Espero que esteja tudo bem com você[s] quando estiver[em] lendo este troço. Sabe[m], é incrível como, às vezes, as pessoas – mesmo com a melhor das intenções, acabem fodendo com o nosso humor e a nossa vontade – conseguem detonar com os nossos sonhos e com as coisas boas que esperamos, mesmo que estas terminem na mais absoluta merda.
“Por quê?” Acho que você[s] me perguntará[ão]. No último dia 18, saiu o resultado do vestibular de 2005 da Universidade Federal do Pará, que foi considerado o mais difícil (fodido, diga-se logo) dos últimos dez anos. Eu estava crente que havia passado, mas, como sou um ás da Disciplina Biologia, levei o caralho na prova! Ao contrário das minhas expectativas, tirei uma boa nota em Redação (apesar dela ter sido uma bela merda), mas, se não fosse por Biologia.... Pena que, infelizmente!, não haverá repescagem no mesmo curso, já que meus contatos na universidade disseram-me e garantiram-me que TODOS os aprovados se matricularam. Eu até que tinha uma esperança (bem pequenininininha, diga-se logo) de ser chamado, devido ter ficado entre os cinco primeiros após o último colocado (50º de 50 vagas), porém, sendo assim (fodeu-se).......
Agora, vamos à merda...
Na madrugada anterior ao resultado, eu tive muitas dificuldades pra dormir. A ansiedade era tanta, que fui conseguir pegar realmente no sono lá pelas cinco e meia, seis horas da manhã, quando estava quase amanhecendo. Às oito e meia, por aí, o namorado da minha irmã ligou do estágio dele, dizendo que tinha visto na net que eu havia passado. Caralho, cara[s], na hora pulei da cama e comecei a comemorar e a gritar feito um maluco (eu sou maluco, claro; porém, fiquei mais ainda, com uma porra de notícia dessas, né?). Vesti uma bermuda, uma camiseta (a famosa “que-só-falta-andar”, que, certamente e indubitavelmente, todas as garotas com quem já me deitei desde setembro de 2001, conhecem), peguei meu RG e umas moedas e corri pro Cyber Café mais próximo pra averiguar a informação (antes que eu me esqueça, saí sem tomar café). Caralho!, no primeiro, nada de abrir o site da UFPA, onde estava o maldito resultado. Eu estava tão anestesiado que mandei e-mails pra quase todos os meus conhecidos dizendo que eu havia passado e coisa e tal. Ansiedade é foda! Puta merda! E haja bater perna de Cyber em Cyber pra ver se, em algum, abria o maldito site – porra nenhuma.
Cheguei em casa dizendo isso, e afirmando: “porra, eu conheço o cara desde moleque, e o cara não ia sacanear comigo com isso. Não ia mesmo”. E haja quebrar ovo na minha cabeça, me jogar trigo – até maizena me jogaram... o bom é que nem haviam tocado na minha barba e no meu cabelo. Lá pelas dez e meia, mamãe fala: “já está em Geofísica”. O.k. (a propósito, a outra grande esperança do CEFET pra 2005 também não passou – infelizmente), ouvi Geofísica (onde também três amigos meus não passaram: Michelly Thays, Roger Cruz e Marcelo Moraes), Bacharelado e Licenciatura em História, e, finalmente Letras, iniciando por Letras: Língua Portuguesa (Diurno) – curso no qual meu amigo Anderson José Costa Coelho passou –, seguido de Letras: Língua Portuguesa (Noturno) – o qual Herondina “Herondina's Song” não passou -, Letras: Língua Alemã – infelizmente Kyara (amiga minha do CEFET, que fez Metalurgia, assim como o Roger) e Franklin não passaram –, Letras: Língua Francesa, e, FINALMENTE!, Letras: Língua Inglesa. Nome atrás de nome atrás de nome e nada da porra do meu nome!!! (a propósito, a irmã de uma grande amigo meu, chamada Percília Viviane Melo Lourinho, passou no mesmo curso que eu - surpresa, não?!?).
Só Deus sabe o quanto eu fiquei puto com isso...................... e quem passou pela mesma merda também............................
