinha ser a primeira refeição do dia). Eu até que queria ter acordado no horário pra ir à uni, mas não deu. Apesar de ter dormido praticamente a tarde toda na casa do Tailson ontem, ontem – após chegar em casa –, só digitei aquele post, tomei um banho, jantei, dei uma olhada 1-2 em latim e uma 1-2 em alemão e apaguei. Apaguei MESMO. tanto que a primeira vez que levantei da cama iam dar ONZE horas. “Porra, a aula da Larissa......”, lembrei. Mas não deu. Acho que é porque ainda estou fudido/quebrado da putada do feriado prolongado e ainda não me recuperei totalmente. A vantagem é que hoje já estou sentido o gosto da comida. E isto é realmente ótimo......!
Eu até que fiquei na onda de ir pra uni hoje. Quer dizer, eu e TODO MUNDO tanto de Letras quanto de outros os outros cursos do campus Belém da UFPA. Terça-feira da semana corrente, anunciaram uma Paralização prevista pra hoje justamente porque “Nossa Querida Presidenta” aumentou o salário DELA, dos SENADORES e dos DEPUTADOS e ainda deu AQUELA grana pra Portugal e o pessoal do Ensino Superior que tomasse no cu com areia e seixo e vidro e metal enferrujado. Ela deu uma katanada FERRADA daquelas, limando praticamente CINQÜENTA BILHÕES DE REAIS do Orçamento destinado às Instituições Federais de Ensino Superior. Daí, vocês já imaginam nossa situação sobre isso. Dizer que estamos MALDITAMENTE e FURIOSAMENTE PUTOS com Vossa Excelência Dilma Roussef não chega nem a COMEÇAR a descever o quanto estamos ENCOLERIZADOS com ela. E imagina quem VOTOU nela.............................!
E isso é só o começo dos MEUS problemas quanto à universidade este semestre.
Eu vim das férias MUITO PUTO da vida, MUITO DECEPCIONADO e MUITO FRUSTRADO e nem um pouco a fim de assistir nenhuma matéria a não ser Prosa Germânica – que ainda colocaram no horário mais escrotamente tenso possível (Foda-se, ninguém merece ter sua matéria preferida colocada às SETE E MEIA DA MADRUGADA DA SEGUNDA-FEIRA) – e Semântica e Pragmática, que ‘tá sem professor por causa dos malditos calouros (pra que CALOURO vai ter Semântica e Pragmática no primeiro semestre?!? como me diz...!). Quando vi a grade deste semestre, eu fiz A cara de bunda. “Que merda, cara...”, foi o que pensei.
E, agora, devido ao meu mal-estar com tudo isso, eu simplesmente tive e executei a brilhante e incrível e iningualável idéia de faltar algumas aulas até eu ter coragem/culhão suficiente pra poder entrar na sala e pelo menos ficar calado e/ou dormindo nas mesmas (grande idéia inútil do caralho, devo admitir – com óbvia exceção de Semântica e Pragmática, ‘tô pra reprovar por falta EM TODAS as matérias por causa disso, diga-se logo). Como se fosse possível pra um cara como eu ficar em silêncio dentro de sala. É, não dá. Infelizmente, não dá. E bem que eu poderia ficar sentado na minha, no meu canto, lendo minhas porcarias, só que TODOS os professores passaram a exigir participação de TODOS os alunos na classe. E não é uma participação de merda, como nos semestres anteriores, é participação ativa, dar a cara à tapa mesmo, aquela coisa de “‘tô cagando e andando pras conseqüências” e essas merdas todas. Se eu estou feliz com isso? Tão feliz que eu poderia explodir o prédio da FALEM com TODOS os professores dentro e ainda me presentear a mim mesmo com uma medalha de Honra ao Mérito por ter ajudado os graduandos da instituição (pelo menos no MEU ponto de vista).
Pra falar a verdade, meu problema VERDADEIRO não são nem os professores e suas seqüelas (se vocês ouvissem o que eu ouço, entender-me-iam; mas acredito que vocês tenham seus professores e suas próprias seqüelas – ou seja, vocês me entendem). Meu problema MESMO é comigo mesmo. Acabou meu tesão em vir pra uni assistir aula e ser participativo e fazer tudo o que os professores mandam só pra provar que eu posso e que sou melhor do que eles. Pra mim, a festa acabou, sabe? Todo mundo já foi embora, apagaram as luzes, as bebidas e a comida acabaram e estão limpando o salão. O que sobra de convidados são o que estão bêbados por aí, jogados pelos cantos e sem saber o que está acontecendo (i.e.: os calouros). Quando acaba a festa, só sobra o cansaço e a tristeza. Empolgação pra próxima? A próxima festa pra qual AINDA tenho empolgação é pro Congresso Brasileiro de Professores de Alemão, isso SE conseguirmos a ajuda de custo da universidade. O que duvido MUITO ser possível depois de umas coisas que vi acotnecer nas últimas duas semanas. E pensar que vou deixar de ir ao ENEL do ano corrente pra ir a um congresso que nem sei se vou conseguir ir mesmo. e é claro que isso me deixa MUITO MAIS decepcionado, frustrado e puto da vida com tudo o que olho ao meu redor.
