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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

sobre o ESTATUTO e o REGIMENTO GERAL da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

“Art. 1º A Universidade Federal do Pará – UFPA é uma instituição pública de educação superior, organizada sob a forma de autarquia especial, criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, estruturada pelo Decreto nº 65.880, de 16 de dezembro de 1969, modificado pelo Decreto nº 81.520, de 4 de abril de 1978.
§ 1º A UFPA goza de autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, nos termos da lei e do presente Estatuto.
§ 2º A UFPA caracteriza-se como universidade multicampi, com atuação no Estado do Pará e sede e foro legal na cidade de Belém.

Art. 2º São princípios da UFPA:
I. a universalização do conhecimento;
II. o respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológica;
III. o pluralismo de idéias e de pensamento;
IV. o ensino público e gratuito;
V. a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
VI. a flexibilidade de métodos, critérios e procedimentos acadêmicos;
VII. a excelência acadêmica;
VIII. a defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.

Art. 3º São fins da Universidade Federal do Pará:
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir o conhecimento em suas várias formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e tecnológica;
II. formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do conhecimento, zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir para o pleno exercício da cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da qualidade de vida, particularmente do amazônida;
III. cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se como suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços de interesse comunitário e às demandas sócio-político-culturais para uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa.”
 – do Título I: Dos Princípios e Finalidades do estatuto da Universidade Federal do Pará, 28 de junho de 2006.

Separando e arrumando livros, eis que me deparo com o Estatuto e Regimento Geral da Universidade Federal do Pará – aprovado em sua integralidade pelo Conselho Universitário da supracitada instituição em 28 de junho de 2006 –, publicado no ano de 2009 (ano de meu ingresso na referida IFES). 
Não lembro a situação, do porquê em algum dia do ano de 2010, fui à gráfica da universidade, mas acabei pegando um exemplar pra mim e o lendo todo em uma semana ou duas (mesmo considerando o tanto de coisa que tinha pra ler da graduação). E, acreditem, tê-lo lido ajudou muito em muita coisa durante meu ínterim na universidade. 
A meu ver – e por motivos óbvios – , devia ser leitura obrigatória de todos os graduandos e pós-graduandos e professores e servidores da instituição. 
Sem mais. 
HAIL!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

sobre amor ao Metallica................................

O que não falta é gente dizendo que o “Load (de 1996) e o Reload (de 1997) são uma merda”, “aquilo não é Metallica”“a banda devia ter acabado no Black Album (o Metallica, de 1991)” mimimimi e o caralho. O Chuva-Vermelha-de-Sangue e o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado sabem do que tô falando.
Falo pra quem quiser ouvir e ler com todas as letras: se não fosse o Metallica, eu estaria morto. Se não fosse “Hero of the Day” (do Load, diga-se logo), eu teria me matado ainda no longínquo ano de 1999 devido uma crise brutal de depressão e uma série de problemáticas que certamente a maioria dos homens de dezesseis anos em uma área urbana já passaram. Se não fosse o James Alan Hetfield praticamente dizendo “tu não estarias sozinho” na referida música, esta postagem não estaria sendo feita.
Eu lembro do dia em que li a tradução da letra. Era uma quinta-feira, 11 de novembro de 1999 (no sábado 20, foi a Expomat, onde bebi pela primeira vez com o Perna, o Palavras-Prateadas, o Farra-El e o Película). Eu tinha comprado uma revista com todas as letras traduzidas de todos os álbuns do Metallica até então (que a vadia do Minhoca insiste em dizer que é dele porque ele escreveu o nome dele na dita, mas deixa quieto – antes com ele do que com um não-quisto). O Eduardo Rodrigo “Bob Rock” Picanço Marchand ficou maravilhado, ele foi a primeira pessoa pra quem mostrei. Eu lembro, era a véspera da Feira da Cultura do Anchieta de 1999 (que foi na sexta e no sábado). Quando li a tradução da letra, sim, deu vontade de chorar, só chorei quando cheguei em casa.
Sim, esse é um agradecimento e uma explicação primária do porque eu amo Metallica.
Sem mais.

