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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 29 de julho de 2005

PROSTITUIÇÃO

quinta-feira, 28 de julho de 2005
09:53:28

Salve, salve!
Faz muito tempo que não posto nada desde A Day In The Life, não é? É, caras, a vida vai corrida pra caralho. Como vai a vida? Trabalhando? Estudando? Trepando? Dormindo? Passeando? A minha...

Pra começo de postagem, um grande amigo meu - Jackson Siroteaux Silva Reis, citado na postagem anterior - submeteu-se à uma cirurgia para retirada de pedra nos rins, que, sinceramente, estava matando ele. Sinceramente, era horrível vê-lo naquele estado, que, pra mim, era, no mínimo, deplorável. Mas, ele já passou por essa operação, já está sem esta maldita pedra, e, para completar, GRAÇAS A DEUS, ELE ESTÁ BEM E COM SAÚDE E COM A CORDA TODA NOVAMENTE!!!

(está rolando agora o La Mia Risposta, da belíssima e lindíssima Laura Pausini, e eu acho que é do ano de 1999 ou 2000. Eu até lembro que ela foi cantar naquele programa da Band que passava em 2000, o O+, e eu gravei algumas das músicas que ela cantou lá. Eu acho [de novo?!? onde diabos está a certeza?!?] que ela estava na tour deste álbum. Este CD que estou ouvindo pertence à uma amiga minha, que, diga-se logo, já foi minha namorada no primeiro semestre de 2001. Talvez esta seja a segunda ou a terceira vez que estou parando para ouvir de verdade este som. Agora está na segunda faixa, “Stanotte Stai Com Me”).

Segundo assunto e mais importante: há 10 dias atrás (18/07), finalmente arrumei coragem pra ir na casa de um amigo meu (Luciano "Jessssssssuuuuuuuuuuuussssssssssssss" Ribeiro de Souza Costa, também citado na postagem anterior) levar a gravadora dele, pois o mesmo me disse que estava precisando. Era para eu tê-la levado na Sexta-feira anterior (16/07) para a casa do Márcio [Lins de Carvalho], mas, infelizmente, não pude. Chegando lá, o bonitão não estava, somente a mãe e o avô dele. Aí eu fiquei conversando com a mãe dele, a Sra. Léia “Skywalker” Ribeiro, e ela me falou que o Ibope (que eu lá sei o que diabos significa) estava procurando acadêmicos (nome bonito para “universitários”) para fazer uma pesquisa em relação a celulares e empresas, e que cada questionário (ou “formulário”, o que vocês acharem melhor) preenchido corretamente, seriam +r$13 em caixa! Ela disse: "diz que tu faz universidade, porque eles só estão aceitando quem faz universidade". Ela me deu o endereço do "centro de treinamento", que também é "quartel-general" e "centro de operações". E eu (ingenuamente) disse "é, já que eu ‘tô sem grana, vou lá nessa porra."

No caminho de volta para minha casa, encontrei um amigo meu, o Felipe Mucura, que também é conhecido de outras peças com quem ando e ou entorno uma cana. Depois de darmos uma volta fudida pela Cidade Nova V, acabamos parando na casa de uma amiga minha, a Aline da Conceição Cardoso (vulgo Aline Karsgaard - ver Como Estragar o Primeiro Dia de Seu Ano Novo, Vitórias e Mudanças e Dia do Fim) para colocar a conversa em dia. E era muita mesmo, já que faziam umas duas ou três semanas que eu não falava com ela. Foi muito bom falar com ela outra vez. até combinamos de ir na casa da (Herondina "Herondina’s Song") Boulhosa fazer uma surpresa no aniversário dela, que será próximo Domingo.

