ESCRITOS DENTRO DE CLASSE

Aqui estão os poemas que escrevi semana passada e prometi que postaria aqui:

ENGENHARIA DE SOFTWARE
Eu nunca tenho grana
E você é tão bonita!
Pra mim é muito bom
Ver você todo dia
Apesar de eu não ter chance
E você ser tão linda
Desde a última vez
Que eu vi você.

O mundo ao nosso redor mudou:
E eu não te conheço o suficiente
Pra saber o quanto você mudou!;
Eu admito que mudei pra pior
Por todas as vezes que me sinto só!

De alguma forma, vidas se cruzam
E, apesar de entender o que a professora diz,
Eu me sinto tão estranho aqui.
De alguma forma, pessoas se conhecem
E suas vidas são afetadas
De algum modo e em alguma escala.

Eu espero que você
Permaneça tão bonita assim
Inclusive se, a partir de amanhã,
Eu não poder te ver mais!

:: 02 de maio de 2005 ::

TERCEIRO MUNDO INDUSTRIALIZADO
Campos férteis, Campos estéreis
Produção Agro-industrial
Extração legal e ilegal de riqueza vegetal e mineral
Contrastes e desníveis sociais
Guerrilhas, Ditaduras, seres humanos sendo tratados como animais;
Países subdesenvolvidos industrializados
Com muitos de seus Centros de Ensino Superior sucateados
E indicies de mortalidade infantil estavelmente estabilizados.
Narcotráfico, Falsificação, Lavagem de Dinheiro!
Leis que condena os desprovidos de recursos!
Abismos sociais, programas de inclusão das minorias
Para que possam desfrutar de Educação
Especializada Qualificada ou não,
Para que possam realmente integrar-se à Sociedade
Que só aceita estabilidade social e financeira.
Culturas e Rituais e Traições lutando para resistir e permanecer
Ante à Coca-Cola, Microsoft, McDonald’s.
Terceiro Mundo Industrializado
Movimentos Estudantis, Revolução Tecno-Científica
Lutar, Sonhar, Viver, Autonomia, Soberania, Liberdade!

:: maio de 2005 ::


RIMAS POBRES
Depois de tudo que aconteceu
Você ainda achou que ele ia ficar lá
Naquele mesmo lugar?
Ele foi embora só com as roupas que vestia:
Não levou nem um dos poemas que fazia
Nenhum livro e nenhuma fotografia.

Ele foi embora sem avisar ninguém
Por não agüentar mais sofrer por você!

Essa é a cruz que ele vai ter que carregar!
Toda a mágoa que vai ter que suportar!
Toda a tristeza que ele teve que agüentar!
Ele só vai voltar pra todos nós
Depois que se recuperar totalmente

E eu ainda quero vê-lo vivo mais uma vez

:: 02 de maio de 2005 ::
:: obrigado Ewerton Eiji Vieira Kobayashi ::

Espero que você[s] tenha[m] curtido!!!!
Até a próxima

HÁ URGÊNCIA EM ESTAR VIVO!

terça-feira, 10 de maio de 2005
20:07:36

Hails!
Espero que esteja tudo bem com você[s] depois da última postagem. A vida vai muito bem, obrigado. :) Além de (continuar a) estudar pra (maldita) prova do TRE, passei por umas coisas semana passada que não vem ao caso comentar (como o pau que deu na minha meia-passagem, e ative que dar entrada em outra. Agora vou pagar passagem inteira – 1,15r$ - até o dia 18 deste mês). Mas, vamos às notícias boas:

I – No último Domingo, 08, fui na casa do Márcio (o Desginer deste blog) e acabei fazendo download de umas canções pelo KazAa. Entre elas, 7 das 14 músicas do novo álbum do CPM 22, chamado Felicidade Instantânea. A ordem das músicas é:
1. Felicidade Instantânea
2. Um Minuto para o Fim do Mundo
3. Apostas & Certezas
4. Irreversível
5. Não Vá Embora
6. A Cura (o Dead Fish tem uma música com esse nome, que é do [álbum] Afasia, de 2001)
7. Recíproca
8. Pensamentos Negativos
9. Cidade em Chamas (os Engenheiros do Hawaii têm uma música com este nome, e está presente no álbum Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém, de 1988 – claro que com letra e música obviamente superiores a versão do CPM, que não deixa de ser legalzim)
10. Park, Park
11. Jovem, Alcoólatra Suicida
12. Crise de Existência
13. Contagem Regressiva
14. Reflexões
15. Depois do Fim
16. Repetição

Bem, o som das novas músicas estão com uma pegada mais rápida e mais pesada, e a técnica está mais apurada. Porém, segundo Badauí, o frontleader da banda, em entrevista no último Gordo a Go-Go, a temática das letras não mudou em nada (e eu, ingenuamente, achei que pelo menos, algo nas letras mudaria; achei que elas ficariam mais políticas ou sociais).

