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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 29 de agosto de 2010

A PEQUENA CANÇÃO DA RAIVA INTERIOR CONTIDA

Ouvindo: Arraial do Pavulagem e Hagalaz Runedance, faixas intercaladas

“Já andei todos os lugares
Já cruzei os sete mares
Espalhando o ódio e o horror
Caminhando e matando, tudo o que eu for encontrando
Eu mato tudo, eu mato todos onde eu vou”
– Zumbis do Espaço, “Caminhando e Matando”, do álbum Abominável Mundo Monstro, de 2000.


Como diria o sábio Orkut: “Jogo RPG e não sou assassino”, “Jogo RPG e não matei meus pais” e “Jogar RPG nunca me fez matar”.

E então eu vejo estampado na capa de todos os jornais essa presepada desses dois malucos (sem referência qualquer à música do Pato Fu de mesmo nome, do Ruído Rosa, de 2001) e todo o mundo sem saber o que fazer. “Culpa do RPG!”, bradam. “Culpa do cinema!”, vibram. “Culpa da literatura!”, apontam. “Culpa dos videogames!”, insistem. “Culpa dos seriados de TV!”, protestam. “Culpa das histórias em quadrinhos!”, mas essa não é não é novidade. Ô, MEU CARALHO TAMBÉM!
Atualmente, como dito em algumas das últimas postagens, estou comendo história viking e mitologia dos mesmos. Pr’os leigos, eles (os vikings) eram adeptos do matar-pilhar-estuprar-matar (ôpa! D&D?!? Nããããããooooooo!); pra quem estuda, um povo digno de reverência devido sua contribuição social e cultural – e mesmo tecnológica – para a sociedade ocidental.
Mas eu vou pegar uma espada da minha altura ou um machado de duas mãos e duas lâminas e sair esquartejando negodepois empalar o corpodepois colocar a cabeça na ponta de uma lança a torto e a direito?!?!?!?!?!?!? Pois é, BEM QUE EU GOSTARIA, de verdade! Mas não rola..... Eu SEI quais são as CONSEQÜÊNCIAS disso......
Mas eu não sou um cara legal e sei que estas pessoas merecem COISAS PIORES do que serem esquartejadas por espadas da minha altura ou um machado de duas mãos e duas lâminas e depois empaladas e depois terem as cabeças nas pontas de lanças. Sabe, “eu tenho a eternidade toda pra fazer isso daqui ficar pior”, se é que vós bem me entendeis...


Desde que me entendo por gente, eu tenho contato com “violência ficcional”: filmes de pancadaria, jogos de videogame de luta, quadrinhos do Conan e de Kung Fu e essas porras... Na minha adolescência, conheci o death metal e o thrash metal e o RPG e, bem, as coisas continuaram as mesmas. Mas e aí?
Têm vezes que dá vontade, AQUELA vontade de matar neguim, de verdade. De entrar em Crinos, tirar todos os sucessos em um teste de Fúria (mesmo gastando Força de Vontade) e despedaçar o(s) vagabundo(s) e/ou a(s) puta(s) em questão e...... E aí o bom senso ou seja lá que puta que pariu for, entra em ação e eu acabo não fazendo nada. Eu fico puto, FERVENDO de raiva e ódio, mas eu me agüento, só Gaia e Odin e Mitra sabem como (se fosse Crom, eu não ‘tava era nem vendo, caia matando mesmo!).

É, eu não sou o único. Praticamente todo mundo do meu meio é assim. E todo mundo joga RPG de lobisomens e vampiros e essa porra toda, lê HQ’s, vê filmes sanguinolentos. Mas e aí? Quando acaba a mesa, vamos encher a cara, falar da vida, das pessoas com quem vivemos, das coisas pelas quais passamos, dos filmes que vimos e das bandas que conhecemos, da puta que pariu e, no fim, cada um toma seu rumo. Todo mundo é porra-louca, é pirado e alucinado. Mas sabe seu limite.
(exemplo: eu abri o post com uma citação da letra “Caminhando e Matando”, dos Zumbis. eu AMO Zumbis do Espaço, tal como o Weiß_Ulf, e a gente, como todos os fãs da banda, não saímos matando nego por aí por causa das letras dos caras)

Eu tinha dezesseis anos quando aconteceu o massacre em Columbine, nos EUA. Foi no meio da semana, uma terça ou uma quarta-feira, por aí. Abril de 1999, alguns dias antes de rolar o primeiro show do Sepultura em Belém (pro qual eu fui). O filme do momento era o primeiro Matrix.
Um dos responsáveis era fã do Marilyn Manson (yeah, como eu também era na época – agora, pra mim, hoje, o Manson é muito legal, mas não mais o cara fodástico que era naquele tempo) e foram culpar o dito cujo.
Segundo as palavras do próprio: “Querem me culpar, querem culpar o videogame, querem culpar o mundo. Mas os verdadeiros responsáveis são os pais, que não deram atenção e orientação necessária para que fizessem isso. E, no final, querem culpar todos quando isso acontece, quando não percebem ou não querem admitir que são os próprios culpados.”

Um sábado desses, eu estava conversando com meine Mutter sobre assumir culpas. Uma das conclusões comuns é que as pessoas, CERTAS pessoas são tão acostumadas a culpar o diabo POR TUDO que acabam não assumindo que são culpadas pelas suas atuais situações. Pessoas que não têm coragem de assumir seus atos perante a terceiros e, principalmente, perante a si mesmas. “Foi o capeta que me fez fazer isso...”, “foi o capeta que me fez fazer aquilo...”, “isso é coisa do capeta”, “cozido é coisa do capeta...”, “café com pão e margarina é coisa do capeta...” e blá e blá e blá.
Mamãe até comentou com a mãe dela sobre isso: “as pessoas são tão acostumadas a culpar o diabo por tudo que acontece de ruim com elas que não conseguem assumir os próprios erros e derrotas”.
O que vovó disse? “Me admiro de ti, ‛tá bem do lado do diabo pra dizer essas coisas!” TENHA DÓ, NÉ?!?



Eu tenho uma Mãe maravilhosa que eu sei que me ama incondicionalmente (mesmo eu não sendo nem 10% merecedor devido à porcentagem de cagadas que eu faço, há, há, há) e que sempre está por perto para me dar o melhor conselho e a melhor orientação.
Eu tenho amigos incríveis que tenho a Honra de poder chamar de Irmãos Lobos e Irmãs Lobas.
Isso já diz tudo. Seus pais e mães também são....
Sou supersuspeito pra falar dos meus professores e professoras. Começando por professora Luíza e terminando por Frau Steffen e Frau Matar.
É um sem-número de nomes e não tem como citar todos aqui.

E eu não posso culpar nenhum deles quando isso acontecer.
Eu sou GRATO a todos eles por eu justamente não ser uma destas pessoas que fazem estas coisas.

Porque, no final, é o Amor que persiste e continua.
Nem rock’n’roll, nem RPG, nem HQ’s, nem putadas, nem escolaridade, nem cigarros, nem distância, nem ausência, nem saudade, nem ofensas, nem literatura, nem cinema, nem (escolha alguma coisa para incluir aqui).


É somente o Amor.

und ich liebe euch ganze

and I love you all

e eu amo vocês todos

sábado, 28 de agosto de 2010

E PENSAR QUE EU AINDA PODERIA ESTAR DORMINDO....

Ouvindo: Fear Factory, Transgression, de 2005

Depois do poema postado pra Paumgartten ontem, eu ia deixar quieto e não postar nada hoje e amanhã, mas como existe gente filha da puta neste mundo, eu tive um certo motivo e não tenho receio nenhum pra fazer esta postagem de hoje.

