ouvindo: AC/DC, Black Ice, de 2008
Hoje, ao chegar da universidade (não ia ficar lá o dia todo hoje nem fudendo!), fiz uma seqüência que não fazia faziam alguns muitos anos passados. Liguei o PC, bati aquela punheta vendo uns filmes e vídeos, tomei um banho daqueles, almocei e apaguei. Isso lembra meus tempos de Ensino Médio, quando ainda não bebia nem fumava, e cumpria este ritual diariamente (mas sem a parte do PC e dos vídeos; ainda era o tempo do arsenal de revistas compradas em sebos!).
Passados onze anos, eis que isso tudo volta. Não mudou muita coisa daquele tempo pra cá (e, assumidamente, eu me divirto muito mais no Superior do que no Médio). Eu devia ter mudado e muito pra melhor, como praticamente todo mundo do meu período o fez e eu não. E, como sempre e só pra variar, só eu que me fodo nesse processo. Deve ser porque eu meio que peço pra isso acontecer.
Pode não parecer pra quem não, mas, pra quem bebe e pra quem fuma, duas semanas são uma verdadeira eternidade. E, devido aos remédios que estou tomando, ficar até a primeira quinzena julho será uma verdadeira epopéia. Quando escrevi o poema a qual o trecho acima pertence, eu não fazia universidade – ou seja, foi bem mais fácil ficar sem entornar ou tragar, uma vez que só saía de casa quando dava na telha e era muito mais difícil sucumbir à tentação.
Agora, eu gostaria muito de dizer que é mais fácil resistir à tentação. Cabeça-feita e todas essas merdas. Hah. ‘Tá foda. Eu não escolho ir pra universidade todo dia – eu TENHO que ir e ponto. Se já foi A merda ter que agüentar Weiß_Ulf, Pupunha e Jess entornando e fumando no sábado e o Muitas-Garras* fazendo o mesmo no domingo e eu me agüentando para não tomar uma dose e dar um trago, imaginem ter que recusar os cigarros que me oferecem e os convites pra tomar uma que me fazem TODOS OS DIAS. E essa é a pior parte parte um. A pior parte parte dois é que, apesar de estar achando ótimo ter paladar (vou falar disso mais à frente) e olfato e estar dormindo muito bem, essa abstinência está ma deixando mais angustiado e neurado do que antes. Ou seja, estou ficando mais impaciente e angustiado do que já era (não sei como, mas é possível!). ‘Tá uma merda.
Antes, eu podia simplesmente evitar todo mundo e me isolar em casa (mesmo sem computador, eu ainda lia muito e desatava a escrever todas as merdas que me vinham à cabeça). Agora, me diz como fazer isso?!? Fora que andam acontecendo umas cagadas muito violentas comigo (sim, culpa minha novamente) e ter que agüentar tudo de cara limpa não me parece ser uma solução muito da sua viável, apesar de ter que concordar com a mesma sem poder pestanejar.
Quanto a ter paladar. Ontem, antes de ir à unversidade, até que foi legal. A primeira segunda-feira em MUITO TEMPO que não acordo com gosto de álcool na boca devido não ter bebido todas nem na sexta, nem no sábado e nem no domingo e/ou nos três dias seguidos em questão. A primeira segunda-feira que não acordo querendo morrer devido à bebedeira. Sem meus ossos e músculos gritando comigo e me repreendendo pelo o que fiz a eles.
A grande vantagem foi poder sentir o gosto do café da manhã e do almoço. Foi poder andar rápido sem meus pulmões estarem próximos à explosão. Disparar em corrida do CAL (que fica no bloco Gb) até à extremidade do Hb próxima à (Biblioteca Central) Cláudio Beckman sem quase desmaiar.
PORÉM ainda não sei se TUDO ISSO é BOM ou RUIM.
*Pensando muito seriamente no assunto mode on turbo*
Mãe Gaia, que julho chegue logo.
Pra terminar:
UM
Ainda bem que Frau Borges gostou MUITO do resultado final do meu trabalho escrito da 2ª avaliação da disciplina dela. Deu um trabalho do caralho faze-lo. Mas só dela ter gostado muito já compensou tudo. Acho que é isso que compensa as coisas. O trabalho reconhecido no final.
