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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ALGUS COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE ALGUNS FILMES + ALGUMAS DÚVIDAS CRUÉIS

Ontem, depois da aula, a Cass e eu demos uma passada na casa do Taíl pr’ela terminar um trabalho que ela já devia ter terminado mas não o fez devido estar sem PC. Lá, dando uma fuçada os filmes dele, acabei pedindo uns emprestados. Hoje eu termino de ver, mas vamos aos que eu já consegui ver.

BESOUROJustificarSabe aqueles filmes que você vai ver com uma expectativa do caralho e fica puto pra caralho quando termina de ver, devido a decepção? Pois é, aconteceu isso comigo quando vi o Besouro, produção nacional de 2009, dirigida por João Daniel Tikhomiroff e escrita por Patrícia Andrade (não, não a supermegahiperfucking tesuda que foi capa da Sexy de agosto do ano passado).
Meio mundo me falou mundos e fundos sobre essa porra de filme. Aí como o Tail tem, pedi logo emprestado e vi assim que cheguei em casa. Não vou negar: o filme é tecnicamente muito bem feitoacima da média, ouso dizer. Cenografia, fotografia, montagem, trilha sonora, figurino, falas dos personagens, narrativa, ‘tá tudo muito legal. Mas aí vem *a coisa* que me chamou a atenção de verdade....
“Este filme será O Tigre e o Dragão da capoeira”
Fudeu, negada. FUDEU MESMO! Capoeira Tigre e o Dragão? ‘Tá foda, não existe, não rola. Nem o coreografo das lutas do KILL BILL, Huen Chiu Ku, conseguiu fazer alguma coisa. Tá, eu tiro o chapéu devido à forma que retrataram a capoeira como dança e movimento cultural no filme. Todavia, na hora do pega-pra-capar e do coro comê, a coisa desanda totalmente......
Se você gosta de filmes de pancadaria violence power com história (isso existe?!?), passe LONGE desse aqui, porque só tem a história e uma reconstituição histórica deveras fidedigna, porque a pancadaria esqueceram de colocar.......


O DIA EM QUE A TERRA PAROU
Refilmagem de 2008 do filme homônimo de 1951, de Robert Wise (do primeiro longa-metragem de Jornada nas Estrelas; A Noviça Rebelde; Amor Sublime Amor – recebendo o Oscar de Melhor Diretor por estes dois últimos), este inspirado no conto “O mestre sou eu”, de Harry Bates, escrito em 1940. Dirigido por Scott Derrickson (O exorcismo de Emily Rose, Lenda Urbana, Hellraiser: Inferno) e estrelado por Keanu “Neo” Reeves, Jennifer Connelly (Hulk, Uma Mente Brilhante, Labirinto, Era Uma Vez na América) e Kathy Bathes (Tomates Verdes Fritos, Titanic, Brincando nos Campos do Senhor).
Bom, o filme não é ruim, mas passa longe, L-O-N-G-E de ser algo que se aproveite totalmente, devido à narrativa forçada da trama. Égua, eu não tenho NH 20 em nenhuma ciência aplicada, mas dá pra sacar que os caras falam merda em muita situação científica. E que porra foi aquela de prender o Klaatu em uma instalação militar? Tenso pra porra (mas a forma que ele consegue escapar salva a pátria, hell yeah!).
Salvação do filme? Quando o Reeves/Neo/Klaatu fala pra Connelly/Nash/Ross/Benson: “viemos para salvar a Terra de vocês. Não é todo planeta no universo que tem a capacidade de desenvolver vida de forma tão complexa quanto este. Não podemos deixar o planeta morrer em detrimento de somente uma espécie” (essa doeu!). Ela ainda tenta retrucar, dizendo que “a humanidade pode mudar”.
E aí, ele solta o Fatality/Brutality/Animality com a barra estourada: “nós esperamos milênios para que vocês fizessem isso. E vocês nos provaram que estávamos ERRADOS.”
Depois, pode tirar o filme do aparelho de DVD e jogar fora, porque o resto não vale mais a pena. E tenho dito.

