ZUMBIS DO ESPAÇO - AQUI COMEÇA O INFERNO - 2005

ZUMBIS DO ESPAÇO
AQUI COMEÇA O INFERNO
2005

AQUI COMEÇA O INFERNO

E eu ouvi o estrondo do trovão

um milhão de corpos surgiram do chão

o inferno ficou pequeno

são tantos pecadores

em todos os tempos

que aqui na terra é...

Aonde começa o inferno

aqui começa o inferno!

E eu vi quatro cavalos amarelos

e os cavaleiros sempre estiveram por perto

o primeiro era a peste, o segundo era a fome

o terceiro era a guerra, o último era a morte

e por toda terra é

Aonde começa o inferno

aqui começa o inferno!

OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE

A Vingança é o estimulo mais antigo

É o que faz querer o sangue do inimigo

É o ódio no olhar e a vontade de matar

É uma dívida que se tem que cobrar

É um tormento que consome a mente

É um lugar onde ninguém é inocente

É quando o sangue ferve e a alma fica doente

É olho por olho e dente por dente.

QUEM VAI CHORAR?

Quando estiver no escuro da prisão

Quando arrancarem o seu coração

Quando nada mais lhe restar e tudo se acabar

Quem vai chorar? Quem vai chorar?

E quando todos desistirem de você 

E quando os cães começarem a correr

Quando o ódio te consumir e chegar a hora de partir

Quem vai chorar? Quem vai chorar?

Quem vai chorar? 

Quando ninguém mais se importar

Quem vai chorar? 

Quando a mentira se quebrar

Quem vai chorar? 

Quando a ganância te cegar

Quem vai chorar?

LUXÚRIA NO CORAÇÃO

Eu bebo sangue, porque eu preciso

Não porque eu quero, é meu destino

Eu tiro a vida, da minha caça

Pra encher de sangue, a minha taça

Eu me levanto do meu caixão

Chegou a hora da diversão

Nas minhas veias a maldição

E a luxúria no coração

Muitas mulheres já cruzaram minha estrada

Sangue, luxúria e orgias na madrugada

E quando o dia raiar, não adianta me procurar

Eu já estarei longe, em outro lugar

DRINK DO DEMÔNIO

Eu bebo a noite inteira em todas as noites

rum e whisky me faz sentir o açoite

cerveja e tequila me tiram todo o sono

mais uma dose mais um litro

Mais um drink do demônio

Pode vir de Singapura, Tailândia ou Berlim

controla o meu corpo toma conta de mim

correm em minhas veias encharcam meus neurônios

mais uma dose mais um litro

Mais um drink do demônio

E nós bebemos muito

e nos sentimos bem

o álcool nos controla e a você também

no meio da madrugada

em um balcão de bar

eu fico esperando a próxima vítima chegar

LYCANTHROPIA II – A MÚSICA DA MORTE

Já é quase meia noite hora de amolar as facas

quando estamos ao seu lado por esporte você mata

golpes cegos no escuro

e o sangue jorra forte

um só grito sufocado é a música da morte

Oh, lycanthropia!

Quando o dia amanhecer separe a carne dos ossos

elimine os vestígios jogue fora os destroços

em noite de lua cheia é hora da transformação

esqueça o seu passado pra você não há mais salvação

HOMEM MORTO NÃO CONTA HISTÓRIAS

Homem morto não conta histórias

então desvie sua boca e vá embora

O que eu faço ou o que deixo de fazer

não interessa a ninguém muito menos a você

E você não viu nada

não ouviu uma palavra

todos os gatos são pardos na madrugada

Homem morto não conta histórias

então desvie sua boca e vá embora 

A MORDIDA DO DIABO

Quando a corda começa a apertar o seu pescoço

e a lâmina da faca encosta no seu osso

um velho sozinho lembra que foi moço

e o medo está estampado em seu rosto

Você sente a mordida do diabo

está tudo acabado, pegou o caminho errado

quando você sente a mordida do diabo

BALADA DO PISTOLEIRO

Matei um homem só pra ver ele morrer

os seus malditos olhos não me deixam esquecer

matei um homem só pra ver ele morrer

E eu precisei de umas doses de gim

e eu fui atrás de umas doses de gim

o maldito garçom não quis vender pra mim

eu tive que mata-lo pelo gim

A polícia veio atrás de mim

maldito sejam eles que querem o meu fim

então eu tive que fugir

Deixei minha garota pra trás

espero que ela não ponha outro em meu lugar se não vou ter mais dois pra matar

NEM O DIABO VAI TE ACEITAR

Eu já rasguei meu uniforme da prisão

avise meus inimigos que eu voltei

não existe perdão para uma traição

maldito traidor eu te encontrarei

Ohh faça o sinal da cruz bastardo

Ohh seu caixão está encomendado

Ohh do jeito que vão te encontrar

nem o diabo vai te aceitar

Você me fez passar dez anos na prisão

e eu que sou um homem de honra e moral

é muito forte o cheiro de uma traição

e eu já preparei o seu funeral

SANGUE DOS MEUS INIMIGOS

Depois que tudo já foi dito e feito

nós voltamos vestidos de preto

para ensinar como se faz

Ninguém consegue nos passar pra trás

Sem tempo pra perder

é matar ou morrer

vai ter que aprender

Certo ou errado

inocente ou culpado

está descontrolado

Perdedores vocês vão aprender

que ninguém consegue nos deter

Eu voltei para beber

beber o sangue dos meus inimigos

o sangue dos meus inimigos

RUAS DE SANGUE (STREETS OF LAREDO)

Quando andei pelas ruas cobertas de sangue

Eu soube que nada mais ia ser como antes

Eu era só um cowboy seguindo meu destino

Até que um estranho cruzou o meu caminho

Deixe que os cowboys cantem e que as mulheres dancem

Sete jogadores carreguem meu caixão

Levem meu dinheiro e comprem bebidas

Mas me enterre com as armas e um terço na mão

Eu não senti dor

Nem medo, nem frio

Quando o pistoleiro apertou o gatilho

Que os anjos me levem para o paraíso

Para encontrar o criador e meus entes queridos

VAMPIRA 2005

Ela veio junto com o vento

Com os seus cabelos negros

Suas presas reluzindo 

Já não temos mais tempo

Quero sentir o seu corpo, vampira

Seus dentes no meu pescoço, vampira

Nossos sangues se encontram

As trevas nos esperam

Sei que não pertenço mais

Ao mundo dos mortais

Quero estar sempre ao seu lado, vampira

Quero ser o seu escravo, vampira

Vampira

Quero ter a vida eterna

Quero ser o seu escravo 

Quero morrer nos seus braços

Sobrancelhas inclinadas

Em uma bela face pálida

Vários túmulos violados

O mundo em pedaços

Você veio do espaço, vampira

Quero morrer nos seus braços, vampira

Amanhã!: Zumbis do Espaço, Destructus Maximus, de 2009!!!