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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

TEMPESTADE! AGUACEIRO!

em 07 de Fevereiro de 2007
01:30:06 a.m.

Eu sabia que isso aconteceria.
Mas não assim.
Eu sempre soube que era verdade. Que é verdade.
Mas não sabia que ela viria à tona desta maneira.

Eu sempre soube que não sou “parte real” da minha família devido pensar, sentir e acreditar do jeito que penso, sinto e acredito e, principalmente, encaro o mundo ao meu redor. A partir de meu Ensino Médio, percebi, entendi e concluí que, definitivamente, não sou como Mamãe e Raquel. Só não consegui ver que isto trazer-me-ia tantos problemas. [é, eu realmente odeio ser comparado a elas e – o pior de tudo – quando elas me comparam com alguém – e, em muitas das vezes, é com alguém que me dá ânsia de vômito e náuseas só de lembrar que existe].

Raquel (minha irmã) começou a trilhar seu verdadeiro rumo na vida: foi morar em Manaus na casa do irmão de mamãe para trabalhar na nova “Metrópole da Amazônia”. Como se já não bastasse me sentir, no mínimo, mal pra caralho, com um miserável sentimento de incompletude (que eu só tinha sentido antes por somente duas pessoas até agora) e todos os outros sentimentos que essa... porra... trouxe e ainda tive que suportar......

E o grande dia da viagem chegou,. Já não bastou ter passado por um monte de merda hoje (como levar o caralho na prova que tive de fazer), ter esperado um caralho dum ônibus que parecia nunca chegar na parada de ônibus para que eu fosse até o aeroporto; as coisas que eu sabia (e temia) que aconteceriam... aconteceram:
=> Eu não consegui me despedir decentemente de Raquel, já que, durante nosso “último” abraço, ela me disse “Cuida bem da mamãe, tá?”, e eu respondi: “Eu mal cuido de mim, quanto mais cuidar dela. Mas vou fazer o um possível”. E ela ficou puta comigo! Por eu ser sincero! Porra! Quando eu não conto a verdade, ela e mamãe ficam com raiva de mim, e, quando eu sou (estupidamente e notavelmente) sincero, elas ficam com raiva também. Vai entender....
=> Apesar de mamãe, Elzenir e filhas [ver a postagem A Day In The Life], o namorado de mamãe (José Guilherme Lima Gonçalves – que, apesar de não gostar, aprendi a respeitar [e a suportar]) e o afilhado de Raquel (cujo nome me recuso a escrever aqui – eu gosto taaaanto dele que quero dar um tiro de bazuca no meio da fuça do moleque) estarem lá, eu não me senti nem um pouco confortável e nem um pouco à vontade. Motivos:
1 – Eu simplesmente odeio o afilhado de minha irmã!
2 – Faz 9 anos (e alguma coisa) que mamãe está namorando com Guilherme. E, de 9 anos pra cá, ainda não me sinto 100% confortável na presença dele.
3 – A Verdade. Eu não consigo mais se sentir 1000% a vontade próximo a Elzenir, Elizandra e Emanuelly desde o que aconteceu a Rosinaldo [Timba Melo, citado nas postagens (Des)Casos De Família e Baluartes Juvenis] e também por causa de umas cagadas que aconteceram – muitas delas (eu admito!) por causa de umas coisas que aconteceram e eu, como sempre e variar só um pouqunho, não controlei minha boca e falei merda. E claro que isso fudeu tudo.... eu fudi tudo, como sempre. Eu não vou negar e tenho que admitir que eu consigo fuder tudo na maioria das vezes. Eu e minha bocarra de tubarão. Só me matando mesmo....
=> Mamãe, Elzenir, Raquel, Aline (amiga dela que também estava lá), Elzenir, Elizandra e Guilherme nunca admitirão, mas eu fui meio que posto de lado. Elas (e Guilherme) nunca admitirão porque não perceberam que fizeram isso. É, eu também “me pus de lado” na situação, devido não querer ir ao aeroporto para a despedida devido não gostar nem um pouco de aeroportos (motivo um: por lá ter uma livraria, no mínimo, fantástica e eu não ter um puto para não comprar nada ;;; motivo dois: muitas, mas muuuuuitas mulheres bonitas estarem lá – ver e não poder ter e.... [o resto vocês já sabem] é realmente uma tristeza!). Voltando ao assunto sobre eu ter sido posto de lado: eu me senti um verdadeiro estranho no ninho. Como diria James Douglas Morrison, mais conhecido como Jim Morrison, vocalista e letrista do The Doors: “a strange in a strange land”. É realmente uma merda me sentir dessa maneira. Tomara que o pessoal não tenha percebido. É FODA!
=> Apesar de toda a minha tristeza com a partida de Raquel, infelizmente, não consegui chorar. Se isso tem uma razão? A mais provável é que eu esteja guardando toda a minha frustração, raiva, tristeza e infelicidade para o dia do resultado do vestibular da UFPa deste ano e botar tudo pra fora de uma vez só de uma só vez. Para o meu próprio bem, é melhor nem imaginar o que acontecerá neste dia. Podem me chamar de egoísta e termos similares, porém... eu já sofri tanto por causa dessa merda de vestibular que...

