nota: Todo o conteúdo desta postagem foi retirado da postagem
“Os típicos erros criacionistas”, da comunidade do Orkut chamada
Evolucionismo vs Criacionismo. O autor deste tópico é o Cristiano e o dono da comu é o . eu só fiz revisar o texto e corrigir todos os erros de pontuação e digitação. O lance é:
com exceção da gramática revisionada, eu não mudei porra nenhuma do tópico!Espero que eles curtam! Espero que você curta!
Enjoy!
OS TÍPICOS ERROS CRIACIONISTAS[nota do dono do blog (i.e.: eu!): as primeiras onze postagens são do Victor, criador do tópico, as seguintes são tanto dele quanto de outras pessoas!]Esse tópico é inspirado no tópico
As típicas justificativas crentes:(
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=4497756&tid=22112227)
[n.d.b.: esse tópico tem muitos links, assim que possível pesquisarei todos eles e colocarei em futuras postagens, mas sempre fazendo referência a essa, para que tanto vocês quanto eu não nos percamos!]A idéia é servir como base para os argumentos mais usados pelos criacionistas.
Funciona assim:
1 - Aqui não seria um tópico de discussão, apenas de consulta.
2 - Qualquer um pode contribuir.
3 - Porém, pediria que mantivessem a ordem da numeração, porque depois seria usada nas discussões (Por exemplo, “você cometeu os erros tal e tal”).Então, vamos lá...
1° Erro: O homem veio do macacoEssa dúvida permeia uma grande quantidade de mentes criacionistas. Deve-se ficar claro que a Teoria da Evolução (TE) jamais disse que evoluímos dos chimpanzés e gorilas atuais. Os macacos na verdade, pertencem ao gênero
Macaca, enquanto os homens pertencem ao gênero
Hominidae.
Eles não são descendentes um do outro, mas são descendentes de um primata comum, que não era nem macaco nem homem. Esse ancestral primata se dividiu em dois ramos, um para o Macaca, e outro para o Hominidae.
Alguns evos
(nota: ele utiliza o termo evo para se referir aos evolucionistas) brincam com o fato de que somos todos macacos, sim, mas é ingenuidade e desconhecimento pensar que os homens de hoje evoluíram dos macacos de hoje.
2° Erro: As espécies são obrigadas a evoluirExemplos:
“Por que o macaco não evoluiu?”; “Por que as amebas não evoluíram?”A idéia errônea de que as espécies são obrigadas a evoluir também é muito comum.
Para início de conversa, nenhuma espécie sabe que tem que evoluir. A evolução não segue um rumo, não tem um caminho definido. Ela não diz
“Oh, as coisas estão difíceis por aqui, vamos dar uma evoluída para ver se melhora...”Não.
A evolução só ocorre por imposição do meio. É a mudança do meio em que vivem que pode fazer as espécies evoluírem.
Ninguém pode reclamar que as amebas não viraram elefantes, porque elas se deram muito bem como amebas, no ambiente em que viviam.O mesmo com os macacos. Eles não evoluíram para homens, mas em nenhum lugar na TE diz que eles eram obrigados a isso. Isso simplesmente não ocorreu.
3° Erro: Ao evoluir, a espécie original desapareceExemplo:
“Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?”Outro engano muito comum. Apesar da idéia inicial errada (que o homem veio do macaco), mesmo assim o surgimento de uma nova espécie não implica necessariamente no desaparecimento da espécie anterior (apesar de acontecer na maioria das vezes).
O que ocorre é uma divisão de um grupo de animais, por motivos diversos, e cada grupo segue a sua linhagem evolutiva independente.
Mas não significa necessariamente que uma vai sobrepujar a outra.4° Erro: Evolução significa melhoriaExemplo:
“Os organismos que estão preservados no âmbar são virtualmente parecidos com os de hoje! Porém maiores! Não teria ocorrido uma involução em vez da evolução?”Essa é a idéia extremamente errada de que evolução é sinônimo de melhoria.
Para começar, a própria definição de melhoria já é complicada, pois que tipo de habilidade é melhor que outra? Um tamanho maior pode ser um problema se você está tentando se esconder, mas pode ser uma vantagem se quer sobrepujar um predador.
A evolução não funciona desse modo, pois ela não “sabe” o que é bom e o que não é.
Logo, uma habilidade que a princípio é “boa”, pode ser perdida se ela atrapalha na sobrevivência.Mais um exemplo, olhos são uma coisa boa se você vive na floresta, mas não inúteis em cavernas e fossas abissais.
A idéia de “utilidade” é relativa, logo, evolução não significa necessariamente melhoria. Repetindo, a evolução não segue um rumo, um caminho definido.
5° Erro: Mistura de TeoriasExemplo:
“A Evolução diz que tudo surgiu a partir do nada.”Extremamente comum. A evolução não trata de Origem da Vida, nem de Origem do Universo. É como dizer que para aprender como dirigir um carro é necessário saber como ele foi montado.
O mesmo ocorre com as teorias. Para a Teoria da Evolução, não importa como a vida surgiu, se foi Deus, se foi o acaso, se foram aliens.
O que importa é que, se existe vida, ela evolui!E mesmo assim, a Teoria do Big Bang jamais disse que tudo surgiu do nada. Que diz isso é o criacionismo. O Big Bang diz que a energia do universo sempre existiu, o que é bem diferente.
6° Erro: Teoria não é lei, logo, não tem comprovaçãoExemplo:
“A Teoria da Evolução é justamente isso: apenas uma teoria.”Muitas vezes as pessoas confundem
“Teoria Científica” com
teoria popular, por puro desconhecimento dos termos. Uma teoria científica é o grau máximo de comprovação de uma hipótese.
Da mesma forma que a Teoria da Relatividade, e a Teoria da Gravitação, a Teoria da Evolução é cientificamente aceita por apresentar evidências científicas.
A diferença entre
Teoria e
Lei, é que a
lei foi comprovada em sua totalidade, enquanto em uma
teoria ainda restam pontos a serem comprovados. É por esse motivo que as leis tendem a ser mais simples que as teorias.
Outra confusão é entre
teoria e
fato.
Teoria não é
fato, mas sim composta por fatos. Dizemos que a evolução é um fato, e que a teoria da evolução explica o fato.
7º Erro: Não existem provas da EvoluçãoExemplo:
“Não existe o elo perdido.”Geralmente quem diz isso jamais se deu ao trabalho de pesquisar se essa afirmação é mesmo verdade.
Primeiro, o termo “elo perdido” é incorreto. Não existe
“o” elo perdido, porque todas as criaturas são elos perdidos. É como perguntar quantos números existem entre 1 e 2. A resposta é: infinito. É claro, não existem infinitos “elos perdidos”, mas a idéia é de que existem sim vários
transicionais entre eles (esse sim, o termo correto).
Segundo, a paleontologia está repleta de fósseis transicionais, por mais que os criacionistas digam que não. Temos serpentes com patas, transicionais entre dinos e aves, entre répteis, entre cetáceos, entre todos os grandes grupos de animais.
Só entre os hominídeos temos 20 grupos diferentes, cada um com centenas de membros.
Invalidar tanta evidência, é querer, escolher ser cego.
