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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

CARNAVAL, CARNAVAL, CARNAVAL... E EU FICO TRISTE QUANDO CHEGA O CARNAVAL

Em 10 de Fevereiro de 2005; 12:37:39
Hail, Hail!!!
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta porra. E aí, como foi a porra do carnaval pra você(s)? O meu? Um grande programa de índio, já que passei-o vendo filmes pornôs (cara[s], tem umas “frases de impacto” [isso é, obviamente, uma ironia] nestes filmes, que, caralho, são verdadeiras “pérolas” da filosofia...), gravando videoclipes na MTV (FINALMENTE gravei o videoclipe de Perfeição na MINHA casa. Esse videoclipe é LINDO, FANTÁSTICO, MARAVILHOSO, LOUCO e etc. e etc. e blá e blá e blá e... puta que pariu do caralho, esse clipe é muito foda), bebendo e jogando RPG com uns amigos. O pior é que não tinha cigarro e nem mulher, e isso foi uma merda. O mais pior (isso existe?) é que não consegui ficar chapado em nenhum dos dias, ao contrário dos caras. Eu acho que o mais cedo que eu fui dormir foi cinco e meia da manhã, e o mais cedo que fui acordar foi lá pelas duas e meia da tarde. Caralho, isso não é porra de vida pra se viver. E eu não agüento mais usar a justificativa “porra nenhuma. Eu ‘tô de férias, eu estudei pra caralho pro vestibular (que é uma puta mentira. Eu não estudei porra nenhuma comparado a figurões como o Albert Neongen, a Aline Karsgaard, a você[s]-sabe[m]-quem, à Ellen Cristina, ao Márcio [o designer do visual deste weblogger] e... puta que pariu, a muita gente boa e dedicada de verdade, ao contrário de mim) e, agora, posso fazer o que quiser e coisa e tal.” EU NÃO AGÜENTO MAIS ESSA PORRA!!! Eu ‘tô louco pra que chegue logo a porra do resultado, tanto pra tirar a porra da minha barba, que já ‘tá me incomodando pra caralho, quanto para saber logo a porra do resultado pra saber se eu passei nesta merda ou não. Eu não sei no que penso mais: se é nesta merda ou em... porra... você[s] sabe[m] de quem estou falando. É UMA MERDA! ISSO É REALMENTE UMA MERDA DO CARALHO! O que é pior? Ficar pensando nesta merda de vestibular? Ficar pensando em quem nem se interessa se ganhei uma cadeira na Academia Brasileira de Letras ou morto em uma explosão experimental de uma bomba de fusão? Caralho, tá foda, porra, puta que pariu, não tem acordo: isso não é vida, cara[s]. Isso não é vida!

(a propósito, você[s] já viu[viram] um seriado chamado “Felicity”, que, em português, significa “Felicidade”. Isso ‘tá passando agora na TV [canal? SBT], enquanto ‘tô digitando esta postagem. Eu não ‘tô me concentrando nisso, é claro, mas, pelo o que eu ‘tô vendo, é uma merda! Já me falaram isso e não tinha posto fé nenhuma, pois não tinha assistido. Agora que assisti... Puta merda).

(como estou boca-suja hoje, não? Desculpe[m], é meu humor...)

