Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 31 de julho de 2022

THE MAN WHO FELL TO EARTH – crítica e análise da série

ouvindo: GISM, Detestation, de 1983.
era pra ter tido mais postagens este mês mas apareceu muito trampo pra fazer e escrevi muitos contos, então não deu não. ‘bura ver mês que vem que acontece.

“It’s a matter of prescience,
No, not the science fiction kind.
It’s all about ignorance,
And greed and miracles for the blind.
The media parading, disjointed politics
Founded on petrochemical plunder,
And we’re its hostages.” 
– Bad Religion, “Kyoto Now!”

The Man Who Fell To Earth
, série de televisão de 2022, criada por Jenny Lumet[1] e Alex Kurtzman (Star Trek, Transformers, Watchmen, Cowboys & Aliens). produção conjunta da Secret Hideout, Timberman/Beverly, StudioCanal e CBS. distribuído pela Paramount.

pra entender a série The Man Who Fell To Earth, deste ano. é preciso, inicialmente, ver e entender três filmes. sendo estes, nessa ordem O Dia em que a Terra Parou – que comentei NESTE POST –, O Homem que Caiu na Terrae Starman.
O Dia em que a Terra Parou
, de 1951, dirigido por Robert Earl Wise (1914-2005), roteiro de Edmund Hall North (1911-1990), sobre o conto O Mestre Sou Eu, de 1940, escrito por Hiram Gilmore “Henry” Bates (1900-1981). produzido e distribuído pela 20th Century Fox.
O Homem que Caiu na Terra
, de 1976, dirigido por Nicolas Jack Roeg, roteiro de Paul Mayersberg, sobre o livro homônimo de Walter Stone Trevis. produzido e distribuído pela British Lion Films.
Starman
, de 1984, dirigido por John Carpenter e roteiro de de Bruce Ansile Evans (Assassinos[2], Conta Comigo[3]) e Raynold Gideon (Paixão Eterna, A Ilha da Garganta Cortada[4]). produção conjunta da Industrial Light & Magic e Delphi II Productions. distribuído pela Columbia Pictures.

O Homem que Caiu na Terra é baseado no livro homônimo do estadunidense Walter Stone Trevis (1928-1984[5]), publicada em 1963. é um filme de 1976, dirigido por Nicolas Jack Roeg (1928-2018) (A Convenção das Bruxas[6], Eureka, Inferno ou Paraiso) e seu roteiro foi escrito por Paul Mayersberg. o livro eu pretendo ler ainda esse ano, mas não vou criar expectativa porque já tenho uma pica de coisa pra ler antes pra outros fins.
já Starman foi produzido pelo MICHAEL DOUGLAS[7] e quem era pra dirigir primeiro era o Adrian Lyne (9 ½ Semanas de Amor, Atração Fatal, Lolita), mas ele ‘tava trampando o OBRIGATÓRIO Flashdance, de 1983. depois era pra ser o Peter Hyams (TimeCop: Guardião do Tempo, Morte Súbita, 2010: o ano que faremos contato, Fim dos Dias, Deu a Louca nos Monstros). depois era pra ser o Tony Scott (1944-2018) (Top Gun, Um Tira da Pesada 2, Inimigo do Estado, Maré Vermelha, Jogo de Espiões). e então o projeto passou pras mãos do JOHN FUCKIN HELL MASTER OF UNIVERSE CARPENTER[8], com roteiro de Bruce Ansile Evans e Raynold Gideon, indo pros cinemas em 1984.
mas então que tem um documentário italiano chamado Starman, de 2020, dirigido e escrito por Gianluca Cerasola, contando a trajetória do astronauta italiano Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia[10], único europeu a ter comandado a Estação Espacial Internacional e o primeiro a realizar caminhadas espaciais.
Starman
, de 2020, dirigido e escrito por Gianluca Cerasola
EXCETO ESTE ÚLTIMO STARMAN, estas obras dialogam a questão do “visitante” extraterreste/alienígena/extraterráqueo/extraterreno vocês entenderam que vem à Terra com alguma missão que só pode ser realizada aqui, geralmente pra conscientizar nossa espécie que está cometendo suicídio social[9], ambiental, cientifico, tecnológico, o escambau. 

mas qual é o papo de The Man Who Fell To Earth, no fim das contas?
Chiwetel Ejiofor (Amstad, Quatro Irmãos, O Gângster, 2012, Perdido em Marte. Doutor Estranho) interpreta um extraterreste/alienígena/extraterráqueo/extraterreno vocês entenderam, oriundo do planeta Anthea, é enviado à Terra para descobrir/desenvolver uma tecnologia que salve o ecossistema de sua terra mater, destruída em decorrência de guerras nucleares. após uma referência/homenagem ao primeiro Exterminador do Futuro e outra a Mad Max e parar numa delegacia de polícia, ele toma o nome Faraday da oficial que o “atende”,  obviamente em homenagem ao físico britânico Michael Faraday (1791-1867).
como eu já sabia que tinha visto a cara dessa oficial em algum lugar, fui dar uma fuçada na ficha técnica da série e descobri que quem a interpreta , é a Martha Campbell Plimpton, que atuou SOMENTE n’Os Goonies[11] e também na ficção científica que não tem cara de ficção científica A Costa do Mosquito, de Peter “DEAD POETS SOCIETY” Weir (O ano que vivemos em perigo, Sociedade dos poetas mortos[12], A Testemunha, O show de Truman, Mestre dos mares), cujo roteiro foi baseado no romance homônimo de Paul Theroux, publicado originalmente em 1981.
Os Goonies
, de 1985, direção de Richard “Máquina Mortífera” Donner e roteiro de Chris Columbs, sob história de Steven Spielberg. produzido pela Amblin Entertainment e distribuído pela Warner Bros. Internacional.
A Costa do Mosquito
, de 1986, direção de Peter Weir e roteiro de Paul Joseph Schrader, baseado no romance homônimo de Paul Theroux. produzido pela Saul Zaentz Company e distribuído pela Warner Bros. Internacional.