Mas não só de fósseis vive a evolução. O genoma, e o DNA, comprovam o parentesco das espécias. Quanto mais se descobre sobre o genoma, mais se comprova a evolução. Por exemplo, nós compartilhamos cerca de 98% dos nossos genes com os chimpanzés. Como dizer que não somos parentes? Como dizer que isso não é uma evidência da evolução?
8° Erro: A Segunda Lei da Termodinâmica invalida a EvoluçãoO criador desse argumento, Duane T. Gish, do
Institute for Creation Research, usou de uma estratégia no mínimo desleal: pegou um termo que pouca gente conhece plenamente (a saber, a
entropia), e o deturpou, de modo a parecer apoiar seus argumentos.
Primeiro, deixemos claro duas coisas que entropia
não é:
1 - Entropia não é o grau de complexidade de um sistema;
2 - Entropia não é o grau de desordem de um sistema.Quem diz isso, ou está enganado, ou está enganando as pessoas (ou os dois..).
Então, o que é entropia?
Bem, antes, deve-se saber que, na termodinâmica, quando se deseja converter energia em trabalho, sempre há perdas, que pode ser na forma de calor, de atrito, de desgaste, etc. NUNCA 100% da energia é convertida em trabalho. Não existe maquina 100% eficiente. Essa energia perdida, dependendo do caso, não pode ser convertida em trabalho.
Então, uma forma simplificada de definir a entropia é
a quantidade de energia que não pode mais ser transformada em trabalho.Qual o erro em dizer que a entropia de um sistema sempre aumenta?
O erro é a ausência de uma palavrinha muito importante: o sistema deve ser um sistema
fechado.
Um sistema fechado é aquele que não sofre trocas de calor nem trabalho com o meio externo.
Então é óbvio, se uma quantidade de energia produz uma quantidade de trabalho, e um pouco dessa energia é liberada como resíduo, na forma de calor, por exemplo, e não pode haver trocas de calor com o meio, por ser um sistema fechado, então é claro que a entropia só pode aumentar.
No entanto, sistemas fechados não existem no mundo real. Eles são apenas definições, que não podem ser reproduzidas, nem mesmo nos mais modernos laboratórios, porque sempre há trocas de calor com o meio.
Ou seja, na natureza ocorrem apenas sistemas abertos.
- A Terra é um sistema aberto
- Uma poça d’água é um sistema aberto
- O corpo humano é um sistema aberto
- uma geladeira, um fogão, uma torradeira, são sistemas abertos
E nesses sistemas abertos, a entropia não aumenta.
Mesmo que o Universo como um todo fosse um sistema fechado (o que não se pode afirmar ao certo), poderia sem problemas existir (como de fato existem) sub-sistemas abertos dentro dele.
Por isso, EM NADA a segunda Lei da Termodinâmica invalida a Evolução.
Para mais informações, tem um site bem didático a respeito:
http://www.evo.bio.br/LAYOUT/termo.html9° Erro: A complexidade Irredutível invalida a EvoluçãoA complexidade irredutível é um argumento muito na moda ultimamente.
Significa dizer que o fato de que estruturas complexas, das quais a retirada de apenas uma parte delas, prejudicaria o funcionamento do todo, invalidaria de algum modo a evolução.
Como exemplos são dados, entre outros:
- O olho humano;
- A coagulação do sangue;
- O besouro bombardeiro;
- O camelo, o morcego, a girafa, etc, etc, etc...Também é citada a ratoeira e o relógio, da qual a ausência de uma peça incapacitaria o funcionamento do todo.
Acontece que, na natureza, as coisas não são bem assim. O problema desse argumento é a falta de visão de como funciona a evolução.
Ela ocorre aos poucos, e não de uma vez só (aliás, que diz isso é o criacionismo). E, à medida em que o grau de complexidade aumenta, algumas partes que antes não tinham função nenhuma, podem vir a se tornar importantes, até mesmo vitais para o funcionamento do organismo.
Imagine um programa de computador. Todos eles começam simples. Porém, à medida em que vão se tornando complexos, eles também podem se tornar “irredutivelmente complexos”.
Por isso, o simples fato de que alguns organismos são tão complexos, ao ponto de que uma parte interfira na outra, não invalida de modo algum a evolução.
Victor
(i.e.: autor da postagem abaixo)observação sobre o 4º erro:Posso estar errado, mas até onde sei evolução significa melhoria sim. Melhoria em relação a estar adaptado ao que o ambiente “pede”. se todas as espécies não têm asa é porque não é o melhor para todas, o melhor pra um piolho é ser pequeno, por exemplo, se fosse grande seu valor adaptativo seria baixíssimo.
Não consigo ver como evolução não seria melhoria, melhoria em relação à adaptabilidade ao meio. Se é um fenótipo e não é melhoria não seria evolução e sim característica neutra, mutação decorrente, polimorfismo/tipismo sei lá.
bom, acho que é isso
Abraços
Victor
Ravick
(i.e.: autor da postagem abaixo)VictorVocê está certo, mas o que você quer dizer é que, por exemplo, se for seletivamente vantajoso ser mais burro, a espécie vai “emburrecer”.
O termo “melhoria” é usado de acordo com a visão “humana” de algo melhor. Por exemplo, muitos crias
(nota: ele utiliza o termo cria para se referir aos criacionistas) dizem ter refutado genialmente a TE com o argumento: “O lagarto perdeu as pernas e passou a se arrastar. Evolução estranha, não? Seria uma involução.”
É claro q o lagarto “melhorou” sua vida ao perder as patas. mas, para animais bípedes, perder patas é “Piorar”.
[]s
Victor
(i.e.: autor da postagem abaixo)eu imaginei que fosse segundo uma visão mais antropocêntrica esse lance de melhoria... mas achei um absurdo alguém achar isso. hehe
mas já que acreditam em criacionismo, né?
brincadeira
falou
Cristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)Obrigado pelo toque, era mais ou menos isso que eu queria dizer, que a evolução não precisa seguir a noção de melhoria da visão humana, e sim a melhoria que facilite a sobrevivência.
Mais correções são bem vindas!
Anônimo
(i.e.: autor da postagem abaixo)10º Erro : Ausência da evidencia não é evidencia da ausência.Ex. 1: “Não existe fósseis “r” que demonstre a evolução de “x” para “y”, logo não existe evolução”.A
ausência da evidência de um animal que não conhecemos não quer dizer que é uma
evidencia da ausência de tais animais tenha existido. Principalmente, pois o processo de fossilização não é tão simples e nem todas as espécies que existiram na Terra foram fossilizadas, alem que há muito trabalho de pesquisa para serem realizado no campo da Paleontologia, se não chegar a ser infinito. E muito menos demonstra a ausência da Evolução, já que em muitas espécies já foram demonstradas, é querer muito que de um dia para outro que seja demonstrada a evolução de todas as espécies.
Muitos Criacionistas acham que a descoberta uma espécie fossilizada é algo simples, rápido e com baixo custo, que na verdade é
algo que remete a muito esforço e persistência, anos de trabalhos em campo e laboratorial, e com custo elevado.
Ex. 2: “Não existem espécies novas surgindo, isso é uma prova que a Evolução não exista”.Novamente aqui vemos que a
ausência da evidência de espécies novas surgindo não é
evidência da ausência que isto ocorra ou ocorreu no passado. Existem varias provas tanto na Paleontologia, Embriologia e na Genética que demonstram isso, que a ausência de uma evidencia não destrói as outras. Além que a especiação não ocorre de um dia para o outro, na verdade levam centenas ou milhares de anos.
