domingo, 20 de março de 2005
23:00:21
Hails!
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. Eu vou muito bem, obrigado. Bem, na medida no possível, é bom que se diga logo.
Que mal lhe (vos) pergunte: qual foi a última vez que você(s) leu(leram) ouviu(iram) ou assistiu(iram) alguma coisa que o(s) fez chorar? Aquela coisa que deixa o coração extasiadamente feliz ou incomensuravelmente triste? Sei lá, uma canção que faz lembrar da pessoa que se amava, um trecho de um livro que faz lembrar de uma situação (boa ou ruim) que foi vivida, coisas assim, você(s) sabe(m)..........
A última vez que isso aconteceu comigo foi hoje, quando estava uma OBRA-PRIMA dos Quadrinhos em meu poder. A história começa da seguinte maneira:
Ontem à noite, lá pelas dez e meia, onze horas, fui beber com uns amigos meus lá do PAAR. Bebida vai, bebida vem, até que onde estávamos bebendo (que é uma Lan House, eu até joguei um pouco de Need For Speed: Underground; eu não sabia que estava tão ruim!) tem um local onde a banda de uns cãonhecidos nossos tocam (eles têm uma banda de metal chamada NorthWild; formação: Caco [guitarra], Diego [vocal], Rafael [bateria] e Robbie "Ass Master" [baixo]. De vez em quando, eu traduzo umas letras deles do português para "a língua oficial do metal", o inglês) que fui para dar uma olhada, e - pasmem! - depois de dar uma fuçada por lá, acabei achando a obra-prima em questão, chamada Reino do Amanhã, escrita por Mark Waid e desenhada por ninguém menos do que Alex Ross (que desenhou outras obras-primas, como Super-Homem: Paz na Terra [eu tenho!], Mulher-Maravilha: Espírito da Verdade [eu tenho!], Shazam: O Poder da Esperança! [eu tenho!], Liga da Justiça: Liberdade e Justiça [AINDA não tenho!] e Batman: Guerra ao Crime [que AINDA não tenho também] [obs.: todas elas além de {belamente} desenhadas por Mr. Ross, foram {magistralmente} escritas por Paul Dini]. Logo supus que elas pertenciam a um amigo meu, o Sullivan (que, como eu, é apaixonado por HQ’s - ver o 8 e o 9 parágrafos da postagem passada - (Des)Casos de Família - para mais detalhes sobre o figura). Mas é claro que o cara me emprestou!!! Pô, mas eu cheguei tão chapado em casa (não tanto quanto eu gostaria), mas não consegui ler as belezuras..
Hoje de manhã. De manhã, Não, já que já estava perto do meio-dia, né? Mamãe me pediu pra comprar $0,50 de cheiro verde na feira. Fui lá e aproveitei pra ler, no caminho, Terra X: O Mundo Mutante (escrita por e desenhada por; saiu em 1998, mas não pela então proprietária dos direitos da Marvel Comics no Brasil, a Abril Jovem, e sim pela Mythos Editora, que fez um trabalho fantástico a publicando: em formato americano e papel especial - quem dera se a Abril fizesse isso para todas as suas edições especiais, como a já citada Reino do Amanhã [quem dera se eles tivessem dado a Reino o mesmo tratamento que Marvels (também desenhada por Ross), Paz na Terra, Espírito da Verdade, O Poder da Esperança!, Liberdade e Justiça {que foi publicada pela Panini} e Guerra ao Crime receberam na época de suas respectivas publicações]). Infelizmente, só consegui a primeira edição de O Mundo Mutante com o Sullivan, pois fiquei extremamente curioso pra saber o que vai acontecer a partir da segunda parte desta saga.
Ao voltar, peguei as quatro edições de Reino, sentei no sofá da sala e comecei a ler. Até que chegou um grande amigo da "velha guarda", chamado Armando Monteiro de Souza Júnior (o cara que citei no décimo parágrafo de O Mundo Ainda Não Acabou). "Nóis colocou" a conversa em dia sobre uns assuntos e umas merdas que futuramente hão de requerer nossa atenção. Mostrei pro cara, e ele, também, ficou extremamente curioso para ler esta saga. Logo após sua partida, me joguei de novo no sofá para acabar de ler o diamante que eu tinha em mãos. E, a cada página lida, eu tinha a certeza cada vez mais renovada de que tudo que falaram em revistas especializadas ou não e das ótimas críticas que meus conhecidos versados em Cultura de Quadrinhos teceram sobre esta obra.