então Faraday vai em busca de Justin Hammer Gravity Falls (Naomie Harris [007: Skyfall{13}, Moonlight, Mandela: Longo Caminho para a Liberdade]), física e engenheira formada pelo MIT, cuja tese de doutoramento é sobre uma nova tecnologia de produção de energia limpa, que poderia substituir os combustíveis fosseis (i.e., petróleo). após muitas pendengas e idas e vindas, e Faraday ter conhecido Joshua (Clarke Peters [K-Pax{14}, Marley & Eu, Um lugar chamado Nothing Hill]), pai de Justin, e Molly (Annelle Olaleye), unigênita da cientista, cientista como o pai, vão atrás de Hatch Flood (Rob Delaney [Deadpool 2, Rocketman{15}), cientista britânico que quase leva a empresa criada pelo pai, Cliver Flood (Laurie Kynaston), pro buraco..
essa empresa “familiar” se chama OriGen não confundir com a InGen, de O Mundo Perdido: Jurassic Park, cuja CEO é a irmã de Hatch, Edie não, não o mascote do Maiden (Sonya Blade Cassidy), mãe de Clive (Laurie Kynaston) e gestora com mão de ferro thatcheriana. os irmãos Fenris[16] são ferradamente encoxados assediados pelo agente da CIA Spencer Clay (Jimmi Page Simpson) para que os Hatch entreguem a ele Faraday porque sabe que Faraday o levará ao Thomas Jerome Newton (Bill Ward[17] Nighy) que – OLHA SÓ QUE COISA! – enviou o Faraday à Terra pra terminar a quest que não conseguiu fazer porque – OLHA SÓ QUE COISA!² – a CIA caiu em cima dele e fez de tudo para desacreditá-lo publicamente, o que o fez sumir do mapa e fuck off and die Central Intelligence of America. Clay despiroca valendazideia a ponto de tirar sua superior – Drew Barrymore Finch (Kate Mulgrew[18]) – da jogada, que o colocou n[est]a jogada, para conduzir a operação sozinho.
O Mundo Perdido: Jurassic Park
, de 1997, dirigido por Steven NÃO PRECISO DIZER QUEM É Spielberg e roteiro de David Koepp (Missão: Impossível, Quarto do Medo, O Efeito Dominó, trilogia Homens de Preto). sobre o livro homônimo de John Michael Crichton (1942-2008), publicado em 1995. produção conjunta da Amblin Entertainment e da Universal Pictures. distribuído pela Universal Pictures.

no fim das contas, no frigir dos ovos, no cantar do cisne, [a série] The Man Who Fell To Earth acaba sendo inicialmente e não somente uma continuação direta do filme homônimo. tudo que ‘tá na série ‘tá no filme do Roeg aparece diretamente e INdiretamente nessa série, mas não pegando o timing expressionista alemão do filme – ao contrário, centrando-se então na sci-fi fuckin hard, na qual físicos especialistas em eletromagnetismo e energias limpas, engenheiros mecânicos, engenheiros de produção, matemáticos, musicistas e engenheiros eletricistas deleitar-se-ão para um caralho e ISOCRONICAMENTE tratando racismo[19], misoginia, machismo, sexismo, etarismo, violência e abuso policial, tretas familiares quando tem muita grana pra caralho na jogada, crise na ciência, tretas diplomáticas, crise na tecnologia e questão ambiental  no .12 NA SUA CARA sem meias palavras de duplo sentido. Lumet e Kurtzman não têm medo algum de apedrejar todas as janelas possíveis e todas as discussões estão lá, muitas vezes, de forma simultânea que PROPOSITALMENTE não te deixam respirar até aparecer as letras dos créditos ao final de cada episódio. tem até uma zuada com a guerra na Ucrânazista, mas isso terás que descobrir sozinh@. 
[a série] The Man Who Fell To Earth não tem um ritmo linear, tem momento que tem que fazer muita força pra conseguir acabar o episódio e nem sempre a construção climática tem o resultado esperado. Faraday e Clay competem severamente pra saber qual personagem te deixa mais puto com o maior número de presepadas que aprontam. É VIRTUALMENTE E HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL não odiar Edie Flood, que está totalmente dedicada odiada em fazer o espectador passar raiva, tal como É VIRTUALMENTE E HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL não criar empatia pelos dramas e derrotas e frustrações de Justin Falls e Hatch Flood, muitíssimo mais pela primeira. Molly e Clive representam o espectador quanto a ser jogado no olho do furacão e se perguntar-se, continuamente, o que ‘tá acontece-ndo de fato a nível microscópico e a a nível macroscópico na série. a analista da CIA Lisa Simpson Dominguez (Joana Ribeiro) é a, a seu modo, verdadeira veia da Havan dessa temporada, muito mais que o retardoido do Clay, a Edie é caloura do parquinho perto dela e é isso que a salva de ser totalmente encarcada fist fucked with two mãos full hard full mode pela Finch[20]. por fim, mesmo que este quem vos fala já tenha morrido por dentro faz uma cara[21], É VIRTUALMENTE E HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL não amar o Joshua Falls. se não criares nenhum apreço por este personagem, tu estás morto desde o momento que foste concebido ainda no ventre da tua mãe.
[a série] The Man Who Fell To Earth convence, e mais ainda se veres o filme homônimo antes ou depois de sacares a série, mesmo que funcionem muito bem de forma independente. não são obras “fáceis” e “acessíveis”, não só por serem ficção científica, mas por forçarem ao máximo o que o/a espectadora tem para poder pegar tudo que a[s] obra[s] te[ê]m a oferecer.dá pra abrir n discussões acadêmicas ou não sobre o que o Super Sentai Trevis, Roeg, Mayersberg, Lumet e Kurtzman botam na mesa com The Man Who Fell To Earth. se tu conseguires chegar ao sexto episódio e conseguir terminar, tu consegues fechar a temporada.
assista The Man Who Fell To Earth.
 




