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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

mais uma nova do BAD RELIGION

Por César Enéas Guerreiro Em 28/09/06 Fonte: Chart Attack

Autor Original: Shehzaad Jiwani

Se você acha que o novo álbum do Bad Religion vai sair antes do fim do ano, a banda tem uma confissão a fazer.


“Não começamos ainda”, admite o baixista e membro fundador Jay Bentley, com um certo embaraço. “Fomos preguiçosos. Se você procurar a palavra ‘preguiçoso’ no dicionário, nossa foto deveria ficar bem ao lado”.

Embora mensagens postadas online pela banda afirmem que o novo LP, ainda sem título, pode chegar às lojas em meados de dezembro, Bentley ri e nega tais afirmações.

“Estivemos mentindo bastante. É como se perguntassem: ‘Você fez sua lição de casa?’ Claro... ‘Você terminou aquele álbum?’ Não”.

Para compensar a falta de material novo, o BR está fazendo uma turnê pelo Canadá com seus amigos do Dropkick Murphys, além do Clit 45 e da banda canadense de metalcore, Comeback Kid.

“Foi um ano parado para nós, porque deveríamos estar compondo o novo álbum”, diz Bentley. “Mas foi um ano maluco e incomum porque tocamos em muitos shows fora de turnês. Na verdade, nem chegamos a fazer turnês. Temos conversado com os nossos amigos do Dropkick Murphys há algum tempo sobre fazermos uma turnê juntos; fomos pra Inglaterra tocar em alguns festivais com eles e, quando estávamos lá, falamos sobre esse assunto novamente. Ao voltarmos, chamei nosso agente para saber se podíamos organizar alguma coisa, porque seria muito divertido. A idéia, que todos gostaram, era percorrer o Canadá antes do inverno e simplesmente viajar de leste a oeste com o Dropkick Murphys e algumas outras bandas”.

Embora o Bad Religion não vá entrar no estúdio antes de fevereiro, Bentley diz que eles já têm uma idéia clara do rumo a ser tomado pelas letras do novo álbum.

“‘The Empire Strikes First’ foi um álbum em geral dedicado à política americana. Mas agora que já foi feito, lançar outro álbum desse tipo seria como chicotear um cavalo morto. As letras poderão voltar a tratar de idéias sociopolíticas e do que é importante para um ser humano, possivelmente com muita coisa do tipo ‘O que vamos fazer agora?’ Acho que, quando lançamos nosso último álbum em 2004, queríamos alguma mudança, que acabou não acontecendo. Agora essa mudança é inevitável, mas não de um modo positivo. Estamos vivendo o que se passa depois de uma atrocidade, e as pessoas responsáveis simplesmente ficam impunes. Ninguém se sentirá bem depois disso. É como se você tivesse acabado de ser assaltado”.

O baixista acha que, mesmo depois que a atual administração norte-americana deixar o poder, sobrarão muitos problemas a mais para o povo resolver.

“Acho que todos nós estamos pensando: ‘O que eu faço agora?’ Que caminho devemos seguir?’ Ainda não há um plano para tratar da questão do Oriente Médio. Não há nada. Esse parece ser o grande problema. Há muitas outras questões de menor importância que a atual administração simplesmente impôs para o mundo sobre as quais as pessoas não vão ter idéia alguma pelos próximos 10 anos e eu acho que isso é algo que todos nós já discutimos. Uma coisa que está atormentando todo mundo é esse medo sobre o que vai acontecer agora”.

A banda planeja tornar certas questões, como os intermináveis problemas no Oriente Médio e o déficit norte-americano de R$300 bilhões, mais fáceis de entender, através de músicas que educam ao invés de passar sermões.