Pois bem, na manhã seguinte, fui lá no "centro de treinamento/quartel-general/centro de operações", e, pura coincidência!, Léia acabou entrando no mesmo ônibus que eu (o Guajará São Bráz) e começamos a conversar sobre essa merda. Lá, a supervisora (Soraya) me perguntou como eu sabia, e eu, mentirosamente, disse que tinha visto no CA [Centro Acadêmico] o papel que falava sobre essa pesquisa, e decidi participar - ate aí tudo bem. E não é que, na hora do Treinamento, acabei pegando no sono? Foi a maior merda!!! No dia seguinte, na hora do vamos ver, do trabalho de campo, acabei fazendo um monte de cagadas e tive que voltar na manhã seguinte (20/07) pra tirar uma carrada de dúvidas. Nessa mesma tarde, voltei pra campo pra metralhar mesmo. mas, não deu me nada. Caras, eu já passei por cada merda por causa dessa grana, que... puta que pariu do caralho. "Bom dia (ou boa tarde). Meu nome é Rafael e estou fazendo uma pesquisa para o IBOPE sobre empresas e negócios e sistemas de telefonia celular. A pesquisa é sobre empresas e negócios que utilizem ou não telefone celular pra uso na empresa e que desejem ou não adquiri-lo para uso na empresa." É o meu argumento. Fora que ainda tenho que andar todo arrumadinho, e agüentar os caras zoando comigo: "irmão, irmão! Vamos para o culto, irmão! Você vai para o culto, irmão?" e coisas assim. E é claro que só respondo coisas lindas, a partir de "vai pra puta que pariu, seu filho da puta corno veadinho do caralho!!!" pra baixo. Só por causa da grana. Tudo isso é só por causa da grana pra comprar minha bateria ou uma pedaleira pra minha guitarra. Somente por isso e nada mais. Se bobear, acho que vou é pagar uma super-revisão pra somente fixar as matérias para a prova do TRE que será mês que vem (ver o início da postagem anterior). Caras, até que não foi tão mal assim. Só uns "filho(a) da puta, vai se foder, caralho!" que ficaram entalados na minha garganta um sem-número de vezes. Isso acontece, né? Para aumentar a coisa, as "empresas" e/ou "negócios" que devem ser pesquisados devem ter CNPJ, ou seja, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Trabalho é trabalho, né? Fazer o quê?

Segunda-feira, depois de ter feito umas duas pesquisas, acabei varando na casa de um amigo meu de CEFET, o Carlos Stéfano Sobrinho da Silva, que fica lá pelo PAAR (que era meu campo de ação). E, conversa vai, conversa vem, fiquei por lá mesmo, ando uma fuçada no computador dele (que é muito do caralho, diga-se logo). De lá, fomos pra casa do Luís Otávio Dias da Silva, vulgo "Robinho", que é da classe de outros dois amigos meus, o Roger (Barros da Cruz) e a Kyara (de Nazaré Lima Furtado) - de quem falei na postagem O Mundo Ainda Não Acabou. É, também ficamos por lá mesmo, vimos umas duas vezes o DVD do Angra (o Reibirth Live in São Paulo) - que eu achei uma merda - eu almocei por lá mesmo. depois, voltei com o Carlos pra casa dele, eu continuei fuçando o PC dele, depois fomos embora. Ele pra casa de um amigo dele, e eu pra minha casa. O legal é que ele me deu uma carona até aqui pra perto de casa. Hoje à tarde, vou lá de novo, mas, desta vez, com o Robiiiiiiiiiiiiiiiiinho, que quer saber onde ele mora.