terça-feira, 24 de maio de 2016

“Chamar um feminicídio de crime passional é ignorar os aspectos culturais que induzem homens acharem que mulheres são propriedade deles e assumir que paixão/amor são capazes de fazer pessoas agirem com tamanha violência. Sendo que não é o amor, paixão ou desejo que motivam essa violência e sim as relações de poder e a naturalização de relacionamentos abusivos como românticos.”
– Flávia Simas, Kel Campos e Thaís Campolina, “Feminicídio e misoginia: por que é tão importante usar essas palavras?”, 28 de Maio de 2014.

domingo, 22 de maio de 2016

O primeiro desafio deste trabalho foi obter uma definição aceitável para a palavra tecnologia. Embora seja um termo muito utilizado, a maioria das pessoas não se preocupa em defini-lo, o que leva à previsível confusão de significados. Uma primeira definição para tecnologia é o conhecimento de relações causa-efeito contido (embutido) nas máquinas e equipamentos (SPROULL, GOODMAN, 1990) utilizados para realizar um serviço ou fabricar um produto. 
Para muitos autores e usuários leigos da palavra, tecnologia se refere ao conjunto particular de dispositivos, máquinas e outros aparelhos empregados na empresa para a produção de seu resultado. Uma abordagem muito diferente enxerga a tecnologia como um pacote de informações organizadas, de diversos tipos, provenientes de várias fontes, obtidos através de diversos métodos, utilizado na produção de bens (FLEURY, 1990).
A visão mais próxima da que defendemos é a de que a tecnologia é muito mais que apenas equipamentos, máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas, ferramentas e métodos utilizados para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente (CUNNINGHAM, FARQUHARSON,  HULL, 1991).
Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação específica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado). Neste caso, a tecnologia seria representada por um conjunto de características específicas do sistema técnico.
– José Ernesto Lima Gonçalves, Os impactos das novas technologias nas empresas prestadoras de serviços, 1994.

sábado, 21 de maio de 2016

POEMA ESCRITO NO ENEH E ENFIM TERMINADO (QUASE DOIS ANOS DEPOIS)

!sem título!

EU vos vejo indo e vindo, indo e voltando
Eu preferiria vos ver indo e vindo, indo e voltando
Somente de óculos e scarpins[1]
Ou coturnos
E tivesses a iniciativa de me beijar cada vez que passas rente a mim.
Não parece mas a semana passa muito rápido
Não sei se aqui no ENEH[2] o tempo tem outra contagem de tempo (outra velocidade por si só).
De onde viestes? Para onde voltarás?
De onde viestes, voltai comigo para Ananindeua e sede eternamente minha Ama
Para onde voltareis, eu posso ir junto para eu eternamente e diariamente vos fazer minha Ama e Dona e Senhora.
Nesse momento, eu tô com muita bebida e muita coisa na cabeça pra lembrar se sou sempre assim, vassalo, ou somente ao ver a Primeira-Estrela-do-Anoitecer
Que sois Vós!
Admito ser umas piores vadias que se apaixona muitas vezes ao dia e muito fácil
Mas me diga COMO NÃO encantar-se e maravilhar-se e apaixonar-se por vosso Todo e Completo – e este corpo e olhos e lábios e abraços.
Ah!, ah e Quem Dera eu somente vossos e Vós somente minha
Num dia somente por um amanhecer ou entardecer ou anoitecer
Daqui pro fim do ENEH isso acontece? (TOMARA QUE SIM!)
Daqui pra lá eu saberei vosso nome? (TOMARA QUE SIM!)
Daqui pra lá pro fim do ENEH? (eu nem sei que dia é hoje!) TOMARA, MÃE GAIA! PELO MENOS UMA VEZ
ser abençoado com vossos beijos e voz
e cantar e braços e abraços
e permissão para vosso corpo então despido e consequentemente descobrir e desbravar e então desfrutar
e então NUNCA MAIS ESQUECER-VOS!
Caso não o seja, somente de volta à Ananindeua[3]
Caso o sim, diretamente sem escalas a Valhalla!
Mas como, será que é possível
A meu ver
Inexoravelmente impossível e inumano esquecer-Vos mesmo como a Musa que sois!