“Nós sempre tivemos essa idéia de ‘Como colocar uma vida inteira de emoções em uma música punk de dois minutos?’”, Bentley reflete. “Você descobre um jeito. Posso te assegurar que um pino quadrado encaixa num buraco redondo se você tiver um martelo bem grande”.


fonte: http://whiplash.net/autores/csarenasguerreiro.html

domingo, 24 de setembro de 2006

ein lied zu meine Schwester

TECNOLOGIA APLICADA À CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS
Você agora está mais forte
E fica tão bonita
Dentro destas alvas roupas do exercer da Odontologia.
E agora seus olhos brilham:
Não parecem mais
Com aqueles do passado
Que a cada triste olhar
Poderiam encher o mar.
Eu sempre soube
Que o final pra você seria assim
Mas, por algum motivo, sempre vou me lembrar
Da dor e da angústia que residiam em seu olhar.
Se realmente for verdade
Que as pessoas se tornam mais responsáveis e fortes
Depois de entrarem na universidade
Ou na faculdade:
Eu quero ser igual a você!
Que não é cheia de si
Mas é suficientemente capaz
De enfrentar e superar e triunfar
Ante a qualquer coisa que o mundo faça
Para querer te destruir!
E agora seus olhos castanhos queimam:
E não parecem mais
Com aqueles do passado
Que a cada triste olhar
Davam a impressão de que poderiam encher o mar.
Mas, por algum motivo que desconheço
Eu sempre vou lembrar
Da dor e da angústia que residiam
Em seu rosto
E também em seu olhar.

:: 23 de setembro de 2006 ::
:: inclui citações adaptadas da letra Song For Karin, escrita por Willia Van Houdt, do álbum Out Of The Cradle Endlessly Rocking, da banda holandesa Bambix, lançado em 1992 ::

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

OPA! OLHA A MANCADA!

Ontem, eu postei o poema que fiz pra irmã da minha ex (Tecnologia Petroquímica). Mas, na verdade, era para eu ter postado um [poema] que escrevi para uma amigona minha – que, pra variar, conheci no CEFET no ano que entrei lá, ou seja, 2001 – chamada FLÁVIA MARIA CÔRREA TEIXEIRA [que, diga-se logo, é incomensuravelmente e indubitavelmente mais merecedora de meu apreço, afeto e respeito verdadeiros do que a moça pra quem escrevi o poema postado na postagem anterior a esta], que assim como outra amiga de CEFET, ANA JÚLIA AMÂNCIO DA SILVA, fazia Pesca e Aqüicultura e era não menos honorável + venerável + louvável + amável + adorável – e,. EI! Elas eram da mesma turma! Para compensar essa mancada – de não ter postado o texto –, aqui está o poema que fiz pra ela (e olha que ela já estava me cobrando um desde que eu comecei a mostrar pra ela e pra Julie [N. do E.: Ana Júlia] os textos que eu escrevia – ou seja, há muito tempo!!!) e espero que ela goste e vocês também!

ATOMÍSTICA
Todas as tardes em apenas uma tarde...
Todas as noites em apenas uma tarde...
Todas as lembranças... fluindo... vindo à tona...
Todas as vezes em que rimos juntos...
Eu nunca te esqueci...
É praticamente... impossível esquecer...
Alguém tão... especial e legal... quanto você...
Foi muito bom ver você outra vez!
Tanta coisa para se dizer...
Tanta coisa para ser dita...
Tanta coisa para serem lembradas... e comentadas...
E lamentar... e rir também...
Valores mudados... Conceitos revistos e atualizados...
Corações ainda quebrados...
Incessantemente desmontados... despedaçados... remontados...
Os nossos corações... os nossos conceitos... os nossos valores...
E as lembranças das ações e situações...
Que nos fizeram estar lá... lembrando do passado...
Até chegar a hoje...
À nossa amizade endurecida... sólida... carbonatada... estabilizada...
E o mundo todo... e a forma de encara-lo...
E todas as pessoas... e a forma de conviver com todas elas...
E todas as pessoas... e os sentimentos que nutrimos em relação a elas...
E as pessoas por quem nos apaixonamos e que nos despedaçam...
E as pessoas que nos deixam felizes... e também tão tristes...
E a raiva... e a solidão... e a tristeza...
E a felicidade... e o carinho... e o bem-querer...
E a nossa amizade... que começou... e está onde está atualmente...
E o que fomos... e o que somos... e o que seremos...
Um dia após o outro... amanhecer... entardecer... anoitecer...
E espero que continuemos muito amigos...
Até os dias em que ficarmos bem velhinhos...