Neste mesmo dia, Soraya me ligou dizendo que eu iria fazer pesquisa pra Barcarena no dia seguinte (26/07), junto com o Matheus e outras figuras (não eram muitas, somente a Léia), e que eu devia estar no Ver-o-Peso entre 07:00 e 7:15 da manhã pra pegar o barco para o nosso destino. Eu até que fiquei feliz, pois finalmente iria pra algum lugar, nem que fosse a "trabalho".
Primeiro, chegando lá, eu não encontrei os dois de cara, e tive que dar uma pernada muito da sua fodida de um ponto para a outro da Estação das Docas, depois que eu os achei. Segundo, foi a viagem que foi uma tristeza. EU SIMPELSMENTE ODEIO VIAGEM DE BARCO!!! Devem ter sido, no máximo, umas duas horas de viagem. Tava uma merda - sinceramente! Eu até escrevi um poema (em inglês), chamado Anércia (que colocarei no fim da postagem). Chegando lá, depois de definir o que faríamos, cada um foi pro seu lado e mandamos ver. Honestamente, não é nada agradável quando você chega num lugar novo e todo mundo (principalmente os evangélicos) te olham como se você fosse um alienígena. E olha que eu sou da mesma Unidade Federativa que eles. Imagina se eu não fosse! Sabe, depois que me afastei de Matheus, fui procurar onde vendia (cigarros) Derby a retalho (i.e., unidade), mas não achei, somente Bacana. Tanto que tive que comprar uma carteira em um supermercado, e até comentei com a vendedora sobre isso, e ela me disse "não liga pra eles. Todo mundo aqui fuma, isso aqui vira um cinzeiro à noite. É aquela coisa: todo mundo faz mas finge que não tá vendo." É, foi legal ouvir isso. Mas.... os caras de lá já me olhavam com uma cara por ser de fora, quando me viram com cigarro na mão, caralho............. Pois bem, pra variar, eu dei (mais) uma pernada fodida também, ainda mais que era numa cidade onde eu nunca tinha repousado meus pés. Ao menos, de manhã, consegui fazer UMA pesquisa com um cara que foi, no mínimo, super-atencioso, apesar de um cliente seu das antigas estar em seu estabelecimento. O almoço foi muito legal, e onde descansamos também era um lugar legal. Batia um vento "legalzim" e tinha uma sombra bacana. Quando deu umas três horas, nos despedimos e cada um foi pra um lado. Depois de uma puta de uma pernada, acabei fazendo uma outra entrevista numa tal de Sapataria Borges. O que me deixou MUITO puto, PUTO DE VERDADE é que fui fazer a pesquisa em uma loja de roupas - chamada Ideal Tecidos - onde o fudido do gerente nem olhou na minha cara pra me atender, e a ainda disse que não havia nenhuma entrevista marcada para aquela tarde. E o pior de tudo: tudo isso sem olhar pra minha cara. É certo que não sou a mais bela das pessoas sobre a terra, mas - caralho! - isso não é coisa que se faça. Eu fiquei puto o resto do dia! Isso realmente havia fechado com chave de ouro um dia que já tinha sido péssimo. A viagem de volta (que foi, novamente, foi de barco) também foi um ó!, já que demoramos praticamente umas duas horas pra chegar em Belém devido haverem umas partes do caminho que estão rasas devido à erosão das laterais, cuja composição que é terra, se avoluma no interior do leito dos rios -, provocando o atraso da viagem. Mas isso não é tudo: bateu um bode fodaço devido ao sentimento de ausência de................... Pelo menos, eu não pensava tanto no que havia acontecido na Company Town. E pensar que haveríamos de voltar na manhã seguinte....

Ontem (depois de ficar um tempão na cama, pensando se eu voltaria novamente praquela cidade, acabei decidindo por fazê-lo, devido à grana, e pensando "dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro = bateria, dinheiro = bateria, dinheiro = bateria, bateria, bateria, bateria. Foda-se, vamos lá) foi "menos pior". No ônibus (Guajará Ver-O-Peso), vim com o meu grande amigo Siro e com mais um amigo meu, que, como muitos, conheci por causa do RPG, Bruno Lopes dos Santos. Foi uma viagem bem legal, já que conversamos bastante e até tiramos umas fotos (como? Siro tem um telefone celular que tira fotos - é um assim que eu quero!) que, futuramente, publicarei aqui.
Tirando a viagem de barco (que foi pior do que a do dia anterior), consegui fazer três pesquisas. Uma com o Matt (o Matheus; bem, "Matt" é o diminutivo de "Matthew", que é "Mateus" em inglês - ver o nome do personagem de histórias em quadrinhos Demolidor, que é Matthew Michael Murdock, ou, simplesmente, Matt Murdock) e duas sozinho, mas acho que estas duas últimas vão levar o caralho e eu não vou levar os r$26 das duas, pois uma era Assistência Técnica de Telefones Celulares, e a outra era uma loja de roupas e bijuterias femininas, cuja dona (uma coroa enxuta) ainda daria entrada no seu CNPJ. Os donos destes dois estabelecimentos foram muito do caralho (o da AT era um moço que ainda não tinha chegado aos 40; e a da loja - Tânia Maria Barros Almeida, eu até aprendi o nome dela - também foi ótima. Ela tem um senso de humor incrível, contagiante, eu diria. E ela tem uma sobrinha que está no ponto de.... ei, vocês sabem (por que será que eu estou sorrindo cinicamente, hein?). E ela (a sobrinha dela) que mora na rua da escola onde eu fazia Cursinho ano passado. Eu não sei, ainda estou pensando em visitar essa guria, eu não sei. O resto do dia foi igual à tarde da Terça-feira, com exceção do filho da puta da Ideal Tecidos. Eu andei bastante mesmo, mas... tudo bem. Tudo bem mesmo. eu até que gostei de dar uma volta por lá, mesmo que não tirasse nenhum trocado para fazê-lo.