Eu não tenho palavras para descrever minha raiva, angústia, desespero, tristeza e tudo o mais. Não tem como definir o que senti – NÃO TEM!!! Tomei um banho pra ver se me livrava destes sentimentos, todavia........ Peguei o que sobrara da grana que tinha pego para fuçar o resultado e imprimí-lo, caso fosse de meu agrado, chamei um outro vizinho meu – o Marcelo Jorge Luz Mesquita, praticamente um irmão pra mim, já que crescemos juntos e passamos por um sem-número de coisas boas e de coisas ruins juntos -, que havia compartilhado comigo toda essa merda de vestibular, já que ele me acompanhou há muito tempo, já outrora fizemos vestibular juntos. Fomos em um outro Cyber (pelo qual eu já havia passado) e vimos o resultado. Foi quando descobrimos que o figura havia visto no site do DAVES, onde estavam os APROVADOS À TERCEIRA FASE, não no site da UFPA, onde estavam os APROVADOS NA TERCEIRA FASE. Foi o fim da picada, cara[s], o fim..... Nem é preciso dizer que lembrei na hora dos e-mails que havia enviado para os “cãonhecidos” (como o Raul Batista do Nascimento [ver Como Estragar o Primeiro Dia do Seu Ano Novo], que havia feito o mesmo curso que eu, e, que, como eu, também não passou), né? Imagina a minha cara quando eu os encarar novamente.......
É, cara[s]. Aquele dia foi indo e vindo entre a casa do Anderson (onde trataram de tirar logo minha barba [teve até filar pra tirar] e fizeram uma puta de um corte moicano) e a do Albert (onde estava rolando a festa do Ronaldo). Teve um instante que vim em casa pra buscar os CD’s do Foo Fighters (There is Nothing Left to Loose – de 1999 {que – assim como o Nimrod, de 1995, e o Insomniac, de 1997, do Green Day, e o In Concert, do Creedence Clearwater Revival – já me serviu de trilha sonora pra muitas trepadas com principalmente você[s]-sabe[m]-quem} -, e o One by One, de 2002 [que contém a bela pedrada Times Like These”, cuja letra e respectiva tradução estão na postagem Como Estragar o Primeiro Dia do Seu Ano Novo]) do Albert, e, ao sair de casa, encontrei outro amigo meu, o Armando (acreditem, é preferível ter um cara desses como amigo do que como inimigo; ainda bem que ele é meu amigo), que viera me perguntar se eu havia passado. Não precisei responder, ele vira a resposta na minha cara. Fomos conversando até o casa do Allie (Albert), de lá, ele foi só pra Deus sabe onde. Continuei por lá mesmo, tomando uma cachaça ali, comendo por um pouco acolá, e só. É até incrível que eu não tenha chegado realmente chapado e me vomitando como nos dois resultados anteriores da Federal....
(p.s.: eu vou contar-lhe[s] um segredo: foi ótimo quando dormi a primeira noite sem barba. Caralho, eu não havia dormindo tão bem daquela maneira há muito tempo. Acho que também foi por causa do "peso" que tirei das costas, ou sei-lá-o-quê, mas tudo bem, assim mesmo)
Dia seguinte: Sábado. Quando fui passear por aí, “tentar recomeçar a vida” (ei, isso é uma ironia), fui na casa de umas amigas minhas (Márcia Danielle “esposa” e Carol – que são irmãs, diga-se logo), e, de lá, fomos ver uma conhecida nossa (amiga delas e minha conhecida) que tinha passado em Psicologia. No trajeto, encontrei umas figuras da escola de onde eu fazia Cursinho, e, quando os mesmos me viram de cabeça raspadas, ficaram surpresos, e uns inclusive disseram “caralho, esse cara só ia ler revistas em quadrinhos, conversar e dormir em sala! E como é que ELE passou e EU não? Isso não é justo!. Se eu me diverti – ao menos – com isso? Pode[m] ter certeza disso...... O resto do dia correu normalmente. Encontrei outros figuras, uns passaram, a maioria não, mas tudo bem. Fazer o quê? Pensando pelo lado bom (claro que sempre existe um lado bom), a vida não acabou e todo ano tem vestibular, e não tem limite de idade. Não é como prova de instituições militares, que têm limite de idade.