Eu re-upei o trabalho no 4shared. Baixe o seu clicando AQUI. Qualquer parte deste trabalho acadêmico poderá ser usada como citação e/ou referência, contanto que a fonte seja devidamente citada a obra onde for usada a citação me seja enviada.
DOIS
Eu simplesmente não podia esquecer de dizer que a visita que meu Irmão Lobo Diego André Pena Farias me fez ontem à noite foi deveras importante. Fazia realmente UMA CARA que não o via e ele ter vindo aqui em casa hoje foi realmente muito do caralho. Volta e meia, eu pensava como este puto poderia estar, se estava bem ou não e coisa e tal. E foi muito foda saber que ele está bem (e, tal qual a mim, limpo também).
* Muitíssimo obrigado MESMO por ter upado o À Sombra das Chuteiras Imortais – Crônicas de Futebol, do mestre Nelson Rodrigues, publicado pela Companhia das Letras, em 2003, com organização do Ruy Castro. Este é praticamente o livro básico que ele, Muitas-Garras, está usando como base literária para seu TCC. Ele permitiu que eu desse uma lida em alguns dos contos nele presente e.... Eu sou muito suspeito para falar de Rodrigues em qualquer âmbito ou aspecto. Eis a postagem n’A Mesa do Arcano onde vós podeis achar o link para download – Sempre ‘À sombra das chuteiras imortais’!.
E porque toda vez que lembro e/ou falo sobre parar de beber e/ou falar, não consigo não lembrar da letra de “Sober”, da Kelly Clarkson, do Breakaway, de 2003?
“Eu sem beber sou uma mala”
– Velhas Virgens, “Mea Culpa”, do álbum Cubanajarra, de 2006
– Velhas Virgens, “Mea Culpa”, do álbum Cubanajarra, de 2006
Hoje, ao chegar da universidade (não ia ficar lá o dia todo hoje nem fudendo!), fiz uma seqüência que não fazia faziam alguns muitos anos passados. Liguei o PC, bati aquela punheta vendo uns filmes e vídeos, tomei um banho daqueles, almocei e apaguei. Isso lembra meus tempos de Ensino Médio, quando ainda não bebia nem fumava, e cumpria este ritual diariamente (mas sem a parte do PC e dos vídeos; ainda era o tempo do arsenal de revistas compradas em sebos!).
Passados onze anos, eis que isso tudo volta. Não mudou muita coisa daquele tempo pra cá (e, assumidamente, eu me divirto muito mais no Superior do que no Médio). Eu devia ter mudado e muito pra melhor, como praticamente todo mundo do meu período o fez e eu não. E, como sempre e só pra variar, só eu que me fodo nesse processo. Deve ser porque eu meio que peço pra isso acontecer.
“Já faz um tempo que eu não bebo;
Já faz um tempo que eu não fumo;
Já faz um tempo que eu estou 100% limpo
(e somente hoje vim perceber a diferença)”
– poema de minha autoria, sem título, abril e maio de 2007
(o poema na integra está na postagem Finalmente Eu Terminei, de 8 de maio de 2007)
Já faz um tempo que eu não fumo;
Já faz um tempo que eu estou 100% limpo
(e somente hoje vim perceber a diferença)”
– poema de minha autoria, sem título, abril e maio de 2007
(o poema na integra está na postagem Finalmente Eu Terminei, de 8 de maio de 2007)
Pode não parecer pra quem não, mas, pra quem bebe e pra quem fuma, duas semanas são uma verdadeira eternidade. E, devido aos remédios que estou tomando, ficar até a primeira quinzena julho será uma verdadeira epopéia. Quando escrevi o poema a qual o trecho acima pertence, eu não fazia universidade – ou seja, foi bem mais fácil ficar sem entornar ou tragar, uma vez que só saía de casa quando dava na telha e era muito mais difícil sucumbir à tentação.