Foi uma merda: eu no melhor dos sonhos e o fulano pra quem prometi uns quadrinhos em formato digital (.pdf, .cbz, .cbr e .JPEG) acabou aparecendo aqui. “Depois eu te passo”, eu disse, mais dormindo do que acordado, “agora deixa eu continuar a dormir”. Momentos depois, começa um puta tititi aqui no meu quarto. Quem era? O dito cujo MAIS a mamãe, cavoucando meu PC, atrás das HQ’s que separei pra ele.
Se isso me deixou PUTO da vida?
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!!!!!!
IMAGIIIIIIIIIINA!!!!!!!!!!

O [/content supressed/] (porque chamá-lo de “animal” ainda seria um tremendo de um elogio) foi CHAMAR/PEDIR pra mamãe ligar meu PC pra poder pegar as HQ’s pra ele! Tem como não ficar PUTO DA VIDA com um nego desses?!? não tem problema de meine Mutter usar meu micro, mas assim.....

Não que eu seja o exemplo de paciência sobre a face de Gaia porque eu não sou. Mas eu NÃO ACORDO NINGUÉM pra me passar material poe ele/ela prometido. E, Gaia e Mitra sabem muito bem, que eu ficaria/estaria muitíssimo feliz se ainda estivesse dormindo!




ONTEM:
A frase que salvou meu dia e minha semana até agora :
“Enquanto ninguém tem a mínima idéia do que fazer em Culturas Germânicas*, o Malafaia já tá com o tema escolhido e com um bom material de referência, sem precisar de internet!”
ÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚ-HU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
* ver kein Titel zu dem Mittwochpost [7] e E Daí Que Eu Quero.... Se Não Podem Ajudar, Não Execrem!




Oh, eu não deveria, mas eu admito que estou me mordendo/corroendo de inveja real e verdadeira da Andie e do Maurice, e mesmo de Frau Steffen, justamente porque eles podem ver/conviver com my new investiment com muito mais freqüência do que eu!
Esse final de semana vai ser um caralho justamente por ela e eu não podermos nos ver. Hoje, ela tem aula na facul dela e eu pretendo passar praticamente 100% do dia em casa. Já amanhã, eu pretendo continuar em casa mesmo, tanto pra recarregar quanto pra terminar de ler um livro foderoso que achei sobre vikings lá na BC da UF. Tá certo que (eu acho que) tem o niver da mãe da (Carla Cristina) Saraiva (da Silva), mas olha a minha vontade de ir...... Talvez eu invente uma desculpa pra não ir (90% de chances d’eu fazer isso). Caso eu saia de casa mesmo, só será pra ir ao Canteiro do PAAR, pra ver os caras, toma umas e OLHE LÁ!
[suspiro profundo] E então tudo se torna como no poema “Induzido ao Coma”, de minha autoria: “(...) E meu gerador de energia passa a funcionar da metade a trinta por cento / quando (lembro)/recordo que não poderemos nos ver / o Tanto que eu esperava / com a Freqüência que gostaríamos. / (Isso) descalcifica os meus ossos / (Isso) despigmenta minha pele / (Isso) apodrece minhas unhas / (Isso) se solidifica como pedras em meus rins. / Ter Saudade é mastigar vidro... / (…) / (Poderemos) nos ver de novo? / (O que será) de nós até então? / (O que será) de nós depois de então? / Não me culpe por sofrer / por pensar / que, toda vez que nos vemos, / no começo, é como se fosse a primeira vez / e que, quando você se vai, é como se sempre fosse a última vez. / (Isso) cangerigena minhas células / (Isso) coagula meu sangue / (Isso) obstrui meus vasos linfáticos / (Isso) interrompe totalmente minhas funções químico-biológico-orgânicas. / É isto que acontece comigo / quando gosto de verdade de alguém / – e não posso ver.” (este poema está na íntegra em Primeiro [Poema] Completo Para Luciana, de agosto do ano passado).


Só pra terminar: o pessoal do Fear Factory é doente mesmo. neste álbum que está no playlist, acabou de começar uma versão de “I Will Follow”! sim, a mesma do U2, do War, de 1983 – sim, o que tem “New Year’s Day”, “Sunday Bloody Sunday” – e não é que essa versão do FF ficou tão legal quanto a original, ainda mais por causa do instrumental e do Burton C. Bell ter aproximado seu timbre a do Bono justamente para esta canção! FEAR FACTORY É FODA!

POESIA [pr’uma] GERMÂNICA [2]

Este poema foi escrito praticamente no final de julho. Tava passando até o Divisão Criminal (aquele seriado com a Kyra Sedgwick e sua bocona vermelhona de batom) na SBT – ou seja, era muito tarde da noite! Foi escrito de uma só porrada!
Espero que Vanessa goste!


[poema sem título]

Você pode não acreditar, mas ainda penso em você
pode até não parecer, mas prefiro não demonstrar.
É tão gostoso recordar de sua voz e de seu sorriso
Ainda mais tarde da noite, vendo algum seriado na SBT.
Quando eu penso, penso se poderíamos dar certo
Ficar nessa situação me deixa meio que frustrado e angustiado
Por não podermos ser o que eu gostaria
Mas, sei lá, infelizmente, não podemos porque você não quer
E, por mais incrível que possa parecer, eu não vou forçar nada que você não queira.
Será? Crise de Consciência? Ataque de Bom-Senso?
Prefiro nem pensar mais
Ainda que imagino e sonho você me beijando enquanto estiver chovendo:
Suas mãos nas minhas e seu queixo em meu peito
E seus olhos grandes e arredondados e castanhos dentro dos meus.
Eu não vou com a cara das “suas leituras”
não me dou bem com “seus filmes”
[(Ainda) (não)] sei o que você ouve, mas pra (quase) tudo se dá jeito.
Podia ser, se você resolver me dar uma chance...
Não me permito ter esperança para, em conseguinte, não sofrer
mesmo que sonhe e idealize e imagine todo dia
E depois suspire profundamente por cair na real:
“Ela não está aqui.”
Primeira e Única e Última, Ama e Senhora e Rainha...
Deitados em um sofá ou em rede, dedos dos pés quase entrelaçados,
Xícaras cheias de baganas e cinzas, garrafas secas.
“Hora de acordar... Que horas são? Hora de acordar...”
Mesmo sem pedir, você me explicou porque não daria certo
– Calma e educada, sorridente e desencanada –
Enterrando tudo o que existiu somente em suposições.
Hora de acordar sem saber que horas são
Ainda esta escuro e você não está:
“Você não está aqui.”


:: 30 de julho de 2010 ::
:: inclui citação adaptada de “Cidade em Chamas”, do CPM22, do álbum Felicidade Instantânea, de 2005, letra e música do guitarrista Luciano ::

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

E DAÍ QUE EU QUERO.... SE NÃO PODEM AJUDAR, NÃO EXECREM!

Ouvindo: faixas intercaladas de Gods of War, de 2007, do Manowar, e Fate of Norns, de 2004, do Amon Amarth

You try being cool
You feel like a lie
You've played by the rules
Now it's their turn to try

So back off your rules
Back off your jives
‘Cause I’m sick to live
To stay alive
Leave me alone
I’m not asking a lot
I just don’t wanna be controlled
It’s all I want”
– The Offspring, “All I Want”, do álbum Ixnay on the Hombre, de 1997


“We storm ahead with swords'n shields
For victory we ride
We fight the world on these battlefields
To re-erect the pagan pride

We draw the blood of those in our way
It's 'victory or die
With pounding, raging fury we slay
Now christian hounds will pay

Charge ahead, no retreat
No merca, noone shall live
To us there is no defeat
No remorse to give

A wind of power blows from the north
The enemy shivers to the core
We slay with strength, pushing forth
Silence before the storm

The gates of Valhall open up
The ground beneath us shakes
As Oden leads the Gods to war
The Rainbow Bridge cracks

Nothing can stop this final attack
We carve up all in our path
Now there is no turning back
Final battle is here at last

A feast awaits us when we get back
Awaiting all that fought in wrath
By the long fires we sit in glory
Ande beer cools our soar throats

We are few but strong in will
The last with pagan blood
We fought the world with burning steel
Now we sit in Hall of Gods

Pride and glory in our hearts ”
– Amon Amarth, “The Last With Pagan Blood”, do álbum The Avenger, de 1999

E daí, que, na postagem de ontem, eu disse, que este semac, teremos Culturas Germânicas, né? E daí que o trabalho de Paganismo Germânico acabou sendo resumido tanto à criação do mundo quanto o fim deste, para os nórdicos – o Ragnarok (favor não confundir com o MMORPG megahipercanalha de mesmo nome).



