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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

segunda-feira, 5 de junho de 2006

E VIVA ÀS BOAS AMIGAS!

Segunda-feira, 5 de junho de 2006; 14:17:17

Postagem escrita ao som de Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town, do Pearl Jam, décima canção do álbum Vs., lançado em 1992. Sinceramente é a música do PJ que mais amo de todo o meu coração por me fazer lembrar da minha mãe e da minha avó.

Eu me lembro que eu disse que não postaria mais nada sobre o que estava acontecendo na minha vida nesta porra de blog. Mas, desta vez, não dá. Eu tenho que dizer o que aconteceu este fim de semana comigo!

Ontem foi o último dia da segunda edição do festival de bandas nacionais e regionais conhecido como Fest Rock. E EU FUI! EU ESTAVA LÁ! Graças à minha grande amiga Regina de Fátima Queiros Brito (ela estava junto ao irmão dela – o José Daniel, vulgo Mailo – no show do CPM22 que teve dia 10/12/2005 no Cidade Folia. Eu disse que os encontrei na postagem Se Divertir Também Cansa, de dezembro do ano passado. E ela fez a Terceira Fase do Processo Seletivo Seriado da Universidade Federal do Pará no mesmo local de prova que eu). O caso é que eu simplesmente não tinha como ir, pois pensava que o festival em questão aconteceria somente nos dias 02 e 03 e 04 de julho, quando, na verdade, seria nos dias 02 e 03 e 04 do mês corrente (em outras palavras, a sexta, o sábado e o domingo anteriores a hoje)!!!!!

Sábado, depois do jogo de RPG na casa do Edjan (já citado em n postagens), fui eu + Siro (também citado em n postagens) + João Paulo (citado no listão de agradecimentos em Renovação de Ideais, assim como Edjan e Siro) fomos para a casa do Siro. Depois de um tempo, disse aos caras que ia em casa jantar e depois voltaria. Neste meio tempo em que estava aqui, ela – Regina – me ligou, perguntando se eu não queria ir com ela, já que o irmão dela (o já citado Daniel) não queria mais ir. E eu disse “Caralho! É claro que eu topo!”. Porra, é claro mesmo. Já que – se pudesse e soubesse – eu só iria neste dia mesmo, para poder ver as bandas Los Hermanos e CPM22. É mais do que lógico que eu fiquei imensuravelmente e incomensuravelmente feliz com esta notícia! Mamãe foi a primeira a saber e, logo que voltei à casa de Siro, ele, Johnny (como costumo chamar o João Paulo, por causa da música dos Garotos Podres) e o irmão do Siro, Zé Cláudio (irmão do Siro, também citado no listão de Renovação de Ideais) eles também ficaram sabendo. Conversa vai, conversa vem, eu + Zé Cláudio + Johnny ficamos bebendo e fumando e conversando até quatro da manhã. Foi muito legal, não deixo de dizer. É sempre muito legal beber com seus amigos e perder a noção do tempo.