Ao terminar [suspiro profundo], eu não sei, entende(m), eu simplesmente não sei o que aconteceu comigo, mas lágrimas começaram a verter de meus olhos. Tive que esconder meu rosto para que mamãe e Raquel [minha irmã] não me vissem assim. Uma das últimas coisas que quero no mundo é que elas duas me vejam chorando por causa de quadrinhos - se elas já falam uma infinidade de merdas sobre as coisas que leio, não quero nem imaginar o que elas diriam se me vissem às lágrimas por causa das Comics [quadrinhos]. Tem vezes que eu acho que só elas não se importam com quem eu sinto. É, muitas vezes, elas me dão motivos realmente plausíveis para acreditar nisso. Com as revistas em mãos, fui até meu quarto, fechei a porta, sentei na borda da minha cama, pus as revistas ao meu lado, e desatei a chorar. Chorar de verdade. ‘Tá certo que não chorei como quando a japonesa me deixou, mas, caralho.................
Eu não vou mentir pra você(s), mas não é tão ruim se sentir assim, não é mesmo. “Às vezes é bom se sentir ruim”, entende(m)? Se sentir mal pra poder curtir melhor a vida e as coisas que se tem - sejam elas boas ou ruins, pra poder se sentir melhor que está vivo, inteiro, enquanto tem um monte de gente fudida, sem membros (superiores ou inferiores) ou sem dinheiro pra poder viver. Como diria Humberto Gessinger (mas eu já gosto de citá-lo, não?) em "Infinita Highway": "Se tanta vive sem ter como viver". É isso, entende(m)?
Bom, é isso. Espero que você(s) tenha(m) entendido a mensagem.
A frase do dia é "“Maravilhas nunca faltaram ao mundo; o que sempre falta é capacidade de senti-las e admirá-las.” Eu, particularmente, não sei de quem é, e espero que alguém possa me dizer de quem é. Mas, assim mesmo, espero que você(s) tenha(m) gostado.
Quanto à sugestão de banda, ultimamente tenho ouvido bastante uma dupla dos anos 60 - da mesma época do The Doors (Ave, Morrison!), Grateful Dead e Jefferson Airplane - chamada Simon & Garfunkel (originalmente Paul Simon & Arthur Garfunkel), que têm algumas canções fantásticas, maravilhosas como “The Boxer”, “Cecilia”, “Bridge Over Troubled Water”, “The Leaves Are Green”, “Kathy’s Song”, “For Emily, Wherever I May Find Her, “Song for the Asking”, “April Come She Will”, entre MUITAS outras. Eu ouço esse som desde, sei lá, dezesseis anos, e, desde quando ouço, eu me apaixonei na hora.
Espero que você(s) tenha(m) curtido!!!
Até a próxima!!!
23:00:21
Hails!
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. Eu vou muito bem, obrigado. Bem, na medida no possível, é bom que se diga logo.
Que mal lhe (vos) pergunte: qual foi a última vez que você(s) leu(leram) ouviu(iram) ou assistiu(iram) alguma coisa que o(s) fez chorar? Aquela coisa que deixa o coração extasiadamente feliz ou incomensuravelmente triste? Sei lá, uma canção que faz lembrar da pessoa que se amava, um trecho de um livro que faz lembrar de uma situação (boa ou ruim) que foi vivida, coisas assim, você(s) sabe(m)..........
A última vez que isso aconteceu comigo foi hoje, quando estava uma OBRA-PRIMA dos Quadrinhos em meu poder. A história começa da seguinte maneira:
Ontem à noite, lá pelas dez e meia, onze horas, fui beber com uns amigos meus lá do PAAR. Bebida vai, bebida vem, até que onde estávamos bebendo (que é uma Lan House, eu até joguei um pouco de Need For Speed: Underground; eu não sabia que estava tão ruim!) tem um local onde a banda de uns cãonhecidos nossos tocam (eles têm uma banda de metal chamada NorthWild; formação: Caco [guitarra], Diego [vocal], Rafael [bateria] e Robbie "Ass Master" [baixo]. De vez em quando, eu traduzo umas letras deles do português para "a língua oficial do metal", o inglês) que fui para dar uma olhada, e - pasmem! - depois de dar uma fuçada por lá, acabei achando a obra-prima em questão, chamada Reino do Amanhã, escrita por Mark Waid e desenhada por ninguém menos do que Alex Ross (que desenhou outras obras-primas, como Super-Homem: Paz na Terra [eu tenho!], Mulher-Maravilha: Espírito da Verdade [eu tenho!], Shazam: O Poder da Esperança! [eu tenho!], Liga da Justiça: Liberdade e Justiça [AINDA não tenho!] e Batman: Guerra ao Crime [que AINDA não tenho também] [obs.: todas elas além de {belamente} desenhadas por Mr. Ross, foram {magistralmente} escritas por Paul Dini]. Logo supus que elas pertenciam a um amigo meu, o Sullivan (que, como eu, é apaixonado por HQ’s - ver o 8 e o 9 parágrafos da postagem passada - (Des)Casos de Família - para mais detalhes sobre o figura). Mas é claro que o cara me emprestou!!! Pô, mas eu cheguei tão chapado em casa (não tanto quanto eu gostaria), mas não consegui ler as belezuras..
