A ENGENHARIA DO POEMA
A pergunta que não quer calar...
Será que as Princesas mais belas de suas linhagens se apaixonam por aspirantes a poetas-contistas-cronistas e lobisomens?
Mesmo que não se apaixonem
os agraciam com seus melhores sorrisos e beijos e companhias?
A (outra) pergunta que não quer calar:
Por que ainda Poesia àquela somente para... (para quem?)
e não para mim?
Sim, porque Poesia é para o Sonho e o Delírio e o Inalcançável
(a muitos, o resumo resumir-se-ia simplesmente a “Absurdo”).
Ah, um dia... Somente um dia
serdes meu amanhecer
Mas então somente amanhecer em Poesia e Prosa, à caneta ou digitado, preferentemente de madrugada.
Mais perguntas que respostas, mais dúvidas, mais teorizações, mais suposições, mais hipóteses, mais perguntas-problema;
A fundamentação da não-fundamentação;
As hipóteses do funcionar do bem-querer e do querer e do querer-não-retribuído (recíproco);
As teorizações do estar-a-dois, do não-estar, do nunca-estar, do talvez-estar, do por-que-não-estivemos-se-sempre-quisemos-?.
Ah, um dia serdes meu amanhecer visto do esqueleto da edificação
ou das fundações da ponte que liga a parte insular ao continente...
As ligações dos átomos que transformam a idealização em um poema...
Os átomos que nos compõem como micro e macroestruturas...
E será que um dia Princesas como vós já me olharam algum dia não somente como aspirante a poeta e contista e cronista e então principalmente como igual e merecedor de vosso bem-querer e estar-a-dois
E então digno de vossos melhores sorrisos e beijos e companhias?
:: 23 de junho de 2016 ::
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