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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 12 de julho de 2008

... QUEM PRECISA...?!?

“Empty causes,
Direction for the soul, conviction for the mind.
Empty causes,
Cling to everything you find.
Empty causes,
You’ve got yours and I’ve got mine.”

– Bad Religion, Empty Causes, do álbum The Gray Race, de 1996

Quem precisa de RAGE AGAINST THE MACHINE?!? Os caras têm/tinham atitude e postura e ideologias verdadeiramente rock’n’roll?!? Indubitável e inegavelmente. Porém, pra mim, JÁ ERA! Sempre que eu pude e tive oportunidade de ouvir os álbuns do Rage, eu sempre tava escutando algo antes, como Napalm Death, Brujeria, Bad Religion, Marilyn Manson, Bambix, Neil Young e Rammstein. Desta vez, não é diferente. Eu tenho acesso ao gurpo capitaneado por Zack de la Rocha e Tom Morello, mas também tenho acesso (graças ao Lucas, que Gaia te abençoe para sempre, cara!) ao som do BLACK LABEL SOCIETY – banda de heavy metal tradicional, liderada por um guitarrista que "nem toca nada", o Zakk Wylde, que não é ninguém mais ninguém menos do que guitarrista da banda-solo do madman Ozzy Osbourne – do PANTERA – o superquarteto Phil Anselmo nos vocais, Abbott “Dimebag” Darrell – que Deus o tenha em paz – na guitarra, Rex Brown no baixo e Vinnie Paul na bateria – e dos RAMONES, que obviamente, dispensam apresentações.
Me desculpe, de todo o meu coração, meu grande amigo e irmão João Paulo Silva Assunção, mas Guerrila Radio e The Battle Of Los Angeles é o caralho! Eu vou ter mais futuro se continuar ouvindo os álbuns Rocket To Russia (1977), Road To Ruin (1978) e Loco Live (1991), dos Ramones; Far Beyond Driven (1994), Cowboys From Hell (1990), Vulgar Display Of Power (1993) e The Great Southern Trendkill (1995), do Pantera; Sonic Brew (1999), 1919 Eternal (2002), Blessed Hellride (2002), Mafia (2005) e Shot To Hell (2006), do Black Label Society.
O caso é que o Ramones e o Pantera (mais as bandas que citei no primeiro parágrafo) sempre tiveram mais a ver visceralmente comigo do que o Rage. O som dos caras (do Rage) é legal, poderoso? Indubitável e inegavelmente. Mas, PRA MIM, não é aquela coisa que eu diga “ooooooh, isso é que é som, puta som esse. Rage Against The Machine é que é banda, patati, patata, coisa e tal”. aí, vão me dizer: “caralho, tu ouve Rammstein, que é industrial!”. Mas o caso é: o Rammstein num tem scratch e nem um pé no hip-hop (pra mim, as únicas bandas que tão perdoadas por colocar scratch e guitarras pesadas são os saudosos Faith No More e o DeFalla ); as letras – mesmo aquelas de dois ou três ou mais sentidos (ex.: Mann Gegen Mann, Morgenstern, Reise, Reise, Seemann, Lachzeit, Nebel, Das Alte Leid, etc. e etc.) – são muito boas; e, para completar, a língua alemã é muito mais adequada para o peso que eles se propõem a fazer, e eu não agüente mais ver/ouvir a língua inglesa ser estuprada do modo que é (e se ninguém se tocar, os rappers daqui vão fazer com o nosso idioma o mesmo que os rappers from USA fizeram com o idioma pátrio deles – ou seja, cagar tudo! Isso não pode acontecer, uma vez que o nosso idioma é mais rico e belo do que o deles).
Hum... Pois é, né? Falando em letras... As letras combativas... Se for pra pegar letras combativas, eu pego mesmo as do Dead Fish, do Brujeria, do Bad Religion, do Ministry e de mais n bandas que eu gosto, sejam de hardcore ou de punk rock ou de metal ou de grindcore mesmo, tanto nacionais quanto internacionais. Mas, tanto as letras quanto o som das bandas que citei sempre estiveram e estarem mais em sintonia com o meu coração, atitude e modo de pensar e ver o mundo do que as do Rage...
Quer gostar do RATM (que é como muitos dos fãs do Rage chamam a banda), de qualquer banda que seja, gosta! Só não enche a porra do meu saco dizendo o porquê eu devo gostar da banda em questão!


Apesar da minha amiguinha Naisha Cardoso Ferreira muito provavelmente não curtir nenhuma das bandas citadas acima, esta postagem é mais do que carinhosamente dedicada à ela. Não é todo dia que sua conhecida sua é capa de um dos cadernos do jornal O Liberal – o caderno chamado Mulher do último domingo (29 de junho de 2008), além de estar na entrevista principal! Parabéns pelo trabalho reconhecido pela mídia, Na!







“Nos foi dado o paraíso e o transformamos em um matadouro.”
– O Deus Branco em A Natureza da Fera, história do Homem-Animal, personagem da DC Comics, escrita e desenhada por Grant Morrison.



bis bald!
‘til the next!

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