ouvindo: Defiance, Out Of Order, de 2011.
BIS
ZU
DEM
BREAKIN
FUCKIN
NEUEN
POST
!!!
saudades Mosqueiro quando Mosqueiro era legal
as ondas têm cores de saudades
o mundo que passou
as pessoas que passaram
eu meio que não sei
na praia as memórias simplesmente vêm
com as ondas
infelizmente as saudades não se vão
com as ondas
lastimavelmente as memórias simplesmente não se vão
com as ondas
miseravelmente o mundo não se acaba espontaneamente
a cada onda
e há os poemas que, por si mesmos e de livres vontades, vêm
fluídos, fluidos, fluidões,
igual à onda batendo na praia
e voltando
perdi o número de vezes que eu ‘tava dormindo (até mesmo na sala de aula durante aula) que
acordei,
escrevi,
voltei a dormir
quando acordei, não lembrava que tinha escrito
o poema, a saudade, a memória, o mundo, o cheiro, a cor
na morfossintaxe do texto poético quais são as ondas e quais são a praia?
na morfossintaxe do texto poético quais são as ondas e quais são as pedras?
na morfossintaxe do texto poético somos as ondas ou somos a praia?
na morfossintaxe do texto poético somos as ondas ou somos as pedras?
na análise morfossintática do texto literário somos as ondas e somos a praia
na análise morfossintática do texto literário somos as ondas e somos as pedras
que vêm... vão
poeticamente fluindo
poeticamente fluídos
poeticamente fluidos
tal como as memórias com cheiro e cores de praia
igual às saudades com cheiro e cores de praia
feito os mundos com cheiro e cores de praia
à semelhança dos poemas com cheiro e cores de praia
» 09 a 11 de setembro de 2021 «
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