Ouvindo: Olho Seco + Fogo Cruzado + Brigada do Ódio, Botas, Fuzis e Capacetes, de 1983
Ontem foi o último dia IV Rock In Rio Guamá, lá na UFPA mesmo (no campus Básico, no Vadião praticamente), com bandas de metal (as clássicas da cena paraense, Mitra e Warpath, mais o Hellride), duas de metalcore (o Navalha, e, modéstia à parte, a melhor da noite, All Still Burns, cujo vocalista é brother meu do RPG, o Leonan) e o Projeto Secreto Macacos, que, segundo me disseram, é de metal-experimental-trilha-sonora-de-jogo-de-RPG. Sim, foi do caralho, mesmo considerando que eu vi nego que não via fazia uma boa cara. E mesmo considerando que o bando de inúteis pessoal de Ciências Sociais (curso do Cadáver e do Aulus) finalmente deu AQUELA FORRA VIOLENTA pro pessoal do campus Belém da UFPA que curte som pesado.
E, sim, eu voltei com umas seqüelas superjoinhas, só pra variar, tinha que ser mesmo. na roda de pogo durante o show do All Still Burns, praticamente catapultaram o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, que veio com o coco direto na minha cara, praticamente abrindo uma fresta na minha sombrancelha. Eu nem ia perceber, caso o sangue não tivesse caindo no meu olho, irritando o mesmo. “Que porra é essa?” “Sangue”. Muito sangue (pelo menos, ao contrário do show das Velhas Virgens e do Matanza [ver O Dia Seguinte......................] foi em só uma sombrancelha! GRANDE MERDA!). Olha a idéia: colocar birita (f-o-u-d-a--s-e, a 51 já tá SETE reais lá no Bar do Jorge, isso sem contar a vodkacom gosto de água sanitária Roskoff, que, no mesmo bar, já está custando DEZ REAIS E CINQÜENTA CENTAVOS!!!!!! foooooooooooooooooooooooooooooda-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) na camisa que eu ‘tava usando e colocar na testa pra estancar o sangue. Sorte – e graças a Gaia! – que a Amanda (a guria que eu cãonheci na SEMAL, também Irmã-de-Armas [i.e., ela também faz Letras na UF também, só não sei qual é a Habilitação dela]) tinha um band-aid e colocou em cima (é, eu ainda ‘tô com esse band-aid na taturana que eu costumo chamar de sombrancelha; Gaia te abençoe PARA SEMPRE por isso, guria!!!! eu SEMPRE ser-lhe-ei GRATO por causa disso!!!!). Não satisfeito, ainda pisei de mau jeito numa lata de cerveja e cai de bundão no chão, e, sim, ‘tá doendo pra caralho mesmo. NÃO SATISFEITO, os Lobos de Letras que estavam lá, MAIS Alexandre + Cadáver + Leandro Maciel inventaram de me jogar pra cima e eu cai com o mesmo lado da bunda do coco de uma guria, que quase desmaiou com o impacto.
(maldito cheiro de tinta do caralho!)
Se ‘tá doendo? Vai te fuder, porque ESTÁ-DOENDO-PARA-CARALHO-MESMO-! Foda-se a ressaca, é isso que ‘tá me matando nesse presente instante. Não dá nem pra me concentrar numa punheta pr’umas figuras que vi ontem lá na UF durante os shows MAIS uma guria[content censored]........
O pior de tudo? Eu nem ‘tava bebão como costumo ficar nestes shows. E olha que eu bebi muito de muita coisa. Reggiane (presente de aniversário de Herr Paixão pro Robson, que fez aniversário ontem), 51, VINHO, 51, Smirnoff Limão com gosto de Sonrisal (!!!!!!!!!), 51, Velho Barreiro, cerveja, 51, buchudinha, 51. Eu fiquei louco, é verdade. Mas não loucão a ponto de não saber como voltar pra casa.
Pra fechar......
Ontem, não feliz em somente assistir aula de Instrumentaldeutschsprache, eu finalmente perguntei, com base teórica, a Herr Pressler porque estamos trabalhando com textos beletrísticos, uma vez que o ensino de Língua Estrangeira Instrumental é direcionado para leitura de textos científicos e reportagens. O professor fez uma cara, mas respondeu. E o que ele disse, caralho, me deixou feliz pra caralho mesmo.