:: o embrião do poema dessa foto foi escrito ainda durante o XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de História, realizado de 16 a 23 de agosto de 2014, no campus Itaperi da Universidade do Estado do Ceará. ::
:: revisado, editado e finalizado em Ananindeua (Pará) em 20 de maio de 2016  ::

[1] Sapato feminino tradicional, cujo nome deriva da palavra scarpino, diminutivo da palavra scarpa (“sapato”, em italiano).
[2] Encontro Nacional de Estudantes de História, organizado pela Federação do Movimento Estudantil de História e realizado desde 1980, sendo realizado a cada ano em uma capital da República Federativa do Brasil.
[3] Município localizado no estado do Pará, fundado em 03 de janeiro de 1944.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

[mais um escrito – e sem título – na sala de aula]

!sem título!

SERÁ que, um dia, estaremos em uma praia enquanto chove;
Enquanto a praia é inundada, tanques de guerra são levados pela água?
Qual... Qual seria Vossa preferência?
Ao Amanhecer? Ao Entardecer? Ao Anoitecer?
Under A Red Blood Sky?[1]
Under A Red Blood Moon[2] (¿wo ist der Mond während es regelt?[3])
Contemplar o Mundo cair do Céu de Volta ao Mundo
Enquanto o Horizonte de qual cor?
Mosqueirense[4]? Salinense[5]? Icoaraciense[6]?
Ou mesmo Cotijubense[7]?
Saudade sem fim do Horizonte-Azulado-Infinito-Fortalezense[8]
onde Mar e Céu azuis então infinitamente Unos ate infinitamente depois de onde a vista alcança.
Como deve ser a chuva a Zero Grau em Cassino[9] – a maior praia de Mannheimr[10] e abaixo de Yggdrasil[11]...
Eu posso dizer que tenho um Mar Particular?
O verde-mar de Vossos Olhos para sempre submerso e então eternamente navegar sem previsão de retorno
Tal como praticas submersão em meus braços quando vos abraço e/ou quando estamos dormindo juntos
Talvez...
Muito...
Talvez seja muitíssimo provável que seja por isso que me sinto como um ribeirinho no meio do Atlântico a ver navios toda vez que estou deitado atualmente à minha cama...!
Ah...
Ah, quem nos dera sempre chovesse quando estamos deitados juntos, tal qual choveu o mundo quando estivemos deitados na cama em que dormes com Vossa irmã
Como tantas vezes nós dormindo juntos na minha cama
... como dormes comigo: Vossa cama também!
E agora quase seis meses, sei que – apesar da distância – estamos bem e a tendência é sempre melhorar!
Melhorar! Avançar! Sem-Intenção-de-Estagnar!
Seria estagnar, retornar ou avançar
Nós sentados à areia da praia contemplando Potemkin[12], Nimitz[13] e Minas Gerais[14] liricamente e bucolicamente definhar?
Afundar...
Tal como submerges completamente em meus braços quando Vos abraço e – também – eternamente Vós dentro dele enquanto estamos dormindo juntos
Assim como submerjo no Verde-Mar-Canoa-Quebrada[15] de Vossos olhos quando estamos transando e/ou conversando à distância mínima de beijos e abraços
completamente e eternamente...
  