II – A melhor de todas: no mesmo Domingo, visitei o site do Dead Fish pra ver onde seriam onde seriam os próximos shows, e lá estava: CONFIRMADO: 04/06 – BELÉM DO PARÁ. Desta vez, eu acho que alguém vai morrer de verdade se não tiver este show, que está sendo aguardado desde 2002.


quarta-feira, 11 de maio de 2005
22:03:43
Há menos de três horas, voltei da casa do Márcio (o meu “suporte” de internet), pois tinha que gravar 2 CDs de áudio: 1 só com músicas com Dead Fish, e outro só com músicas do CPM22. No final, o do Dead Fish também teve músicas dos Garotos Podres (“Johnny”, “Vou Fazer Cocô” e “Expulsos do Bar”) e do Bad Religion (“Generator”, “American Jesus” e “Atomic Garden”) e Gritando xHxCx (“Hino do Álcool”) só pra completar tempo de áudio. No final, ficaram sendo 30 [!!!] canções em 79’42’’ [!!!] minutos. Quanto às canções do Peixe Morto: é claro que tem “Proprietários do Terceiro Mundo”, “Noite”, “Tango”, “Reprogresso”, “MST”, “Paz Verde”, “Canção Para Amigos”, “Sonho Médio”, “Bem-Vindo ao Clube”, “Molotov”, “Re-Aprender a Andar”, “A Urgência” entre outras. O CD-R do CPM já é “menos” leve, com 28 [!!!] músicas em 78’38’’ minutos. É claro que tem lá “Tarde de Outubro, “Regina, Let’s Go!”, “Anteontem” (a versão do A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, de 2000), “A Alguns Km de Lugar Nenhum”, “Não Sei Viver Sem Ter Você”, “Ontem”, além de algumas dos primórdios da banda, como “I Would Never Write”, “Eu Prometo” e “Vai Mudar” (quem ouve essas músicas não diz que o CPM tornar-se-ia o que é hoje). E, é claro, tem algumas das musicas que foram “downloadeadas” Domingo último (ver primeira parte desta postagem). Os dois [CDs-R] ficaram muito, muito, muito do caralho.



Frase do dia: “Sempre tive pena de mim mesmo porque não tinha sapatos, até que encontrei um homem que não tinha pés”.
Pra variar, eu não sei de quem é... (risos).



Espero que você[s] tenha[m] curtido essa porra!
Até a próxima!!!

LEMBRANÇAS

segunda-feira, 2 de maio de 2005
12:22:51

Hails!
Espero que esteja tudo bem com você[s] desde a última postagem (há, há, há). Não faz muito tempo que cheguei do CP (curso preparatório). Foi uma merda ficar na parada de ônibus, esperando o mesmo, que poderia ser tanto o Maguari quanto o Guajará São Brás.

A notícia do dia é: minha inspiração a escrever – tanto poesia quanto letras – voltou à toda. Talvez fosse porque eu estava muito tempos afastado de uma sala de aula para assistir aulas regularmente. É claro que foi isso. Quando eu estava no Anchieta, volta e meia, eu sempre escrevia algo (exemplos: “Barreira de Lágrimas”, “Montanhas do Alvorecer”, “Cães” e “A Reconquista da Península Ibérica”), assim como no CEFET (aí então nem se fala; exemplos: “Reino Mouro de Granada”, “Campos Irrigados Com Sangue”, “Ataque Solitário ao Espaço Aéreo Soviético e “Oxigênio Industrial” [este último está na postagem Vivendo de Passado]), nas duas semanas que fiz Cursinho no Universo (“Resistência do Concreto Aos Esforços Mecânicos”, “Cabelos Olhos-Castanhos-Claros” e “O Brasil Como Reino Unido”) no período que passei no Aspecto – onde conheci a Aline Karsgaard (eu te curto pra porra por todas as coisas que você é), Herondina Boulhosa (ainda não esqueci que tenho que colocar aqui a letra de “Herondina’s Song”), o Gleyson Melo Braga (ver Depois das Preliminares, Finalmente o Finalmente) e muitos outros figuraças do caralho –, que escrevi muita coisa (como “Átomos e Grãos”, “Usina de Produção de Cimento Asfáltico”, “Meta-Orto-Toluil”, “Valerine Hauchecorne” e Nitrolbenzeno”, só para citar alguns; além de outros, como “Ecologia da Paisagem”, “Benice Rostand-Karsgaard-Strassuro”, “Valésia Lougismont-Damerini” e “Ferro Fundido Cinzento”).

