Ouvindo: Neil Young, Praire Wind, de 2005
Duas coisas aconteceram aqui em casa hoje que me abriram o apetite pro post de hoje...
A *primeira*... A Raquel comentou comanimal imundo do inferno do neto do namorido da coroa (e mais alguém até, acho que foi com o namorado dela, sei lá, foda-se) de que eu apanhava na escola e ela respondia a onda. É, eu confirmei a história. Eu me fudi mesmo e valendo. PORÉM, isso foi no Ensino Fundamental, sendo que, no Médio, tirei a forra valendo do grau anterior. Bati, zoei, humilhei, empurrei de escada, dei cadeirada, bati com a porta na cara, dei com a cara de nego em parede/porta/viga/telefone, empurrei na frente de ônibus com o sinal aberto, dei voadeira, coloquei fogo em calça ou camisa com a pessoa ainda dentro.
Ou seja, toquei o caralho valendo no Ensino Médio, dei a forra mesmo. Mas foda-se, né? Vai se fuder que eu ia passar o resto da vida apanhando na escola. Não, imensamente grato mas, disso, eu ‘tô passando. E passei muito bem.
Esse negócio de bullying, pra mim, mesmo terminando uma licenciatura, é coisa de gente fraca. Toquei o terror na cabeça de muita gente (infelizmente não mudei muita coisa, devo dizer) e também fui perseguido valendo. Mas e ai? Sobrevivi e ‘tô aqui. E todo mundo que me zoava ‘taí também, vivendo suas vidas, casados, com filhos, trabalhando, etc. e tal. É por isso que essa mulecada cresce com um monte de merda na cabeça, porque, ó, tem tudo na mão, não sabe conviver com desafio e muito menos fazer as coisas sobre pressão e, por conseguinte, leva o cacau na universidade e além, porque, no Ensino Superior, a maioria esmagadora dos professores só passa a mão na cabeça do individuo pra dar contra uma parede de concreto. Ai, ó, dá no que dá no estágio, no trabalho, no casamento, e ai fode tudo.
Se dependermos dessa geração, ‘tamos perdidos, isso sim.
Mas nada paga a cara da mamãe ao ouvir/saber o que eu fiz no Ensino Médio...
/rindoaltopraporra/
E mudando completamente de assunto.
A *segunda* tem o mesmoanimal imundo do inferno “neto”, que, volta e meia, mer pede umas HQs pra ler. É, volta e meia, passo alguma coisa pro maldito dar uma lida. É sempre bom cultivar nova geração de leitores. Acho que foi na segunda ou na terça que passei a graphic novel Magnetar, do Astronauta (que até tenho que falar aqui sobre), escrita e desenhada pelo Danilo Beyruth.
A história de hoje assim foi
[ele] “Rafa, Rafa, tem quadrinho ai?”
[eu] “Só no computador.”
Aí lembrei que tenho umas coisas impressas que são do caralho – Delírios Cotidianos, do Charles “Heinrich Karl Bukowski” Bukowski e do Matthias Schultheiss (falei aqui em Voltando do Buraco [4]), Mr. Natural e Meus Problemas com as Mulheres, do Robert Crumb (idem), e, pra completar um encadernado do Star Wars, com o arco Meu Irmão, Meu Inimigo (roteiro de Rob Williams [Juiz Dredd, Justiceiro MAX: Peguem Castle, Caça-Fantasmas], arte de Brandon Badeaux [Lanterna Verde, Arma X, Super-Homem: Homem de Aço] e Michel Lacombe [One Blood Year, Justiceiro, Warrior Nun Areala] e cores de Wil Glass [The Chronicles of Conan, Buffy the Vampire Slayer] – ver capa abaixo) completo.
E, olha só, o filho da puta não deixa as HQs de lado?!? Caralho, isso me deixou MUITO PUTO!!! COMO O RETARDADO VIRA A CARA PRA BUKOWSKI, CRUMB E STAR WARS?!? Acredito que deve a conversão dele ao protestantismo tenha fundido o cérebro dele pra HQ, só pode.
Não, ‘pera.
O Lucão (Eurico Lucas Cruz Bezerra, da UFPA) é protestante e lê HQ. Então só me resta pensar “WTF porra é essa?”
Até comentei isso com o Master Fyoda (i.e.: Adriano Araujo, do CEFET), e ele até zoou: “Deixa o cara com a nova saga da Marvel dele” (é, deu pra rir). O caso é que, na idade desse puto, eu já lia de tudo um muito. E, como Fyoda e eu concluímos, na nossa época, não tínhamos acesso a internet e esse montão de sites pra baixar não somente HQ de qualidade, mas também música e filme. Tínhamos que ralar bonito, tirar dinheiro donde não tínhamos, gravar e regravar clipe da MTV (época do Disk e do Top 10 ou Top 20), gravar e regravar fitinha de CD e LP emprestado ou na casa do amigo (conheço alguns que gravavam direto na loja na maior e melhor cara de pau do mundo), gravar programa/show/documentário/entrevista, rolava o “comércio ilegal” de HQ, revista pornô e fitinha K7, além dos empréstimos que a emprestava e rezar pra pessoa devolver.