Ex; 3: “Já que não há prova da não existência de Deus, então isso prova que Deus existe”.A Gravidade, a Evolução, o Movimento das Placas Continentais, etc. já existem provas que demonstram tais fenômenos, não é por
ausência de uma outra evidência que é
evidencia da ausência de tais fenômenos. Já a existência de um Deus, deuses, espíritos e/ou quaisquer outras criaturas não materiais nunca forma demonstrados, logo não há como verificar a existência ou não de tais entidades. Em outras palavras:
“Não há prova da não existência de Deus, não há como provar que ele não exista.
Não há prova da existência de Deus, não há como provar que ele exista”.Então a veracidade de Deus (cristão) fica na mesma categoria de, Zeus, Osíris, Ogum, etc. Não que eles não existem, só não há evidência que tais existem.
11º Erro: Apelo à quantidadeQuando a quantidade não é um fator valido para determinar algo, a utilização do mesmo é um falácia de
Apelo à quantidade.Ex. 1:
“A maioria das pessoas acreditam que Deus criou todos os seres vivos, então o Criacionismo é uma teoria cientifica valida”.O fator de quantidade de pessoas com um credo não validam Teorias Cientificas.
Ex. 2:
“Muitos cientistas acreditam em Deus”.Aqui também não é valido, pois o credo de todos os cientistas não determina nada, o que determina são seus trabalhos (descobertas, experimentos, análises, etc.) feitos pelos métodos científicos.
Cristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)12º Erro: A probabilidade invalida a EvoluçãoExemplo: Em uma palestra do Sr. Adauto Lourenço, ele diz:
“Cientistas da Nasa, descobriram que para um ser vivo ser considerado vivo, ele precisa de 400 ‘partezinhas’, no mínimo”. (Quais “partezinhas” e qual pesquisa ele se refere, é um mistério...).
“Vamos pegar 100 delas, para não ficar muito complicado”. (Ele decidiu pegar apenas 100, para dar uma “chance” para os cientistas...)
“Se combinarmos essas 100 partes, temos 10 seguido de 158 zeros”. (Ou seja, 10 E158. Aí, ele solta a pérola...).
“A quantidade de átomos no universo é estimada em 10 E80. Ou seja, faltam átomos para testar todas as possibilidades (???). Seria preciso criar mais matéria para se testar todas as possibilidades” (?????? o.O)
Respira fundo...Sr. Adauto,
POR QUE precisa criar mais matéria, para testar as possibilidades de uma combinação de 100 elementos tomados entre si????
POR QUE faltam átomos, se o que você tem são 100 partezinhas, como você chamou, muito bem definidas na sua frente??
Sr. Adauto, o Sr.
não tem condições de dar uma palestra que fale sobre análise combinatória, probabilidade e estatística, porque o Sr.
não sabe os princípios básicos dessas matérias.O Sr. não devia falar daquilo que não entende, Sr. Adauto, porque o Sr. geralmente está falando para pessoas que entendem ainda menos que Sr., e muitas aceitam qualquer coisa que você fala como verdade, sem contestar e sem sequer conferir a validade dos seus argumentos.
Aff...
Bem, voltando ao assunto, vemos o quão infantil é esse argumento, pois está se supondo que as tais “partezinhas” estejam passeando por aí, e de repente,
todas elas se juntam ao mesmo tempo, de uma hora para outra. Nenhum cientista que se preze jamais disse isso, até porque seria loucura, suicídio profissional, delírio. As pessoas que dizem isso são apenas aquelas que
não sabem o básico da teoria da origem da vida.Não é assim que a vida se formou, de uma hora para outra, 100 partezinhas se juntam ao acaso. Mas sim, aos poucos, ao longo de milhares de anos, formando compostos estáveis, se tornando pouco a pouco mais complexas. E isso não é assim tão improvável.
Portanto, não vai ser uma análise combinatória simples que vai derrubar a teoria, porque não é desse modo que ela funciona.E mesmo assim, se alguém ainda achar pouco provável, vamos ver um exemplo qualitativo:
As chances de eu ganhar na mega sena é de uma em 50.063.860. Ou seja, há uma grande probabilidade de eu passar o resto da vida jogando, e jamais acertaria os 6 números premiados. Mas então, como é que, apesar de acumular muito, sempre tem alguém que ganha?
Ora, simplesmente porque junto comigo outros milhões de brasileiros também estão jogando! Eventualmente, e inevitavelmente, alguém vai acertar.
Agora, imagine os
zilhões de moléculas, em cada um dos
milhões de planetas espalhados no universo, ao longo de
bilhões de anos. Será assim tão improvável o surgimento da vida em algum, ou alguns, desses planetas?
13° Erro: Transicionais invalidam a EvoluçãoExemplo:
“Um ser que tivesse seus membros uma transição entre barbatanas e patas, não teria nem barbatanas nem patas eficientes, e seria presa fácil, inviabilizando assim a seleção natural.”Essa é apenas uma suposição, sem nenhum tipo de comprovação que a sustente.
E, mesmo assim, pode ser derrubada com um simples contra-exemplo.
Existem vários casos conhecidos em que as fases intermediárias em nada levaram ao desaparecimento das espécies. Vamos pegar o dos cetáceos.
Hoje em dia, se conhece muito bem como as baleias e os golfinhos evoluíram de seres terrestres. Os fósseis transicionais mostram claramente as fases intermediárias.
Inclusive, o ouvido dos cetáceos é uma prova de que as fases intermediárias não prejudicaram as espécies. Os fósseis cetáceos mais antigos possuíam ótimos ouvidos para escutar fora da água, e pobres dentro da água. Já os mais recentes, tinham excelentes ouvidos dentro da água, e fracos fora dela.
A mudança de um tipo de ouvido para outro, em nada prejudicou a evolução das baleias, pois existem
n outros fatores que interferem positiva e negativamente, como a ausência ou presença de predadores, a abundância ou escassez de alimentos, etc, etc, etc.
Mais informações sobre a evolução dos cetáceos pode ser encontrada aqui:
http://www.evo.bio.br/LAYOUT/termo.html14º Erro: Evolucionismo implica em ateísmoEXTREMAMENTE COMUM.A idéia extremamente errada de que para aceitar a evolução é necessário rejeitar a idéia de Deus permeia a mente da grande maioria dos criacionistas.
Diria que esse erro é tão comum, que arriscaria dizer que é basicamente
ele que impede que muitos criacionistas se tornem evolucionistas.
Para aceitar a evolução, não é necessário abandonar Deus. Repito, em Red Bold Caps:
PARA ACEITAR A EVOLUÇÃO, NÃO É NECESSÁRIO ABANDONAR DEUS. Sim, os ateus são evolucionistas, mas a recíproca não é verdadeira. Ou seja, a TE não prevê nem a existência, nem a inexistência de Deus. A TE não fala
NADA acerca de Deus. Logo, ele poderia existir paralelamente à TE.
Ou seja, Deus poderia ter criado o mundo, através da TE.
A pessoa pode inclusive ser cristã, e ser evolucionista (como de fato muitos católicos são). Basta não tomar o relato
(do livro) de Gênesis como literal.
O evolucionismo vai contra apenas os fundamentalistas xiitas cristãos, que acreditam que o mundo foi criado em 6 dias literais, que a Terra tem uns 6.000 anos, que as plantas foram criadas antes que o Sol e as demais estrelas, etc.
