Ouvindo: Sugar Kane, A Máquina que Sonha Colorido, 2009.
Heil!
Bom, eu ‘tava conversando com um amigo que conheci no XXXII ENEH, o Anderson (ver Feliz Aniversário, Porra!!!!, de setembro d’ano passado), sobre a falta que sentimos das pessoas que conhecemos em eventos (acadêmicos ou não) e que azedamos de saudade das mesmas. Por causa dessas prosas, escrevi os poemas abaixo ainda hoje - as duas hoje.
Espero que ocê curta, Herr Meister Colombelli.
[!sem título!]
AH!, Irmão-Lobo, eu sei como tu se sentes
Também fico sem dormir ou mesmo também sem dormir direito
Pensando... Sonhando... Lembrando...
Idealizando em como aquela semana que foi uma vida inteira
– nas Semanas-que-Foram-Uma-Vida-Inteira –
Poderia ser melhor
E ainda mais inesquecível.
Lita disse bem que poderíamos morar mais perto para sempre nos visitarmos e estarmos perto quando nos precisarmos.
De manhã desconhecidos, indispensáveis e inseparáveis ao próximo amanhecer
Ah, que Saudade d’ocês todos d’ocês todas
Mesmo aqui em Fortaleza, ainda ouço vossas vozes como se sempre fosse ontem:
Florianópolis, Rio de Janeiro...
AQUI!
Tomara que, um dia, a Saudade cesse...
Tomara que o Amor e o Bem-Querer e a Boa-Vontade nunca se findem!
Devemos... Deveríamos... Podemos... Poderíamos...
Chamar nossos corações de Valhalla por neles estarmos sempre todos reunidos?!?
Fecho meus olhos e ouço Camila-imooto dizer que tudo vai ficar bem e tudo vai ficar certo
E, tal como domingo último, na Praia do Futuro, abro meus olhos com lágrimas suficientes para encher o mar caso este seque um dia...
Mas quem me dera ver a vós todos sorrindo novamente e mais uma vez...!
Mas quem me dera ter Ina-no-Hime em braços e beijos e não em processo de corrosão por sem ela estar...
Mas quem me dera rir alto convosco Claudinei, Clederson e Daniela e Leonardo
Mas quem me dera conversar nerdice com Rodolfo e trocar sorrisos com Júlia Helane, Elisiane e Jacqueline
Mas quem me dera o carisma contagiante de Rodrigo, Juh, Edson e Ricardo
Mas quem me dera vocês todos uma vez... outra vez... novamente...
Para sempre...!
E não mais lágrimas de lembranças, Irmão-Lobo Anderson,
e sim lágrimas por nos termos ao alcance de olhares e abraços.
:: Área 1 do Centro de Humanidades Federal do Ceará ::
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[!sem título!]
E se tudo se basear em Melancolia?
E em Saudade? E em Memória? E em Lembrança?
E em Poesia?
Melancolia e Saudade e Memória e Lembrança fazem parte intrinsecamente inexoravelmente da Cultura da Literatura.
Um dia adoeceriam e quase surtariam de Melancolia e Saudade e Memória e Lembrança...
Angústia e Incompletude...
E parece ser Sempre... sempre estar Entardecendo
O anil do mar e do céu indiferenciadamente em tons de pesar...
O vermelho pintado a carvão do sol e estanho enegrecido do mar como um átomo já submetido à fissão hahniana...
O Vento-Beira-Mar traz as vozes todas ainda tão nítidas
As fotos que não se desgastam no computador que proíbem as imagens nas memórias envelhecerem
Todos iguais que não pertencem a lugar nenhum em separado
Todavia quando unidos formam não somente um lugar próprio mas inclusive uma canção com um poder de um terremoto que pode ser sentido em um país vizinho.
E eu já deveria estar plenamente condicionado a ter o coração partido
Sempre e cada vez com o coração menor com tanta gente chegando, pegando sua parte e partindo via aérea ou terrestre
E até quando? Quando novamente?
Separados somos isqueiros em um show de rock, juntos uma luz que pode ser vista do telescópio Hubble onde quer qu’el’esteja!
Uma país de distância – países de distância nos separam
Saudade e Memória e Lembrança nos juntam inexoravelmente nunca indivisíveis!
Oh... E amor também... E Muito Amor também...!
E quem diria que Guerreiros Vikings pós-modernos contemporâneos
E Poetas Sarracenos (pretensiosamente) undergrounders cyberpunkings
E um dia seremos abençoados e armados por Mestre Allah e Mestre Crom para lutar ao lado de Mestre Odin e Mestre Thor no Ragnarök
Mas, até lá, um Guerreiro Viking pós-moderno contemporâneo e um Poeta Sarraceno (pretensiosamente) undergrounder cyberpunking
permanecerão eretos e em silêncio, cada um em seu extremo da praia,
onde chove incessantemente e perpetuamente
e permanentemente em Melancolia e em Saudade e em Memória e em Lembrança.
:: Passeio Público ::
Bis zu dem breaking fucking neuen Post!