......... ou Porque Este Semestre Acadêmico Não Vai Deixar Tantas Saudades.........!
ouvindo: Herbert Vianna, Ê Batumaré, de 1992.
Hoje eu fiz uma coisa que não sabia que podia ser feito. Algo que talvez não vá conseguir fazer novamente daqui pro final do meu curso. Sair de casa pra universidade entre 6 e 7 da manhã e conseguir estar de volta ANTES do meio-dia em casa, pra poder tomar banho e almoçar. Preciso dizer o quanto fico bem com isso?
Consegui passar cerca de 1 ½ mês e meio sem beber e sem fumar por causa de remédios e quase explodi de raiva, mas – sem respirar fundo – consegui chegar ao final do semestre sem matar ninguém (muito disso se deve à comemoração do Muitas-Garras [ver postagem anterior]). Cheguei à conclusão de que NOVENTA PORCENTO de TODAS as cagadas que aconteceram comigo do ano passado pra cá tem ÁLCOOL no meio e como isso FUDEU comigo (tanto às cagadas quanto chegar a esta conclusão). (O quê? ‘Cês ainda querem que eu admita que não sei beber depois dessa?!? Sim, podem ir pras putas que os pariram também!). Agora a última e que, por causa disso, vou meio que perder duas pessoas que gosto pra caralho.
Cigarro é inibidor de fome, bebida em excesso causa uma ressaca que desencadeia uma sede miserável. Sexta-feira última fui me pesar é descobri que, nesta “brincadeira de não beber e não fumar por causar dos remédios tensos que tô tomando”, engordei nada mais nada menos do que SEIS quilos (que ficam onde?!? na barriga, nas coxas e na bunda! boniiiiiiiiiiiiiiiiiito pra minha cara!). Seis quilos em um mês e meio – imagina daqui pro final do ano. Não, obrigado.
Desde quando eu fazia Ensino Médio, eu percebia que o sistema de avaliação escolar de qualquer esfera é tremendamente falho. Se eu já sei a matéria porque diabos tenho que ir pra aula? Se eu fiz/faço todos os trabalhos, porque tenho que ficar sendo torturado entre quatro paredes ouvindo todo aquele maldito lega-lenga? Já sabe a matéria? Some da minha frente. Já fez tudo o que mandei fazer? Ótimo! Desapareça!
(teoria é uma maravilha, né?)Mas... caralho... Eu me fudia... EU ME FODO fazendo trabalho pra apresentar e entregar algo decente e apresentável e digno de nota enquanto o resto da turma (maus, galera, mas eu vou dizer mesmo), salvo raras exceções, entregava e apresentava umas coisas que..... “Como um caralho desses entrega um trabalho imundo desses?!?” E lá vinha o professor ou a professora e dava aquela descascada valendo, não sem razão, e deixando todo mundo muito do seu puto. E ai, depois de tudo isso, ainda querem me reprovar por falta. Eu me fodo fazendo as coisas e levo no cu só porque não quero estar na sala? Façam-me o favor......
Abrindo espaço para esta discussão. Eu sabia que era um aluno filho da puta, mas não sabia que era TÃO filho da puta. Estes meses corridos, eu fui filho da puta “só” com TODOS os meus professores deste semestre – até os que não mereciam e só detonavam a turma porque toda esta o pedia, incluindo no bolo até os que não foram professores da turma no semestre corrente. Fora que minha metralhadora de falar merda e criticar e detonar impiedosamente também esteve sempre direcionada e carregada e descarregando ininterruptamente neles. E acredito que isso fazia todas as forras que eu dava irem por água abaixo. Eu ‘tô digitando esta postagem e fazendo trabalho pra não reprovar em duas matérias. Muito foda pra caralho, pra não dizer o contrário, né?
Os trabalhos aprovados para o Congresso Brasileiro, o EPEL-2011-Bragança, o Minicurso de SF e Cyberpunk e as-gurias-cujos-nomes-não-podem-aqui-ser-citados valeram o semestre, apesar de todos os pesares.
Hoje terminei o Heine, amanhã recomeço o Böll.
Aí eu olho pra minha versão impressa e encadernada do Übersetzung nach Dichte des Friedrich Hölderlins, que fiz em 2009, e meu estômago ainda dói por não ter coragem e habilidade e capacidade suficiente pra ler e entender tudo (e não o teria nem se estivesse em minha língua mater).
ouvindo: Herbert Vianna, Ê Batumaré, de 1992.