Hoje de manhã. De manhã, Não, já que já estava perto do meio-dia, né? Mamãe me pediu pra comprar $0,50 de cheiro verde na feira. Fui lá e aproveitei pra ler, no caminho, Terra X: O Mundo Mutante (escrita por e desenhada por; saiu em 1998, mas não pela então proprietária dos direitos da Marvel Comics no Brasil, a Abril Jovem, e sim pela Mythos Editora, que fez um trabalho fantástico a publicando: em formato americano e papel especial - quem dera se a Abril fizesse isso para todas as suas edições especiais, como a já citada Reino do Amanhã [quem dera se eles tivessem dado a Reino o mesmo tratamento que Marvels (também desenhada por Ross), Paz na Terra, Espírito da Verdade, O Poder da Esperança!, Liberdade e Justiça {que foi publicada pela Panini} e Guerra ao Crime receberam na época de suas respectivas publicações]). Infelizmente, só consegui a primeira edição de O Mundo Mutante com o Sullivan, pois fiquei extremamente curioso pra saber o que vai acontecer a partir da segunda parte desta saga.
Ao voltar, peguei as quatro edições de Reino, sentei no sofá da sala e comecei a ler. Até que chegou um grande amigo da "velha guarda", chamado Armando Monteiro de Souza Júnior (o cara que citei no décimo parágrafo de O Mundo Ainda Não Acabou). "Nóis colocou" a conversa em dia sobre uns assuntos e umas merdas que futuramente hão de requerer nossa atenção. Mostrei pro cara, e ele, também, ficou extremamente curioso para ler esta saga. Logo após sua partida, me joguei de novo no sofá para acabar de ler o diamante que eu tinha em mãos. E, a cada página lida, eu tinha a certeza cada vez mais renovada de que tudo que falaram em revistas especializadas ou não e das ótimas críticas que meus conhecidos versados em Cultura de Quadrinhos teceram sobre esta obra.
Ao terminar [suspiro profundo], eu não sei, entende(m), eu simplesmente não sei o que aconteceu comigo, mas lágrimas começaram a verter de meus olhos. Tive que esconder meu rosto para que mamãe e Raquel [minha irmã] não me vissem assim. Uma das últimas coisas que quero no mundo é que elas duas me vejam chorando por causa de quadrinhos - se elas já falam uma infinidade de merdas sobre as coisas que leio, não quero nem imaginar o que elas diriam se me vissem às lágrimas por causa das Comics [quadrinhos]. Tem vezes que eu acho que só elas não se importam com quem eu sinto. É, muitas vezes, elas me dão motivos realmente plausíveis para acreditar nisso. Com as revistas em mãos, fui até meu quarto, fechei a porta, sentei na borda da minha cama, pus as revistas ao meu lado, e desatei a chorar. Chorar de verdade. ‘Tá certo que não chorei como quando a japonesa me deixou, mas, caralho.................
Eu não vou mentir pra você(s), mas não é tão ruim se sentir assim, não é mesmo. “Às vezes é bom se sentir ruim”, entende(m)? Se sentir mal pra poder curtir melhor a vida e as coisas que se tem - sejam elas boas ou ruins, pra poder se sentir melhor que está vivo, inteiro, enquanto tem um monte de gente fudida, sem membros (superiores ou inferiores) ou sem dinheiro pra poder viver. Como diria Humberto Gessinger (mas eu já gosto de citá-lo, não?) em "Infinita Highway": "Se tanta vive sem ter como viver". É isso, entende(m)?
Bom, é isso. Espero que você(s) tenha(m) entendido a mensagem.
A frase do dia é "“Maravilhas nunca faltaram ao mundo; o que sempre falta é capacidade de senti-las e admirá-las.” Eu, particularmente, não sei de quem é, e espero que alguém possa me dizer de quem é. Mas, assim mesmo, espero que você(s) tenha(m) gostado.
Quanto à sugestão de banda, ultimamente tenho ouvido bastante uma dupla dos anos 60 - da mesma época do The Doors (Ave, Morrison!), Grateful Dead e Jefferson Airplane - chamada Simon & Garfunkel (originalmente Paul Simon & Arthur Garfunkel), que têm algumas canções fantásticas, maravilhosas como “The Boxer”, “Cecilia”, “Bridge Over Troubled Water”, “The Leaves Are Green”, “Kathy’s Song”, “For Emily, Wherever I May Find Her, “Song for the Asking”, “April Come She Will”, entre MUITAS outras. Eu ouço esse som desde, sei lá, dezesseis anos, e, desde quando ouço, eu me apaixonei na hora.
Espero que você(s) tenha(m) curtido!!!
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