Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

INCOMPLETO [mais um.......]

Ouvindo: Black Label Society, The Hangover Music, de 2004.

“Acordei com o seu gosto
E a lembrança do seu rosto
Porque você se fez tão linda?

Mas agora você vai embora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?

(...)

E a saudade em mim agora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?

Quando você voltar
Daqui a um mês
Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar...”
– Biquíni Cavadão, “Quanto Tempo Demora Um Mês”.

Este foi escrito na casa do Muitas-Garras.......
Eu nem lembrava mais dele, achei dentro d’uma lingüística do Lyons que baixei da net e pedi pra mamãe imprimir........


[sem título]
[falta terminar]
EU nem sei começar a dizer
Quanto mais quero falar sobre, mas as palavras me fogem
Não consigo parar de pensar
Não consigo parar de sentir
Então é finalmente amor e a frase finalmente saiu
Aquela tarde chuvosa de segunda-feira
Seus olhos redondos e castanhos tão sorridentes naquele momento tão melancólico
Você sabe o quanto foi difícil, pra mim,finalmente dizer em voz alta mesmo sussurrando
E tão ou até mesmo mais ainda assumir pra eu mesmo que o sentimento é esse?
E porque somente agora? Justamente no fim (in?)evitável e (im?)possivelmente (ir?)reversível?
Não me ofenda me pedindo para não sofrer e nem para não me torturar pensando em como seria se tudo enfim desse realmente certo
Porque, cada vez que penso nisso e estou o fazendo incessantemente – mesmo com o caralhal de coisas que tenho pra fazer e estudar e ler –, eu sei como um campo de testes de maquinário bélico que pode destruir planetas se sente.
Você diz e eu sei que eu devo me afastar e não ter e manter mais contato
Que cada beijo nos destrói por dentro como o núcleo de uma estrela explodindo
E o quanto odeio essas canções belíssimas que destroem o meu coração por lembrar ainda mais e mais fortemente de você...!
O problema nem é acordar sozinho e não te ver diariamente: é não ter mais nossos corações uníssonos como relógios nucleares.
Eu sei que você sente a mesma intensidade de bem-querer e boa-vontade recíproca – logo não me importa se você queira dar nomes ou não.
O que é realmente relevante é o que sentimos
Já fiz tanta besteira; mais de um sem-número de vezes, falei e fiz o que não deveria, e isso sempre me fez este cara solitário e melancólico que você conhece.
E agora não tenho mais medo de admitir pra quem quiser saber que, sim, fui eu que pedi pra sofrer como sofri porque fiz todo esse sofrimento acontecer.
Eu me permiti ar um tempo, esfriar a cabeça, pensar e repensar em tudo, aprender com os próprios erros cometidos com os acertos alheios;
Me autorizei ser gentil, re-aprender a beijar, a falar em voz baixa com companhia
Apesar de ainda ser irascível e de ser de comportamento instável e duvidoso.
Você apareceu e se permitiu ser feliz de tal modo e me deu essa chance para mostrar e demonstrar que eu podia mudar de fato.
Nunca vou esquecer da primeira vez que vi seu sorriso naquela segunda-feira ensolarada
De seus olhos amendoados sorridentes, de seus cabelos castanhos tão radiantes, tal como sua voz cativante e seu riso capaz de encher um Zeppelin.
O mundo foi desfeito novamente para continuarmos aos trancos e barrancos e indo como podíamos...
E, cada vez que entras naquele ônibus e eu o acompanho até sumir no horizonte, me sinto o ultimo e mais infeliz dos homens e como o primeiro átomo a ser desintegrado...

:: 22 a 23 de janeiro de 2012 ::

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PEQUENO AVISO IMPORTANTE

Ouvindo: MegaDriver, Sword, Shurikins & Fists (A Tribute to Yuzo Koshiro), de 2007.

Por motivos pessoais que não vêm ao caso, acabei de retirar todos os nomes de gurias pra quem os poemas aqui postados estão dedicados. Existem exceções – se dêem ao trabalho de procurar.



Novo filme favorito:
O DIA EM QUE A TERRA PAROU

Direção de Robert Wise
Roteiro de Edmund H. North com base no conto O Mestre Sou Eu – escrito em 1940 pelo escritor e editor estadunidense de ficção cientifica Harry Bates (1900-1981), cujo título original é Farewell to the Master, sendopublicado pela primeira vez na edição de outubro de 1940 da antológica revista Astounding Science Fiction, que é publicada desde 1930 até os dias atuais.
Ano de produção: 1951
Estúdio: 20th Century Fox.

ESSE VALE MUITO À PENA DEMAIS!!!!
(a primeira vez que eu falei dele foi no post Alguns Comentários Gerais Sobre Alguns Filmes + Algumas Dúvidas Cruéis)






Bis dem breakin fuckin nächsten Post!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Então é assim que tudo acaba?

