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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

DOIS ESCRITOS EM UMA SÓ MANHÃ.....

Ouvindo: Sugar Kane, A Máquina que Sonha Colorido, 2009.

Heil!
Bom, eu ‘tava conversando com um amigo que conheci no XXXII ENEH, o Anderson (ver Feliz Aniversário, Porra!!!!, de setembro d’ano passado), sobre a falta que sentimos das pessoas que conhecemos em eventos (acadêmicos ou não) e que azedamos de saudade das mesmas. Por causa dessas prosas, escrevi os poemas abaixo ainda hoje - as duas hoje.
Espero que ocê curta, Herr Meister Colombelli.



[!sem título!]

AH!, Irmão-Lobo, eu sei como tu se sentes
Também fico sem dormir ou mesmo também sem dormir direito
Pensando... Sonhando... Lembrando...
Idealizando em como aquela semana que foi uma vida inteira
– nas Semanas-que-Foram-Uma-Vida-Inteira –
Poderia ser melhor
E ainda mais inesquecível.
Lita disse bem que poderíamos morar mais perto para sempre nos visitarmos e estarmos perto quando nos precisarmos.
De manhã desconhecidos, indispensáveis e inseparáveis ao próximo amanhecer
Ah, que Saudade d’ocês todos d’ocês todas
Mesmo aqui em Fortaleza, ainda ouço vossas vozes como se sempre fosse ontem:
Florianópolis, Rio de Janeiro...
AQUI!
Tomara que, um dia, a Saudade cesse...
Tomara que o Amor e o Bem-Querer e a Boa-Vontade nunca se findem!
Devemos... Deveríamos... Podemos... Poderíamos...
Chamar nossos corações de Valhalla por neles estarmos sempre todos reunidos?!?
Fecho meus olhos e ouço Camila-imooto dizer que tudo vai ficar bem e tudo vai ficar certo
E, tal como domingo último, na Praia do Futuro, abro meus olhos com lágrimas suficientes para encher o mar caso este seque um dia...
Mas quem me dera ver a vós todos sorrindo novamente e mais uma vez...!
Mas quem me dera ter Ina-no-Hime em braços e beijos e não em processo de corrosão por sem ela estar...
Mas quem me dera rir alto convosco Claudinei, Clederson e Daniela e Leonardo
Mas quem me dera conversar nerdice com Rodolfo e trocar sorrisos com Júlia Helane, Elisiane e Jacqueline
Mas quem me dera o carisma contagiante de Rodrigo, Juh, Edson e Ricardo
Mas quem me dera vocês todos uma vez... outra vez... novamente...
Para sempre...!
E não mais lágrimas de lembranças, Irmão-Lobo Anderson,
e sim lágrimas por nos termos ao alcance de olhares e abraços.


:: Área 1 do Centro de Humanidades Federal do Ceará ::



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[!sem título!]

E se tudo se basear em Melancolia?
E em Saudade? E em Memória? E em Lembrança?
E em Poesia?
Melancolia e Saudade e Memória e Lembrança fazem parte intrinsecamente inexoravelmente da Cultura da Literatura.
Um dia adoeceriam e quase surtariam de Melancolia e Saudade e Memória e Lembrança...
Angústia e Incompletude...
E parece ser Sempre... sempre estar Entardecendo
O anil do mar e do céu indiferenciadamente em tons de pesar...
O vermelho pintado a carvão do sol e estanho enegrecido do mar como um átomo já submetido à fissão hahniana...
O Vento-Beira-Mar traz as vozes todas ainda tão nítidas
As fotos que não se desgastam no computador que proíbem as imagens nas memórias envelhecerem
Todos iguais que não pertencem a lugar nenhum em separado
Todavia quando unidos formam não somente um lugar próprio mas inclusive uma canção com um poder de um terremoto que pode ser sentido em um país vizinho.
E eu já deveria estar plenamente condicionado a ter o coração partido
Sempre e cada vez com o coração menor com tanta gente chegando, pegando sua parte e partindo via aérea ou terrestre
E até quando? Quando novamente?
Separados somos isqueiros em um show de rock, juntos uma luz que pode ser vista do telescópio Hubble onde quer qu’el’esteja!
Uma país de distância – países de distância nos separam
Saudade e Memória e Lembrança nos juntam inexoravelmente nunca indivisíveis!
Oh... E amor também... E Muito Amor também...!
E quem diria que Guerreiros Vikings pós-modernos contemporâneos
E Poetas Sarracenos (pretensiosamente) undergrounders cyberpunkings
E um dia seremos abençoados e armados por Mestre Allah e Mestre Crom para lutar ao lado de Mestre Odin e Mestre Thor no Ragnarök
Mas, até lá, um Guerreiro Viking pós-moderno contemporâneo e um Poeta Sarraceno (pretensiosamente) undergrounder cyberpunking
permanecerão eretos e em silêncio, cada um em seu extremo da praia,
onde chove incessantemente e perpetuamente
e permanentemente em Melancolia e em Saudade e em Memória e em Lembrança.


:: Passeio Público ::





Bis zu dem breaking fucking neuen Post!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

poema para uma ruiva escrito em Fortaleza (mais um...)

Ouvindo: Black Sabbath, Master of Reality, 1971.

(espero que ela goste)


[¡sem título!]