A viagem foi vindo sóbrio, já que o pessoal de interior vende bebida os olhos da cara devido ao frete, onde os revendedores metem a mão neles. Aqui em Belém, paramos num bar na esquiva da Almirante Tamandaré e começamos a descer cerveja na mesa. O bom é que o bar era de rock’n’roll e pedi logo pro cara colocar um Pearl Jam. O ótimo foi que ele colocou logo o Live at Wembley Arena (que foi comentado em Esperança). É um som muito do caralho! Muito do caralho mesmo!!! Mas, na hora de pagar a conta, quanto é a cerveja: R$ 2,30 - CARALHO!!! Depois de ontem, pra mim, só bebida destilada mesmo!!!
Pegar o ônibus de volta pra mim não foi nada difícil, só tive que esperar um pouco. É claro que, depois de umas geladas, você apaga no ônibus. No caminho para casa, encontrei o Saulo (ver Depois da Longa Espera) e colocamos a conversa em dia. De lá, parei na casa do Armando (ver Melancolia Absoluta e O Mundo Ainda Não Acabou), também colocamos a conversa em dia, e ele acabou me deixando de moto em casa. Eu até conversei com ele que agora sei como uma prostituta se sente realmente, tendo que fazer o que mais odeia por necessidade e por precisar muito da grana. E isso é foda!
É escroto pra caralho!
Aqui no Q.G., depois de tomar um banho daqueles (que eu estava realmente precisando), experimentei umas roupas que mamãe comprou pra mim. Eu gostei de todas, todavia, nem todas serviram como eu queria, infelizmente.
Foi ótimo dormir sabendo que não teria que sair na manhã seguinte e nem na tarde seguinte. Eu acordei, tomei banho, café-da-manhã e estou digitando esta postagem até agora, que está tocando a última música do CD da Laura Pausini que coloquei ainda há pouco.
Daqui a algumas horas, vou de novo lá pra casa do Carlos Stéfano, mas tenho que passar primeiro na casa do Robiiiiiiiiiiiiiiiiiiinho, pra irmos juntos lá.

Bem, é isso. Semana que vem, ou mesmo amanhã, terei que ir pra outro(s) interior(es). Vamos ver o que acontece por lá, né?


O poema que disse que escrevi no barco é esse:

ANÉRCIA
De um lado
Uma parte desta cidade que eu nunca tinha visto.
Dentro daqui e ao redor daqui
Apenas as águas
Com os rios se encontrando.
De outro lado
O verde abaixo do branco dentro do azul
- A cor da minha saudade.
Eu ainda posso ver a cidade
Os portos e seus cemitérios
Os barcos de grandes rios marrons e seus cemitérios
E os barcos e os portos que ainda permanecem.
E tudo fica para trás
Sendo lembrado pelo incessante som do motor.
Então lembranças presas como pedaços de correntes começam a fluir
Do passado e da mente e do coração
Para minha mente e para meu coração
Querendo a aqui - não apenas dentro mas com suas mãos nas minhas.
Eu já posso ser feliz sem ela
Mesmo apenas lembrando e sonhando e sentindo a falta dela.
Para saber viver e aprender a viver
Para aprender novamente e desaprender a viver
Todos os dias e durante todo o dia.
E tenta viver como um rio?
Onde os rios levam?
E meus pés estarão de volta à cidade
E eu sentirei saudade de ser rio?

:: 26 de julho de 2005 ::




A frase do dia é, pra variar, de autor ou de autora por mim desconhecido(a), e é assim: “Uma vida não questionada não merece ser vivida.”
Sabe, eu concordo com isso em gênero, número e grau (apesar de não saber o que realmente fazer da minha).


Espero que vocês tenham curtido!
Até a próxima!!!

Um comentário:

Anônimo disse...
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