Isso é ótimo!
Minha inspiração para escrever ter voltado é realmente ótimo!

As duas primeiras coisas que escrevi hoje, na aula (é só uma aula por dia de 08:00 ao 12:00, com intervalo de 15 minutos) Direito Constitucional (da professora Karina Jacques, que tem uns coxão e uns quadris...), foram: o esboço inicial de uma letra chamada Terceiro Mundo Industrializado, e um poema para uma moça chamada... Ei, peraí! Eu não posso o dizer o nome dela! Eu conheço ela, a altona morenaça dos seios lindos que citei na postagem Dias Depois dos Outros. “Você conhecia ela?”, você[s] pode[m] perguntar. É, eu conhecia sim, só não me lembrava. Só vim me lembrar hoje, quando prestei atenção de verdade nela e disse “ei, eu conheço essa morena”. Então escrevi um bilhete pra ela, escrito “Desculpe minha cara-de-pau em perguntar, mas você é a [perguntei o nome dela], que fez um curso de inglês em [ela fez o mesmo curso de inglês que eu nesta época] 2002 e 2003”. Quando ela acenou pra mim, confirmando, pensei “é, é ela mesmo.” Cara[s], ela continua muito linda.
Voltando ao poema, eu não sei que título pôr; estou indeciso entre Folha-de-Flandres, Sistemas de Automação, Microinformática, Engenharia de Software e Eletrônica Digital. Eu sei que nenhum dos títulos têm nada a ver com o texto, mas... eu gosto de colocar este tipo de título nos textos que escrevo. Assim que finalizá-lo, e colocar 1 título no poema que escrevi pra “altona morenaça” os postarei, certo?!?

22:13:20
Acabei de voltar do Cefet. Infelizmente, os professores responsáveis pela Disciplina Materiais de Construção não entregaram as notas das provas realizadas na última Segunda-feira. Fora que, através de um amigo meu, também descobri umas coisas que me deixaram matutando bastante; realmente, depois dessa, fiquei com a pulga atrás da orelha.
Enquanto um dos dois professores comentava sobre as questões da prova que havíamos feito, eu escrevi um texto, que postarei assim que colocar um título (assim como o poema que escrevi para a altona morenaça, também escrito hoje). Enjoy it!

Bem, a frase do dia é: “Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.” Pra variar, eu não sei de quem é, mas sei que o Neil Young usou uma coisa parecida em “On the Way Home”, que é assim “Nós somos apenas o que sentimos.”

Espero que você[s] tenha[m] curtido!!!!
Até a próxima!!!!!

DIAS DEPOIS DOS OUTROS

Em 30 de Abril de 2005, Sábado
22:15:33
Hails!
Espero que esteja tudo bem com você[s] enquanto estiver[em] lendo esta postagem. Eu vou muito bem, obrigado. Admito que poderia estar melhor. Todavia, vamos ao que interessa.

Ontem, comecei a fazer um curso preparatório para a (maldita) prova do TRE. Finalmente, terei uma orientação sobre ao que estudar e como estudar para estas disciplinas. Não é de todo mal, mas é muito legal poder saber o que fazer nestas situações. Ontem, teve aula de Direito Eleitoral, do professor Ruk de Oliveira. Quanto à Disciplina (Direito Eleitoral), ela é bem interessante (ei, isso é uma ironia!). É, eu consegui entender muitas coisas.

Ao contrário de hoje – na aula de Direito Administrativo, ministrada pelo professor Sílvio Caminha –, onde viajei MUITO, MUITO, MUUUUUUUUUITO pesado nas explicações do professor. Nem em aula de Biologia – que não gosto da matéria, eu acho até que eu odeio Biologia –, eu viajo TÃO pesado quanto eu viajei ontem. Sinceramente, eu NUNCA TINHA VIAJADO TÃO PESADO EM UMA AULA ASSIM ANTES! E olha que ainda está no começo da Disciplina. Talvez, se eu começar a ler a matéria que está na Apostila, eu comece a entender alguma coisa.