“My days are numbered: soon I have to leave
The Horns have stretched my living thread
The notion of my demise won't leave me be
Why cannot death just set me free!

I've lived a life or prosperity
But I'm not as young as I used to be
Down the road waits misery
Why cannot death just set me free!

Countless armies have I attacked
Not once have I backed down
And though I've spilled a lot of blood
I never once received a mortal wound

I've raided shores in many lands
I cannot count the men I've killed
So many friends died with sword in hand
But the warrior's death was never granted me

I dress myself in battle clothes
Alone I make the final ride
My sight is blurred, by whipping snow
I seek to end my life

I want to walk across the Rainbow Bridge
And see my fathers in the golden hall
They beckon me to join their feast
In my dreams I hear their call”
– Amon Amarth, “Across The Rainbow Bridge”, do álbum Versus the World, de 2002

E daí que Frau Odinéia disse/afirmou pra quem quisesse ouvir que eu tenho carta branca para fazer meu melhor possível. E daí que fui pedir para Frau Rosanne (Cordeiro de Castelo Branco, citada por alto em Pavulagem of Broken Knees and Teeth) algum conselho, ajuda, orientação foda-se, sei lá e ela disse, na frente de algumas meninas (Bessa incluída) que eu era/sou completamente louco por ter uma idéia dessas e que tinham que me amarrar por causa disso e, me escarneceu valendo mesmo, afirmando que a execução da idéia era completamente inviável. Só pra constar: OBRIGADO PELA FORÇA! Ok, vamos ver de quem é a “idéia de execução completamente inviável”.....



“Odin! Guide our ships
Our axes, spears and swords
Guide us through storms that whip
And in brutal war

Our ships await us by the shore
Time has come to leave
Our country, family and homes
For riches in the east

Some of us won't return
But that won't bring us down
Our fate is written in the web
Woven by the Norns

A ram is sacrificed
Across the longship's bow
And as we set our sails
A strong breeze starts to blow ”
– Amon Amarth, “Pursuit of Vikings”, do álbum Fate of Norns, de 2004

E daí que fui pedir uma força/conselho/ajuda/orientação a Herr Arnegger. E, só pra variar, ele “só” foi super-atencioso e compreensivo para comigo, me dizendo/orientando sobre o que eu poderia fazer quanto a isso a cada vez que eu ia explanando mais sobre meu trabalho, que, a priori, apesar de ser uma “coisita pequena”, é uma coisa, creio eu, nem um pouco modesta e tremendamente pretensiosa. Tá vendo, Rosanne? É ASSIM QUE SE FAZ!!!! Ou então, bastava dizer “eu não posso te ajudar quanto a isso, Malafaia!”?!? Mas nããããããããão..........!!!!!!!!!



“Miklagaard has been our home
For twenty years or more
We´ve our axes, spears and swords
In service of the emperor

We are loyal warriors
That´s the oath we gave
To protect the emperor
Even to a violent grave

Our loyality was always firm
We kept our given word
On these southern battlefields
Our northern war cries roared

Battles have been fougth
Many gave their lives
But all who died by axe and sword
Were called to hall up high

Our time here
Is now at end
Can´t help but reminisce
A cold spring day
So long ago
When we set out to sea”
– Amon Amarth, “Varyags Of Miklagaard”, do álbum Twlight of the Thunder God, de 2007

E daí que Frau Odinéia (Bastos Amaral), em sua primeira aula de CG (como chamamos Culturas Germânicas), admitiu com todas as letras que não conhece lhufas e bulhufas do assunto em questão e que é praticamente a turma que fará este trabalho. UIA MINHA CARA DE FELICIDADE QUANDO SOUBE DISSO! “Hell yeah, Paganismo Germânico na veia!”, pensei na hora. A idéia do Ragnarok veio só depois! É, eu também não pude deixar de pensar na idéia/possibilidade que Frau Castelo Branco também possa ser uma completa zerada/despreparada em história e mitologia viking. Do jeito que ela me tratou quando eu disse sobre meu projeto pra ela, não duvido NADA não!



“The battle of Midgard is almost won
And the thousand years of tyranny will be forever gone
Soon a new world will be born rising from the sea
Where Asagods again shall reign and humans will be free

He rides once more upon the black mountain of doom
Holding firm the crusher of giants' bones
He lets the hammer strike, now everything shall burn
As Surtur's fire is released upon the world

As Surtur's fire is released...”
– Amon Amarth, “Releasing Surtur’s Fire”, do álbum The Crusher, de 2001

E daí que eu encontrei o Pëixë (ver Crespim) e o Alan hoje de manhã, lá na uni; falei sobre isso (trabalho sobre Ragnarok) com eles e eles concordaram na hora em ajudar no que fosse necessário (e a ajuda do Burçãos será mais-do-que-vital, ainda mais que ele faz História na UF)!!!! “And the Army of the Immortals goes on and on!” Eu inclusive falei/comentei com o Pëixë até sobre tomar umas “licenças poéticas” no projeto – não na história, mas em umas coisas em relação à como ela será contada. Ponto pra quem disse “RPG” e mais um ponto pra quem acrescentou Crias de Fenris e mais um ponto ainda pra quem falou sobre o RPG Midgard. Pois é, eu usarei alguma coisa de cada um dos três como ponto de referência, de forma marcante. Ainda mais o Get of Fenris Tribebook e o Midgard, mas não de modo que eclipse a verdadeira história principal a ser contada.






E daí que eu estou ansioso e, ao mesmo tempo, apavorado com tudo isso? Nada disso é novo, tudo isso é novo. É uma questão de perspectiva. Disciplina “nova”, professora “nova”, experiência “nova”, embora o conhecimento a ser tratado seja tão e mais antigo quanto a primeira instituição de ensino superior.



Gaia, como sempre, haverá de me guiar!

Grande Fenris, apesar de eu ser um Lua Crescente da Barata, rogo por Vossa Força e Coragem e Sabedoria para completar tal empreitada!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

kein Titel zu dem Mittwochpost [9]

Esta postagerm devia ter sido feita ontem, na casa e no PC do Victor Pitts (eu levei o MEU HD pra usar n’uma máquina dele sem HD, diga-se logo!), logo muita coisa do que pensei originalmente para a mesma será mudada, com inclusões e exclusões.


Apesar de ter meus pariceiros daqui de Icoaraci em imensa estima, começando pelos Pitts, devo admitir que não invejo nenhum dos universitários da UFPA e da UFRA que residem aqui neste bairro, devido terem que depender justamente do UFPA-Icoaraci, cujo itinenário e duração do mesmo são comparáveis, a grosso modo, à jornada da Comitiva do Anel de Valfenda até Mordor. Se a viagem de vinda da UFPa pra cá já é um verdadeiro desastre, que quebra o indivíduo, nem queiram saber como é a viagem tendo Icoaraci como PONTO DE PARTIDA........!!!!!!