Já no domingo, fui à casa do Anderson (Coelho, também citado em n postagens) lembra-lo de que tínhamos marcado que ele almoçaria em casa no primeiro domingo deste mês (ontem, diga-se logo). De lá, segui até à MATRIX Lan House – pertencente a meu bom amigo Marcelo Pereira – pagar uma dívida que tinha feito lá na última quarta-feira (31/05/06) e, de lá, por fim, voltei aqui pra casa. Não demorou muito tempo até que o puto do Anderson metesse a cara por aqui, almoçássemos e, desta maneira, colocássemos a conversa em dia - é claro que isso foi demais! Daqui, depois da comida baixar no estômago, seguimos para a casa do Saulo (Henriques Martins, citado em Depois da Longa Espera), onde também estava a peça rara do Emanuel (Gonçalves Negrão, também citado na postagem em questão e cujo nome está junto com o da irmã no listão de Renovação de Ideais). E então descobri que Saulo também iria ao festival para ver CPM22 e Los Hermanos, enquanto Emnauel só estava interessado em assistir ao show dos Hermanos [se os encontrei por lá? não mesmo]. Em certo horário, voltei pra casa para me arrumar, pois iria andando até a casa da Rê (Regina). Logo após de pronto e de me despedir do povo daqui de casa, rumei para o destino final antes do show: a casa da Regina.
Chegando lá, pra variar, ela ainda não estava pronta. E olha que fui andando pra dar mais tempo à ela de tomar banho e se vestir. Enquanto isso, fiquei conversando um tempo com o Daniel (eu sempre acho ótimo conversar com ele) e, após um tempo, lá vem ela – finalmente pronta. Depois de comer alguma coisa, lá fomos lá para o ponto de ônibus para ir à putada em questão. Bem, eu liguei para uma moça com quem queria ficar há um bom tempo – mas ela não acredita no que eu sentia (por que este verbo está no passado e não no presente como eu costumava colocar? Resposta no final da postagem) por ela de verdade – para saber se ela iria naquele dia de festival, uma vez que ela me disse que estaria firme e forte por lá. Foi por isso que pensei “pô, eu vou no último dia, que é hoje! Se ela for – e, com certeza, ela vai – eu vou poder finalmente ficar com ela!!!”. Mas, não deu. Segundo ela, “ela não iria no último dia, já que só teria uma banda que gostaria de ver (nota: que nem é de rock, mas sim de pagode, cujo nome recuso a escrever aqui. Na sessão de jogo de Lobisomem que teve sábado, o Edjan até falou: “quem daqui for pro Fest Rock amanhã tem que jogar uma latinha pra cada jogador que tem nessa mesa, incluindo eu, que, além de jogador, sou narrador”. Tinham onze pessoas na mesa – incluindo ele.) e as outras não me interessam. Por isso vendi o ingresso pra uma amiga minha”. Se fiquei puto quando soube isso [que ela não iria pois não tinha bandas do interesse dela]? CARALHO, É CLARO QUE SIM, PORRA!!!
Mas eu estava indo pro Fest Rock, e veria as bandas que eu queria ver de verdade, então... foda-se isso!