Como foi minha semana? Antes de saber que não haveria repescagem pro meu curso, estive vivendo como vivia antes do resultado (mas sem a ansiedade de esperá-lo, é claro): dormindo até meio-dia ou mais, acordado até quatro ou cinco da manhã lendo (na maioria das vezes), vendo televisão (poucas vezes, em 98% delas, vendo MTV, é claro) ou jogando algum troço no PC, como Age of Empires, ou algum do SuperNintendo ou do Mega Drive (por emuladores, é claro. Os meus favoritos do SNES eram os clássicos Metal Warriors, Sonic Wings e R-Type; enquanto que os do MD eram os veneráveis After Burner [toda a trilogia], Truxton, Streets of Rage e X-Men). E, antes que eu esqueça: levando sermão da mamãe todos os dias por estar estacionado no tempo, enquanto que todos os caras que fizeram Segundo Grau comigo ou depois de mim já estavam se formando ou mesmo entrando na universidade, enquanto eu dormia até meio-dia, lia quadrinhos e livros sem sentido [você{s} acredita{m} que ela chamou a Odisséia e a Ilíada de LIXO? Foi o fim, cara{s}, foi o fim....) e nem trabalhava. É, é foda você ouvir a verdade verdadeira de verdadeira, ainda mais quando ainda nem acordou direito, estando mais dormindo do que acordado (isso é puro sarcasmo, não?).
Pra terminar, eu não gosto muito da minha cara sem barba. Sinceramente, EU NÃO GOSTO DA MINHA CARA QUANDO ESTOU SEM BARBA. Entretanto, vou ter que ficar este semestre sem a mesma, pra poder arrumar um emprego decente (pra poder sustentar meus vícios, é claro) e uma namorada também (pra mim, não tem graça curtir a vida a vida sem mulher, não tem mesmo. ‘tá certo que os amigos + a birita são legais, porém chega uma hora que se vê que isso não é tudo. afinal, é isso... Mulher é demais e eu não vivo sem mulher).
A propósito, eu achei um poema que escrevi pra você[s]-sabe[m]-quem em julho do ano passado. Na moral, eu acho que foi uma das MELHORES COISAS que já escrevi desde quando comecei a me dedicar seriamente a escrever poesia. Eu estava conversando com uma amiga minha (a Senhorita Garou, devido um poema que escrevi pra ela assim que nos conhecemos, chamado Marília Garou-Fahrenheit - o primeiro de muitos que fiz pra ela, como “O Império Austríaco, “Barreira de Lágrimas, “Os Salões Oníricos, “Jennifer Ware”, entre outros), e disse-lhe que, depois que entrei no CEFET – e principalmente quando conheci a “japa girl” – passei a escrever coisas muito superiores a que eu fazia no Segundo Grau. Ela confirmou, dizendo que era um amadurecimento (pelo menos, nisso, eu cresço, né?). O poema que disse está aí e espero que você[s] curta[m] .
SENTIMENTOS ESCRITOS EM MUROS (PEDAÇOS DE LEMBRANÇAS)
Pedaços de poemas quebrados como vidro
Restos de fotografias no fundo de latas de lixo
Sonhos e planos despedaçados
Na memória superbondeados
Perdidos no passado.
Desnecessário dizer que ainda sinto sua falta.
O perfume que minha irmã usa é o mesmo que
Você raramente usava.
Sei que devo te deixar pra trás
Como você disse que me deixou
Mas a memória permanece
Impressa em fotografias e caligrafias
E em todo o resto que sobrou.
Baganas de cigarros, comas alcoólicos
Risadas e piadas, e achávamos que o mundo era nosso:
Nunca foi e nunca vai ser.
Talvez eu volte a ser feliz de verdade
Se puder te ver mais uma vez.
Apenas mais uma vez.
Lembranças não têm formato
Mesmo assim ocupam espaço
Como livros em estantes,
Cartas em baús e livros em armários.
Cemitérios de lembranças
Concretagens de esperanças
Até tudo ser esquecido completamente.
E então no fim
Sentimentos e pensamentos eles vão... se esvaem...