EU lembro da primeira vez que te vi
Nua
Como ainda lembro da primeira vez que te vi
Vestida
Vestida vermelho e branco
E coturnos engraxados e livros nas mãos
Os óculos arredondados com cantos quadrados
Quanto tempo? Quanto tempo faz?
Um ano e um mês e alguns dias da última vez
Que ouvi sua voz
E vi seus olhos sorrindo
Da última vez.
Me apaixono aqui pelo menos uma centena de vezes por dia:
Princesas indo e vindo de seus castelos reinos para os de terceiros
E, como em Casa, me sinto mais um e ainda tão perdido
Sem palavras, sem ter o que dizer
De mãos atadas, sem saber o que fazer
Sem Poesia e Prosa para todas elas
Ah...
Deve ser porque a estadia no Paraíso acabou
Acabou...
E voltar para a Zona de Conforto não mais confortável
De certa maneira... Não me sinto,,,
Aliviado
E muitíssimo menos:
Resignado.
E então o que será? Um passo para a frente, dois para atrás e uma projeção!
Sim, eu volto, volto para os meus Todos, para o meu velho Tudo
Deveria eu me perguntar se voltaria a seus braços, beijos e sorrisos e boa-vontade
(Isto se já não forem de/para outrem?) 
Ainda lembro e sempre lembro que conversamos
É sempre importante e conveniente (e me impede de fazer muita bobagem)
Mas desde já
Desde já saudade deste sol e deste calor,
Vontade de nunca mais voltar:
Para sempre Canoa Quebrada!
Para sempre Praia do Futuro!
O céu azul sem fim e quase sem nuvens...
O mar infinito entre o azul do céu e o verde quase de seus olhos...
Imagine-se tu aqui com a sua não-satisfação com o calor...
Imagine-se tu frente a este mar
E seus cabelos (atualmente lisos ou ainda encaracolados?) esvoaçados pelo vento
Com os pés direto à areia e hipnotizada pelo mar aberto perpétuo
E então
Talvez mais uma apaixonada que nunca esquecerá esta visão...
Imagine-se nós neste cenário
Mesmo não juntos, mesmo somente frente...
Mas ainda assim, nem que estejamos juntos mais uma vez
... pela última vez


:: Área 1 do Centro de Humanidades Federal do Ceará ::
:: Auditório João Albano, durante a palestra Lusophone Studies in the United States: Estudar e ensinar Português em Universidades Norte-Americanas, organizado pela Profa. MSc. Diana Costa Fortier Silva e Fábio Saraiva ::
:: 25 de novembro de 2014 ::

sábado, 22 de novembro de 2014

RELEASE EM PAZ.... REQUIEM FOR UM HERÓI!

Ouvindo: CPM22, A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, 2000.

Joaquim dos Santos Rodrigues (1927-2014), a.k.a. SEU LUNGA, poeta cearense, repentista e vendedor de sucata residente em Juazeiro do Norte (Ceará).


Vai fazer falta, Mestre!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

WIEDER IN FORTALEZA...

“Hold on to the thread
The currents will shift
Glide me towards you
Know something's left
And we’re all allowed to dream
Of the next...oh, the next.. time we touch..

You don’t have to stray
Tho oceans away
Waves roll in my thoughts
Hold tight the ring...
The sea will rise...
Please stand by the shore...
Oh, oh, oh, I will be...
I will be there once more...”
Pearl Jam, “Oceans”, Ten, 1991.



Mais uma vez em Fortaleza...




Mais uma vez em um lugar que posso chamar de “casa” porque é assim que me sinto aqui...
Saudades de Ananindeua, mas a completude daqui...



(fotos da Praia de Iracema)




“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITOS ANOS DE VIDA!!!” para GISELDA FAGUNDES DA ROCHA!!!

TE AMO, SUA LINDA!





Bis zu dem breaking fucking neuen Post!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TEXTOS NÃO-LINEARES - texto 03

ouvindo agora: Napalm Death, Scum, 1987

[pensando agora lendo um artigo]
Como o pessoal pode defender a desmilitarização do Brasil desconsiderando sua posição no cenário geopolítico mundial? Eles (os que  defender a desmilitarização têm algum plano de o que deve(ria) ser feito caso não tivéssemos mais Forças Armadas e o pessoal viesse tocar o caralho em cima da gente?  E caso tal desmilitarização aconteça,  o que pretendem fazer com o monte de sucata que tanques, aviões e navios invariavelmente tornar-se-ão, uma vez o país ainda não tem uma política de tecnologia de reciclagem de metal pesado em escala suficiente?
Bem....... Eu posso estar errado, olha, ou simplesmente pensando merda.
Ou não.




[o artigo em questão se chama A Inteligência em apoio às operações no meio ambiente terrorista, dos Oficiais do Exército Brasileiro Renato de Oliveira Assis, Marco Lúcio Niendziela e Willian Pina Botelho e está disponível aqui]

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

LEITURA DO DIA!

Ouvindo: Adele, 21, 2011*.

Sim, eu deveria estar estudando pra prova do mestrado do IME (Instituto Militar do Exército**), mas ‘tô aqui, lendo HQ. E a de hoje é Thunderbolts, da série Marvel Now!, o novo reboot da Marvel. Sim, lembra muito o Esquadrão Suicida da DC em seus melhores momentos, apesar da equipe criativa nem sempre ser a mesma e as histórias não seguirem um padrão aceitável de qualidade (i.e., tem que gostar muito pra ler até o final). Vamos dizer que as majority ones estadunidenses (exceto obviamente a Dark Horse [falei disso aqui] e a Image [falei disso aqui]) estão pisando MUITO na bola e deixando muito a desejar. 



Mas é isso ai.





Bis zu dem breaking fucking neuen Post!


* Na moral, preciso tomar vergonha na cara e parar de ouvir essa mulher!
** Instituto Militar de Engenharia, localizado no estado do Rio de Janeiro, fundado em 1959 a partir da fusão da Escola de Engenharia Militar, criada em 1931, com o Instituto Militar de Tecnologia, criado em 1941.