Depois de passar um (muito) tempo para atravessar a BR-316, Regina e eu passamos outro tempo na frente do local onde o festival estava sendo realizado. É claro que encontrei umas peças raras, como o Meraldo, o John (lá do Aspecto, que era da mesma classe que eu + as peças raríssimas Aline [da Conceição Cardoso], Herondina [Brasil Boulhosa], Gleyson [Melo Braga], Thiago [Oliveira, que também encontrei por lá], etc.) e mais um cara lá do CEFET que, pra variar, disse que me conhece. Assim tá foda, visto que conheço uma cacetada de gente lá da Casa da Elite. É impossível até pra mim lembrar de todo mundo que conheci por lá de 2001 pra cá. Eu os encontrei lá na frente. Como os encontrei lá dentro definitivamente não convêm comentar, devido ao estado dos três. Outra peça rara que encontrei lá foi um dos primos da Srta. Garou (Marília Fernanda Pereira de Freitas, do Anchieta, que também foi citada no listão de Renovação de Ideais), e, após isso, entramos definitivamente.
Caralho. Desde o momento em que entrei até o momento em que entrei, vi muita mulher bonita pra caralho lá dentro. Muita, muita, muita mesmo. Tá certo, tinha até as japas que definitivamente são Luizes Altenhofens, Luízas Brunets, Vivianes Bordins e Helens Ganzarollis comparadas à menina pra quem escrevi Sentimentos Escritos em Muros (Pedaços de Lembranças), Paredes Pintadas Com Tristeza, Mineral, Depois de Toda Tempestade Sempre Vem o Sol, Fornalhas de Fundição, entre outras coisas. Era negra, loira, morena, japa, ruiva, gordinha, magrinha, o diabo o quatro de mulher bonita! Mas somente quatro marcaram o imaginário deste que vos escreve devido aos seus atributos de frente e verso (machista? eu? não, só um pouquinho. também pudera. se vocês vissem o que eu vi!). Elas são daquele tipo de mulher que caras como eu só vêem uma vez na vida e depois já era. Nunca mais. Só em sonhos, filmes pornográficos (alle Hails zu Sie, Herr John Stagliano, Pöbel Buttman) e revistas masculinas e femininas.
Pois bem. Vamos aos shows. Como os organizadores sabiam que nem todos iriam querer ver aquelas bostas de pagodeiros, colocaram uma banda de nu-metal que queria muito ser um intermédio entre Coal Chamber e Slipknot, mas... tá foda. Até que deu pra bater cabeça bacana, mas depois... Pois bem. Após isso, eu e Rê (que, durante todo o tempo em que estivemos lá dentro, parecíamos mais com duas chaminés, visto que, com exceção das horas dos shows que fomos ver, estávamos com cigarros nas bocas. E olha que ainda sobraram cerca de 26 cigarros das duas carteiras que compramos. Neste momento estou com um nos lábios) fomos pra tenda de música eletrônica, onde passamos muito tempo entre as bandas que queríamos assistir. Só saímos de lá pra comprar garrafinhas d’água, ver os shows, dar umas voltas por lá e, por fim, ver o show de uma das bandas mais fodaças de punk rock/hardcore que conheço: Delinqüentes. Pra variar, o show dos caras foi do caralho e eu poguei pra caralho. Esta foi a segunda roda de pogo em que menos me machuquei (o primeiro foi da Expomat 2002, que foi em 15/02/2003). Show dos Los Hermanos? Realmente lindo e perfeito. Show do CPM22? Só não foi mais perfeito por três coisas:
I – Eles não tocaram Coragem, Amigos Perdidos (que, assim como Coragem, é do álbum Chegou a Hora de Recomeçar, de 2002), O Perdedor (do álbum independente, A Alguns Km de Lugar Nenhum, de 2001, e que também saiu em CPM22, também lançado em 2001) e A Alguns Km de Lugar Nenhum (do já citado álbum homônimo);
II – [o vocalista da banda, Antônio] Badauí nos deu a péssima notícia de que ontem um dos guitarristas da banda Detonautas - Rodrigo Silva Netto - foi brutalmente assassinado (hoje de manhã, eu e Regina descobrimos que foi durante um assalto). Isso deve ter acontecido durante o show dos Los Hermanos ou mesmo dos Delinqüentes, já que nenhuma destas bandas deu esta notícia. Sendo assim eles deviam ter tocado mesmo a já citada Amigos Perdidos;
III e pior de todas – Tinha uma grade de segurança que afastava “o povão” do palco em pelo menos uns dez metros, porque o pessoal que tinha comprado camarote tinha preferência na visão da banda. Foi uma coisa escrota pra caralho, diga-se logo.
Fora estes três tópicos, o show dos caras foi realmente fodaço do caralho! Infelizmente, esses filhos da puta que fazem eventos como este não trarão bandas fodaças como D.F.C., Inocentes, Matanza, Ratos de Porão, Cólera, Nitrominds, Blind Pigs, Garotos Podres, Olho Seco, Zumbis do Espaço, Devotos, Dead Fish, entre outras que são muito melhores do que estas que trazem comumente. Esses putos acham que não tem gente que vai ver estas bandas. Filhos da puta!

Se eu encontrei muita gente conhecida lá? Claro que sim. Inclusive gente que não via há muito tempo, como o Armando Gabriel, que não via fazia uma cara. Gente como Elias (Silva Nascimento), a Rita (que tenho vontade de vomitar só de olhar pra cara dela, mas acho que ela ainda não se deu conta disso), o Renato (Marques Pereira, vulgo GG, que fazia Mecânica lá no CEFET), o Von (Ranzeras. Foi no aniversário dele que fui ano passado e descrevi na postagem A Day In The Life, de julho do ano passado), e mais uma penca de conhecidos. É certo que não foi como no Yamada Tim Festival (evento que aconteceu em 07 e 08 de agosto de 2004) para o qual construíram a arena em questão, e foram realizados outros shows, entre eles, as duras edições do Fest Rock) e em Feiras Pan-Amazônicas do Livro onde vejo até gente que pensei que tinha até morrido.

Do show, fui dormir na casa da Rê. O plano inicial era ficarmos lá até amanhecer, mas não agüentamos. Só com cigarro e bebida alcoólica destilada que é bom nada (pra vocês terem uma idéia, uma dose de cachaça de uns 200mL estava cerca de r$4,50. Com esse dinheiro eu compro uma 51 e o refrigerante pra misturar!) não tinha condições. Fomos até lá de táxi. Depois de perguntar pra uns dez taxistas por quanto eles nos levavam até à casa dela, finalmente achamos um que nos levasse pelo preço que queríamos.