As aulas de ontem (Sintaxe, CPA4 e Morfossintaxe da Língua Alemã [Sintaxe, CPA4 e MSLA]) não foram lá essas cubas libres, mas foram divertidas. Ainda mais que Herr Barroso chegou logo de voadeira com dois pés e duas mãos fechadas, ministrando logo Sintaxe (terças e quintas-feiras, 7:30 às 9:10) praticamente em ALEMÃO! Sorte a minha, de verdade, que li logo as partes (de Sintaxe) presentes tanto no Morfossintaxe, da Flávia de Barros Carone (livro comentado em), quanto no Introdução à Lingüística II: princípios de análise, de artigos organizados pelo Jorge Luiz Fiorin, [cuja parte de Sintaxe] foi feita por Esmeralda Valiati Negrão, pela Ana Paula Scher e pelo Evani de Carvalho Visotti. SORTE A MINHA MESMO!!!!!
CPA4 (segundas, terças, quartas e quintas, 9:20 às 11:10), agora ministradas por Herr Sigurd Jennerjahn, o DIRETOR da Casa de Estudos Germânicos e, de quebra, também professor da mesma e TAMBÉM professor do curso de graduação de Língua Alemã. A aula foi meio-muito-da-sua-mais-ou-menos-mais-pra-menos (?!?) Ah, vocês entenderam! O que ainda não sei (e não sei se quero saber mesmo) como vai ser o esquema da aula. Mas ‛tô até vendo que a coisa não vai prestar, considerando o fato de que vai ser só “peso pesado” na sala: eu, Kyara (de Nazaré Lima Furtado, aus CEFET auch, ver O Mundo Ainda Não Acabou e Depoimentos do Orkut), Ermerson, Hewie, Carlas e João. E eu vim com a metralhadora de bobagens à toda carga este semac (semestre acadêmico)......! Mas como Gaia é MÃE e não MADRASTA, tem certos fulanos e beltranos e cicranos que NÃO fazem parte da turma! Não celebrando a desgraça alheia, mas antes eles do que eu.....! Todavia, deu pra levar Steffen e Arnegger no bico (quase me fodendo mais-do-que-bonito no processo), e, com Herr Jennerjahn, o buraco é muito mais embaixo, ainda mais que ele já conhece muito bem minha (má-)fama dentro do curso......
MSLA (terças e quintas, 11:30 às 12:50), ministrada por Herr Arnegger foi DO CARALHOOOOOO!!!!!! Sem dó e nem piedade e voadeirada (essa foi ótima!) detonando direto em alemão. Agora, segura o alemão, porque ele tá com o caralhoso! Agora quem não estudar alemão E lingüística tudo-ao-mesmo-tempo-agora está na do Kid Bengala!

Hoje...... Beeeeeeeeeeeeeeeeem......................... Eu devia ter saído cedo da casa do Pitts pra ir pra uni, mas como ‛tava baixando pornografia e foto de mulher (do site Putaria na TV e da comunidade d’Orkut Melhores Álbuns Femininos, respectivamente) e catando umas tirinhas, acabei saindo de lá praticamente às dez da matina. Ou seja, já perdi aula de CPA4, mas ainda deu pr‛assistir aula de Oficina de Correção Fonética (quartas-feiras, 11:20 à 12:50), (também) ministrada por Herr Barroso e a matéria na qual levarei o caralho valendo, devido minha pronúncia (do alemão) ser algo abaixo de deplorável e lastimável e lamentável tudo junto e mais um pouco (em contrapartida, Herr Aleixo, Frau Paumgartten e Frau Reis [sim, a mesma do e do “Poema Completo Para Professora Fabíola”“Tecnologia Farmacêutica”] e Frau Steffen [quem diria......!] elogiam minha gramática...). ‛Tô até vendo: se não abrir o olho e me espertar nessa matéria, vou me foder overthrasherviolencepowermente.


Olha minha vontade de acordar praticamente às cinco da matina pra ir pra uni...! Deixa eu ir dormir agora ou então vou acordar lá pelas seis, seis e meia (como quando fazia Sociolingüística, indo só pra não pegar falta) e chegar às nove e pegar aquela falta valendo. NÃO, OBRIGADO! Ainda mais que Sintaxe é uma matéria do caralho!




A propósito, este semac, como teremos uma matéria chamada Culturas Germânicas, eu e o Bruno (Alves Chaves, irmão da Ágila Flaviana Alves Chaves, citada em A Pequena Canção da Ironia e também na segunda parte de Segunda-Feira Wars [6]) piramos logo valendo e logo, logo começaremos a fazer um trabalho sobre PAGANISMO GERMÂNICO e influência deste na sociedade germânica (claro, né, caralho?!?) da época. Opa, quem eram mesmo os germânicos desta época? Ah, os VIKINGS, né? E, como nessa época, os povos germânicos compreendiam quem vivia nos países onde atualmente é a Alemanha, a Áustria, a Suíça, e a Escandinávia, com exceção da Islândia (“quais são os países que compõem a Escandinávia junto com a Islândia?” resposta: Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca). Possivelmente, faremos uma peça em cima disso, ainda não sabemos. E, para quem quiser saber, EU NÃO VOU FAZER O THOR! (*muitosrisos mode on*)
vamu vê nu qui eça porra vai dá, né?







Hell yeah, ich vermisse dich, my new investiment!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

VITÓRIAS PELA METADE NÃO DEIXAM DE SER VITÓRIAS [2]

“The cat is on a hot tin roof
And I guess that is another proof
Why things are not working out
The grapes of wrath turned sour again
I have to come up with another plan
Can’t remember what this fight was about
But I know it’s not my fault

Course:
Give me back what you have taken
Everything is mine
Only the blame is yours
You can take your pills and all your bills and
Shove ‘em up your ass
Go fight other wars”

– Bambix, “Kain & Mabel”, do álbum What’s In A Name, de 2000

Ainda hoje de manhã, eu e a Bessa finalmente apresentamos a porra do trabalho de Sociolingüística. Às três porradas e nas coxas mesmo, crentes de que a apresentação seria amanhã. Só que não contávamos que o professor discordava veementemente disso.
Ou seja: apresentamos o trabalho na tora!
Se isso nos deixou felizes e satisfeitos? NEM FUDENDO!!!! Uma vez que odiamos o resultado final da apresentação, devido estarmos praticamente DESPREPARADOS para esta situação. É é ÓBVIO que nós ficamos mais-do-que-putos com o result final do todo.
Sim, todo mundo (que não foi reprovado por freqüência) foi aprovado. Eu acho que não vou passar de Bom mesmo, mas foda-se. Pelo menos, dessa eu já me livrei. GRANDE MERDA! Eu queria ter passado com uma nota melhor nessa matéria, isso sim!



Só pra constar: a bebemoração de aniversário do meu Irmão Lobo Vítor “Morte” Araújo (o de boné e óculos na primeira foto), sábado último (sim, justamente quando eu devia estar em casa estudando pr’apresentação do trabalho de Sociolingüística) FOI DO CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(créditos das fotos: Márcia Gabriela Ferreira, vulgo Gabi)


(p.s.: a foto acima é do meu joelho depois de uma noitada de bebedeiras! Eu sei que caí, só não sei onde e como...... Mas sei que está-doendo-para-caralho!!!!!!)



Amanhã: Sintaxe, Compreensão e Produção em Alemão 4 e Oficina de Correção Fonética!
Recomeço das aulas na FALEM!

sábado, 21 de agosto de 2010

AGORA QUASE QUE FUDEU

Ouvindo: Tim Maia, Sufocante, 1984

Felicidade é:
depois de praticamente terminar, às três porradas e durante uma tarde inteira, um trabalho pra ser entregue próxima terça-feira; esperar o ônibus no terminal da uni praticamente quarenta minutos e, no final, ter que ir em outro porque o pneu deste estava furado; agüentar uma viagem tora de quase mais quarenta minutos; chegar em casa e encontrar comida na geladeira, e enfim jantar depois de um tremendo banho daqueles!




“Esse ar deixou minha vista cansada”
– Legião Urbana, “Fábrica”, do álbum Dois, de 1986.