:: 18 de maio de 2016 ::

[1] Referência ao álbum ao vivo homônimo da banda irlandesa U2, de 1983.
[2] Referência ao suplemento homônimo de 1993 escrito por Jeff Rebner, Dan Smith, Joshia Gabriel Timbrook e Ron Spencer para os RPGs Lobisomem: O Apocalipse e Vampiro: A Máscara.
[3] Do alemão, “onde está a lua quando está chovendo?”.
[4] Gentílico do habitante de Mosqueiro, i.e., ilha fluvial localizada na costa oriental do rio Pará, no braço sul do rio Amazonas, em frente à baía do Guajará e distrito administrativo (fundado em 1895) do município de Belém. Os outros distritos administrativos da capital são Mosqueiro, Icoaraci (anexo a Outeiro), Benguí, Entrocamento, Guamá, Sacramenta e Centro.
[5] Gentílico do habitante de Icoaraci, i.e., distrito administrativo do município de Belém, cuja colonização tem ínicio em 1893 no governo de José Paes de Carvalho (-1943).
[6] Gentílico do habitante de Salinópolis (nome oficial do município, todavia também conhecida como Salinas) é um município brasileiro do estado do Pará, fundado em 1781, por Francisco Gonçalves Ribeiro.
[7] Gentílico de Cotijuba, ilha pertencente ao município de Belém, localizaada na confluência da Baia do Marajó com a Baia do Guajará.
[8] Gentílico do habitante de Fortaleza, capital do estado brasileiro do Ceará, fundada em 13 de abril de 1726.
[9] Praia do Cassino, localizada na cidade brasileira de Rio Grande [Rio Grande do Sul], que segundo o Guinness Book, é a praia mais extensa do mundo.
[10] Um dos nove mundos da mitologia escandinava – este sendo o mundo dos humanos, a famosa Midgard. Os outros mundos da referida mitologia são: Múspellsheimr, Niflheimr, Álfheimr, Vanaheimr, Svartálfheimr, Jötunheimr, Ásgarðr (também chamada de Ásaheimr) e Hel.
[11] Na mitologia escandinava, a árvore que fica no centro do universo que liga os nove mundos já referidos.
[12] Referência e homenagem ao filme O Encouraçado Potemkin, de 1925, do cineasta russo Sergei Eisenstein. A saber, o dito couraçado (navio de guerra caracterizado por sua blindagem reforçada e artilharia de longo alcance e maior calibre possível) Knazy Potemkin Tavricheskiy (do russo “Principe Potemkin de Taúrida”) pertenceu à Frota do Mar Negro, tendo sido batizado em homenagem ao militar Grigori Alexandrovich Potemkin (1739-1791).
[13] Referência e homenagem ao filme Nimitz - De Volta ao Inferno, do cineasta Don Taylor, de 1980. A saber, neste contexto, Nimitz é uma classe composta por dez super porta aviões pertencentes à Marinha estadunidense, batizada em homenagem ao Almirante-de-esquadra estadunidense Chester William Nimitz (1885-1966).
[14] Referência ao Navio-Aérodromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais, a priori pertencente à Marinha do Brasil, tendo sido comprado da Marinha Real Britânica.
[15] Referência e homenagem à praia de Canoa Quebrada, localizada no município brasileiro de Aracati (Ceará).

quarta-feira, 18 de maio de 2016

“A crise da dívida externa (1982) inaugurou um longo período de instabilidade macroeconômica e baixo crescimento, que acabou coincidindo com um novo ciclo de redemocratização no país e, assim, de elevadas expectativas quanto à capacidade do Estado resgata sua ‘dívida social’. A partir do Plano Real (1994) as bases para a estabilidade foram sendo reconstituídas. No início do século XXI, mesmo com um crescimento econômico ainda baixo, quando se toma por parâmetros a média mundial e, mais importante, a média de crescimento dos países emergentes, o Brasil encontrava-se em uma posição relativamente mais favorável para se relançar em um novo processo de desenvolvimento. A situação geopolítica era inédita em mais de cinco séculos de expansão comercial e industrial liderada pela Europa e, depois, EUA. Pela primeira vez, desde o advento do nascimento e consolidação da indústria moderna e, por decorrência, do predomínio do mundo urbano sobre o rural, os países da periferia tomaram a frente do centro capitalista em termos de renda e de determinação do ritmo de crescimento mundial. A ascensão de China e Índia, representando um terço da humanidade, à condição de potências globais, alterou completamente o quadro da ordem internacional.”
– Carlos Águedo Nagel Paiva e André Moreira Cunha, Desafios para o Século XXI. In: Noções de Economia. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2008.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