Pois é. É isso.
Fora que, depois de dar uma verdadeira fuçada nas livrarias do aeroporto, fui procurar o pessoal... e nada! E fui dar outra volta para (tentar) encontrá-los, e, como da vez anterior, porra nenhuma! “Puta que o pariu do caralho, elas foram embora e me deixaram aqui, caralho!”, pensei. “É. Foda-se. Se elas me deixaram aqui, hora de ir embora”. E fui. Ao sair do edifício, percebi que estava chovendo, chovendo pacas! Depois de vestir minha capa de chuva e acender o último cigarro que eu tinha, fui embora. E aconteceu algo realmente patético, engraçado e tragicômico comigo.
No portão próximo à parada de ônibus, fiquei um tempo em “estado estático”, devido muitos carros estarem entrando ininterruptamente no aeroporto. Até que um carro (não lembro o tipo e nem o modelo da caranga) pára na minha frente. O vidro baixou e uma morena muito muito linda aparece e diz: “Ei, barbudo. Quer uma carona?”. É claro que eu fiquei sem ação! E então uma loura também muito muito linda surge ao lado da morena (a morena estava no banco do carona – e a loura na cadeira do motorista) e sorri pra mim também. Sem pensar duas vezes, respondi: “Porra, é claro que sim!”. Afinal, não é todo dia que uma morenaça e uma louraça te oferecem carona. Então a morena(ça) diz: “Quer carona mesmo? Entra aqui”, e abre a porta pelo lado de dentro, mas a deixa encostada para que eu possa abrir. Quando ponho um pé à frente e pegar a maçaneta da porta do carro (detalhe: a mão com a qual eu abriria à porta era a mesma na qual estava o cigarro - aceso), acontece a cagada das cagadas: a loira mete o pé no acelerador e arranca com tudo!, quase batendo na traseira de uma outra caranga que estava no estacionamento (do aeroporto). É óbvio que fiz a maior cara de cú do planeta Terra. “Caralho! Isso não pode estar acontecendo comigo! Puta merda!”, eu pensei.
Como se isso não fosse o bastante, ainda tive que ir andando do aeroporto para a Almirante Barroso (mais especificamente para a frente do CEFET-Pará), na chuva, sozinho, com o cú na mão! Acho que foram mais ou menos 6km, por aí.
E, para fechar a noite com chave de ouro, ainda peguei o último [ônibus] Maguari do dia, que estava nos melhores estilos GOL – Grande Ônibus Lotado – e Lata de Sardinha Gomes da Costa. Cês sabem, último ônibus do dia, todo mundo quer voltar para suas casas, cansado, com fome, puto com o trabalho, etc., etc., etc., e tudo isso junto. Ao descer do ônibus – depois de me despedir dos meus conhecidos que também estavam lá – vi que ainda estava chovendo (isso foi do caralho, para não dizer o contrário).

Agora são seis da manhã. ‘Tá frio, ‘tá chovendo e eu ‘tô com fome. Come exceção de mim (dããã), todo mundo ainda ‘tá dormindo (“Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem”), prestes a acordar. Escrever de madrugada e no frio dá uma fome dos diabos! Agora vou comer alguma coisa (se tiver alguma coisa na geladeira) e dormir atéééééé umas (z)onze horas da manhã e depois... sei lá... quando eu acordar eu penso (?!?) nisso (será mesmo?).

A essa hora, Raquel deve estar chinada lá em Manaus, pronta (?!?) para essa nova fase de sua vida. E eu, ainda esperando o resultado da UFPA (EU TENHO CERTEZA ABSOLUTA DE QUE VOU PASSAR NESSA PORRA!) para, finalmente, entrar em uma nova fase da minha fase da minha vida, e, desta forma, finalmente!, sair do “Ensino Médio” e me tornar homem adulto, gente de bem, gente de verdade e uma pessoa decente (há, há, há, até parece mesmo que isso vai acontecer quando eu entrar na universidade. Eu acho que só tornar-me-ei realmente adulto somente depois de casar de ter filhos. Isso se: eu realmente casar e ter filhos e/ou estar vivo até lá).


Bom.
Pois bem.
Por enquanto... é só isso.

Cuidem bem de vocês mesmos e até a próxima!


[p.s.: eu acho que estou apaixonado por uma guria com quem nunca troquei uma palavra e nenhum olhar. eu tenho certeza de que gosto muito dela {só não me pergunto o quanto que eu não saberei responder}. todavia, acho que isso é só o meu coração me pregando outra peça. não sei não... eu tava conversando com minha amiguinha Luciana Rodrigues ]justamente sbre isso hoje de manhã via Google Talk e ela disse que talvez seja obsessão ou um desses sentimentos loucos que as pessoas sentem pelas outras. afinal, o que será que eu sinto realmente por essa guria?!?]

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