ELEGIA PARA MÁRIO E EDYR
após ler Quintana e Proença
ah!, ah não ler e não mais escrever
mais Poesia alguma neste mundo!
após ler Quintana e Proença
oh!, oh mas vontade e que vontade
de não fazer mais nada além de
escrever Poesia neste mundo!
ah, que injustiça, a justiça
com a mais superior e elevada
das Artes, logo Ela: a
Poesia!
mas como?! se a principal função da
Arte é tornar o homem que A
pratica melhor e mais elevado que antes de Sua
execução.
não melhor e mais elevado que outros
homens
e sim melhor e mais elevado
do que si
próprio e mesmo...!
como não melhorar ao ler Quintana, oh,
Quintana?
como não melhorar ao ler Proença, oh,
Proença?
infelizmente
melhorar, como
piorar, é um
processo reversível.
melhorar segundo
parâmetros?
piorar segundo quais
condições?
duvidar sempre dos seres indiferentes à Poesia...!
:: para o poeta, tradutor e jornalista sulriograndense Mário de Miranda Quintana (1906-1994) e para o escritor, jornalista, radialista e professor paraense Edyr Augusto Proença (1954-) ::
:: ônibus Guajará São Braz, 01 de setembro de 2019 ::
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