Terminar o trabalho de Sociolingüística com a Bessa foi realmente *tenso*, uma vez que ‛távamos praticamente pra disputar à tapa quem ia destruir primeiro o computador da BA3, devido este não estar colaborando conosco durante a fase final de confecção do nosso trabalho. Estava indo tudo tão bem e tão legal até o maldito Ruindows Office 2007 decidir começar a tirar valendo com nossas caras...
Foi uma situação, no minímo díspar e TENSA, devido eu não estar escondendo minha raiva/frustração (como se eu soubesse fazer isso mesmo....... esconder minha raiva e minha frustração com alguma coisa.......) devido aquilo estar acontecendo e a Bessa estar RINDO (sim! RINDO a torto e a direito e em alto e bom som) de tanto desespero provocado pela situação. Fora que ainda tive que agüenta-la me pedindo para ter calma...... CALMA, né?
Eu até formataria (esse maldito trabalho) no Linux ainda hoje, mas deixarei para fazer isso amanhã mesmo. Depois só faço salvar no modo de compatibilidade com o Ruindows e foda-se! Segunda-feira, ou terça, sei lá, a Bessa e eu apresentamos/defendemos essa porra e, conseqüentemente, nos livramos logo dessa maldita disciplina. Na verdade, a disciplina não é ruim/maldita/escrota-para-caralho, foi só esse revés de merda que me deixou puto da vida.






„Die Wahrheit ist wie ein Gewitter
es kommt zu dir du kannst es hören
es kund zu tun ist ach so bitter
es kommt zu dir um zu zerstören“
– Rammstein, „Der Meister“, do álbum Herzeleid, de 1995

A propósito, eu falei com o Alan (ver Dia de Quebrar Alguns Joelhos......) sobre à conclusão trágica a qual cheguei estes dias (ver primeira parte da postagem de ontem) e, não foi surpresa nenhuma pra mim, que ele havia chego à mesma conclusão quando ainda estava na graduação. E, como em *frustração e medo* (na qual ele também é citado): “Sabe, isso me dá medo. Não somente medo mas também uma certa frustração com... Têm vezes que eu não sei de mais nada. ”
Todavia, apesar de não estar frustrado sozinho, a maior ironia de todas é que eu não consigo NÃO me sentir sozinho e melhor com isso.


Esta é a universidade!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A CONSTATAÇÃO + DIA DE LEVANTAR DOS MORTOS + TRABALHO QUASE PRONTO

A CONSTATAÇÃO
Ouvindo: Descendents, Enjoy, 1986.

“It’s stand to reason, youre in the game
The rules might be elusive, but our pieces are the same.
And you know if one goes down we all go down as well,
The balance is precarious as anyone can tell,
This world’s going to hell.

(...)

You might not think it matters now, but what if you are wrong?
You might not think there’s any wisdom in a fucked up punk rock song.
But the way it is cannot persist for long,
A brutal sun is rising on a sick horizon. ”
– Bad Religion, “Kyoto Now!”, do álbum The Process of Belief, de 2002


“Hey, you,
Is there something worth aspiring to?
And can it be found in a record store?
Well, it’s not there anymore.
Just think of all the things we did,
We were different
Just like all the other kids.

(...)

Hey, you,
Is there something worth belonging to?
And can I pick it up for a song
Or a diploma or a worthy cause?
Well let me tell you that there’s nothing wrong,
It’s just that ones like us will never belong.”
– Bad Religion, “You Don’t Belong”, do álbum The Process of Belief, de 2002

E depois ainda tem gente que me pergunta porque eu ando tão fudida e caralhalmente FRUSTRADO com o curso que faço. “Então porque você não abandona logo, porra?” Eu bem que o faria, sabe? Todavia, como, no “vestiburrinho” deste ano, não abriu vaga pra nenhum dos cursos que eu estava absurdamente a fim de fazer (Engenharia Civil, Geologia, Geofísica)......
Já me disseram prdeixar dessa idéia de mudar de curso e terminar logo Deutschsprach, todavia, do jeito que anda a carruagem...

Porque o nome desta parte da carruagem se chama “A Constatação?”
Bom... Tem gente que vai ler isso e vai ficar malditamente puta da vida comigo devido a isso. Mas eu não ‛tô nem vendo mesmo (nova essa!) e *foda-se mode on*. O blog é MEU e FODA-SE!
Depois de tanto ver “como a cagada funciona” na Graduação, eu acabei concluindo que os professores só acabam mandando pra Germânia os alunos que estão dispostos a se tornarem professores, seja da graduação ou mesmo do curso livre e FODA-SE se eles quiserem o contrário. “Quer ser tradutor? Não vai”; “Vai mudar de curso depois de ir pra Alemanha? Não vai” e essas coisas. Além do que, só os queridinhos dos professores vão mesmo, ou seja, os que jogam pelas regras deles (“Não sou um bom jogador, não sei dizer frases feitas”). Agora junta tudo e vê a merda que sai. Só não garanto que vão gostar do resultado final...
“Se eu vou consegir essa bolsa pra ir pra Alemanha ou Áustria ou Suíça, sendo como eu sou e não estar nem vendo pra nada disso?” Eu tenho, agora, plena e absoluta e concreta certeza disso, uma vez que, talvez com exceção de Herr Arnegger (talvez Professorin Steffen também, num sei, mas eu não vou perguntar), eu fiz todos os professores somente me aturarem (pois é, logo eu que sou a pessoa mais fácil do mundo pra se gostar, né? e também a mais fácil pra se odiar também – *fato!*). Levando isso em consideração, alguém vai me indicar pra ir pra lá? Vão me indicar pra ir, sim... Vão me indicar pra ir PRA CASA DO CARALHO ou mesmo pra PUTA QUE PARIU! Ainda mais que declarei abertamente pra quem quisesse ouivr que não quero ser professor e sim tradutor (logo eu, o Sr. Didática-e-Tolerância-Zero e Super-Anti-Social-Com-Pessoas-Normais, há, há, há). E, por essa e por outras (que estou pensando na melhor forma de postar aqui) que, quando o pessoal já começar a falar “quando eu estive na Alemanha”, “a Alemanha isso”, “a Alemanha cozido”, “eu comi ovo e farinha quando eu ‛tava na Alemanha” e similares, eu trato logo é de sair de fininho e sumir completamente. Talvez isto seja o melhor a ser feito mesmo.
Eu sei. Vou me fuder B-O-N-I-T-O por causa disso. Eu sinto. ‛Tô até vendo. Mas, sei lá, foda-se, sabe? F-O-D-A--S-E-! Não vou ficar sofrendo por antecipação, uma vez que tenho coisa realmente mais importante pra ser feita.
É, é esse o preço que eu pago por ser eu mesmo, aconteça o que acontecer.



DIA DE LEVANTAR DOS MORTOS
Ouvindo: Die Toten Hosen, Bis Zum Bitteren Ende, 1987

“Mas não é um sonho, mas não é um filme B
Corpos ressuscitam, mortos voltam a viver

Que venham os mortos!

Corpos voltam a andar, mortos voltam a viver
E o desespero toma conta de você
Solitários e famintos, nada pode os deter
Hordas de mortos vivos querem destroçar você”
– Zumbis do Espaço, “Que venham os mortos”, do álbum Abominável Mundo Monstro, de 2000

Uma das melhores coisas de andar pra cima e pra baixo com máquina fotográfica digital é poder registrar os momentos quando você encontra aqueles conhecidos de LONGA DATA que faz UMA CARA que você não os vê. Isso foi uma das coisas que salvou meu dia realmente.
Só o que posso mais dizer sobre isso é “My Wolf-brothers are the fucking better ones!”


TRABALHO QUASE PRONTO
Ouvindo: Descendents, Milo Goes to College, de 1984

“E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
Quem sabe, esquecer um pouco
De tudo que não sabemos.”
– Legião Urbana, “Música de Trabalho”, do álbum A Tempestade ou O Livro dos Dias, de 1996.