Quanto às mulheres que têm na minha classe? Tem muitas bonitas, muitas simpáticas, muitas normais (nem bonitas, nem feias: meio-termo) e algumas feias. Nenhuma fera da Wyrm. E isso é bom. Eu não devia me interessar por nenhuma dos três primeiros tipos, mas eu não tenho culpa por ser assim. Tem uma altona morenaça lá que, pelo que eu vi pela blusa branca semi-transparente no primeiro dia (Quinta-feira), tem seios lindos! Ontem, na aula, ela foi com uma camisa que não realça muito os seios, mas com uma calça comprida jeans... Ah, seu eu tivesse chance com essa morena. Tem uma loira lá, que (indubitavelmente) faz Educação Física na UEPA, que tem um corpo bem legal (só o que mata um pouco é a cara de pimentão dela, mas as coxas e o traseiro compensam). Pra terminar, tem uma menina lá, uma branquinha, que parece muito com uma figura que eu conheço (no primeiro dia, e até pensei mesmo que fosse quem eu pensava, mas não era mesmo).

A propósito e antes que eu me esqueça: Quinta-feira, me convidaram pra ir na Primeira Feira Cultural do Aslan Cidade Nova. Ela (a feira) não foi de todo mal, exceto por:

I – Quem não falava inglês muito bem, falava inglês muito mal (óbvio);
II – Quem não explicava em inglês muito bem (raros), explicava em inglês muito mal, com uma velocidade absurda, que dificultava bastante o entendimento da explicação (praticamente todos do Nível Dez, com duas [belas] exceções);
III – Eles [as equipes] apresentavam só os lados bons de cada país. Eu só quero saber se um país é feito só de coisas boas! Eles não falaram das taxas de desemprego, de suicídio, acidentes de trânsito e coisas assim. Sem contar nas guerras civis. Não podemos esquecer das guerras civis e dos grupos guerrilheiros! Isso me lembra que eu fui na sala que estava apresentando trabalhos sobre a Colômbia, e eles (na verdade, elas, já que só tinha menina na classe) estavam falando sobre a Shakira. E eu disse “ei, esse não é um trabalho sobre a Colômbia?”. E uma respondeu “é.” “Então, por que vocês não estão falando sobre o Cartel de Calí, o Cartel de Medelin, as FARC, e, principalmente, sobre o Pablo Escobar?!? Pelo que eu saiba, eles também são colombianos”, retruquei. Então, todas elas ficaram muito sem graça. Até que a professora (i.e.: a coordenadora do trabalho) veio até nós perguntou o que estava havendo. Eu disse o que tinha acontecido, e ela (também já sem graça) disse “desculpe, mas, nestes trabalhos, eles só.... só... apresentam os lados bons de cada país.” Aí, essa foi a gota d’água.
IV – Estava muito barulho por lá. Isso dificultava ainda mais o entendimento, que já estava ruim (ver tópico II);
V – Os professores de lá (exceto por dois amigos meus que trabalham lá) olhavam pro pessoal de fora (p.s.: quem não era aluno, como eu) como se fossem os donos do mundo. SANDÁLIAS DA HUMILDADE PRA ELES!!! Infelizmente, eles não fizeram nenhum tipo de comentário perto de mim. Infelizmente...
VI e último – Durante a explicação sobre País de Gales (do pessoal do Nível Dez), uma retardada, que mais se parece o bichinho de pelúcia com que o diabo dorme, chegou lá, gritando “esse é que eu quero ver, o pessoal do Nível Dez, os que vão se formar este ano.” Os que me convidaram me disseram que ela era a coordenadora-geral. Infelizmente, eu não estudo lá, senão, ela iria ver o que é bom pra tosse... (Apesar dos professores do Curso de Inglês pelo qual eu me formei, serem meus fãs, o meu nome é impronunciável entre o Corpo Discente de lá. Se vocês soubessem o que aprontei e as respostas tortas que dei durante o 1 ano e 5 meses que passei por lá...)

Eu só fui no primeiro dia da Feira, na Quinta-feira. Na Sexta-feira, lamentavelmente não pude ir, devido ter que estudar Direito Eleitoral, além de ter que resolver outros assuntos pendentes. Eu queria ver o que iriam falar sobre a Irlanda, a Coréia, a Finlândia (claro que eles não iriam falar sobre o IRA, a Guerra da Coréia e o Black Metal finlandês, respectivamente), entre outros países.

Tenho que terminar por aqui, já que tenho que postar essa porra!

A frase do dia é “Dizia um sábio que as desgraças eram covardes, pois nunca se via uma sozinha.” Infelizmente, esta é uma maldita verdade, apesar de não saber quem foi que disse essa pérola.

Cuidem bem de você[s] mesmo[s]!!!
Estou torcendo por você[s]!!!
Até a próxima!!!