em 13 de fevereiro de 2005; 15:12:02
Hails!
Como foi o fim-de-semana pra você[s]?!? O meu teve os seus poréns, mas, com certeza, o álcool e os meus amigos compensaram.
Infelizmente (no meu ponto de vista), uma amiga minha [muito gostosa, por sinal] foi lá pra Serra dos Carajás, estagiar pra lá, já que passou na prova da Vale do Rio Doce para Técnicos Estagiários. O nome dela é Cíntia Carvalho Nogueira, ele é formada em garim... quer dizer, em catar pedr... quer dizer, em Mineração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará. Mas... meus parabéns à ela. Que ela ganhe muito dinheiro por lá sem ter que se aborrecer e fazer muito esforço [coisa que acho MUITO DIFÍCIL de acontecer. Pelo que meus amigos e conhecidos que já foram pra lá dizem, estagiário lá é pior do que escravo, sendo assim...]. Mas, vamos ao que interessa: a festa de despedida dela foi muito do caralho. Comida de primeira, bebida de primeira [não tinha muita bebida alcóolica, mas o.k.], som de primeira, quanto às muié... lá tinha umas bonitas e coisa e tal, mas as mais bonitas mesmo estavam muito arredias. Ao menos, ficou uma no meu “grupinho de conversa”, a Helen de Paula, uma morena linda coxuda quadrilzuda, que, assim como eu e Cíntia, é formada pelo Cefet, no curso Sensoriamento Remoto [obs.: o “grupinho” também era formado pelo Raul e pelo Sávio, dois amigos meus de campo de concentr..., quer dizer, de Cursinho]. Mas é claro que tinha muita gente lá do Cefet, inclusive uns figuras que eu não via fazia uma cara (trad.: “há muito tempo”). A festa foi ótima, é claro e desnecessário dizer. Quando acabou, depois que despedimo-nos de Cíntia (sua garimpeira gostosa do caralho!), eu e Raul fomos andando pra um bar – onde estariam outros amigos nossos – chamado The Jack, onde só toca rock’n’roll. Claro que a gente ficou por lá e só fez acabar de encher a cara. De lá, cada um foi pro seu lado... ANDANDO. Foi uma pernada do caralho, mas, já que estávamos chapados mesmo, foi como ir da minha casa pra esquina. “Do The Jack pra onde?”, perguntaram. A resposta? “Vamos lá pro Caldos” (que é outro bar, que, certamente, estaria aberto naquele horário). E lá fomos. Porém, Raul e eu acabamos ficando lá pela frente e não entramos. Teve uma hora que ele foi embora e eu ainda fiquei por lá; porém, já que estava trêbado, fui “cochilar” no último degrau na arquibancada do Carnanindeua que ainda estava por lá. Ao acordar, o bar já estava quase fechando e todas as “peças” que eu conheço e que estavam lá já deviam estar dormindo. “Que horas eram?”. Devia ser lá pelas cinco da manhã, eu acho.

Em 14 de Fevereiro de 2005; 23:25:55
Cara[s], eu cheguei tão chapado da casa de um amigo meu, onde estava bebendo e matando as saudades do passado jogando em um Sega Saturno verdadeiros “crássicos” como X-Men: Children of Atom, After Burner Reloaded, The King of Fighers ‘97, Truxton [eu quase choro quando vi a tela de apresentação deste jogo, que foi um dos que marcaram o início da minha adolescência] e Pitfall. Eu nem sei que horas eu cheguei em casa, mas a mamãe disse que eu cheguei tão chapado que dormi até com a luz do meu quarto acesa.

A propósito, a [linda, maravilhosa, espetacular, fantástica] Ana Paula Arósio acabou de informar: Foi presa em Minas Gerais a grande vadia que conseguir DETONAR e ACABAR com a imagem do RPG, que já não era muito boa. Essa filha da puta do caralho “ofereceu a prima dela” em um ritual satânico (que os malucos devem “ter adaptado” do [tanto o suplemento nacional para Livro do Clã TremereVampiro: A Máscara quanto o suplemento importado para Vampiro: A Idade das Trevas, cujo módulo básico pode ser adquirido em nosso idioma]). Não é querer dizer nada não, mas, sinceramente e honestamente, de todo o meu coração, eu espero que essa vagabunda sofra bastante e tudo o que a prima dela passou.

Aline Silveira Soares, que foi morta nesta putaria, esta postagem é honrosamente dedicada a você. Que todos os jogadores de RPG da Terra honrem a sua memória!!!

Ei, o cara – cuja casa fui ontem jogar videogame e entornar – me emprestou uma fita dos garotos podres. Eu já cãonhecia algumas pérolas dos caras, mas, foi MUITO legal ouvir de novo coisas como Arriba! Arriba! (“Tenho algo a dizer / Sempre que ouço os lamentos / De um continente que geme de dor / “Tão longe de Deus... tão perto do Tio Sam’!”), Yankess, Go Home (“Através das suas armas / Ou da surra / Nos impõe a submissão / F.M.I. / Fome e miséria internacional / Fora daqui”), “Escola (“Nas escolas / Você aprende / Que seu destino já está traçado / Pois querem os transformar / Em cordeirinhos domesticados / Prontos para serem transformados / Em operários escravizados”), O Ocidente É Um Acidente (“Ocidente imperialista / Ocidente Colonialista / Ocidente capitalista / Ocidente... Moralista”) e - uma das minhas favoritas – “Surfista de Penico” (com o fantástico final “Mas quando eu crescer / Vou deixar esta de onda, / Eu quero mesmo é ser / Um piloto de carro-bomba!). Puta que pariu, é muito do caralho. Você(s) têm a porra de uma obrigação moral de ouvir estes clássicos, assim como as também famosas Johnny, Aos Fuzilados da CSN (“A cada passo desta marcha / Camponeses e operários / Tombam homens fuzilados / Mas por mais rosas que os poderosos matem / Nunca conseguirão deter a Primavera!”), Fernandinho Veadinho (“Quando ele era pequeno, era o maior bicha do colégio interno / Mas quando ele cresceu, resolveu tomar a linha / Aprendendo karatê pra bater nas meninas / Fernandinho viadinho”), Vou Fazer Cocô (“Enquanto você / De paletó e gravata / Aparece na TV / Diz coisas que não consigo entender! / O que quê eu faço? / Vou fazer cocô!”) e a mais famosa de todas: Papai Noel Velho Batuta.