Ele disse que, uma vez que cursamos Letras, temos que ser capacitados não somente para destrinchar/entender textos científicos, mas sobretudo e inclusive e principalmente textos beletrísticos, que são da nossa área de atuação. Ou seja, temos que saber trabalhar os dois lados da moeda. Claro que isso me deixou aliviado pra porra, né?
E, não somente satisfeito com isso, eu tinha que soltar uma pérola Malafaiaesca na aula dele, que, uma vez, me chamou, em um tom altamente cínico/irônico/sarcástico como só ele sabe fazer, de “homem do contexto histórico”. Era um texto escrito pelo nada pessimista Walter Benjamin, Einbahnstrasse, de 1928, onde o autor fez uma previsão de aproximadamente 64 anos. A citação a ser posta em discussão, que eu destruí os argumentos de todo mundo foi: “Agora tudo indica que o livro, nessa forma tradicional, encaminha-se para seu fim.”
Foi tenso. Muito filha-da-putamente tenso. Todo mundo ficou sem palavras com a presepada que eu disse. Eu também fiquei tensionado quando parei pra pensar no que havia dito. Quando eu fazia cursinho no Aspecto, a Wilza e a Socorro (foda-se, eu não lembro a porra do primeiro nome dela agora) e outras pessoas se admiravam porque, segundo ESTAS PESSOAS, eu conseguia fazer pontes e ligações coesas e coerentes entre conhecimentos. Bom, o que foi que eu disse pra todo mundo se calar? Foi algo mais ou menos assim:
“O autor ‘tá querendo dizer neste trecho que não é o livro em si que extinguir-se-á, mas sim o objeto livro, o livro impresso e cadernado ou xerocado, ou a puta que pariu. Ele, o livro, não será mais livro a ser lido ‘impresso e encadernado’ e sim lido de outros modos, em telefones celulares, iPods, computadores e em mídias eletrônicas. Ainda existirção livros, só o que mudará é a forma como serão lidos, consumidos.”
Foda-se, cara, foda-se. Como eu disse pro Hewie depois da aula, “eu acho que tenho que parar urgentemente de ler Homem de Ferro e Quarteto Fantástico pra mó de parar de ter essas idéias.” Eu li numa história do Latinha (parece que quando era publicado na revista do Hulk), dos anos 90 mesmo, começo mesmo dos ‘90, o Stark lendo um manual do seguinte modo: as páginas eram projetadas holograficamente no ar, e, com um movimento de mão, ele podia tanto virar as páginas quanto ampliar uma parte em específico. Acho que foi isso que me fez ter essa ideia pra fazer essa ponte, sei lá, deve ter sido mesmo. Ainda mais do jeito qu’esta minha cachola louca funciona, não ficaria nada admirado......
Foda-se, vou tratar é de tomar um banho, comer mais alguma coisa e puxar aquele roncoso melhor do planeta agora. Mais tarde, à noite, ainda tenho que matar um puta dum Dragão Zmei:
Pedir a Virgínia FORMALMENTE em namoro pros PAIS dela!
Eu não ‘tô pronto pra tal coisa (e olha que fui que deu a idéia!), mas quem disse que eu me importo?
Grã-klaive em uma mão, escudo em outra. Sem cavalo e sem escudeiro e armado somente da cara e da coragem.
Up the Nerds!
E, sim, eu voltei com umas seqüelas superjoinhas, só pra variar, tinha que ser mesmo. na roda de pogo durante o show do All Still Burns, praticamente catapultaram o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, que veio com o coco direto na minha cara, praticamente abrindo uma fresta na minha sombrancelha. Eu nem ia perceber, caso o sangue não tivesse caindo no meu olho, irritando o mesmo. “Que porra é essa?” “Sangue”. Muito sangue (pelo menos, ao contrário do show das Velhas Virgens e do Matanza [ver O Dia Seguinte......................] foi em só uma sombrancelha! GRANDE MERDA!). Olha a idéia: colocar birita (f-o-u-d-a--s-e, a 51 já tá SETE reais lá no Bar do Jorge, isso sem contar a vodka
(maldito cheiro de tinta do caralho!)