Ouvindo: NOFX, So Long and Thanks for All the Shoes, 1997.

Então é assim que tudo acaba?
Eu deveria me sentir triste, acabado, desesperado e fudido? Sim?

Não mais.

Então, a partir de agora é como deveria ter sido e não como foi antes, quando assim o determinamos e estabelecemos. E eu não me sinto mal com isso. Por mais incrível que possa parecer e que os outros duvidem com tudo o que têm, não me sinto mal e derrotado. Ao contrário, me sinto bastante vitorioso. Por conseguir chegar em tal nível e estado. Graças a você. Graças a ela. Graças a todos que sempre estiveram por perto e se fizeram perto.
Não preciso dizer nomes – saberão quem são quando lerem isso.

Eu fiz merda? Fiz. Falei o que não devia? Falei. Agora já era? Já era.
Já não era sem tempo terminarmos de fato? Realmente. Passou da hora.

Ainda gosto MUITO dela. Mais do que eu deveria e gostaria. Das duas, diga-se logo mas não da mesma maneira e do mesmo modo e da mesma intensidade, tenho que admitir. Com TUDO o que elas têm. Mas não dá. Como um Irmão-Lobo sempre diz: “não é que não dê, é que não dá!”
Era eu ou uma delas – mesmo que uma delas não quisesse mais nada não te interessa qual das duas não queria, e eu ‘tô precisando novamente deste tempo sozinho. Pra rever tudo novamente, pra pensar em tudo novamente. Pra saber o que vou fazer a partir de agora.
Aprendendo sempre com minha estupidez, com meus erros, com as palavras não ditas e as que não deveriam ser ditas.

E não tomei uma gota de álcool no processo de dissolução. Nem um trago. NADA. E é tão boníssimo passar por isso sóbrio.

Hora de recomeçar mais uma vez. Comigo como companhia, o que não é tão ruim.




PARA TERMINAR, “Muitíssimo obrigadíssimo!” para:
Heiðrún – por tudo, tudo, tudo, tudo ad infinitum; por ter me permitido ser um homem melhor, mais paciente, menos “‘tô pouco me fudendo!”, mais educado, menos espírito de porco; por ter me permitido dizer “EU TE AMO!” em voz alta e demonstrar ainda que também dos piores modos para que todos e somente ela soubessem;
Geovanna – por ter me dito e me empurrado goela abaixo tudo o que eu não queria ouvir/saber e eu li um milhão de vezes; por ter aprendido com ela a respeitar e a perceber mudanças de clima e humor;
Juliana – por se doar de tal modo que me senti imensamente envergonhado a ponto de não poder conseguir olhar-lhe nos olhos; pela dedicação e pelas palavras amigas e que me botaram pra cima quando o que eu mais queria era entrar no primeiro vasilhame de bebida alcoólica destilada que o dinheiro pudesse comprar;
Paola – pelos conselhos e orientações e me chamar a atenção para os detalhes mais imperceptíveis que fazem toda a diferença; e por, agora, depois de todas as nossas diferenças, poder te chamar de AMIGA;
Giselda, Samara e Anirrosi – por SEMPRE ficarem no meu pé e pelos (alguns dos) melhores abraços e puxões de orelha;
Sussurro-do-Amanhecer-Nublado – por sempre me trollar valendo, me incentivando mais ainda;
Sonho-Desperto – por ser a inspiração em ficar limpo e conseguir me divertir sóbrio em todos os lugares!;
Virgínia – pela paciência de sempre escutar e sempre dizer com o seu coração que acredita que eu posso melhorar sempre;
Tailson – por tudo, nem sei por onde começar; esforço, garra, companhia, determinação, já chega de puxar o saco;
Minhoca e Camila – por sempre estarem com o melhor que têm.


E eu também gostaria de agradecer às pessoas que fizeram do meu PRIMEIRO carnaval completamente sóbrio desde 2000 (!!!) algo realmente incrível: meine Mutter, Raquel + Júnior, Paloma, Juliana, Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, Albert, Marcelo & Tia Dila, Sonho-Desperto, Sue, Lali & Murilo, Muitas-Garras & Suzane + pessoal d’A Mesa do Arcano.
Y0U 4R3 TH3 FUCKIN 0N3S!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ein größe Donnerstag!

Ouvindo: Bad Brains, The Youth Are Getting Restless, de 1987.

“My friends are so depressed
I feel the question
Of your loneliness
Confide... ‘cause I’ll be on your side
You know I will, you know I will

I love all of you
Hurt by the cold
So hard and lonely too
When you don’t know yourself”
– Red Hot Chili Peppers, “My Friends”, do album One Hot Minute, de 1996.