Após tomar banho, ficar assistindo televisão de madrugada, fuçando algumas edições da [revista] Mundo Estranho (assim como as revistas Grandes Guerras e Aventuras na História, é uma das filhas da revista SuperInteressante), tomando refrigerante, comendo hamburger de mortadela com manteiga e conversando sobre n besteiras, finalmente fomos descansar e dormir. É essa que é a verdadeira amizade! Até a hora de vir para casa, a agradeci por ter me convidado e por ter salvado meu fim-de-semana, que já havia começado bem (mais explicações sobre isso a seguir).
De manhã, depois de passarmos mais um tempo conversando, finalmente vim pra casa, tomar (mais) um banho, comer (mais um pouco), e dormir até umas 2 da tarde. E agora, estou escrevendo esta postagem.
Legal isso, né?


Agora vamos até sexta-feira (02/06/2006), em que recebi a notícia que realmente salvou a minha semana.
Desde abril, uma grande amiga minha, Etiene Monteiro (uma das pessoas que também está no listão de Renovação de Ideais), me apresentou sua prima, Hagda Priscila, durante uma “celebração do álcool” que fizemos em plena segunda-feira (grande bosta. se eu pudesse, bebia mesmo todos os dias). É, eu fiquei com ela. Desta vez e mais algumas outras. Depois de algum tempo, sabe-se lá como, descobri que gosto de verdade dela e queria ficar junto com ela. Escrevi isto numa carta que enviei-lhe por Etiene. (agora voltem até o sexto parágrafo: “Bem, eu liguei para uma moça com quem queria ficar há um bom tempo – mas ela não acredita no que eu sentia (por que este verbo está no passado e não no presente como eu costumava colocar? Resposta no final da postagem) por ela de verdade”. Pois bem – aqui está a resposta: É por causa da Hagda que escrevi isto. Pois agora, eu agora gosto de verdade verdadeira dela. E me sentir assim é realmente ótimo).
Depois de muitos desencontros e telefonemas, na última quinta-feira (01/06/2006), Etiene liga aqui pra casa tamanhas onze horas, e, pasmem!, pra que eu pudesse falar com Hagda. Grande Gaia! Louvada sejas Tu, Mãe! E quase que choro só de ouvir a voz dela. Eu nunca fiquei assim por mulher nenhuma. Ei! Eu não tô reclamando! Eu acho ótimo gostar de alguém de verdade como eu gosto dela. Porém, eu não sei... Na noite desta mesma quinta-feira, eu telefonei para Fräulien Monteiro, quase chorando, de tão agoniado e ansioso por este encontro. Ela me acalmou, dizendo que tudo daria certo no final, e, por isso, não devia me preocupar.
Voltando à quinta-feira de manhã. Ao telefone, combinamos de nos re-encontramos na sexta-feira seguinte (02/06/2006) no CEFET (para mim, nada mais justo, visto que nos conhecemos lá), colocamos a conversa em dia. E então, finalmente... finalmente, eu lhe disse que gostava de verdade dela e que a queria como namorada (obviamente, já pronto para levar um NÃO na cara). Grande e Louvada Gaia! E não é que ela aceitou?!? Isso foi no mínimo ÓTIMO, FANTÁSTICO, MARAVILHOSO, EXCELENTE e ESPETACULAR. Sincera e indubitavelmente, eu não tenho palavras para dizer o quanto eu fiquei feliz em receber aquele SIM, EU ACEITO. Eu gostaria muito e muito e muito e muito de dizer e de descrever o quanto eu me sinto bem com isso, mas... tá foda... impossível... e eu adoro esta sensação de simplesmente sentir e não saber e como descrever.


Por tudo isso que vos contei, e pelo nome da postagem, esta postagem é mais do que dedicada a Regina de Fátima Queiros Brito e Etiene Monteiro, que, conscientemente, me fizeram um cara muitíssissississimo mais feliz do que sou atualmente. De todo o meu coração detonado pelo consumo desenfreado de cigarros e bebidas alcoólicas destiladas, muitíssissississimo obrigado. E do fundo do meu coração detonado pelo consumo desenfreado de cigarros e bebidas alcoólicas destiladas, eu amo muitíssissississimo vocês duas.


Para finalizar, agora tá rolando Porch, do primeiro álbum do PJ, Ten, de 1991. Esta, junto com Oceans, é a minha favorita deste álbum. As letras e as respectivas traduções destas duas canções estão na postagem Como Estragar O Primeiro Dia De Seu Ano Novo.


Até a próxima!


Cuide bem de vocês mesmos!

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