3 BUSINESS PROCESS MANAGEMENT: FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS [incompleto]

3 BUSINESS PROCESS MANAGEMENT: FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS [incompleto]

As fundamentações básicas da supracitada disciplina gerencial[1] conhecida como Gerenciamento de Processos de Negócio, segundo SOUSA NETO E MEDEIROS JUNIOR (2008, p.4), remontam a conceitos e tecnologias das áreas de negócios e TI[2]. Tal área de estudos – que “integra estratégias e objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em processos ponta a ponta” (BPM CBOK V 3.0, p. 52) – foi criada a fins de

mapear os processos, usando padrões para representar processos de negócios, tanto para os usuários de negócios quanto para os profissionais de TI (tecnologia da informação), criando, assim, uma linguagem comum entre as áreas de negócios e TI, e reduzindo a distância existente entre elas (BPM: Gerenciando Processos de Negócios e Impactos Humanos,.2).

Ademais, SCHICK (2006, p.4), caracteriza o GPN[3] como “a habilidade de entender e controlar as muitas partes de um processo complexo”[4], sendo complementado por SOUSA NETO E MEDEIROS JUNIOR (idem), ao argumentarem que este “possibilita às organizações alcançarem seus objetivos através da melhoria, gerenciamento e controle de seus processos de negócios essenciais” através da melhoria de “processos de negócios automatizados ou não a fim de atingir resultados consistentes com metas estratégicas da organização” (BPM CBOK, 2009, p.), possibilitando “(à) organização alinhar seus processos à sua estratégia de negócio, conduzindo ao efetivo desempenho geral através de melhorias de atividades específicas de trabalho em um departamento específico, ao longo da organização ou entre organizações” (idem).

[1] Como assim é definida pelo BPM CBOK V 3.0, p. 52.
[2] Acrônimo de Tecnologia de Informação.
[3] Acrônimo de Gerenciamento de Processos de Negócio.
[4] Os processos serão estudados a fundo no subcapítulo 3.2.2, chamado Processo de Negócio.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

“Antes necessitavam dos exércitos (para golpes de Estado), mas agora bastam os veículos de comunicação de massa”
– Adolfo Pérez Esquivel (1931-), arquiteto, escultor e ativista de direitos humanos argentino, agraciado com o Nobel da Paz de 1980
Sinceramente, ‘tô realmente me divertindo pra caralho com a mulherada que apoiou a queda da Dilma e agora não vê nenhuma mulher em posição de poder no dito “governo” Temer. Fora que toda essa coxinhada vai engasgar e morrer com as próprias palavras daqui pro final do ano – servidores públicos e estudantes de universidades públicas principalmente.
Agora quero só ver agora qual argumento da galera que diz “deus é brasileiro” vai usar após toda essa papagaiada que ‘tá acontecendo na política nacional.

terça-feira, 10 de maio de 2016

“As ambições intelectuais de Clausewitz beiravam a megalomania. Tal como seu quase contemporâneo Marx, afirmava ter penetrado na realidade íntima e fundamental do fenômeno que tomara como seu objeto de estudo. Não se ocupava de conselhos: tratava do que insistia serem verdades inescapáveis.”
– John Keegan, Revolução Política e Mudança Militar. Tradução de Pedro Maia Soares.
‘Tava eu aqui, arrumando as coisas pra estudar agora de manhã e acabei lembrando das palavras do escritor alemão Erich Maria Remarque (1898-1970), no capítulo final de sua magnus opus Nada de Novo no Front, de 1929, e concluir o quão eram previdentes para nossa atual conjuntura política:
“Todos falam de paz e armistício. Todos esperam. Se for outra decepção, eles vão se desmoronar, as esperanças são muito fortes; é impossível destruí-las sem uma reação brutal. Se não houver paz, haverá revolução.”
(tradução de Helen Rumjanek)

sexta-feira, 6 de maio de 2016

“Filhos têm obrigação de cuidar dos pais idosos” – SÉRIO MESMO?!? DESCOBRIU ISSO SOZINHA?!?