Eu me pego pensando nestas porras e acabo concluindo que agora é hora – ou já tenha passado da hora, sei lá – de cair na real, sabe? “Você já está na universidade, aja como tal” e essas merdas que desestimulam de forma ímpar. “E agora? O que eu faço?” Me debulho em lágrimas, gritando pela minha mãe? Me escondo debaixo da cama? Fecho a janela com concreto, tiro a lâmpada, tranco a porta, me enrolo no lençol e não saio mais do quarto, com medo do mundo lá fora? Aí é então que eu me fodo valendo, porque definitivamente não sei mais o que pensar e o que fazer quando isso acontece. Eu não ‘tava pronto pra isso, eu admito com todas as letras e pra quem quiser saber.
Eu. Não. Estava. Pronto.
Eu olho pras coisas e pras pessoas. Eu sinto a chama se apagando. É como se eu sentisse a tristeza e o cansaço e a frustração em seus olhares e gestos. Eu senti isso quando era uma maldito calouro que não sabia de nada. E desejei que aquilo nunca acontecesse comigo e fiz de tudo para que não acontecesse comigo. Deve ser uma daquelas porras de “malditos processos inevitáveis e inexoráveis” que já me falaram que acontece com todos que fazem parte de um determinado nicho social, essas merdas.
Já me disseram também que o quinto e o sexto semestre são os piores, tanto a nível das matérias quanto a nível de desmotivação, que é tão alta que são nestes dois que rola a maior debandada dos cursos. Como estou no quinto...... Estou sentindo na pele estas coisas. É como se eu quisesse estar em qualquer outro lugar no mundo, MENOS na universidade assistindo aula.
Volta e meia, eu falo com a galera e maioria concorda comigo: eu era feliz e não sabia quando fazia universidade. Volta e meia (este semestre com maior freqüência), eu penso o quanto era feliz e não sabia no meu périodo entre o Ensino Médio e a UFPA. Tem gente que vai ficar puta comigo por estar dizendo isso. “Ah, mas tu penaste tanto pra entrar e agora fala isso...!” Que se foda. Se eu não mando nos meus sentimentos, então imagina terceiros, quartos e quintos. Eu simplesmente não consigo NÃO me sentir assim, ainda mais considerando toda a merda que vejo ao meu redor por causa disso. Nem se ponham em meu lugar pra tentar imaginar como eu me sinto quanto a isso.
Vou terminar por aqui porque não sei mais o que dizer. E acho que tudo já foi dito. E – acredito que – não há mais nada a ser dito sobre isso.
Eu até que fiquei na onda de ir pra uni hoje. Quer dizer, eu e TODO MUNDO tanto de Letras quanto de outros os outros cursos do campus Belém da UFPA. Terça-feira da semana corrente, anunciaram uma Paralização prevista pra hoje justamente porque “Nossa Querida Presidenta” aumentou o salário DELA, dos SENADORES e dos DEPUTADOS e ainda deu AQUELA grana pra Portugal e o pessoal do Ensino Superior que tomasse no cu com areia e seixo e vidro e metal enferrujado. Ela deu uma katanada FERRADA daquelas, limando praticamente CINQÜENTA BILHÕES DE REAIS do Orçamento destinado às Instituições Federais de Ensino Superior. Daí, vocês já imaginam nossa situação sobre isso. Dizer que estamos MALDITAMENTE e FURIOSAMENTE PUTOS com Vossa Excelência Dilma Roussef não chega nem a COMEÇAR a descever o quanto estamos ENCOLERIZADOS com ela. E imagina quem VOTOU nela.............................!
E isso é só o começo dos MEUS problemas quanto à universidade este semestre.
Eu vim das férias MUITO PUTO da vida, MUITO DECEPCIONADO e MUITO FRUSTRADO e nem um pouco a fim de assistir nenhuma matéria a não ser Prosa Germânica – que ainda colocaram no horário mais escrotamente tenso possível (Foda-se, ninguém merece ter sua matéria preferida colocada às SETE E MEIA DA MADRUGADA DA SEGUNDA-FEIRA) – e Semântica e Pragmática, que ‘tá sem professor por causa dos malditos calouros (pra que CALOURO vai ter Semântica e Pragmática no primeiro semestre?!? como me diz...!). Quando vi a grade deste semestre, eu fiz A cara de bunda. “Que merda, cara...”, foi o que pensei.