Antes que eu me esqueça: eu já recebi a SuperInteressante deste mês, e, pra variar, eles continuam pegando no pé dos cristãos. Agora a bola da vez é o Santo Graal. Eu ainda não li, todavia... já ‘tô de saco cheio dessa merda. Desde 2001, se não me engano, pelo menos uma vez no ano, eles têm que falar algo sobre Cristianismo (se bem que eles podiam parar de uma vez quando falaram dos pentelhos dos Evangélicos). ‘Tá certo que o Cristianismo é uma puta de uma piada de mau gosto (pelo menos, ao meu entender, a maior da história da humanidade), mas JÁ CHEGA!!! E o pior que ainda que agüentar a minha mãe dizendo que o conflito entre judeus e palestinos é injustificável. Deus, tenha dó de mim para agüentar isso!!! Agora, mudando a metralhadora pra outro alvo: eu concordo em gênero, número e grau com o que disse Bruno Miquelino da Silva na seção Superpolêmica, a respeito da literatura no Brasil e seus “consumidores”. Nosso país seria MUITO MELHOR se todas as pessoas lessem mais (e também SE PUDESSEM fazê-lo, é claro – vide as taxas de analfabetismo e distribuição de renda, fora os preços dos livros). Eu não vou falar, dê[em]-se ao trabalho de ir atrás desta revista e leia[m] o que diz nela, e, de quebra, comece[m] a ler coisas decentes, a série Para Gostar de Ler, para começo de conversa. Como diria a vinheta da MTV, Desligue a TV e vai ler um livro (principalmente se for em horário de qualquer novela, se for da Globo, então...).
Pra terminar, vocês nem sabem. Eu ‘tava fuçando o meu antigo caderno qu’eu usava no Cursinho (bem, o que SOBROU dele – basta perguntar pra algumas pessoas que o viram que elas poderão te dizer a condição dele) e acabei achando... um poema que escrevi.......... pra você[s]-sabe[m]-quem. Ele [o poema] foi escrito entre 10 e 25 de Janeiro do ano corrente. Eu não valho nada mesmo... eu disse pra mim mesmo que nunca mais escreveria outro poema pra ela, mas.... espero que você[s] curta[m].

ÁRVORES DE NÍQUEL E IRÍDIO
Toda vez que penso em você
Sou pintado de azul da cor do céu.
Toda vez que lembro de você
Sou pintado de azul da cor do mar.
Toda vez que falo sobre você
Sou pintado de azul tal qual uma bata do Cefet-Pará.

Pensar
Lembrar
Falar
Sonhar
Nos menores gestos e nas mais simples ações
Você se faz presente .

Porém eu não me sinto mais azul
Ao praticar os verbos dos quatro primeiros versos
Da estrofe anterior à esta
Não tento mais me censurar
Todas às vezes que você me vem à mente
Mas ainda assim fazendo muita força
Para não chorar
E ou não cair em invejável tristeza e depressão
Toda vez que isso acontece,

O que devo fazer para não ser mais pintado de azul
Todas as vezes
Que penso em você, que falo sobre você?

Pintado de azul por ainda querer você muito bem?
O que devo fazer para não ser mais pintado de azul
por ainda querer
você?

:: 10 de janeiro de 2005 ::



A “frase do dia” é minha, e não é bem somente uma frase, mas também uma coisa a se pensar. Pronto[s]? Lá vai: “O mundo é uma piada de mau gosto, mas até as piadas de mau gosto têm sua graça”. Mandem seus comentários para rafael_garou@yahoo.com.br ou para rafaelgarou@gmail.com (pensando bem, mandem todos os seus comentários sobre este blog para um destes e-mails, ok?!?).

Até a próxima!!! – cuide[m] bem de você[s] mesmo[s]!!!

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