Uma pequena dose de bom senso seria suficiente para eles perceberem que, se o Deus deles existe, ele deu um cérebro para que nós usássemos, e nos deu a razão para reconhecermos as pistas que estão espalhadas no mundo, e tentar entendê-lo.
Se Deus não jogou pistas falsas no mundo, para nos enganar, então a evolução é completamente compatível com a existência dele.
Infelizmente, os xiitas não só tomam o relato da bíblia como literal, como também acham que apenas o Deus deles é o verdadeiro, e o dos demais seres humanos é falso. Por esse motivo, a TE tem tanta rejeição entre os crentes.
Mais informações aqui:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=184959&tid=247427909384851162315º Erro: Fraudes, erros e mistérios da ciência invalidam a evolução. Mais utilizado por criacionistas amadores, esse argumento ao invés de atacar a TE, ataca diretamente a credibilidade da ciência. Vamos ver cada um passo a passo:
15.1 - Fraudes:Exemplo:
O Homem de Piltdown era uma fraude. Logo, os evolucionistas não são confiáveis.Sim, existiram fraudes. O homem não deixa de ser homem, por ser um cientista. Ele ainda está sujeito aos seus interesses pessoais, à fama e ao prestígio. E algumas vezes é capaz de qualquer coisa por isso.
O Homem de Piltdown é o mais citado. Na verdade, era um crânio humano normal, com um maxilar de um macaco. Os cientistas não foram capazes de analisar o material, que ficava em poder do museu britânico.
Finalmente, quando puderam ver de perto as provas, aí sim foram capazes de desmascará-la.
Que conclusão tiramos disso? Ora, o fato de que algumas fraudes ocorreram, invalidam todas as pesquisas sérias e renomadas feitas durante dezenas de anos? Podemos dizer que todos os evolucionistas não são confiáveis, pelo simples fato de que alguns deles não o foram?
Engraçado que os que mais alegam isso, são os que mais dizem “não julguem” quando se referem aos seus...
E, se a fraude foi devidamente desmascarada, não significa então que o método científico funciona? Que ele se aprimora, se fiscaliza, se desenvolve?
SIM, CLARO QUE SIM!Justamente pelo duro pente-fino do método científico ser implacável, é que temos garantias que ele funciona. Temos a segurança que eventuais fraudes serão desmascaradas.
Muito diferente dos dogmas religiosos, por exemplo, quando padres pedófilos são descobertos, apenas mudam de paróquia, e o caso é encoberto...
15.2 - Erros:Exemplo:
Uma teoria válida hoje, pode não valer nada amanhã.Sim, é claro.
Porém, o fato de que uma teoria boa pode ser derrubada por outra melhor amanhã, não significa que ela deva ser abandonada hoje!!Não podemos abandonar uma teoria só porque não gostamos dela, ou não gostamos para onde ela nos leva, ou porque achamos ela “feia, chata e boba”. Ou... porque ela retira o caráter de “especial” e “divino” do ser humano, e nos coloca no devido lugar, meros animais que tiveram um pouco de sorte.
Esse é o típico argumento de conveniência: se o criacionista gosta de uma teoria, e ela está de acordo com suas convicções pré-estabelecidas, então tudo bem, ela é válida. Mas se a teoria não bate com suas convicções, então ela não vale.
Se fosse para pensar assim, eles deveriam abandonar os remédios, as cirurgias, os automóveis, os computadores, o vestuário, e tudo o que utilizou alguma teoria científica para poder existir.
No entanto,
dessas coisas eles não abrem mão... por que será...?
E, mais uma vez, se alguma teoria for abandonada por outra melhor, isso apenas significa que o método científico funciona. A ciência é humilde, ela admite que erra. Ela aprende com os erros. Ela busca melhorar.
E quanto aos dogmas? Eles
raramente admitem que erram,
raramente aprendem com os erros, e
raramente são humildes. Diferentes da ciência, os dogmas dizem ter a verdade absoluta. Nem que essa “verdade” sejam respostas simplistas como “porque deus quis”, ou “porque deus fez”.
15.3 - Mistérios:Exemplo:
A ciência não sabe responder tudo.É claro que não, e jamais afirmou o contrário.
Reparem, em NADA esses argumentos derrubam a Teoria da Evolução. São apenas apelos desesperados, falácias do espantalho de quem não tem argumentos sólidos.
16º Erro: Se a TE for derrubada hoje, o criacionismo será aceito amanhã.Nada mais longe da verdade.
E, por incrível que pareça, é isso que muitos criacionistas realmente pensam. Do contrário, não atacariam tanto a TE, e sim tentariam provar: PUFF! UM ELEFANTE!©
Ou seja, se algum dia a TE for derrubada, a ciência vai procurar outra teoria científica, e não PUFF! UM ELEFANTE!©
Porém se eles pudessem provar PUFF! UM ELEFANTE!©, nem mesmo precisariam derrubar a TE. Ela seria abandonada naturalmente, por outra teoria muito melhor, no caso, PUFF! UM ELEFANTE!©.
Mas, como sabemos, PUFF! UM ELEFANTE!© não pode ser provado. Logo, não é nem nunca foi uma teoria científica. Logo, ela não seria aceita no lugar da TE.
_______________
PUFF! UM ELEFANTE!© é marca registrada do Francisco Quiumento. Todos os direitos reservados.
Leonardo ¹³
(i.e.: autor da postagem abaixo)Quanto ao primeiro ponto:
1 -
Hominidae é uma família, o gênero dos homens é o gênero
Homo.
2 - Ninguém fora da comunidade científica restringe o termo macaca ao gênero
Macaca, vide os
Cebus apela, vulgarmente conhecidos como Macacos prego, que não são parentes próximos dos
Macaca. O termo “Macaco” usado popularmente é sinônimo de primata (com possível exceção dos prossímios). Nessa acepção popular, podemos dizer que sim, nós viemos
de um tipo de macaco (Ressalto aqui o de um, pois não há apenas um tipo de primata, há vários) e que somos, nós mesmos, macacos.
3 - É realmente bom ressaltar que não descendemos de Chimpnzés, nem de Gorilas, somos apenas parentes próximos deles (mais como primos distantes do que como tataranetos, digamos assim)
Anônimo
(i.e.: autor da postagem abaixo)Leonardo, eu ia comentar justamente isso!!!
O gênero
Macaca é o novo nome do gênero
Rhesus (aquele mesmo do fator Rh). e na superfamília
Hominoideae ainda se incluem o gênero
Pan, que é dos chimpanzés (
P. troglodytes) e bonobos (
P. paniscus), os gorilas (
Gorilla gorilla) e os orangotangos (
Pongo pygmaeus).
Outra coisa que falaram aí que evolução é melhoria... Não é não! Evolução significa mudança. A mutação ocorre, e caso ela seja favorável para o ser nas condições ambientais onde o ser se situa, ela é fixada. Não quer necessariamente dizer que é melhor ou pior, somente confere mais valor adaptativo à espécie. Mas se o ambiente muda, babau! Por exemplo... Os cetáceos evoluíram de acordo com uma vida aquática, certo? Enquanto eles estão na água, tá beleza. “A evolução melhorou a vida deles” (entre aspas mesmo, já explico). digamos que toda a água do mundo evapore em uma semana (sendo muito exagerada, mas serve como ilustração). nenhuma característica de todas as baleias e golfinhos do mundo teria mudado, já que a evolução não ocorre em uma semana. desnecessário dizer que todos morreriam, certo? Sendo assim, qual a melhoria que a evolução trouxe? Extinção massiva e inevitável causada por uma “simples” alteração no ambiente.