Hoje eu fiz uma coisa que não sabia que podia ser feito. Algo que talvez não vá conseguir fazer novamente daqui pro final do meu curso. Sair de casa pra universidade entre 6 e 7 da manhã e conseguir estar de volta ANTES do meio-dia em casa, pra poder tomar banho e almoçar. Preciso dizer o quanto fico bem com isso?
Consegui passar cerca de 1 ½ mês e meio sem beber e sem fumar por causa de remédios e quase explodi de raiva, mas – sem respirar fundo – consegui chegar ao final do semestre sem matar ninguém (muito disso se deve à comemoração do Muitas-Garras [ver postagem anterior]). Cheguei à conclusão de que NOVENTA PORCENTO de TODAS as cagadas que aconteceram comigo do ano passado pra cá tem ÁLCOOL no meio e como isso FUDEU comigo (tanto às cagadas quanto chegar a esta conclusão). (O quê? ‘Cês ainda querem que eu admita que não sei beber depois dessa?!? Sim, podem ir pras putas que os pariram também!). Agora a última e que, por causa disso, vou meio que perder duas pessoas que gosto pra caralho.
Cigarro é inibidor de fome, bebida em excesso causa uma ressaca que desencadeia uma sede miserável. Sexta-feira última fui me pesar é descobri que, nesta “brincadeira de não beber e não fumar por causar dos remédios tensos que tô tomando”, engordei nada mais nada menos do que SEIS quilos (que ficam onde?!? na barriga, nas coxas e na bunda! boniiiiiiiiiiiiiiiiiito pra minha cara!). Seis quilos em um mês e meio – imagina daqui pro final do ano. Não, obrigado.
Desde quando eu fazia Ensino Médio, eu percebia que o sistema de avaliação escolar de qualquer esfera é tremendamente falho. Se eu já sei a matéria porque diabos tenho que ir pra aula? Se eu fiz/faço todos os trabalhos, porque tenho que ficar sendo torturado entre quatro paredes ouvindo todo aquele maldito lega-lenga? Já sabe a matéria? Some da minha frente. Já fez tudo o que mandei fazer? Ótimo! Desapareça!
(teoria é uma maravilha, né?)Mas... caralho... Eu me fudia... EU ME FODO fazendo trabalho pra apresentar e entregar algo decente e apresentável e digno de nota enquanto o resto da turma (maus, galera, mas eu vou dizer mesmo), salvo raras exceções, entregava e apresentava umas coisas que..... “Como um caralho desses entrega um trabalho imundo desses?!?” E lá vinha o professor ou a professora e dava aquela descascada valendo, não sem razão, e deixando todo mundo muito do seu puto. E ai, depois de tudo isso, ainda querem me reprovar por falta. Eu me fodo fazendo as coisas e levo no cu só porque não quero estar na sala? Façam-me o favor......
Abrindo espaço para esta discussão. Eu sabia que era um aluno filho da puta, mas não sabia que era TÃO filho da puta. Estes meses corridos, eu fui filho da puta “só” com TODOS os meus professores deste semestre – até os que não mereciam e só detonavam a turma porque toda esta o pedia, incluindo no bolo até os que não foram professores da turma no semestre corrente. Fora que minha metralhadora de falar merda e criticar e detonar impiedosamente também esteve sempre direcionada e carregada e descarregando ininterruptamente neles. E acredito que isso fazia todas as forras que eu dava irem por água abaixo. Eu ‘tô digitando esta postagem e fazendo trabalho pra não reprovar em duas matérias. Muito foda pra caralho, pra não dizer o contrário, né?
Os trabalhos aprovados para o Congresso Brasileiro, o EPEL-2011-Bragança, o Minicurso de SF e Cyberpunk e as-gurias-cujos-nomes-não-podem-aqui-ser-citados valeram o semestre, apesar de todos os pesares.
Hoje terminei o Heine, amanhã recomeço o Böll.
Aí eu olho pra minha versão impressa e encadernada do Übersetzung nach Dichte des Friedrich Hölderlins, que fiz em 2009, e meu estômago ainda dói por não ter coragem e habilidade e capacidade suficiente pra ler e entender tudo (e não o teria nem se estivesse em minha língua mater).
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