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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

RESPONDENDO UM POST DO FACEBOOK

 [respondendo um post do Facebook d’um grupo chamado Grupo onde fingimos ser crente]

um chegado meu do fliperama me convidou pra ir a uma igreja batista perto de casa (mais perto da casa do carniça, nota-se) porque ele ‘tava se engraçando com uma mina de lá e não queria ir lá sozinho da primeira vez. fui lá com o desgraçado e me encantei pela filha mais nova do pastor (mais nova que eu e pelo menos uns 15cm mais alta – isso sem sapatos). ou seja, passei a ir lá só por causa da menina anos se passaram-se e me deu-me uma doida e fui lá me declarar pra ela, ela disse que não ia rolar, mas queria que o cara que ela queria ficar com tivesse a coragem que eu tive (FIQUEI UM BOM TEMPO FULL-DIDO COM ESSA FALA DELA).
detalhe que o pai dela já não me curtia de grátis e menos ainda ao saber que eu puxava uma CPTM pela secundogênita dele, aquela loira de verdade com olhos azuis, parecia uma figurante do Midsommar.
Midsommar
, roteiro e direção de Ari Aster. Estados Unidos: A24, Square Peg, B-Reel Films, 2019.

ÂNUS SE PASSARAM-SE... a igreja batista virou caminho pro lugar onde compro corote e velho barreiro mais barato no bairro e fui lá dado domingo. vi os pais da figura (não lembro se o nome da figura é “Ana” ou “Sara”, mas sei que isso junto à “Ana’s Song (Open Fire)”, do Silverchair, tocar sem parar nas rádios no biênio 1999-2000 me fez meio que ficar obcecado por “Ana’s” – algo meio John “O Teorema Katherine” Green) na porta da tal igreja. me deu-me uma doida e fui lá falar com o pai dela pra cumprimentar e tals – yeah, sim, antes de comprar a bebida.
“Ana’s Song (Open Fire)”
, do Silverchair, do álbum Neon Ballroom, de 1999.
O Teorema Katherine
, do escritor estadunidense John Green, de 2006.

¿né que o holandês se lembrou-se de mim? me cumprimentou-me, perguntou como eu ‘tava, lembrou até do meu fucking primeiro fucking nome. yeah, sim, claro, fiquei extremamente (positivamente) surpreso, dado que as duas filhas dele tinham me dito que o velho não me curtia .importante, aqui, frisar que a figura que eu era a fim me tratava extremamente bem meio que foi nessa época que passei a estranhar mulher muito gata me dando muita moral (sei que eu ‘tava no ensino médio nessa época, inclusive, e foi antes de entrar no CEFET, deve ter sido 1999 ou 2000). sorte que o pouquíssimo que eu tinha de bom senso e o menos ainda que eu tinha de noção (acreditem, era BEM MENOS do que tenho atualmente) me permitiram não fazer nada quanto a tomar iniciativa, senão só ia dar pro meu e eu me foder-me-ia lindissimamente SÓ QUE alguém, em algum momento (não sei precisar quem, quando e onde), tinha me dito que... algo como “olha só, ela trata ele igual colonizador trata colonizado, como bárbaro incivilizado que tem que aprender as coisas pra ter os hábitos do colonizador, mas nunca ser tratado como tal”.
lembrei depois que esse era meio que o papo da Cecília com o Peri em O Guarani, do José de Alencar (eu só não odeio mais esse livro porque existe O Mandarim, do Eça de Queiroz), mas só muitão ão ão depois que linkei que a Ana/Sara era a fucking Ceci e eu o fucking Peri. em outros termos, a holandesa batista era a fucking colonizadora que levava a cultura e a civilização pra acabar com a barbárie e vazio espiritual dos colonizados e eu era o fucking bárbaro incivilizado que precisava ser culturado – pois a minha cultura não era considerada cultura – e civilizado – pois a minha civilização não era considerada civilização. será que foi a partir disso que comecei a pegar ranço dos termos “civilização” e “civilizado” e considerá-los ofensas? sei não... o Arnaldo Antunes disse que ♪♫pode ser sim, pode ser não♪♫
O Guarani
, de José de Alencar, de 1857.

O Mandarim
, de Eça de Queiroz, de 1880.

Arnaldo Antunes, “Poder”, do álbum O Silêncio, de 1996 

claro que ela nunca – presumo de forma bem presumidamente vaga – vai admitir isso, porque, olha só veja você, ela não ia ter essa perspectiva. ou... sei lá... não sei. 
eu sei que nunca vou esquecer do que o pai dela me falou aquela noite:
“se eu soubesse que ia acontecer com ela o que aconteceu, eu ia fazer de tudo pra ela ter ficado contigo mesmo.”
[não perguntei o que aconteceu com ela. naquela época eu já pregava e executava “tem coisas que prefiro não saber pra deixar minha mente mais ferrada do que já está e é naturalmente”]

nunca mais vi o cara depois daquela noite










¡¡¡BIS!!!
¡¡¡ZU!!!
¡¡¡DEM!!!
¡¡¡BREAKIN!!!
¡¡¡FUCKIN!!!
¡¡¡NEUEN!!!
¡¡¡POST!!!

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