Ou seja, não se deve pensar que evolução é melhoria, e sim um “estado” que é compatível com as condições ambientais correntes.
Cristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)17º Erro: A Evolução não é ciência, é só mais uma crençaGeralmente esse argumento é acompanhado por uma tosca, e muito provavelmente errada, definição de ciência, e em seguida é arrumado alguma forma de deixar a evolução fora dessa definição inventada por ele...
Um exemplo recente, porém mesmo assim clássico, pode ser encontrado aqui:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=184959&tid=2479840445154984668Exemplo:
SÓ É CONSIDERADO CIÊNCIA AQUILO QUE SE VÊ, PORTANTO NEM A EVOLUÇÃO NEM A CRIAÇÃO É CIÊNCIAGostaria de saber
onde ou em
qual livro científico esse cidadão achou tal definição de ciência...
Algo descabido assim é um claro atestado de desconhecimento. Não podemos ver o elétron, nem que o núcleo da Terra é feito de magma derretido, nem podemos ver os buracos negros. Mas sabemos que eles existem, por causa das evidências, e dos modelos científicos que os explicam adequadamente.
Outros dizem que a evolução não é uma hipótese testável, o que é outra inverdade.
O problema é que, para eles, a evolução só seria aceita se eles vissem com seus próprios olhos uma ameba virar um elefante, algo que é impossível de ser feito. Da mesma forma que é impossível ver a luz percorrendo 300.000 quilômetros em um segundo no vácuo, e eles não vêem problema nisso.
E sim, a evolução foi comprovada tanto em campo quanto em laboratório, através da
especiação.
Exemplo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14848.shtml18º Erro: Evolução é governada pelo acaso.Erro brutal.
O que faria um mínimo de conhecimento para saber como funciona os mecanismos da evolução. O exemplo mais comum usado nesse argumento é o relógio encontrado no chão, criado por Michael Behe no livro
“A caixa preta de Darwin”:
Exemplo:
Se achássemos um relógio ao caminharmos no campo, o que suporíamos a respeito de sua origem? Pensaríamos que todas as suas peças teriam se ajuntado por mero acaso, ou suporíamos que o relógio teria sido feito por um relojoeiro, e que alguém o teria deixado cair ao passar por ali? Existem vários problemas nessa argumentação. A primeira, mais óbvia, é a falácia do
apelo à ignorância, ou seja, “eu não tenho a mínima idéia como isso surgiu, então logicamente foi Deus quem fez”.
O segundo problema é a falácia da
falsa analogia, pois ele compara um objeto inanimado com organismos vivos. Tal comparação é inválida e inapropriada, pois os organismos vivos estão sujeitos a três coisas que os inanimados não estão:
1 - Eles se
reproduzem;
2 - Eles sofrem
mutações;
3 - Eles estão sujeitos à
SELEÇÃO NATURAL.
O terceiro erro é justamente o título do tópico: o mau uso da palavra
acaso.
1 - A reprodução pode até ser ao acaso (ou não);
2 - As mutações são ao acaso;
3 - Mas a seleção natural
NÃO É.
A seleção natural é a chave da evolução, e sem ela a evolução seria impossível.
É a seleção natural que faz os organismos se tornarem mais complexos, e mais adaptados, e mais aptos à sobrevivência.
E NÃO O ACASO.
Quem governa a evolução de fato é a seleção natural. Ela é o motor. Ela é a mola-mestra. O acaso, comparado com ela, tem uma participação muito pequena.
19º Erro: Tecidos moles de T-Rex invalidam a evolução.Exemplo:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=120314&tid=17873200&na=1&nst=1(De quebra, a excelente contra-argumentação da Sílvia)
A idéia básica desse argumento é a de que, se fosse possível provar que os dinossauros são criaturas recentes, da ordem de algumas centenas de anos, então a teoria da evolução estaria errada.
O problema é que houve nessa argumentação uma boa dose de má fé, misturada com confusão.
Primeiro, por
tecidos moles quer dizer tecidos
de partes moles (os canais de Havers dentro dos ossos), mas que estão fossilizados, petrificados, e são tão antigos quanto qualquer outro fóssil de dinossauro.
Os tecidos foram então desmineralizados, e até ganharam certa elasticidade.
Aí surgiu o segundo erro, já operando a má fé: quando os cientistas disseram que os tecidos estavam tão bem preservados que
até pareciam recentes, os sites criacionistas já mudaram a frase para
são recentes!!
Porém nenhum cientista jamais disse isso!!
Todos eles concordam que os tecidos são da ordem de 70 milhões de anos.
Os tecidos moles são os primeiros a serem atacados pela decomposição, o que os tornam mais raros que as partes duras. Porém eles podem ser preservados em casos especiais, em ambientes específicos (chamados “ambientes sedimentares estéreis”) onde a ação das bactérias decompositoras é inibido, e o tecido pode ser preservado se houver uma rápida mineralização.
Porém isso
EM NADA derruba a TE, pois os tecidos continuam tendo seus milhões de anos, de acordo com os métodos de datação (o que aliás será o tema do próximo erro).
20º Erro: Métodos de datação não são confiáveisEsse é um dos argumentos preferidos daqueles que não têm a mínima idéia do que estão falando.
O erro mais comum disparado é dizer que o método do Carbono 14 (C14) é usado para datar fósseis. Deve-se ficar bem claro para os leigos que
o C14 não serve para datar fósseis. Sua precisão é da ordem de 20.000 anos. Mais do que isso ele se torna impreciso, e não é mais aconselhado.
Enfim, é muito fácil criticar anos de trabalho duro de cientistas renomados com apenas uma frase. O difícil é comprovar isso com trabalhos científicos e teses de doutorado. Willard Libby, o descobridor da técnica, ganhou o prêmio Nobel por isso. E que o critica, ganhou o quê? Muitas vezes mal sabem o que é isótopo, ou meia-vida. o.O
A idéia básica do método C14, de forma bem simples, é o seguinte:
O C14 é um elemento instável. Ele tende a se transformar no seu isótopo, Nitrogênio 14 (N14), e quando metade de uma certa quantidade de C14 vira N14, se passaram 5.730 anos. Essa é a meia-vida do Carbono 14.
O C14 é formado na atmosfera, quando o N14 é bombardeado por partículas vindas do espaço. Mesmo em pequenas quantidades (cerca de 0,001% do carbono existente na Terra), o C14 é então absorvido pelas plantas, através da fotossíntese.
Os animais consomem as plantas, absorvendo também o C14. Assim os organismos vivos estão com o C14 em seus organismos. Enquanto eles estão vivos, o equilíbrio de C14 deles com a natureza é mantido.
Ao morrerem, porém, o C14 não é mais absorvido, e o que já existe começa então a se transformar em N14. Assim, para fazer uma datação, basta medir a quantidade de C14 ainda presente na amostra, e compará-la com a em equilíbrio com a natureza. Sabendo que a meia-vida é de 5.730 anos, o cálculo de fato é bem simples.