Professor Razky não é um professor ruim. Muito pelo contrário. Tal como aconteceu com Frau Rosely Risueno Viana (de PdA), sou eu que não consigo embarcar na mesma onda que ele e a sala (ver viking radical fechado de mente estreita?!?) e ficar com aquela cara de bunda valendo. Não é aquela coisa empolgante de 2TN e PLG, ou mesmo das aulas de Lingüística, ministradas por Professorin Márcia Almeida Cunha (FIBRA). Eu simplesmente NÃO consigo (durante as aulas de Herr Razky) NÃO ficar com aquela cara de “pois é, que merda, né? Até que a matéria é bem interessante (sem sacanagem/ironia/sarcasmo de nenhum tipo, é sério!), todavia... Creio que isso se deva ter sido por causa da injeção de (des)ânimo que meus brodérs (‛tô pegando sua palavra emprestada, Fernanda [dona do mulher 25 procura]!!!) de Englishspeaking me cederam quando eu os informei que esta disciplina seria ministrada por este professor.
Pois é, graças à minha Irmã-de-Curso-e-Armas, Danielli Bessa (ver o segundo parágrafo de Sobre Ontem e Hoje), que, tal como TODO MUNDO lá da sala, não fica com os dois pés atrás com o professor e compartilha da empolgação do mesmo com a disciplina (também em viking radical fechado de mente estreita?!?), eu (e ela, claro) andei mais do que um corno depois que pegou aquele chifre. Todavia a *compensação 01* é que fechamos, acredito eu, uns setenta porcento do último trabalho que temos que entregar segunda-feira próxima, devido termos enfim feito os vídeos para incluir no trabalho. A *compensação 02* é que, como a casa onde Bessa mora fica praticamente de cara com a FIBRA, aproveitei pra ver o novo investimento. Eu já tinha visto-a ontem, mas foi legal fazer essa surpresa pra ela (eu já havia visto-a ontem – depois de uma semana e meia sem nos vermos!).
Hell yeah, isso também salvou o meu dia. E MUITO!





‛Tô cansado pra caralho e não quero ir pra aula amanhã.........
Como se eu tivesse opção mesmo!




Hoje: DEZESSEIS dias sem birita e sem cigarro e sem farinha e sem ovo!
Ú-HU!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SEGUNDA-FEIRA WARS [6]

UFPA → ILC → BA3
Soundtrack: faixas intercaladas dos álbuns Songs, de 2002, e Begin to Hope, de 2006, ambos da soviética naturalizada estadunidense Regina Spektor.


UM

A aula de Sociolingüística acabou de terminar. Não foi bem uma aula, mas a primeira aula foi pro.... um exercício besta mesmo, nem pode ser chamado de prova. Arre égua, depois do medo que o Tail, o Edu e a Lih me (im)puseram das provas do Razky e eu pensando que seria um Tiamat mesmo................
Segunda aula. Apresentação de trabalhos. Pois é, eu fico MUITO FELIZ quando ‘tô fazendo um trabalho e a bateria da câmera ACABA! (*ironia mode on*). E, quando o trabalho vai ser apresentado, o professor ainda sacanaea eu + meine Arbeitpartnerin (i.e.: Danielli Bessa – ver o segundo parágrafo de Sobre Ontem e Hoje) sobre nosso trabalho (“já pensou atravessar mil quilômetros e chegar à uma tribo indígena e dizer ‘olha, a bateria da câmera acabou!’ Não, né?”). Como se Herr Günther já não fosse suficiente.......
Mas, graças ao meu Enrolation-Professor-no-Jutsu, consegui dar um jeito no trabalho (e fora que ele – Razky – gostou muito do trabalho em vídeo também – acreditem, isso ajudou MUITO devido à MINHA formulação de perguntas e à capacidade ÍMPAR [*ironia mode off*] da Bessa em filmar SOMENTE Herr Barroso e ter tido a grande idéia de ter desligado o ar-condicionado da sala onde fizemos a entrevista com ele!). Agora só falta o seminário sobre Estrangeirismos, que será a última das três avaliações desta PLE.
Próxima segunda-feira: início das aulas da FALEM!
FOUDEU!



DOIS

Ao contrário do que eu pensei em A Pequena Canção da Ironia, até que foi MUITO divertido lá na FITA, tanto no sábado quanto ontem. E pensar que eu não ia (Danke schön, Ágila Flaviana Alves Chaves [também citada neste post em questão]!!!!!!!), olha só o que eu ia perder:
Sábado
(Bessa atacando de pedófila! Te manca, sua aliciadora de menores! *muitos risos* EU TE LONGO, BESSA!)

Domingo
(essa de Frau Steffen como “Princesa da Marujada” vai entrar pra história da FALEM!!!!!!)


Égua, agora vou é pra casa comer, bater aquela bronha e dormir até amanhã agora – eu dormi mal pra caralho mesmo deste fim de semana! Caralho, se divertir CANSA!



MAY THE UBUNTU 10.04 BE WITH YOU!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A PEQUENA CANÇÃO DA IRONIA......

“Mama they try and break me...

The windows burns to light the way back home
A light that warms no matter where they go
They're off to find the hero of the day
But what if they should fall by someone's wicked way

(...)

Excuse me while I tend to how I feel

These things returns to me that still seem real
Now deservingly this easy chair
But the rocking stopped by wheels of despair”
– Metallica, “Hero of the Day”, do álbum Load, de 2004


Uma coisa que eu realmente adoro nos meus amigos e nos meus professores é a incrível capacidade que eles possuem de fazer com que eu me sinta diminuto, um completo merda e um perfeito idiota.
Chega de ironia.

Ontem, lá no stand de Língua Alemã na FITA (Feira Internacional de Turismo da Amazônia), apesar de eu ter encontrado a Ágila (Flaviana Alves Chaves) e o Gêmenis (ambos from CEFET) e ter conhecidos umas pessoas (mulheres) interessantes, cujos nomes não lembro agora.
Mas...........
Fuck it off mode on. Eu ‘tava mais perdido do que cego em tiroteio naquela porra……
Não que a presença de gente como a Bessa não me faça sentir bem, porque faz sim, todavia..... Ah, caras.......

É uma coisa. Por mais que eu chegue aos stands e os atendentes sejam super amáveis e gentis para comigo e eu retribua isso, EU NÃO TENHO essa COISA que eles têm. Essa postura, esse tom de voz, essa COISA que eles possuem que atraem as pessoas. Talvez seja algo comparado àquela “aura assassina” que o monge fala pro Takezo/Musashi em Vagabond, que afaste as pessoas que não são próximas a ele.......
Eu fui à casa do Sonho-Desperto pra ver se ele me dava algumas dicas quanto a isso (devido ao fato d’ele ser muito mais “sociável” [talvez as aspas sejam desnecessárias] do que este que vos bloga) e ele me disse pra eu cair dentro mesmo e dar a cara à tapa para poder perder os medos e ver o que é que rola. Porém, se for pra eu me sentir incomensuravelmente mal que nem eu me senti ontem à tarde/noite lá no Hangar. Acho que (o que resta da) minha auto-estima conta bastante, não?



Só pra terminar: Ontem, na Rede Brasil, passou um dos filmes que marcaram minha infância e minha adolescência: As Aventuras do Barão de Munchausen, com John Neville, Uma Thurman, Sarah Polley, Eric Idle e Robin Williams, do über alucinado TERRY GILLIAM Gilliam, diretor de pequenas obras-primas/pérolas como O Pescador de Ilusões (de 1991, com Jeff Bridges, Robin Williams e Amanda Plummer), Brazil (de 1985, com Jonathan Pryce, Robert De Niro, Bob Hoskins, Ian Holm e Peter Vaughan) e Os 12 Macacos (de 1995, com Bruce Willis), além do último do Heath “Coringa” Ledger, O Mundo Imaginário de dr. Parnassus, do ano passado. (mais coments sobre o filme em http://berrandofilmes.blogspot.com/2006/01/as-aventuras-do-baro-de-munchausen.html)
É, só isso pra salvar meu dia mesmo......