E, agora, devido ao meu mal-estar com tudo isso, eu simplesmente tive e executei a brilhante e incrível e iningualável idéia de faltar algumas aulas até eu ter coragem/culhão suficiente pra poder entrar na sala e pelo menos ficar calado e/ou dormindo nas mesmas (grande idéia inútil do caralho, devo admitir – com óbvia exceção de Semântica e Pragmática, ‘tô pra reprovar por falta EM TODAS as matérias por causa disso, diga-se logo). Como se fosse possível pra um cara como eu ficar em silêncio dentro de sala. É, não dá. Infelizmente, não dá. E bem que eu poderia ficar sentado na minha, no meu canto, lendo minhas porcarias, só que TODOS os professores passaram a exigir participação de TODOS os alunos na classe. E não é uma participação de merda, como nos semestres anteriores, é participação ativa, dar a cara à tapa mesmo, aquela coisa de “‘tô cagando e andando pras conseqüências” e essas merdas todas. Se eu estou feliz com isso? Tão feliz que eu poderia explodir o prédio da FALEM com TODOS os professores dentro e ainda me presentear a mim mesmo com uma medalha de Honra ao Mérito por ter ajudado os graduandos da instituição (pelo menos no MEU ponto de vista).
Pra falar a verdade, meu problema VERDADEIRO não são nem os professores e suas seqüelas (se vocês ouvissem o que eu ouço, entender-me-iam; mas acredito que vocês tenham seus professores e suas próprias seqüelas – ou seja, vocês me entendem). Meu problema MESMO é comigo mesmo. Acabou meu tesão em vir pra uni assistir aula e ser participativo e fazer tudo o que os professores mandam só pra provar que eu posso e que sou melhor do que eles. Pra mim, a festa acabou, sabe? Todo mundo já foi embora, apagaram as luzes, as bebidas e a comida acabaram e estão limpando o salão. O que sobra de convidados são o que estão bêbados por aí, jogados pelos cantos e sem saber o que está acontecendo (i.e.: os calouros). Quando acaba a festa, só sobra o cansaço e a tristeza. Empolgação pra próxima? A próxima festa pra qual AINDA tenho empolgação é pro Congresso Brasileiro de Professores de Alemão, isso SE conseguirmos a ajuda de custo da universidade. O que duvido MUITO ser possível depois de umas coisas que vi acotnecer nas últimas duas semanas. E pensar que vou deixar de ir ao ENEL do ano corrente pra ir a um congresso que nem sei se vou conseguir ir mesmo. e é claro que isso me deixa MUITO MAIS decepcionado, frustrado e puto da vida com tudo o que olho ao meu redor.
Eu me pego pensando nestas porras e acabo concluindo que agora é hora – ou já tenha passado da hora, sei lá – de cair na real, sabe? “Você já está na universidade, aja como tal” e essas merdas que desestimulam de forma ímpar. “E agora? O que eu faço?” Me debulho em lágrimas, gritando pela minha mãe? Me escondo debaixo da cama? Fecho a janela com concreto, tiro a lâmpada, tranco a porta, me enrolo no lençol e não saio mais do quarto, com medo do mundo lá fora? Aí é então que eu me fodo valendo, porque definitivamente não sei mais o que pensar e o que fazer quando isso acontece. Eu não ‘tava pronto pra isso, eu admito com todas as letras e pra quem quiser saber.
Eu. Não. Estava. Pronto.
Eu olho pras coisas e pras pessoas. Eu sinto a chama se apagando. É como se eu sentisse a tristeza e o cansaço e a frustração em seus olhares e gestos. Eu senti isso quando era uma maldito calouro que não sabia de nada. E desejei que aquilo nunca acontecesse comigo e fiz de tudo para que não acontecesse comigo. Deve ser uma daquelas porras de “malditos processos inevitáveis e inexoráveis” que já me falaram que acontece com todos que fazem parte de um determinado nicho social, essas merdas.
Já me disseram também que o quinto e o sexto semestre são os piores, tanto a nível das matérias quanto a nível de desmotivação, que é tão alta que são nestes dois que rola a maior debandada dos cursos. Como estou no quinto...... Estou sentindo na pele estas coisas. É como se eu quisesse estar em qualquer outro lugar no mundo, MENOS na universidade assistindo aula.
Volta e meia, eu falo com a galera e maioria concorda comigo: eu era feliz e não sabia quando fazia universidade. Volta e meia (este semestre com maior freqüência), eu penso o quanto era feliz e não sabia no meu périodo entre o Ensino Médio e a UFPA. Tem gente que vai ficar puta comigo por estar dizendo isso. “Ah, mas tu penaste tanto pra entrar e agora fala isso...!” Que se foda. Se eu não mando nos meus sentimentos, então imagina terceiros, quartos e quintos. Eu simplesmente não consigo NÃO me sentir assim, ainda mais considerando toda a merda que vejo ao meu redor por causa disso. Nem se ponham em meu lugar pra tentar imaginar como eu me sinto quanto a isso.
Vou terminar por aqui porque não sei mais o que dizer. E acho que tudo já foi dito. E – acredito que – não há mais nada a ser dito sobre isso.
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