Sentimentos e lembranças elas vão... se esvaem...
Sentimentos e lembranças elas vão... se dissipam...
... se dissipam... até não sobrar... mais nada...
:: 26 de julho de 2004 ::
A frase do dia é “Cada pessoa tem um tesouro que está esperando por ela.”, é do Paulo Coelho. Sinceramente, eu prefiro as “frases de impacto” dele do que os livros. Mas as perguntas que certamente você[s] vai[vão] se fazer é “qual será a porra do meu tesouro?” e “o que diabos tenho que fazer para chegar até ele?”. As perguntas são fáceis de serem feitas; mas, as respostas, para serem obtidas................
Se cuide[m]. Até a próxima!!!
É, cara[s]. Aquele dia foi indo e vindo entre a casa do Anderson (onde trataram de tirar logo minha barba [teve até filar pra tirar] e fizeram uma puta de um corte moicano) e a do Albert (onde estava rolando a festa do Ronaldo). Teve um instante que vim em casa pra buscar os CD’s do Foo Fighters (There is Nothing Left to Loose – de 1999 {que – assim como o Nimrod, de 1995, e o Insomniac, de 1997, do Green Day, e o In Concert, do Creedence Clearwater Revival – já me serviu de trilha sonora pra muitas trepadas com principalmente você[s]-sabe[m]-quem} -, e o One by One, de 2002 [que contém a bela pedrada Times Like These”, cuja letra e respectiva tradução estão na postagem Como Estragar o Primeiro Dia do Seu Ano Novo]) do Albert, e, ao sair de casa, encontrei outro amigo meu, o Armando (acreditem, é preferível ter um cara desses como amigo do que como inimigo; ainda bem que ele é meu amigo), que viera me perguntar se eu havia passado. Não precisei responder, ele vira a resposta na minha cara. Fomos conversando até o casa do Allie (Albert), de lá, ele foi só pra Deus sabe onde. Continuei por lá mesmo, tomando uma cachaça ali, comendo por um pouco acolá, e só. É até incrível que eu não tenha chegado realmente chapado e me vomitando como nos dois resultados anteriores da Federal....
(p.s.: eu vou contar-lhe[s] um segredo: foi ótimo quando dormi a primeira noite sem barba. Caralho, eu não havia dormindo tão bem daquela maneira há muito tempo. Acho que também foi por causa do "peso" que tirei das costas, ou sei-lá-o-quê, mas tudo bem, assim mesmo)
Dia seguinte: Sábado. Quando fui passear por aí, “tentar recomeçar a vida” (ei, isso é uma ironia), fui na casa de umas amigas minhas (Márcia Danielle “esposa” e Carol – que são irmãs, diga-se logo), e, de lá, fomos ver uma conhecida nossa (amiga delas e minha conhecida) que tinha passado em Psicologia. No trajeto, encontrei umas figuras da escola de onde eu fazia Cursinho, e, quando os mesmos me viram de cabeça raspadas, ficaram surpresos, e uns inclusive disseram “caralho, esse cara só ia ler revistas em quadrinhos, conversar e dormir em sala! E como é que ELE passou e EU não? Isso não é justo!. Se eu me diverti – ao menos – com isso? Pode[m] ter certeza disso...... O resto do dia correu normalmente. Encontrei outros figuras, uns passaram, a maioria não, mas tudo bem. Fazer o quê? Pensando pelo lado bom (claro que sempre existe um lado bom), a vida não acabou e todo ano tem vestibular, e não tem limite de idade. Não é como prova de instituições militares, que têm limite de idade.