Eu achei do caralho o Tail ter compartilhado essa reportagem de 2010, uma vez que Mutter e eu estamos em uma excelente fase – apesar de todos os pesares – e eu ter dito numa postagem do ano em questão que, aconteça o que acontecer, eu largo tudo pra cuidar dela.
E então eis esta reportagem, muitíssimo e bastante conveniente, diga-se logo.

“FILHOS TÊM OBRIGAÇÃO DE CUIDAR DOS PAIS IDOSOS”, AFIRMA ADVOGADA
Antonieta Nogueira avalia caso de Dona Pipi, de 78 anos, mostrado no último episódio de ‘O conciliador’, com Max Gehringer.

***texto original de 18 de maio de 2010

A advogada Antonieta Nogueira é especialista em direito do idoso. Ela deu mais informações sobre o tema abordado no último episódio de "O conciliador": o dever dos filhos em relação aos pais idosos. Antonieta explica o que diz o Estatuto do Idoso.
“O Estatuto do Idoso só veio confirmar algumas atribuições que já existiam na Constituição Federal, com referência à responsabilidade dos filhos e os cuidados dos pais. Uma determinação que se tem: que os pais ajudam e são responsáveis na criação dos seus filhos e, em contrapartida, os filhos amparam seus pais na velhice. Qualquer contrariedade no sentido de colocar o pai num asilo, ou promover maus tratos ou qualquer ofensa física, verbal ou moral, isso é punido. Sobre a questão do abandono, a pessoa não necessariamente precisa abandonar o idoso. O abandono pode ser caracterizado pelo simples fato de se chegar ao imóvel, constatar que o idoso não está sendo medicado adequadamente ou se ele não está tendo a higiene adequada. Isso já é uma questão de abandono”, explica Antonieta Nogueira.
A advogada avaliou também o caso de Dona Pipi, de 78 anos, apresentado no último domingo (16). “A princípio, a vontade do idoso deve ser sempre respeitada. Nesse caso específico, trata-se de uma idosa consciente e lúcida. Ela tem condições de fazer sua opção. O excesso de zelo dos filhos não está indo ao encontro da vontade da idosa. Às vezes, por excesso de amor, os filhos pecam um pouco e não atendem à necessidade principal que é a vontade dela. Dona Pipi tem um companheiro, e ela tem essa preferência de ficar ao lado do companheiro. Há uma diferença muito grande, sobretudo nessa fase da vida, na questão do afeto: o afeto que ela recebe dos filhos e do companheiro é diferenciado. Nada impede que os filhos, mesmo distante delas, prestem auxílio a ela, de maneira que Dona Pipi permaneça em seu lar. Ao menos que ela não tivesse condições para isso. Se ela estivesse numa situação de dependência, aí seria outro caso – inclusive, de os filhos ingressando em juízo”, disse.
Sobre a mediação com idosos, Antonieta Nogueira ainda destaca: “A cautela que nós temos é uma avaliação de toda a estrutura familiar. O que ele conquistou até hoje chegando nessa trajetória da vida, qual a relação afetiva que ele tem com o patrimônio e com a cultura e qual o nível de conhecimento dele para a gente chegar numa negociação. O que nós vamos respeitar numa negociação é essa diferença entre gerações. Os valores atribuídos na geração atual são muito diferentes dos valores atribuídos na geração anterior. É essencial que se tenha esse olhar na hora de fazer a avaliação numa negociação”