Apesar de todos os pesares e de ter posto um monte de merda pra fora que pesava na minha cabeça e olha que eu nem falei tudo o que eu gostaria devido ao EPEL 2012 (ver O Fim do Mundo É Agora: EPEL 2012), ainda consegui me divertir bastante hoje. E só tenho a agradecer de todo o meu coração às pessoas que tornaram isso possível.



Marcelo
, Fabíola, Kaius, Paloma, Raimundo e Carlos Aaderson (f*ckin unhappily, Lucas e Chico não estão nestas fotos) – de todo o meu coração, “Muitíssimo Obrigadíssimo pela tarde e noite excelentes de hoje” não chega nem perto do quanto vos sou grato!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

POEMA ESCRITO EM MARABÁ

Ouvindo: Neil Young with The Santa Monica Flyers, Tonight’s the Night, de 1975


Espero que ela goste!


[sem título]
VOCÊ consegue imaginar como eu me sinto?
Vendo você indo e sorrindo e não poder te abraçar como você deveria ser e te beijar como você me ensinou...
Meus olhos e coração são única e somente seus
Mas isso não preciso nem dizer...
Elas são lindas, realmente, mas elas não são você
Onde estão praticamente todos os meus pensamentos além de com você?
Todos disseram que esta viagem ser-me-ia útil mas já estou imensa e profundamente arrependido de ter entrado naquele ônibus...
Meu cartão de banco, meus coturnos, a barraca do Robson e os cento e cinqüenta reais de equipamento técnico...!
Até que compensou ter dado aquela volta pela cidade com Robson, Tailson e Suellainy.
Por favor, me faça o imenso favor de parar de colocar meu coração em um liquidificador ligado no máximo todas as vezes que dizes que sou livre pra ficar com quem eu bem entender –
Pra conhecimento e entendimento geral, é SOMENTE você quem eu quero...
Eu gosto de você com você com tudo que você é, mesmo com todos os meus defeitos auto-destruidores
E admito que dói na alma você falando comigo com os mesmos olhos e tom de voz e gesticular que tratas a todos os outros.
E toda vez o mundo se desfaz sob meus pés e o céu se fecha sobre meus cabelos
Quando te olho de longe e não posso te abraçar e te beijar.
Quase posso te ouvir rindo, é quase como aos meus ouvidos.
Todo dia futuramente lamentar quando enfim e infelizmente não podermos nos ter mais...
Cada amanhecer morrer, cada amanhecer ressuscitar
Até sua imagem desaparecer da memória
Só que, primeiro!, devo apagar todas suas fotos do meu computador
– Com que coragem?
A mesma coragem que terei para recomeçar sozinho em companhia.
Eu imploro: não mais insinue ou mesmo pense que é fácil pra mim aceitar que você vai sumir de vez da minha vida.
Como te olhar em olhos e sermos somente amigos?
Decepção, frustração e entristecimento capazes de explodir um sol!
Não consigo não pensar – por mais que você afirme o contrário – que eu estava errado em mudar como tratar a futura mulher que eu escolheria e ela escolher-me-ia como seu...
Aceitação, submissão, negação, auto-destruição...
Você tem noção o quanto odeio estar dentro de mim e em minha companhia quando e cada vez que me sinto assim?
Acredito que sim, devido à toda raiva e frustração e decepcionar que afirmas carregar e que te destroem de forma desesperadoramente silenciosa.
Cada madrugada e cada entardecer se submeter à atomização...
Tempo de perecer, tempo de continuar vivendo...
Não tamanha solidão, amigos e livros e música em volume tão suave para ouvir as lágrimas escorrendo pelo rosto e caindo...
Não sejamos pretensiosos a ponto de querer encontrar pessoas iguais a nós, porque as pessoas não são iguais...
Por favor, olhe para minha alma, veja dentro de meu coração...
Você me conhece bem o suficiente para fazer isso muito bem...
Você sabe muito bem como eu me sinto aqui e com tudo isso.
Heiðrún... Princesa-de-meu-Coração...
(IN?)Felizmente é AMOR, capaz de ativar e manter um reator nuclear!
Não se permita ser só, permita ser recíproco mesmo sem suas palavras...
Princesa-de-meu-Coração... Heiðrún...

:: XV Encontro Paraense de Estudantes de Letras ::
:: Marabá, Pará, Brasil ::
:: 10 de fevereiro de 2012 ::
:: inclui, em um mesmo verso, citações adaptadas das letras de “Someone Like You”, da cantora inglesa Adele, escrita pela mesma e Dan Wilson, para o álbum 21, de 2011, MAIS “Ninguém = Ninguém”, de Humberto Gessinger, para o álbum Gessinger, Licks, Maltz, de 1992, dos Engenheiros do Hawaii ::

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O FIM DO MUNDO É AGORA: EPEL 2012

Ouvindo: Machine Head, Through The Ashes Of Empires, de 2004.