[1] já posso ficar admirado por ela ser filha do Sidney Arthur FUCKIN Lumet (1924-2011), cineasta estadunidense, responsável por filmes como O Veredicto, Serpico, Assassinato no Expresso Oriente e Negócios de Família;
[2] o dirigido pelo Richard Donner e estrelando o Stallone e o Banderas, cuja morte do personagem  foi RIDÍCULA, feat. PATÉTICA;
[3] FILME QUE DISPENSA APRESENTAÇÕES;
[4] não recomendo nem pra ver como passatempo porque não tem nada pra ver!
[5] MAZULHA ESSA COINCIDÊNCIA!
[6] CLÁSSICO OBRIGATÓRIO!
[7] DISPENSA APRESENTAÇÕES;
[8] idem
[9] não preciso dizer quem eu ‘tô citando;
[10] instituição intergovernamental criada em 1975 a partir da fusão da Organização Europeia de Desenvolvimento de Lançamento (no original European Launcher Development Organisation, de, acrônimo ELDO) – criada em 1960 – e da Organização Europeia de Investigação Espacial  (no original European Space Research Organisation, de, acrônimo ESRO) – criada em 1964 –, dedicada à exploração do espaço e atualmente com 22 Estados-membros;
[11] não conhece? se mata, cachorro imundo, faz esse favor rápidão vai, assiste e depois volta pra terminar esse texto;
[12] idem comentários 3 e 11;
[13] no qual ela foi a primeira preta a interpretar a famosa secretária Money Penny e pelo qual a Adele recebeu o Oscar de Canção Original;
[14] CARALHO, EU NEM LEMBRAVA MAIS DESSE FILME!
[15] tenho até que ver essa porra, mais um pra fazê-lo é ver esse bicho fazendo o Elvis Presley;
[16] não, não o totem da tribo escandinava do RPG Lobisomem: o Apocalipse e sim os irmãos Andrea e Andreas von Strucker, sobrinhos do Barão Werner von Strucker, criados pelo roteirista estadunidense Christopher Claremont e seu compatriota, o artista John Salvatore Romita, cuja primeira aparição foi na edição 194 de Uncanny X-Men, de junho de 1985; 
[17] referência óbvia tanto ao batera do Black Sabbath quanto ao cartunista homônimo ao baterista do Black Sabbath;
[18] eu sabia que conhecia essa caralha de alguma série. fui wikipediar sim, criei esse verbo agora, podem usar que não vou cobrar royalties e descobri que ela fez a capitã Kathryn Janeway em Star Trek: Voyager e a Rayner Fleming no CRÁSSICO do cine mentira Remo: Desarmado, mas Perigoso. sobre ele, rever o comentário 11;
[19] NÃO. EXISTE. RACISMO. REVERSO. EM. NENHUM. LUGAR. DO. MUNDO.
[20] preciso até ver esse filme com o Hanks, inclusive, uma hora rola;
[21] isso em si já dá uma série de postagens, e só postagem MONSTRA. mas não se iludam PORQUE ISSO NÃO VAI ACONTECER.










¡¡¡BIS!!!
¡¡¡ZU!!!
¡¡¡DEM!!!
¡¡¡BREAKIN!!!
¡¡¡FUCKIN!!!
¡¡¡NEUEN!!!
¡¡¡POST!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você está em solo sagrado!
Agora entalhe com vossas garras na Árvore dos Registros e mostre a todos que virão que você esteve aqui!!!