Ou seja, era foda, mas era divertido. Não que agora não seja ótimo ter tudo arquivado em HDs internos ou externos e/ou em CD-R’s e DVD-R’s, baixado de tudo quanto é lugar da net.
Os tempos mudam, não?
Os tempos mudam e eu tenho um caralho de coisas pra ler pra fechar buracos no conteúdo do meu TC’ e só me falta coragem e disposição pra ler e fazer os textos em questão.
E, paralelo a HQ e TCC, comendo com farinha: O Erotismo, do francês Georges Bataille (1897-1962). Tradução de Antonio Carlos Viana. L&PM, 1987, 260 páginas.
(e, sim, essa leitura ‘tá tunando ainda mais minha mente já pervertida!)
Por hoje, é isso.
Bis zu dem breaking fuckin neuen Post!
Duas coisas aconteceram aqui em casa hoje que me abriram o apetite pro post de hoje...
A *primeira*... A Raquel comentou com
Ou seja, toquei o caralho valendo no Ensino Médio, dei a forra mesmo. Mas foda-se, né? Vai se fuder que eu ia passar o resto da vida apanhando na escola. Não, imensamente grato mas, disso, eu ‘tô passando. E passei muito bem.
Esse negócio de bullying, pra mim, mesmo terminando uma licenciatura, é coisa de gente fraca. Toquei o terror na cabeça de muita gente (
Se dependermos dessa geração, ‘tamos perdidos, isso sim.
Mas nada paga a cara da mamãe ao ouvir/saber o que eu fiz no Ensino Médio...
/rindoaltopraporra/
E mudando completamente de assunto.
A *segunda* tem o mesmo
A história de hoje assim foi
[ele] “Rafa, Rafa, tem quadrinho ai?”
[eu] “Só no computador.”
Aí lembrei que tenho umas coisas impressas que são do caralho – Delírios Cotidianos, do Charles “Heinrich Karl Bukowski” Bukowski e do Matthias Schultheiss (falei aqui em Voltando do Buraco [4]), Mr. Natural e Meus Problemas com as Mulheres, do Robert Crumb (idem), e, pra completar um encadernado do Star Wars, com o arco Meu Irmão, Meu Inimigo (roteiro de Rob Williams [Juiz Dredd, Justiceiro MAX: Peguem Castle, Caça-Fantasmas], arte de Brandon Badeaux [Lanterna Verde, Arma X, Super-Homem: Homem de Aço] e Michel Lacombe [One Blood Year, Justiceiro, Warrior Nun Areala] e cores de Wil Glass [The Chronicles of Conan, Buffy the Vampire Slayer] – ver capa abaixo) completo.
E, olha só, o filho da puta não deixa as HQs de lado?!? Caralho, isso me deixou MUITO PUTO!!! COMO O RETARDADO VIRA A CARA PRA BUKOWSKI, CRUMB E STAR WARS?!? Acredito que deve a conversão dele ao protestantismo tenha fundido o cérebro dele pra HQ, só pode.
Não, ‘pera.
O Lucão (Eurico Lucas Cruz Bezerra, da UFPA) é protestante e lê HQ. Então só me resta pensar “WTF porra é essa?”
Até comentei isso com o Master Fyoda (i.e.: Adriano Araujo, do CEFET), e ele até zoou: “Deixa o cara com a nova saga da Marvel dele” (é, deu pra rir). O caso é que, na idade desse puto, eu já lia de tudo um muito. E, como Fyoda e eu concluímos, na nossa época, não tínhamos acesso a internet e esse montão de sites pra baixar não somente HQ de qualidade, mas também música e filme. Tínhamos que ralar bonito, tirar dinheiro donde não tínhamos, gravar e regravar clipe da MTV (época do Disk e do Top 10 ou Top 20), gravar e regravar fitinha de CD e LP emprestado ou na casa do amigo (conheço alguns que gravavam direto na loja na maior e melhor cara de pau do mundo), gravar programa/show/documentário/entrevista, rolava o “comércio ilegal” de HQ, revista pornô e fitinha K7, além dos empréstimos que a emprestava e rezar pra pessoa devolver.
Ou seja, era foda, mas era divertido. Não que agora não seja ótimo ter tudo arquivado em HDs internos ou externos e/ou em CD-R’s e DVD-R’s, baixado de tudo quanto é lugar da net.
Os tempos mudam, não?
Os tempos mudam e eu tenho um caralho de coisas pra ler pra fechar buracos no conteúdo do meu TC’ e só me falta coragem e disposição pra ler e fazer os textos em questão.
E, paralelo a HQ e TCC, comendo com farinha: O Erotismo, do francês Georges Bataille (1897-1962). Tradução de Antonio Carlos Viana. L&PM, 1987, 260 páginas.
(e, sim, essa leitura ‘tá tunando ainda mais minha mente já pervertida!)
Por hoje, é isso.
Bis zu dem breaking fuckin neuen Post!