:: para Flávia Maria Côrrea Teixeira ::
:: poema escrito em 13 de setembro de 2006 ::

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

POEMA PARA TAEKO

O poema abaixo eu escrevi pra irmã da menina pra quem fiz os poemas postados nas postagens Vivendo de Passado, Vitórias e Mudanças, O Mundo Ainda Não Acabou, As Coisas Que Você Vive, Depois da Longa Espera e ...É Assim Mesmo. Eu nem me lembrava mais da existência dele e acabei achando dentro do meu livro de Matemática. Bem, é isso aí. Espero que vocês gostem!

TECNOLOGIA PETROQUÍMICA
Eu te achava tão idiota
Mas, só agora, consigo ver:
Que você queria mesmo era sobreviver
E permanecer
E superar e esquecer
Tudo o que fez você sofrer tanto e quase morrer.
Um dia desses eu lembrei
Que seus olhos não brilhavam nem mesmo quando você ria,
Que, apesar de tantas pessoas por perto, você se sentia tão sozinha.
Era por isso que você era tão calada
Não falava nada, era tão na sua, reservada.
E eu achando que você era escrota por natureza!
Não é fácil pra ninguém se recuperar
Depois que uma frota de ônibus cai na sua cabeça!
E toda sua felicidade
E toda sua beleza.
E todo seu silêncio, toda sua depressão e toda sua tristeza.
De que adianta poder se esconder de tudo e de todos
Se não pode se esconder
De você mesma
E também de toda sua melancolia e de toda sua tristeza?
Eu quero mais é que você seja mais feliz
Que você seja mais feliz
Do quando te pintaram toda de azul da cor do céu:
Sozinha ou acompanhada
Com sua família, seus verdadeiros amigos e também pós-graduada.
E eu quero é mais
Que você fique mais feliz
Do que quando começou a ler este poema recheado
De rimas idiotas e forçadas
E um pouco de sinceridade também.

:: 11 de fevereiro de 2004 ::

:: em países cuja língua materna é o inglês, “azul” é um sinônimo para “tristeza” ou “pessoa triste ou melancólica” ::

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

poema da guerra do Líbano e Israel

SAMBA DO BOMBARDEIO
(CANÇÃO PARA LETÍCIA TOCAR E CANTAR)
E a moça bonita beija seu homem piloto
Já vestido para pilotar
Seu caça com tanque cheio e mísseis ar-ar
Prontos para destruir e matar.
E a mãe velha abraçou seu filho moço
Piloto de tanque militar
Que já estava com as metralhadoras carregadas
E com o canhão calibrado
Preparado para acertar no alvo e apagar.
E a filha mais velha com o rosto sangrando
Procura seus pais e avós;
E pedreiro com os olhos rasos de lágrima e poeira
Procura sua mulher e seus filhos;
E a velha senhora com as pernas quebradas
Espera que a retirem dos escombros
Do que foi sua casa.
E o bombeiro faz sua prece antes de apagar os incêndios;
E o bombeiro faz uma prece para encontrar pessoas vivas;
E o bombeiro que faz uma prece para que este inferno em sua terra termine logo.
E as pessoas que choram e que gritam e que se berram...
E as pessoas que lamentam e que se desesperam e que rezam...
E as pessoas que comandam e e que mentem e que governam...
E as pessoas que obedecem e que destróem e que matam...
E as pessoas que lutam e que se esforçam e que salvam...
E as pessoas... homens e mulheres... crianças e adultas e idosas...
E estas pessoas que morrem...
E o meu coração que se entristece...
Com os das pessoas que perderam pessoas que amavam...

:: 22 de agosto de 2006 ::