quinta-feira, 5 de maio de 2016

CIÊNCIA E ENGENHARIA DE POLÍMEROS - poema completo

CIÊNCIA E ENGENHARIA DE POLÍMEROS

UM DIA, vossa pele alva...
Um dia, vossa pele alva e vossas tatuagens
(ademais a de vosso Totem Raposa)...
Um dia, vossos olhos negros falantes...
Um dia, Vós de óculos alvos (com detalhes pretos), como vossa pele cobrindo vossos olhos negros falantes...
Um dia, Vós sem brincos...
Um dia, Vós de sutiã bege-quase-branco...
Um dia, Vós contemplativa e contemplada e bucólica
todavia não melancólica...
Um dia... Um dia...
Um dia, minha barba preta já com inúmeros fios brancos por vossos ombros...
Um dia, meu nariz de tez marfim por vosso pescoço...
Um dia, vossas mãos às minhas...
Um dia, vossos olhos cerrados (ou então não?)...
Um dia, conhecer vossa voz a sussurros inaudíveis...
Um dia, nariz e barba à vossa nuca e detrás de vossas orelhas enquanto o mar-esverdeado-azul que tendes como cabelos represado...
Um dia, um dia...
Será que esse “Um dia, um dia...” chega?
Se chegar, eu certamente mudo e contemplativo
Como não sê-lo ante vossa formosura e graça impactantes como um Fokker 100 colidindo contra um prédio
E a doçura de vossos olhos brilhando como a iluminação causada de um Zeppelin em chamas?
Será mesmo um dia Vós ao alcance de minhas mãos?
Será mesmo então: minhas mãos situando vossos cabelos atrás de vossas orelhas e então vos beijar?
vosso mar-esverdeado-azul represado e permissão concedida a mim para desbravar vosso colo e pescoço e nuca?
saber como é o timbre idiossincrático de vossa voz e sussurrar e “ah’s” e “oh’s” e “hum’s”?
[“ah’s” e “oh’s” e “hum’s” reginaldorossianos? TOMARA!]
e então possível permissão
a vossas costas e tórax e barriga e quadros ?
a pernas e ancas e braços?
ao todo completo cruzesouziano que sois Vós?
Pele...
e Carne...
e Cabelos...
e Tatuagens...
e Parte e Todo... e Poema Idealizado e Poesia Incarnada...
Um dia... Um dia
Um dia, um dia
eu o Mais-Feliz-e-Ditoso-e-Abençoado-dos-Homens por então e enfim e finalmente
vos ver e ter despida em braços e beijos e lábios nesta sublime e almejada condição?
vossas mãos às minhas à vossa direção, vossos dedos aos meus, vossa voz me chamando pelo nome a um sussurrar...?
Um dia... Um dia...
Um dia, um dia...


:: 04 de junho de 2016 ::

quarta-feira, 4 de maio de 2016


“É sabido que os deuses, com frequência, desposam as filhas dos homens, de forma que, pelas margens da desolação gélida, todos os camponeses devem ter um pouco do sangue deles.”
– H.P. Lovecraft, À Procura de Kadath. Tradução de Celso M. Paciornik.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

[mais] um aviso maroto

Pra todo mundo que ‘tá putinho porque ‘tá sem WhatsApp e vai dar aquela migrada pra aplicativos semelhantes só pra não perder a liga mimimi mimimi mimimi chororo chororo chororo, segue um aviso maroto: deem uma olhada no tanto de leitura acumulada que vocês têm e tentem colocar em dia. Isso vale mais-do-que-principalmente pra galera que ‘tá na quest TCC!
“Talvez possa parecer que eu não perceba a sua dor. Talvez pareça que estou alheio ao seu sofrimento. Mas esta é a minha natureza tão semelhante à tua. (...) 
Talvez possa parecer que eu não perceba a tua dor, mas saiba que eu desejo que o mundo acabe, porque essa é a minha estranha forma de amar. Então, no dia do Juízo Final, nos despediremos. Porque diferenças assim como espelhamos semelhanças, refletimos. E nesse dia, eu a verei subir aos céus, enquanto eu continuarei caído.”
– Lourenço Mutarelli, Dor Ancestral, 1999.