Se ‘tá doendo? Vai te fuder, porque ESTÁ-DOENDO-PARA-CARALHO-MESMO-! Foda-se a ressaca, é isso que ‘tá me matando nesse presente instante. Não dá nem pra me concentrar numa punheta pr’umas figuras que vi ontem lá na UF durante os shows MAIS uma guria
O pior de tudo? Eu nem ‘tava bebão como costumo ficar nestes shows. E olha que eu bebi muito de muita coisa. Reggiane (presente de aniversário de Herr Paixão pro Robson, que fez aniversário ontem), 51, VINHO, 51, Smirnoff Limão com gosto de Sonrisal (!!!!!!!!!), 51, Velho Barreiro, cerveja, 51, buchudinha, 51. Eu fiquei louco, é verdade. Mas não loucão a ponto de não saber como voltar pra casa.
Pra fechar......
Ontem, não feliz em somente assistir aula de Instrumentaldeutschsprache, eu finalmente perguntei, com base teórica, a Herr Pressler porque estamos trabalhando com textos beletrísticos, uma vez que o ensino de Língua Estrangeira Instrumental é direcionado para leitura de textos científicos e reportagens. O professor fez uma cara, mas respondeu. E o que ele disse, caralho, me deixou feliz pra caralho mesmo.
Ele disse que, uma vez que cursamos Letras, temos que ser capacitados não somente para destrinchar/entender textos científicos, mas sobretudo e inclusive e principalmente textos beletrísticos, que são da nossa área de atuação. Ou seja, temos que saber trabalhar os dois lados da moeda. Claro que isso me deixou aliviado pra porra, né?
E, não somente satisfeito com isso, eu tinha que soltar uma pérola Malafaiaesca na aula dele, que, uma vez, me chamou, em um tom altamente cínico/irônico/sarcástico como só ele sabe fazer, de “homem do contexto histórico”. Era um texto escrito pelo nada pessimista Walter Benjamin, Einbahnstrasse, de 1928, onde o autor fez uma previsão de aproximadamente 64 anos. A citação a ser posta em discussão, que eu destruí os argumentos de todo mundo foi: “Agora tudo indica que o livro, nessa forma tradicional, encaminha-se para seu fim.”
Foi tenso. Muito filha-da-putamente tenso. Todo mundo ficou sem palavras com a presepada que eu disse. Eu também fiquei tensionado quando parei pra pensar no que havia dito. Quando eu fazia cursinho no Aspecto, a Wilza e a Socorro (foda-se, eu não lembro a porra do primeiro nome dela agora) e outras pessoas se admiravam porque, segundo ESTAS PESSOAS, eu conseguia fazer pontes e ligações coesas e coerentes entre conhecimentos. Bom, o que foi que eu disse pra todo mundo se calar? Foi algo mais ou menos assim:
“O autor ‘tá querendo dizer neste trecho que não é o livro em si que extinguir-se-á, mas sim o objeto livro, o livro impresso e cadernado ou xerocado, ou a puta que pariu. Ele, o livro, não será mais livro a ser lido ‘impresso e encadernado’ e sim lido de outros modos, em telefones celulares, iPods, computadores e em mídias eletrônicas. Ainda existirção livros, só o que mudará é a forma como serão lidos, consumidos.”
Foda-se, cara, foda-se. Como eu disse pro Hewie depois da aula, “eu acho que tenho que parar urgentemente de ler Homem de Ferro e Quarteto Fantástico pra mó de parar de ter essas idéias.” Eu li numa história do Latinha (parece que quando era publicado na revista do Hulk), dos anos 90 mesmo, começo mesmo dos ‘90, o Stark lendo um manual do seguinte modo: as páginas eram projetadas holograficamente no ar, e, com um movimento de mão, ele podia tanto virar as páginas quanto ampliar uma parte em específico. Acho que foi isso que me fez ter essa ideia pra fazer essa ponte, sei lá, deve ter sido mesmo. Ainda mais do jeito qu’esta minha cachola louca funciona, não ficaria nada admirado......
Foda-se, vou tratar é de tomar um banho, comer mais alguma coisa e puxar aquele roncoso melhor do planeta agora. Mais tarde, à noite, ainda tenho que matar um puta dum Dragão Zmei:
Pedir a Virgínia FORMALMENTE em namoro pros PAIS dela!
Eu não ‘tô pronto pra tal coisa (e olha que fui que deu a idéia!), mas quem disse que eu me importo?
Grã-klaive em uma mão, escudo em outra. Sem cavalo e sem escudeiro e armado somente da cara e da coragem.
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