Agora, eu gostaria muito de dizer que é mais fácil resistir à tentação. Cabeça-feita e todas essas merdas. Hah. ‘Tá foda. Eu não escolho ir pra universidade todo dia – eu TENHO que ir e ponto. Se já foi A merda ter que agüentar Weiß_Ulf, Pupunha e Jess entornando e fumando no sábado e o Muitas-Garras* fazendo o mesmo no domingo e eu me agüentando para não tomar uma dose e dar um trago, imaginem ter que recusar os cigarros que me oferecem e os convites pra tomar uma que me fazem TODOS OS DIAS. E essa é a pior parte parte um. A pior parte parte dois é que, apesar de estar achando ótimo ter paladar (vou falar disso mais à frente) e olfato e estar dormindo muito bem, essa abstinência está ma deixando mais angustiado e neurado do que antes. Ou seja, estou ficando mais impaciente e angustiado do que já era (não sei como, mas é possível!). ‘Tá uma merda.
Antes, eu podia simplesmente evitar todo mundo e me isolar em casa (mesmo sem computador, eu ainda lia muito e desatava a escrever todas as merdas que me vinham à cabeça). Agora, me diz como fazer isso?!? Fora que andam acontecendo umas cagadas muito violentas comigo (sim, culpa minha novamente) e ter que agüentar tudo de cara limpa não me parece ser uma solução muito da sua viável, apesar de ter que concordar com a mesma sem poder pestanejar.
Quanto a ter paladar. Ontem, antes de ir à unversidade, até que foi legal. A primeira segunda-feira em MUITO TEMPO que não acordo com gosto de álcool na boca devido não ter bebido todas nem na sexta, nem no sábado e nem no domingo e/ou nos três dias seguidos em questão. A primeira segunda-feira que não acordo querendo morrer devido à bebedeira. Sem meus ossos e músculos gritando comigo e me repreendendo pelo o que fiz a eles.
A grande vantagem foi poder sentir o gosto do café da manhã e do almoço. Foi poder andar rápido sem meus pulmões estarem próximos à explosão. Disparar em corrida do CAL (que fica no bloco Gb) até à extremidade do Hb próxima à (Biblioteca Central) Cláudio Beckman sem quase desmaiar.
PORÉM ainda não sei se TUDO ISSO é BOM ou RUIM.
*Pensando muito seriamente no assunto mode on turbo*
Mãe Gaia, que julho chegue logo.
Pra terminar:
UM
Ainda bem que Frau Borges gostou MUITO do resultado final do meu trabalho escrito da 2ª avaliação da disciplina dela. Deu um trabalho do caralho faze-lo. Mas só dela ter gostado muito já compensou tudo. Acho que é isso que compensa as coisas. O trabalho reconhecido no final.
Eu re-upei o trabalho no 4shared. Baixe o seu clicando AQUI. Qualquer parte deste trabalho acadêmico poderá ser usada como citação e/ou referência, contanto que a fonte seja devidamente citada a obra onde for usada a citação me seja enviada.
DOIS
Eu simplesmente não podia esquecer de dizer que a visita que meu Irmão Lobo Diego André Pena Farias me fez ontem à noite foi deveras importante. Fazia realmente UMA CARA que não o via e ele ter vindo aqui em casa hoje foi realmente muito do caralho. Volta e meia, eu pensava como este puto poderia estar, se estava bem ou não e coisa e tal. E foi muito foda saber que ele está bem (e, tal qual a mim, limpo também).
* Muitíssimo obrigado MESMO por ter upado o À Sombra das Chuteiras Imortais – Crônicas de Futebol, do mestre Nelson Rodrigues, publicado pela Companhia das Letras, em 2003, com organização do Ruy Castro. Este é praticamente o livro básico que ele, Muitas-Garras, está usando como base literária para seu TCC. Ele permitiu que eu desse uma lida em alguns dos contos nele presente e.... Eu sou muito suspeito para falar de Rodrigues em qualquer âmbito ou aspecto. Eis a postagem n’A Mesa do Arcano onde vós podeis achar o link para download – Sempre ‘À sombra das chuteiras imortais’!.
E porque toda vez que lembro e/ou falo sobre parar de beber e/ou falar, não consigo não lembrar da letra de “Sober”, da Kelly Clarkson, do Breakaway, de 2003?
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