E como ter certeza que o método funciona? Basta datar objetos orgânicos que possuem idades conhecidas, como múmias egípcias (cujas datas são historicamente conhecidas), túmulos, ou troncos de árvores centenárias (contando os anéis de crescimento), etc.
Existem outros métodos de datação, é claro. Esses sim são usados para os fósseis. Eles são:
* Potássio-Argônio (meia-vida de 1,25 bilhões de anos)
* Urânio-Chumbo (meia-vida de 4,5 bilhões de anos)
* Rubídio-Estrôncio (48,8 bilhões de anos)
A forma de datação é similar à do Carbono 14. Por exemplo, mede-se quanto de urânio e quanto de chumbo uma amostra possui, e com base no tempo em que demora a metade do urânio virar chumbo (meia-vida), é feito o cálculo.
Porém, diferente do que pseudo-intelectuais como o Sr. Adauto Lourenço costumam dizer, não é necessário saber o quanto de urânio a amostra inicial possuía. Basta a proporção entre urânio e chumbo.
Por exemplo, se uma amostra possui 50% de urânio, e 50% de chumbo, isso significa que metade do urânio virou chumbo, ou seja, se passou 4,5 bilhões de anos
*.
* É claro, a análise é um pouco mais complicada que isso. Por exemplo, não é garantido que todo o chumbo tenha vindo do decaimento do urânio. Mas há formas de descobrir isso.
Outro problema é que nem todo o chumbo decaído do urânio pode ter permanecido na amostra.
Os cientistas devem estar cientes disso, quando forem utilizar os métodos. Por isso existem métodos de calibração, que corrigem esses problemas.
Deve-se ficar claro que os cientistas apenas querem descobrir a verdade. Eles não são “servos de satanás”, não querem “desencaminhar a humanidade” da “palavra de Deus”. Julgá-los dessa forma, sem conhecimento, é puro preconceito e intolerância.
21º Erro: A Terra é jovemEssa idéia só existe por causa da bíblia, e por causa daqueles que insistem em interpretá-la literalmente. Sabendo-se a genealogia de Adão até Jesus, e somando-se as idades deles, eles chegam à conclusão de que a Terra e o Universo inteiros têm de 6.000 a 10.000 anos, apesar de toneladas de evidências contrárias.
Por isso a tentativa desesperada de tentar provar que a Terra não pode ter os 4,5 bilhões de anos, como a ciência de verdade diz. Se eles conseguissem provar isso, então eles por tabela derrubariam a TE, pois não haveria tempo suficiente para a seleção natural agir.
Os argumentos dos criacionistas da Terra Jovem, também chamado de “criacionismo científico”, como se isso fosse capaz de existir, seguem sempre a mesma linha de raciocínio:
* Toma-se um evento natural de grandes proporções;
* Diz-se que ele está variando;(A taxa de variação pode ser verídica, ou inventada. Alguns criacionistas sequer esperam que alguém vá conferir se os dados são verdadeiros mesmo)* Admite-se que a taxa se manteve constante por 4,5 bilhões de anos; (O que é um absurdo, pura especulação, pseudo-ciência, falácia, o nome que quiser dar a isso. O universo é caótico, não se espera que nada permaneça inalterado por muito tempo, muito menos 4,5 bilhões de anos)* Retroagindo 4,5 bilhões de anos, por menor que seja a taxa de variação, o resultado final sempre será algo absurdo, o que, segundo os criacionistas, invalidaria e impediria a vida na Terra. Existem vários exemplos de tal raciocínio errôneo:
* O campo magnético da Terra está diminuindo;
* O Sol está encolhendo;
* A lua está se afastando;
* A rotação da Terra está diminuindo;
* Sedimentos marinhos seriam muito maiores;
* O pó da lua deveria ser uma areia movediça;
* A população da pré-história deveria ser de bilhões de pessoas; Sim, tanta pseudo-ciência por um único motivo: A literalidade bíblica.
Interessante como os criacionistas, quando perguntados por que Jesus disse que era melhor arrancar fora mãos, pés, e olhos, ao invés de pecar, eles logo dizem que certas passagens da bíblia não podem ser tomadas como literais, e sim como sentido figurado...Ou seja, puro argumento de conveniência: é literal quando quero, é sentido figurado quando quero.
Pedro Ivo
(i.e.: autor da postagem abaixo)Sobre o C14Reescrevendo um troço: sabemos sim o quanto de C14 que havia no animal quando vivo. Existe uma taxa constante de carbono radioativo na atmosfera que se reflete diretamente nos organismos devido a sua alimentação (só não sei qual é essa taxa, mas existir ela existe :)!)
E o C14 é usado pra datar fósseis sim! Desde que estes não tenham mais que 30000 anos. ;)
Francisco
(i.e.: autor da postagem abaixo)Pedro Ivo
“E o C14 é usado pra datar fósseis sim! Desde que estes não tenham mais que 30000 anos. ;)”
Perdão! Somente se tiverem parte em matéria orgânica de confiável estabilidade no teor de CARBONO BIOQUÍMICO.
Pedro Ivo
(i.e.: autor da postagem abaixo)Cristiano“Eles não são descendentes um do outro, mas são descendentes de um primata comum, que não era nem macaco nem homem. Esse ancestral primata se dividiu em dois ramos, um para o
Macaca, e outro para o
Hominidae.”
Corrigindo pequenas falhas na taxonomia dos primatas:
http://www.umanitoba.ca/anthropology/courses/121/primatology/taxonomy.htmlZeco
(i.e.: autor da postagem abaixo)Perdão, Pedro Ivo, mas essa classificação que você colocou já caiu. As famílias
Pongidae e
Hominidae foram unidas –
Hominidae –
http://pin.primate.wisc.edu/aboutp/taxonomy/amnattax.htmlCristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)22º Erro: Há poucos fósseis.Exemplo:
Não existem fósseis de espécies de transição entre cianobactérias e trilobitas...
Deveriam existir milhões, mas não existe sequer um!!!!!!!Um problema grave com os criacionistas é que quando eles pedem um fóssil transicional entre
A e B, e lhes é mostrado
C, então eles pedem o transicional entre
A e C, e entre
C e B, e assim
ad infinitum.
Isso porque a crença deles os impedem de perceber que a especiação não depende de fósseis.
Ela já foi comprovada, em campo e em laboratório, e com isso a evolução já foi comprovada.
Os fósseis então confirmam a evolução por outra linha de raciocínio, mostrando a sequência evolutiva de forma que todos podem ver. Claro que pode ter suas lacunas, sim, mas isso não impede que seja possível colocar os fósseis que existem em uma árvore evolutiva, de acordo com a datação de cada um, e de acordo com a anatomia comparada.
Porém, quanto mais fósseis melhor, é claro, só que eles não são encontrados no quintal da casa. Não é fácil encontrar um fóssil, eles só se formam em condições muito especiais.
Então, exigir que existam fósseis para todos os tipos e formatos de seres vivos é infantilidade e também desnecessário, pois os que já temos já corroboram fortemente a evolução, e ao mesmo tempo em que a cada dia surgem mais.
E quando surge alguém que pede um fóssil transicional entre um elefante e um papagaio, bem, esse já beira o absurdo...
