[sem título]
Este mês voltará a chover torrencialmente
E, de algum modo, isso me deixa mais triste.
E agora parece que você voltou junto com a chuva
Só que, por quanto tempo, ninguém sabe,
A chuva não nos deixará completamente
E não vai demorar muito para que ela venha
Completamente inclementemente absolutamente
corrosiva
destrutiva
mortífera
E eu tenho medo de você sumir de novo
Não gosto mais tanto de você quanto no começo
Porque o tempo também enfraquece os sentimentos
Por não passar pelo melhor dos momentos
Não sei se quero que fiquemos juntos realmente atualmente
:: não lembro quando escrevi e nem pra quem escrevi ::
MUROS DE GIRASSÓIS
ruim com elas e pior sem elas!
o que seria de mim sem elas?
eu tento nem pensar
e o que me dá mais raiva
é que elas me fazem passar mal
como se pegassem escopetas
e atirassem em mim.
e esta vida sacana
só fica a rir de mim!
não adianta nem rezar
porque sempre uma ragazza
surge para me despedaçar
em pedaços menores do que os meteoros
que atingem o solo lunar.
:: escrevi em 2001, só não lembro quando ::
:: não lembro pra quem escrevi ::
:: não é um dos meus melhores, mas assim como “Meridianne” e “Marisse”, eu lamento pra caralho por não ter conseguido termina-lo! ::
METAL.BATERIAL.RADIADOR
Os dias nunca são os mesmos
Nós mesmos nunca somos os mesmos
Assim como os lugares que um dia freqüentamos
Também nunca são os mesmos.
Eu sempre sinto falta
Porque os dias, os lugares, nós mesmos
– Mesmo estando em constante mutação –
Nos fazem lembrar e recordar
Das coisas que passamos.
Só vai restar as lembranças boas
Só vai restar as lembranças ruins
Das amizades e dos lugares
Onde aconteceram as lembranças.
Apenas lute para manter com você
Aqueles que, um dia, fizeram você se sentir bem.
:: pra falar a verdade, esse texto não é bem um poema interminado, é mais um esboço de um poema que eu escrevi pra Leila Cristina Santos de Lima (que escreveu o poema que ‘tá em Poema Escrito Pela Leila, e pra quem dediquei a postagem Salvação da Lavoura, de 25 de março deste ano) em idos em 2003 ::
:: a verdadeira razão deste (esboço de) poema ter sido escrito foi que, um belo dia, eu passei lá no Anchieta, logo depois d’eu ter me formado, 2001, por aí, e vi as mudanças que a administração da escola tinha feito na estrutura da escola ::
:: eu dei uma lida mais atenta nesse texto, e acabei notando que os dois versos finais (“Apenas lute para manter com você / Aqueles que, um dia, fizeram você se sentir bem.”) fazem uma alusão aos dois versos finais de “Bookends” (“Preserve your memories / They’re all that’s left you”), do álbum de mesmo nome, de 1968, da dupla estadunidense Simon & Garfunkel. coincidência? “coincidência inconsciente”, eu diria. mas creio que não, uma vez que, nessa época, eu já ouvia o som da dupla todos os dias...! ::
:: para este texto, vale o mesmo comentário de “Muros de Girassóis” ::
INVASÕES ÁRABES
Não está tudo 100% sempre
E quando fica pior do que está
Finjo estar feliz
Somente para enganar a tristeza
Que se aloja em mim.
Quando a raiva, a tristeza e a má vontade
São maiores do que a vontade de seguir em frente
Faço o meu melhor possível
Para não demonstrar
Até o momento de desabar
(desmoronar)
E poder chorar sozinho.
:: primeira versão do poema “Invasões Árabes”, presente na postagem ::
:: escrito em 03 de maio de 2003 ::
Este mês voltará a chover torrencialmente
E, de algum modo, isso me deixa mais triste.
E agora parece que você voltou junto com a chuva
Só que, por quanto tempo, ninguém sabe,
A chuva não nos deixará completamente
E não vai demorar muito para que ela venha
Completamente inclementemente absolutamente
corrosiva
destrutiva
mortífera
E eu tenho medo de você sumir de novo
Não gosto mais tanto de você quanto no começo
Porque o tempo também enfraquece os sentimentos
Por não passar pelo melhor dos momentos
Não sei se quero que fiquemos juntos realmente atualmente
:: não lembro quando escrevi e nem pra quem escrevi ::
MUROS DE GIRASSÓIS
ruim com elas e pior sem elas!
o que seria de mim sem elas?
eu tento nem pensar
e o que me dá mais raiva
é que elas me fazem passar mal
como se pegassem escopetas
e atirassem em mim.
e esta vida sacana
só fica a rir de mim!
não adianta nem rezar
porque sempre uma ragazza
surge para me despedaçar
em pedaços menores do que os meteoros
que atingem o solo lunar.
:: escrevi em 2001, só não lembro quando ::
:: não lembro pra quem escrevi ::
:: não é um dos meus melhores, mas assim como “Meridianne” e “Marisse”, eu lamento pra caralho por não ter conseguido termina-lo! ::
METAL.BATERIAL.RADIADOR
Os dias nunca são os mesmos
Nós mesmos nunca somos os mesmos
Assim como os lugares que um dia freqüentamos
Também nunca são os mesmos.
Eu sempre sinto falta
Porque os dias, os lugares, nós mesmos
– Mesmo estando em constante mutação –
Nos fazem lembrar e recordar
Das coisas que passamos.
Só vai restar as lembranças boas
Só vai restar as lembranças ruins
Das amizades e dos lugares
Onde aconteceram as lembranças.
Apenas lute para manter com você
Aqueles que, um dia, fizeram você se sentir bem.
:: pra falar a verdade, esse texto não é bem um poema interminado, é mais um esboço de um poema que eu escrevi pra Leila Cristina Santos de Lima (que escreveu o poema que ‘tá em Poema Escrito Pela Leila, e pra quem dediquei a postagem Salvação da Lavoura, de 25 de março deste ano) em idos em 2003 ::
:: a verdadeira razão deste (esboço de) poema ter sido escrito foi que, um belo dia, eu passei lá no Anchieta, logo depois d’eu ter me formado, 2001, por aí, e vi as mudanças que a administração da escola tinha feito na estrutura da escola ::
:: eu dei uma lida mais atenta nesse texto, e acabei notando que os dois versos finais (“Apenas lute para manter com você / Aqueles que, um dia, fizeram você se sentir bem.”) fazem uma alusão aos dois versos finais de “Bookends” (“Preserve your memories / They’re all that’s left you”), do álbum de mesmo nome, de 1968, da dupla estadunidense Simon & Garfunkel. coincidência? “coincidência inconsciente”, eu diria. mas creio que não, uma vez que, nessa época, eu já ouvia o som da dupla todos os dias...! ::
:: para este texto, vale o mesmo comentário de “Muros de Girassóis” ::
INVASÕES ÁRABES
Não está tudo 100% sempre
E quando fica pior do que está
Finjo estar feliz
Somente para enganar a tristeza
Que se aloja em mim.
Quando a raiva, a tristeza e a má vontade
São maiores do que a vontade de seguir em frente
Faço o meu melhor possível
Para não demonstrar
Até o momento de desabar
(desmoronar)
E poder chorar sozinho.
:: primeira versão do poema “Invasões Árabes”, presente na postagem ::
:: escrito em 03 de maio de 2003 ::
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