Ainda falta o Beowulf e o Stardust. O primeiro eu tenho certeza que é uma coisa muito über do caralho, devido já ter visto algumas partes quando passou no SBT. O segundo me dá medo porque meus pariceiros que já viram fazem umas caras quando eu pergunto sobre o filme. Desnecessário dizer que o original do Neil Gaiman (alguém aí disse Sandman? Deuses Americanos?) é....... Maus, turma, não quero babar em cima do teclado porque só me resta esse e me falta grana pra comprar outro......



DÚVIDAS E CONCLUSÕES CRÚEIS

UM:
Tem a SEMAL deste ano e, fora o trabalho que vou fazer com Tail + Cass + Uslar, eu também ‘tava c’umas idéias de Comunicações Orais ou mesmo umas Sessões Temáticas sobre uns trabalhos que fiz no primeiro semestre deste ano. Sei lá, os professores dizem que eu sou uma máquina de ter idéias, sejam estas boas e/ou ruins e/ou mesmo completamente “puta que pariu, isso é muito doido!””.
Bom, e tem o trabalho de Culturas Germânicas, e eu estou pensando muito seriamente em fazer algo a respeito sobre isso na SEMAL do ano corrente. E aí, eu me pego pensando: “CARALHO, QUEM DO CURSO DE LETRAS VAI QUERER SABER SOBRE MITOLOGIA NÓRDICA E HISTÓRIA VIKING ALÉM DO GRUPO DE NERDS COM QUEM EU ANDO?” Deixa eu ver............ ÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃhhhhhhhhhhnnnnnnnn.......... NINGUÉM? Uma vez que, para os professores (talvez com exceção de Herr Jennerjahn [que, pela cara que cara que faz quando eu toco no assunto, FINGE saber sobre o mesmo] e Frau Castelo Branco [idem] e Herr Arnegger [idem, mas creio que ele, junto aos anteriores citados, só conhece mesmo O Anel dos Nibelungos e ponto]) e mesmo Herr Pressler [bicho, o cara é PÓS-DOUTOR em LITERATURA e NÃO SABE o que são as EDDAS! Mas, como ele é letrado praticamente em “literatura mainstream”, deixa quieto......], que tem, a meu ver, um conhecimento abaixo-de-ralo de mitologia nórdica e olhe lá), só existe mitologia GREGA!
Domingo último, eu falei cum conhecido meu lá da FIBRA, o Lúcio, e propus apresentar esse trabalho na Semana de História de lá e ele achou do caralho, uma vez que PRATICAMENTE NINGUÉM DO MEIO SABE QUEM FORAM OS VIKINGS. Eu sugeri o mesmo prum brother de História lá da UF e ele teve a mesma reação. Pois então........

Deixando o orgulho e radicalismo de lado, deixa eu ver as coisas com um pouco mais de criticidade......
O professorado de Literatura e História em/de Língua Portuguesa (e, no caso da minha graduação, Língua Alemã) PODEM SER MUITAS COISAS, menos IGNORANTES e INCULTOS, todavia para que e por quê haveriam/deveriam de saber sobre os vikings e sua mitologia? Afinal, “só” os gregos é que sabem das coisas, influenciando assim a literatura, o sistema de governo, o “direito”, a filosofia, as artes, o esporte e toda a puta que pariu deste lado do globo, superando os índios e os negros e todo mundo que todo mundo já sabe (graduandos do curso de Letras inclusos). E outra, história viking/escandinava-em-geral NÃO faz parte do programa de VESTIBULAR (eu pesquisei a fundo, não é de nenhuma universidade no Brasil). Então “por que diabos os professores teriam que saber sobre os mesmos?”
Sendo assim, AQUI o conhecimento (sobre os vikings) fica restrito a somente por quem se interessa. Neste caso, SOMENTE jogadores de RPG e fãs/leitores de revistas de Histórias em Quadrinhos, além de entusiastas sobre mitologia em geral (os que não têm rédeas de cavalo e se interessam somente pela greco-romana).
Concluindo. Herr Arnegger, Herr Jennerjahn, Frau Castelo Branco, Frau Amaral (falarei dela no tópico seguinte) e Herr Pressler: ‘cês podem ser (e, até onde eu pude bem perceber, são) ZERADOS sobre vikings, todavia continuam sendo com exceção da Odinéia grandes e honoráveis professores, ou seja, meus Heróis da UFPA! (mas não pensem que minha em vocês continua inabalada depois disso!)