Ravick
(i.e.: autor da postagem abaixo)23° Erro: A constância do Phi na criação invalida e TeEx.:
A presença constante do Phi no universo é uma marca de Deus na sua criação, prova incontestável contra a TE.O razão de Phi (cerca de 1/1,618) é encontrada em praticamente todos padrões repetitivos da natureza. Praticamente tudo que cresce por auto-similaridade apresenta esta razão entre as partes replicadas. Órgãos e afins que descendem de partes repetição idem (nossas costelas, ossos dos braços, dedos, etc.) Toda e qualquer espiral da natureza o contém. Proporções entre os sexos de algumas espécies, razões como acima do umbigo/abaixo, da virilha ao joelho/joelho ao tornozelo e distribuição da galhada de uma planta idem.
É sabido por qualquer botânico q todos os vegetais crescem em espiral. Mesmo em espécies de folhas opostas, os pares vão se dispondo de forma espiralada ao longo do ramo. As cadeias fibras de celulose no tronco também tecem longas espirais (o se torna bem evidente, por exemplo, em eucaliptos que cresceram sobre um rio subterrâneo, o que aumenta a intensidade desta sua característica, ainda de forma inexplicável). As brácteas de uma pinha, as sementes (frutos) de um girassol, os frutos de uma Allagptera, ou os grãos de milho; Todas estas estruturas se alinham de forma espiralada, seguindo o Phi em uma planta. A espiral de qualquer concha da terra idem.
Mas qual será a razão evolutiva disto?
Note-se q uma espiral q siga a razão phi, terá sempre um ângulo de 137,5º. Este é o ângulo de todas as espirais saudáveis da vida na Terra.
E não só na Terra. Programas de Vida Artificial evolutivos, em cujos seres apresentem espirais (ou unidades auto replicativas de qualquer espécie), também seguem este padrão. Mesmo que inicialmente se projete seres que não o tenham, a evolução ao longo das gerações lhes proverá disso.
O motivo para tal é matematicamente mais do que óbvio: Esta angulação é a forma mais eficiente de se dispor algo numa espiral.
Assim, se uma pinha, uma espiga, um cacho de caxandá
(Alloptega spp.) ou uma fruta-do-conde não tivessem espirais com angulação de 137,5º, elas teriam menos sementes por massa da estrutura (pinha, espiga, fruta, cacho). Da mesma forma, uma planta teria menos área foliar por área de ramo. Um caracol teria que gastar mais recursos para produzir o mesmo comprimento linear de concha.
Em suma: O indivíduo teria q gastar mais energia para fazer a mesma coisa. Uma fruta-do-conde sem o Phi, teria q gastar muito mais produzindo mais polpa, casca, elementos de vaso e etc etc para produzir a mesma quantidade de sementes.
“Ora, e não adiantaria a evolução só fazer crescer o pinha?" pergunta um cria. É claro que não: Ela continuaria a gastar ainda mais energia para produzir sementes do que se o fizesse pela razão phi. Se a pinha crescesse, com outra angulação da espiral, a proporção energia/trabalho se manteria a mesma.
Logo, tanto na vida biológica quanto na virtual, se nota uma tendência evolutiva pela OTIMIZAÇÃO. Uma planta que gaste menos energia para produzir a mesma quantidade de descendentes que outra, seria favorecida. Um caxandá com o Phi gera mais sementes do q outra palmeira q não o tenha.
Conclusão: A razão phi será sempre uma das coisas q a evolução haverá de manter e/ou inputar na vida. Qualquer ser q seguir esta proporção em quantas áreas puder, será favorecido.
ENTÃO: O PHI É MARCA DE EVOLUÇAO, E NÃO DA CRIAÇÃO!
________________________
Citando o Xico: Fui didático, gente? 28/11/06
Cristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)24º Erro: Deturpações de ArtigosAqui entra a desonestidade criacionista. Ou, se não quiser ser tão maldoso, no mínimo, ingenuidade.
Esse erro consiste em pegar um artigo científico, idôneo e honesto, acerca de qualquer coisa, e argumentar em cima dele. Em seguida,
tiram-se conclusões sem nenhuma base científica, sem nenhum tipo de estudo, ou seja, baseado apenas na cabecinha criativa do cria...
Pode-se elaborar quaisquer conclusões a partir disso. Aí a imaginação do cria corre solta, muitas vezes dizendo que “está embasado nos artigos tal, tal e tal”, sendo que
nem mesmo no
pior pesadelo dos autores dos artigos eles jamais imaginaram em dizer tais asneiras.
Exemplo:http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?/cmm=57041&tid=2501073784197306421&na=1&nst=1Vemos que nesse caso o fato de que existem variações em até 10% dos genes em humanos
em absolutamente nada invalida a Teoria da Evolução, mas por algum motivo até agora desconhecido, o nosso amigo Sodré achou que sim, como se isso passaria despercebido pelos cientistas, ou como se a conspiração satânico-ateísta-comunista-gayzista estivesse encobrindo essa estarrecedora descoberta...
José Henrique
(i.e.: autor da postagem abaixo)25º Erro – A ciência só é útil quando “apóia” o criacionismo ou confronta a TE.Sinceramente, esse é um dos erros mais estúpidos que vemos e está diretamente ligado ao 24º erro.
Os criacionistas devem fazer mais buscas em páginas de pesquisa de artigos científicos do que qualquer cientista que eu conheça. Eles buscam, de todas as maneiras, achar alguma evidência publicada que invalide a TE e depois, como faz o caro Enésio, publicam o artigo em páginas pessoais. O pior é que eles não entendem o artigo e cometem o erro citado como 24º desta lista.
Será que eles não conseguem, na sua busca eterna, perceber a quantidade de artigo que corroboram a TE?
O pior é que leigos lêem o que foi publicado e acabam crendo nestes srs. desonestos.
Outro fato ligado a este erro é a utilização de depoimentos de PhDs que tentam derrubar a TE ou validar o criacionismo.
Eles ficam extremamente entusiasmados com a participação de doutores em suas palestras. Mesmo sem saber de onde vem o título do referido Dr.
Bem, PhD por PhD, nós estamos em maior número e o nosso não tem o diploma em universidades metodistas ou adventistas.
Cristiano *o-<(
(i.e.: autor da postagem abaixo)Obrigado a todas as pessoas que elogiaram o tópico e deram sugestões e correções.
Porém apaguei as conversas paralelas e as mensagens usadas para “upar” o tópico, só para deixar ele mais limpo, espero que não se importem.
Pediria a eventuais criacionistas que apareçam por aqui que, se quiserem fazer algum comentário, façam em um tópico à parte, para não desvirtuar esse aqui.
Obrigado a todos.David
(i.e.: autor da postagem abaixo)Espero que ajude:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?/cmm=57041&tid=2501073784197306421&na=1&nst=1& 19 fev
Ricardo
(i.e.: autor da postagem abaixo)SOBRE O 20º ERRO E POSTS POSTERIORESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Sou absolutamente a favor do Evolucionismo. No entanto, algumas noções erradas tem sido colocadas aqui. Segue minha contribuição:
1) O erro mais comum disparado é dizer que o método do Carbono 14 (C14) é usado para datar fósseis. Deve-se ficar bem claro para os leigos que o C14 não serve para datar fósseis. Sua precisão é da ordem de 20.000 anos. Mais do que isso ele se torna impreciso, e não é mais aconselhado. (Cristiano, 11/08/2006)
Entende-se por fóssil qualquer resto ou vestígio de organismo que tenha sido preservado nas rochas sedimentares e que possua no mínimo 11 mil anos de idade. Este tempo, calculado pela última glaciação, é a duração estimada para a época geológica em curso: o Holoceno ou Recente. (Referência: Cassab, R.C.T. 2004. Objetivos e princípios. In: Carvalho, I.S. (ed). 2004. Paleontologia. Rio de Janeiro, Editora Interciência, v.1, p.3-11)
O método do carbono-14 mede os últimos 75 mil anos, dependendo da quantidade de matéria orgânica disponível para datação. Dessa forma, datou-se um tronco de Myrtaceae encontrado em sedimentos do rio Motatán (Venezuela) como tendo idade de 50.640 +/- 4000 anos antes do presente. (Referência: Salgado-Laboriau, M.L. 1994.