Será que vou amanhã?
Não sei não....
Ainda mais que “Boot Stamping on a Human Face Forever” começou a me “assombrar” desde ontem mesmo.....


“ Don’t ever dare to hope, he said,
So I’ll never let down too bad.
I know there’s nowhere to go
So I’ll just stay here instead.
(...)
I can’t win! Look at the trouble I’m in”
– Bad Religion, “Boot Stamping on a Human Face Forever”, do álbum The Empire Strikes First, de 2004






E não, eu NÃO vou pedir desculpas por me sentir azedo desse jeito!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SOBRE ONTEM E HOJE.......

UFPA → ILC → BA3
Ouvindo: Pearl Jam, Yield, 1998

Um: Nada como a ótima sensação de alguém colocar a corda no seu pescoço e você ainda sorrir, achando que está tudo bem. É isso, Professorin Steffen, a senhora conseguiu. Agora como acha um jeito de livrar meu rabo escroto dessa? Não sei. Não sei MESMO. Todavia, como mamãe disse ontem à noite, de algo pode me servir, mas acho que... Não sei... Prefiro não pensar enquanto a coisa não acontece...! “Coisas que eu faço sabendo que posso morrer”

Dois: Trabalhos overtrhasher aloprados de Sociolingüística. Prova escrita próxima segunda-feira (mas, pelo menos, não será sexta-feira próxima – 13Sexta-feira 13: Razhky Detona Sociolingüística no PLE!) MAIS um seminário MAIS um trabalho em vídeo que eu e a (Cláudia Danielli Souza) Bessa faremos amanhã à tarde (não sei como, mas daremos nosso jeito!). Né, Lih, Tail e Edu e Denison?: “Como o Razkhy vai dar PLE, não vai dar tempo dele encher o cu de vocês de trabalhos!” (Aline); “VOCÊS TÃO FUDIDOS NA MÃO DELE!” (Eduardo); “Sem comentários – vocês tão fudidos mesmo” (Tailson); “Ele vai pegar as apostilas e socar no cu de vocês pra vocês aprenderem a matéria dele” (Denison). Pois é.... Com amigos que nem esses que eu tenho...... Pelo menos, eles não mentiram sobre o que eu enfrentaria....!

Três: Saudades MONSTRO do novo investimento. Infelizmente, não poderei vê-la hoje. Mas amanhã e domingo não tem erro, ainda mais que Bessa mora perto de onde ela estuda atualmente e, assim que sair da casa dela (Bessa), é só atravessar a rua para poder ir vê-la...!

Quatro: Vontade MONSTRO de tomar aquele café preto e amargo, mas como tenho que dormir cedo pra acordar cedo amanhã...... Só vou ver o CSI: Miami mesmo e dormir. Nem o jogo do Inter vou poder assistir......! Poooooooooooooorra, como as aulas de Sintaxe serão às terças e quintas a partir das 07:30 da matina, não poderei ver nem o CSI: New York (Record, 00:30, da segunda pra terça), muito menos o Chuck no TeleSeriados (SBT, tarde da noite). Só me restar mesmo pedir pr’álguém baixar pra mim a primeira e a segunda temporada e a parte da terceira temporada que não foi cancelada pela NBC.......!



Opa. Começou CSI.
Inté!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

RADICAL FOSFATO (poema interminado sem data de término!)

Ú-HU!
Uma semana sem BEBER, sem FUMAR, sem CONSUMIR OVO e FARINHA:
Resultado: DORMINDO MELHOR! COMENDO MELHOR! RESPIRANDO MELHOR!
(Não me perguntem como, eu apenas estou conseguindo! Tanto que, domingo último, fui à casa da [Carla Cristina] Saraiva [da Silva] com “my new investiment” [ver postagem de ontem] e nem cheguei perto das cervejas e dos cigarros!)




[falta terminar!]

RADICAL FOSFATO

CADA gole de vinho que tomei foi pra esquecer
E cada dose de uísque quente e sem gelo e pra não lembrar mais de você.
Nem Luciana e nem Graciara
E nem Sheila e nem Laura e nem Adma...
Pro diabo com todas elas
Porque agora é por você, Aline Uslar, que eu ‘tô enchendo a cara.
Desde terça-feira, da bebemoração do Muitas-Garras, que eu ‘tô nessa fossa
Tomando essa cana porque a mais linda otaku de todas as IFE’s me deu esse fora.
É você quem eu quero, é de você quem eu preciso
A Hickman e a Brunet e a Altenhofen e a Oliveira são Bênçãos de Gaia, mas é de você que eu necessito.
A Paumgartten é linda, a Paumgartten é bela
Mas ela é Deutschsprachlehrerin, então nem tem conversa.
Você não fuma e mesmo assim, sem você, todo cigarro na minha boca parece sempre acabar
Nada parece ter sentido: o fundo do copo vazio e a garrafa a um dedo de terminar
Eu sei que vou ficar bêbado, eu sei que vou ficar chato
A dor-de-cotovelo bate e aí eu fico realmente insuportável.
A professora ‘tá falando, mas eu num ‘tô ouvindo
Mas como é só você quem eu quero, tudo isso não tem nenhum sentido.
A maioria das gurias que vejo me faz pensar somente em sexo
Mas como eu te idealizo, você acaba ficando acima deste único critério.
Você está no rótulo da garrafa
Também no aviso do Ministério da Saúde que vem na carteira de cigarros
E é a primeira guria que conheço que se sente mal e fica sem-graça por estar sendo querida e desejada.
Eu desisto – jogo a toalha e entrego os pontos
Apesar de, aos meus olhos, você valer totalmente à pena e ser a nerd dos meus sonhos.
Se encachaçar pra esquecer alguém que nunca se teve é tenso
Sempre é pra ficar louco e alucinado, mas em contrapartida, eu faço muita merda porque aí eu já não penso.
Agora eu não ‘tô mais nem vendo, não tem outra solução:
Vou te dar essa voadeira e despejar em cima de você o que ainda tem no meu coração,
Seja de cara limpa, ressacado ou completamente embriagado
Agora ‘tô pouco me lixando,


:: 26 de junho de 2010 ::
:: Casa de Estudos Germânicos + Curuçambá - UFPA ::
:: muito obrigado: Cass, Jeziane, Pëixë, Paumgartten, Crespim e D. Elizete ::
:: eu tô pra usar esse título (“Radical Fosfato”) desde 2000, quando eu o achei num livro de Química do Ensino Médio ::





Albert, valeu pela conversa no buzão vindo de casa pra uni!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

SEGUNDA-FEIRA WARS [5]

Na moral, eu devia estar na aula de Sociolingüística agora, mas, como bom espírito de porco e über vadio que sou, estou no laboratório de informática da FALEM, respondendo e mandando e-mails e vendo as atualizações dos blogs dos meus pariceiros e dos sites que eu costumo ler (todos estão aí do lado, seu preguiçoso maldito).

