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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

kein titel zu dem Donnerstagpost! [2]

A priori, eu até postaria aqui hoje um texto que digitei na minha máquina (i.e.: PC – se eu chamo “PC” de “máquina”, culpem o Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarlos e o Glaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauber por isso!) da madrugada de ontem pra hoje, chamado de Não Fale o Nome Dele Perto das Crianças (este é o título temporário do texto e definitivo da postagem na qual posta-lo-ei).
Mas como watashi wa imooto Fernanda me deu uma tremenda alfinetada no blog dela sobre eu não ter postado mais poesias (ver Beautiful blogger, de ontem), a postagem de hoje vai ser apresentando mais um poema que escrevi na casa do casa do Muitas-Garras (ver Aprendendo Com As Cagadas).
Enjoy, junger Schwester!


[sem título]
EU só gostaria que você soubesse
O quanto eu penso em você
Todo o dia
Todos os dias
Como eu acho e creio sem modéstia alguma
Que homem algum já pensou na mulher
Pela qual é apaixonado.

Eu admito que não fiz o
Meu melhor possível e impossível
Para estar em sua casa com você
E com seus pais e irmãos e sobrinhos
Como e quando eu disse que estaria...

Admito com todas as letras ter sido
Incapaz, incompreensível, desrespeitoso e irresponsável.
Incapaz de ter cumprido o que prometi;
Incompreensível ao que isso significa de alguma forma pra você.
Desrespeitoso à sua vontade e a seus sentimentos
Irresponsável ao horário pré-estabelecido.

Eu não poderia nunca
Eu não deveria nunca
Estar com raiva de você de tudo
Quando tenho plena consciência
De que eu sou o verdadeiro e único e completo
Culpado e responsável
Por tudo isso ter e estar acontecido
E chegar onde chegou.

Eu nem sonho
Eu nem imagino
Onde você possa estar agora.
E, caso esteja, com alguém onde você estiver,
Sei muitíssimo e perfeitamente bem
Que a culpa não pode ser delegada a alguém
A não ser à pessoa que está escrevendo este poema.

Pelo visto não valeu de nada
Ter recusado os convites dos meus amigos
Para beber até cair
E ter cortado meu moicano
Somente para “agradar” seus pais e a você...
Ah, ah, somente uma cerveja
Ah, ah, somente uma dose de conhaque.

E só a poesia a me fazer companhia
Eu preferiria um sem-número de vezes
Que fosse você
(De preferência, até quando o dia clareasse).

Eu vou entender perfeitamente
Se perfumes e bailarinas de porcelana
Não comprarem as suas desculpas.

E, no final, não haverá culpa
E nem raiva e nem dor e nem mágoa
E nem questionamentos e nem poesia e nem “se”...
Restará somente as lembranças e a solidão.

:: madrugada do dia 01 de janeiro de 2010 ::
:: casa do Breno Pauxis Muinhos, em página arrancada do caderno que a Magali Pauxis Muinhos usava no Convênio ::



Tami-chan e “Tomcat Annie” (you know who you are!) – essa é pra vocês!!!

2 comentários:

Laís disse...

Saudações, Rafael! Pôxa, agradeço muito pelos teus feedbacks e por ter me adicionado à sua lista de blogs! Obrigada mesmo!

Curiosidade: por que escolhestes alemão pra tua gradução? Cara, eu adoraria muito fazer Letras também, curto muito linguística. Me focaria em inglês e russo (que é uma loucura!).

PS: Claro que levei na esportiva o teu comentário sobre o trote! De boa, concordo que "não te fazendo sangrar, não te humilhando e nem arrancando pedaços do seu corpo, ‘tá valendo!". Aliás, não sei por que tem esses bárbaros que ficam cheio de frescura durante a comemoração dos bixos (imagina se não é prato cheio pra mídia).

Até mais! :D

Laís disse...

PSS: Também tentei estudar o idioma dos meus ancestrais, mas sou muito mais feliz com o alfabeto cirílico dos russos. \o/ Mas pretendo estudar japonês também, pelo menos o basiquinho do basiquinho.

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