Como foi minha semana? Antes de saber que não haveria repescagem pro meu curso, estive vivendo como vivia antes do resultado (mas sem a ansiedade de esperá-lo, é claro): dormindo até meio-dia ou mais, acordado até quatro ou cinco da manhã lendo (na maioria das vezes), vendo televisão (poucas vezes, em 98% delas, vendo MTV, é claro) ou jogando algum troço no PC, como Age of Empires, ou algum do SuperNintendo ou do Mega Drive (por emuladores, é claro. Os meus favoritos do SNES eram os clássicos Metal Warriors, Sonic Wings e R-Type; enquanto que os do MD eram os veneráveis After Burner [toda a trilogia], Truxton, Streets of Rage e X-Men). E, antes que eu esqueça: levando sermão da mamãe todos os dias por estar estacionado no tempo, enquanto que todos os caras que fizeram Segundo Grau comigo ou depois de mim já estavam se formando ou mesmo entrando na universidade, enquanto eu dormia até meio-dia, lia quadrinhos e livros sem sentido [você{s} acredita{m} que ela chamou a Odisséia e a Ilíada de LIXO? Foi o fim, cara{s}, foi o fim....) e nem trabalhava. É, é foda você ouvir a verdade verdadeira de verdadeira, ainda mais quando ainda nem acordou direito, estando mais dormindo do que acordado (isso é puro sarcasmo, não?).
Pra terminar, eu não gosto muito da minha cara sem barba. Sinceramente, EU NÃO GOSTO DA MINHA CARA QUANDO ESTOU SEM BARBA. Entretanto, vou ter que ficar este semestre sem a mesma, pra poder arrumar um emprego decente (pra poder sustentar meus vícios, é claro) e uma namorada também (pra mim, não tem graça curtir a vida a vida sem mulher, não tem mesmo. ‘tá certo que os amigos + a birita são legais, porém chega uma hora que se vê que isso não é tudo. afinal, é isso... Mulher é demais e eu não vivo sem mulher).
A propósito, eu achei um poema que escrevi pra você[s]-sabe[m]-quem em julho do ano passado. Na moral, eu acho que foi uma das MELHORES COISAS que já escrevi desde quando comecei a me dedicar seriamente a escrever poesia. Eu estava conversando com uma amiga minha (a Senhorita Garou, devido um poema que escrevi pra ela assim que nos conhecemos, chamado Marília Garou-Fahrenheit - o primeiro de muitos que fiz pra ela, como “O Império Austríaco, “Barreira de Lágrimas, “Os Salões Oníricos, “Jennifer Ware”, entre outros), e disse-lhe que, depois que entrei no CEFET – e principalmente quando conheci a “japa girl” – passei a escrever coisas muito superiores a que eu fazia no Segundo Grau. Ela confirmou, dizendo que era um amadurecimento (pelo menos, nisso, eu cresço, né?). O poema que disse está aí e espero que você[s] curta[m] .
SENTIMENTOS ESCRITOS EM MUROS (PEDAÇOS DE LEMBRANÇAS)
Pedaços de poemas quebrados como vidro
Restos de fotografias no fundo de latas de lixo
Sonhos e planos despedaçados
Na memória superbondeados
Perdidos no passado.
Desnecessário dizer que ainda sinto sua falta.
O perfume que minha irmã usa é o mesmo que
Você raramente usava.
Sei que devo te deixar pra trás
Como você disse que me deixou
Mas a memória permanece
Impressa em fotografias e caligrafias
E em todo o resto que sobrou.
Baganas de cigarros, comas alcoólicos
Risadas e piadas, e achávamos que o mundo era nosso:
Nunca foi e nunca vai ser.
Talvez eu volte a ser feliz de verdade
Se puder te ver mais uma vez.
Apenas mais uma vez.
Lembranças não têm formato
Mesmo assim ocupam espaço
Como livros em estantes,
Cartas em baús e livros em armários.
Cemitérios de lembranças
Concretagens de esperanças
Até tudo ser esquecido completamente.
E então no fim
Sentimentos e pensamentos eles vão... se esvaem...
Sentimentos e lembranças elas vão... se esvaem...
Sentimentos e lembranças elas vão... se dissipam...
... se dissipam... até não sobrar... mais nada...
:: 26 de julho de 2004 ::
A frase do dia é “Cada pessoa tem um tesouro que está esperando por ela.”, é do Paulo Coelho. Sinceramente, eu prefiro as “frases de impacto” dele do que os livros. Mas as perguntas que certamente você[s] vai[vão] se fazer é “qual será a porra do meu tesouro?” e “o que diabos tenho que fazer para chegar até ele?”. As perguntas são fáceis de serem feitas; mas, as respostas, para serem obtidas................
Se cuide[m]. Até a próxima!!!