História Ecológica da Terra. Editora Edgard Blucher, p. 27-59)
LOGO, CARBONO-14 PODE DATAR DETERMINADOS TIPOS DE FÓSSEIS SIM.
SOBRE O 20º ERRO E POSTS POSTERIORES (II)2) Existem outros métodos de datação, é claro. Esses sim são usados para os fósseis. Eles são: K-Ar; U-Pb; Rb-Sr. (Cristiano, 11/08/2006)
Tais métodos RARAMENTE SÃO USADOS PARA DATAÇÃO DE FÓSSEIS. Mas sim, para datar as rochas onde os mesmos se encontram inseridos, QUANDO POSSÍVEL. (Referência: Salgado-Laboriau, M.L. 1994. História Ecológica da Terra. Editora Edgard Blucher, p. 27-59)
3) E o C14 é usado pra datar fósseis sim! Desde que estes não tenham mais que 30000 anos. Perdão! Somente se tiverem parte em matéria orgânica de confiável estabilidade no teor de CARBONO BIOQUÍMICO (Pedro Ivo, 12/08/2006)
Já corrigido acima. No entanto, o termo mais usado na Paleontologia e Geoquímica Orgânica é CARBONO ORGÂNICO e não carbono bioquímico.
DATAÇÃO NÃO É UMA COISA TÃO SIMPLES. Em Geologia existe Datação Relativa (baseada em princípios da Estratigrafia) e Datação Absoluta (baseada em Química Isotópica). Aconselho a todos uma maior leitura de conceitos geológicos para discussões posteriores. Posso sugerir referências muito úteis e de fácil acesso.
Marlos
(i.e.: autor da postagem abaixo)Sobre o erro 9:
E, à medida em que o grau de complexidade aumenta, algumas partes que antes não tinham função nenhuma, podem vir a se tornar importantes, até mesmo vitais para o funcionamento do organismo.Na verdade não é que estas partes não tenham tido função, mas muitas vezes a função da parte é que muda. Está ai o ponto onde o DI quebra as pernas. Nós temos um amplo material genético, capaz de produzir inúmeras proteínas. Muitas dessas possuem múltiplas funções, por exemplo, os hormônios, enquanto outras possuem funções muito similares. Como as proteases, as topoisomerases, as polimerases... Então todo ser vivo tem uma biologia flexível, no qual algumas funções podem ser alteradas sem que isso leve a impossibilidade que o organismo possa sobreviver.
Além disso, outra prova que a DI não se sustenta, é a existências dos parasitas, que abrem mão de vias metabólicas em nome de uma vida parasitária relativamente mais fácil.
Outros exemplos, arcos branquiais: deram origem a ossos do ouvido e mandíbula. Nadadeiras peitorais e pélvicas deram origem a braços e pernas, escamas deram origem às penas e pêlos...
Rogério
(i.e.: autor da postagem abaixo)Ratificando o 1º ErroMacaca é mesmo o gênero de alguns macacos do velho mundo, mas
Hominidae, como o próprio sufixo indica, é a família que o homem se integra. Nosso gênero é
Homo.
Homo sapiens sapiens.
3º erroAté onde sei, se o ambiente exige mudanças (como bem exposto no erro 2) e a mudança exigida é forte ao ponto de gerar a especiação (macroevolução), a espécie “antiga” vai se extinguir sim. Hoje não existe nenhum ancestral de nenhuma espécie vivo. Temos fósseis vivos como tartarugas, tubarões, baratas, antas, mas não há nenhuma espécie descendente dessas. Não encontramos ambulocetus porque encontramos baleias. Não encontramos Australopitecos porque estamos aqui. Não encontramos dinossauros porque encontramos as aves. A evolução existe. Os argumentos do criacionismo são fracos, mas não podemos dar brechas para eles, pois eles têm a ferramenta da fé alheia. Algo que não precisa pensar para crer.
4ºEvolução significa NECESSARIAMENTE melhoria. Adaptação ao ambiente em que vive. Mas como foi muito bem exposto, o problema é o conceito de melhoria pela promovido pelo egocentrismo e prepotência humana. Não ter olho em um ambiente sem luz é muito melhor mesmo do que tê-lo. É energia economizada. Mas muitos criacionistas não enxergam isso, pq Jesus sempre curou cegos, né!
5ºAté onde eu sei, a Teoria do Big Bang trata da expansão do universo. Não da origem através de uma explosão, como os criacionistas leigos costumam querer atacar sem conhecer. Hoje já há outras teorias sobre a pulsação do universo. Uma coisa é certa. O universo “trabalha” em leis físicas, químicas e até onde sabemos, aqui na Terra, biológicas. Não duvido que haja leis biológicas em outros planetas, mas abstenho-me a comentar somente do que se conhece e se prova, não sou como religiosos que defendem com sangue uma idéia que nunca foi comprovada.
6ºBem explicado. Com exceção de dizer que a teoria é o grau máximo, e logo abaixo cita que Lei é completo e teoria falta alguma coisa. Teoria da gravitação, não, é Lei da gravidade mesmo.
8ºPerfeito.
Mas como a energia pode ser perdida na forma de atrito e desgaste? O desgaste pode ser efeito da causa atrito, entre outros. Energia é energia, e só pode ser transformada em energia de outros tipos. Não pode se transformar em uma força, como o atrito.
Pois bem, galera. O tópico (até agora) foi esse – não na íntegra, mas com todos os temas
realmente relevantes. Como eu disse no começo da postagem, esse tópico tem muitos links, e assim que for possível pesquisarei todos eles e colocarei em futuras postagens, mas sempre fazendo referência a essa, para que tanto vocês quanto eu não nos percamos! É, se possível, será possível!, também postarei as atualizações do tópico!
Ah, as citações do Bad Religion no começo da postagem... Elas
(as citações) são para enfatizar muitas das idéias presentes neste tópico. Procurem ler as letras completas de onde tirei as citações (postadas em
Bad Religion – The Empire Strikes First – 2004), além das letras dos álbuns
The Gray Race,
Suffer e
Generator (todas já postadas aqui, basta procurar), que falam sobre justamente muitos dos assuntos comentados neste tópico.
Sávio Moura, Bruno Lopes,
meine Großmutter Francisca e
Frau Elizete (Deus abençoe vocês duas para todo o sempre e depois!),
Lehrerin Nair,
Frau Rosa, Silvio, Luís, Karen, Diego Bocão, Glaílson Rocha, Álvaro Inverno-Prateado, Sandro, Felipe e toda a galera do Projeto Augúrio – essa postagem é pra vocês!
‘til the next!