DOIS:
De todo o meu coração, Frau Professorin Patrícia Möller-Steffen e Herr Doktor Günther Karl Pressler, depois da última aula de Frau Amaral (a de ontem – 13.09.2010), EU NUNCA MAIS VOU RECLAMAR DAS AULAS DE VOCÊS!!!!!!!!!! Eu sabia/tinha-uma-noção de que a aula dela era um ó do borogodó, mas não em nível de.........
Todavia, ela ainda tem um puta drum trunfo – ter concedido total liberdade de ação para confecção dos seus trabalhos; e, me acreditem quando eu digo sobre isso, este será meu ás na manga quando fizer meu trabalho de CG pra ser entregue final do mês que vem.

TRÊS:
Estudando a fundo os vikings e outros povos considerados “bárbaros” – incluindo no bolo germânicos e celtas – e sua relação com o cristianismo (pra mim, é com “c” minúsculo mesmo e foda-se), acabei chegando n’uma conclusão *tensa* – da qual falei no post de ontem – e que comentei não somente com o-outro-cujo-nome-não-lembro-agora-que-me-apresentou-uma-banda-de-metal-muito-da-sua-firme, mas também com o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado e também com meine Mutter.
Pois é. Tem muito conhecido meu como o Palavras-Prateadas que vai ficar extremamente putíssimo com o que vai ler agora, mas eu não vou pedir desculpas por isso. MEU blog. MINHAS idéias. MINHAS conclusões.
Sem mais delongas.....
Estudando a fundo os vikings e outros povos considerados “bárbaros” e sua relação com o cristianismo, acabei chegando a duas conclusões:
Primeira: os primeiros não eram os “bárbaros”, como a MÍDIA EM GERAL insite em pintar, e cristãos sim o eram, devido a forma que levavam sua mensagem de “paz e amor” aos povos que não compartilhavam de suas crenças – incontáveis vezes de forma belicista e nada tolerante. “Ama ao próximo como a ti mesmo”. Sei. O.k. Os “bárbaros” não impunham suas crenças a terceiros e não queimavam templos de outros credos para se impor. Ou seja. Queimar templo budista é bonitinho e queimar igreja é feio? Violar cemitério indigena pra construir prédio em cima é permitido e é chutar imagem de santa-alguma-coisa causa repulsa? Essa é a humanidade tolerante cuja evolução é admirável? Sei. “Vai e prega a palavra do Senhor” – só esqueceram de completar com “nem que seja preciso matar, estuprar, destruir e humilhar, contradizendo assim todos os nossos ensinamentos”. “Ama ao próximo como a ti mesmo” e “destrua os falsos idolátras”. Cadê o sentido nisso?
Segunda: qual o maior PRODUTO DE MARKETING já criado e melhor vendido na história da humanidade? Dica 01: é a religião com maior número de adeptos no mundo. Dica 02: se apropriou mais-do-que-indevidamente de datas festivas e características vitais de outras crenças para poder atrair mais adeptos. Dica 03: causou – e ainda causa – danos irreparáveis a culturas indígenas e asiáticas e africanas (eu escrevi um pequeno texto/reflexão sobre isso em). Uma vodka Polovitz e uma carteira de Malboro creme e um isqueiro Ritz pra quem respondeu “CRISTIANISMO”.

Preciso dizer mais?




Só pra terminar:
“FELIZ ANIVERSÁRIO!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!” para MAGALI PAUXIS MUINHOS!!!!

Um comentário:

Leandro Vargas disse...

Eu gostei do Stardust, não chega à ser uma maravilha, mas tirando um ou outro detalhe é um bom filme.

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