A propósito, caaaaaaaaaaaaaaaras, não que Sociolingüística seja uma matéria chata (porque, foda-se, não é), mas o que eu li, de sexta até domingo sobre isso, é um monte de coisa realmente T*E*N*S*A*. As coisas que li me deixaram meio que.......
Na sexta e sábado últimos, eu li a parte referente à Sociolingüística do Introdução à Lingüística: Domínios e Fronteiras, da Fernanda Mussalim e da Anna Christina Bentes (Editora Cortez, São Paulo, 2001); o terceiro capítulo do A Geografia Lingüística no Brasil (Série Princípios. São Paulo, Editora Ática, 1991), da Sílvia Brandão, chamado A elaboração de um atlas lingüístico., além do capítulo Linguagem e Sociedade, do Linguagem e Lingüística - Uma introdução (Rio de Janeiro, Zahar, 1982, 269 páginas), do inglês John Lyons. É muita coisa tensa!
E isso porque ainda não vi Semântica e Pragmática, além da famigerada Psicolingüística, que é tão odiadas/temidas quanto Sociolingüística. E, neste SEMAC (Semestre Acadêmico), as outras (Disciplinas relacionadas à Lingüística) serão Sintaxe (ministrada por Herr Armando Barroso) e Morfossintaxe do Alemão (ministrada por Herr Michael Arnegger). Ú-HU! FUDEU!


Meu novo investimento: MUITO OBRIGADO POR SALVAR MEU FINAL DE SEMANA!
Obs.: minha grande amiga e Irmã Loba Anchietana, Carla Cristina Saraiva da Silva também!


Hallo, Mutter! Gestern war Vatertag, aber das ist für Ihnen, dass Sie meine Mutter und meine Vater sind! Noch soll ich, dass ich liebe sie?!?

Enjoy!




Up The Nerds!

domingo, 8 de agosto de 2010

mais um... poema... incompleto... para mais de uma guria

Falta terminar [só pra variar]!


DEIXA EU
DEIXA eu dormir com a cabeça em suas coxas.
Deixa eu beijar você até perder o ar.
Deixa eu ter só pra mim o brilho dos seus olhos
e também a luz de seus sorrisos.
Deixa eu colar o meu nariz com o seu
e sentir você respirando enquanto estiver de olhos fechados.
ter as suas mãos às minhas comparando agrimensura
e o peso de seu queixo em qualquer um de meus ombros.
Deixa eu enxugar as suas lágrimas
e rir alto com você quando estiver feliz
abraçar você quando não houver mais nada a ser dito
se estiver fazendo sol ou se estiver chovendo.
Deixa eu acariciar os seus cabelos enquanto você estiver dormindo
passar creme em seus pés após massageá-los
e fungar em sua nuca e pescoço e ouvidos,
ter caminhos em minhas costas feitos por suas unhas.
Deixa eu escrever poemas já escritos em sua pele com uma caneta esferográfica
ou desenhar Isoldas e Julietas ou bailarinas sobre o gelo
mapas de continentes imaginários ou já separados
desenvolver poemas tendo você como musa antes de passar pro papel.
Deixa eu aceitar você exatamente como você
e com qualidades e defeitos e esperanças e frustrações
e seus olhos meio que perdidos e voz quase que tão breve
não importando em nada o que os outros possam ou não dizer.
Deixa eu encontrar os melhores versos para terminar este poema
sonhar com você mesmo que acordado sem me perder de rota

:: abril e maio de 2010 ::
:: inspiração do poema: a letra de “Pose (Anos 90)”, escrita por Humberto Gessinger (ele também fez a música) para o álbum Gessinger, Lics & Maltz, dos Engenheiros do Hawaii, de 1992 ::
:: muito obrigado: Andréa Ferreira Cardoso + Catherine França + Elizete Silva (mãe do Elias Silva Nascimento) ::

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

kein Titel zu dem Donnerstagpost [4]

(postagem manuscrita na aula de Sociolingüística, do professor Abdelhak Razky)

With a little help of my friends, eu tanto tive um dia bom ontem, quanto uma parte do mesmo muito da sua escrota. Eu não sei com o que fico mais caralhalmente emputecido: com meus conhecidos, por me enrolarem e conseguirem me convencer a ir na corda deles OU comigo mesmo, por conseguir ser enrolado e ir na corda deles.
O poema que eu tinha escrito pra guria, que eu falei no post de ontem. A priori, eu ia mofar aqui pela uni, a esperando para poder entregar (o poema) a ela. Aí, eu dei O GRANDE AZAR MEEEEEESMO de encontrar o Vla (e SEMPRE qu’encontro com ele, dá SEMPRE merda – geralmente pro meu lado). Conseqüências: ele me NEUROU TANTO pra ir embora porque ‘tava passando mal (é isso que dá nego passar mais de mês sem entornar e depois querertomar todas) ↔ acabei NÃO vendo a situação da minha meia-passagem ↔ NÃO almocei, mudando de cor de tanta forme. E, numa das pernadas, acabei vendo, dentro de um ônibus, a GURIA DO POEMA. Pensem na RAIVA!!!
E, putz, não é porque (ele e eu) estamos praticamente no mesmo barco – nossas mãos estarem putíssimas por não sermos os “caras-normais-e-socialmente-aceitáveis” que elas gostariam e, por conseguinte, elas quase nos expulsarem de suas casas por isso – é que não fiquei malditamente emputecido com ele, ainda mais que... agora, por isso, tenho uma nova frustração OVERTHRASHERMONSTERING para me atormentar: não ter entregue esse poema pra guria que, indubitavelmente, NÃO VEREI NOVAMENTE.
[suspiro profundo de decepção e frustração]


Alguma coisa compensou?
Ter ido à FIBRA não somente para ver a Andie e o Maurice, mas pra ver/abraçar/beijar my new investiment. E isso, graças a Gaia, salvou (em parte considerável, o meu dia).
Sobre a guria em questão: eu já falei dela aqui um bom tempo e em muitas postagens. Todavia, como ela e eu não estamos nos “agarrando formalmente” (i.e.: namorando), e muito provavelmente e por decisão mútua de ambas as partes, certamente não o faremos, continuaremos como estamos. E creio que, devido a nossas atuais condições/situações, ser-nos-á preferível continuar deste modo. Eu estou reclamando? (Ainda) Não.
E, como não estamos nos “agarrando formalmente” (há, há, há), eu prefiro não divulgar o nome dela aqui para evitar algum tipo de cagada futura (*bom senso mode on*) e, bem, quantos menos dores-de-cabeça, melhor, não? Fora que alguns pariceiros e pariceirAs haverão de me aporrinhar a porra da paciência por isso (quando verem o nome dela aqui). Nein, danke sehr.

E, caralho, eu não vejo a hora de vê-la/beijá-la/abraçá-la novamente.

“Hear my name
Take a good look
This could be the day
Hold my hand
Walk beside me
I just need to say...

I could not take
A just one day
I know that I would not ever touch you
Hold you
Feel you
Ever hold...
Never again”

– Pearl Jam, “Porch”, do álbum Ten, de 1991



Ir pra casa almoçar. GO!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

RETORNO AO GRANDE NADA

O que não falta é gente me perguntando se eu abandonei mesmo o blog. A resposta é simples e direta e no meio da cara: “NÃO!”
“Então porque sumi por tanto tempo?” É porque a placa de vídeo do meu PC simplesmente LEVOU O CARALHATION e não tive como acessar nada pra poder dizer isso. Toda vez que eu ia digitar esta postagem em algum lugar, dava algum revés e acabava não postando nada. Triste, não?
Antes da minha placa levar o chicoso, eu tinha até digitando algumas postagens MONSTRO (só pra variar); assim que eu recuperá-las, eu posto aqui. Não sei quando, mas eu posto. Posto inclusive o caralhal de poemas completos e incompletos que ando escrevendo por aí – inclusive um que fiz pra uma guria que certamente nunca mais verei em vida, que é uma das mulheres mais maravilhosamente belas que eu já vi PESSOALMENTE em toda a minha vida.
Espero que ela goste (do poema).


Palavras-Prateadas, Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, Uchuha-kun, Laís-chan, Chuva-Vermelha-de-Sangue, Pëixë, Gil, Muitas-Garras, Steffen, Ann, Morgenstern, Íse, Caciana, Bea, Érika – eu não esqueci de vocês.
Up The Bloggers!