“Quem vai poder reconhecer
Certezas que viraram pó?
Abandonar o que conquistou
Escolhas que não tem retorno...

Se arrepender por cometer os mesmos erros outra vez”
– Dead Fish, “Exílio”, do álbum Um Homem Só, de 2006.


E o EPEL 2012, que tinha TUDO pra ser um evento inesquecível por estar em sua 15ª edição, REALMENTE se tornou algo inesquecível, de um modo ou de outro pra todo mundo que participou.

Pra mim? Ah, foi legal re-encontrar pessoas legais do ano passado – como Raimundo e Klinsmann do campus UFPA-Castanhal – e conhecer gente nova e altamente pertinente e interessante – Charles, André, Noêmia e Adenilson, do mesmo UFPA-Castanhal; Mr. Kaius(you are a fucking dude, man! Irmão-Lobo PRA SEMPRE a partir de agora!), Karen e Raimundo Neto (a comunicação de vocês dois sobre o conto de Frau Colasanti foi incrível!) – UEPA-Belém –; Juliana e Carmélia – UFPA-Marabá.

Bom, que se foda-se, vou dar minha visão pessoal da coisa. Meu blog, né?

07.02.2012
A viagem foi do caralho. Não dá pra negar. Eu ADORO a companhia do Tailson e da Suellainy e Lucão + Robson + Raimundo + Pojo são inegavelmente grandes presenças também. Lamentavelmente, Renata e Muitas-Garras não puderam ir por motivos pessoais fodidamente tensos. E, sinceramente, não sabia eu que tinha TANTO NOOB nas Letras-UFPA-Belém porque parece que a maioria deles foi no buzão. E haja álcool no bonde e haja chaminés fora dele. E foi muito legal enfim conhecer tal Kaius que Paloma tanto falava sobre!

08.02.2012
Como “não havia nada a se fazer”, Tail, Rob, Sue e eu fomos dar um passeiozinho legal pela cidade. Quando eu morei lá, ou eu ‘tava trabalhando ou ‘tava bêbado ou vice-versa e, conseqüentemente, não tinha tempo pra fuçar a cidade. Demos um chega à orla, comemos pra caralho e até o diabo dizer chega almoçamos, tomamos um uisquinho e demos mais algumas voltas pela orla, zanzamos pela cidade. Foi algo muito legal, diga-se logo. Quando voltamos à UFPA, ficamos jogados lá pela área verde e falamos muito sobre muita coisa e rimos bastante inclusive. No momento de irmos ao alojamento em questão, é que as cagadas começaram, pois, ao tirarmos nossos pertences do buzão para levar aos quartos, meus coturnos e os CENTO E CINQUENTA REAIS de equipamento técnico HAVIAM SUMIDO! Entrei em desespero, e, como eu já ‘tava meio ligado devido a um mini Velho Barreiro qu’estava entornando, ai mesmo que a coisa piorou. Quando não achei o resto de minhas cosias, deu-se a merda – fui beber mais. Uma péssima decisão, realmente.

09.02.2012
O primeiro dia foi todo me remoendo sobre a cagada ultrabrutal do dia anterior, conseqüente do tanto que havia bebido sozinho, que não fazia idéia do que seja, porque só haviam me contado coisas por partes e só COMECEI a fazer idéia porque Paloma me contou HOJE via MSN timtim por timtim das presepadas que são realmente impublicáveis, fora o sermão que ela, com toda a razão do mundo, derrubou o céu na minha cabeça. Eu ‘tava me arrumando pra ir embora – não ia agüentar Lucas, Paloma e Chico me cortando com palavras e olhares; já passei muito por isso pra saber oi quanto isso é péssimo (e, bem, eu merecia mesmo) –, foi Marcelo e Suellainy que me convenceram a ficar. Mas as coisas ficaram muito tensas. Acreditem, demorou MUITO pro dia seguinte chegar. As coisas ficaram bem menos tensas tanto quando, com um pessoal de Castanhal e Paragominas, fomos dar uma (outra) volta pela cidade quando Tail e eu sentamos pra conversar sobre o que enfim seria o trabalho (mas impossibilitados de fazermos um handout devido à falta de notebook já que a prima dele viajou e esqueceu de devolver o dele a tempo e isso FUDEU a gente) assim como com a primeira festa do evento.

10.02.2012
O mini-curso sobre Romantismo foi algo muito que meio na doida, mas ainda bem que a galera gostou. Preparamos o esquema faz dois meses, mas não fizemos handouts. Pra falar a verdade, não fizemos de fato PORRA NENHUMA e a parada funcionou muito melhor do que pensávamos. Devíamos ter tirado fotos das caras do pessoal na sala quando eu estuprei suas pobres mentes, falando de Romantismo alemão no seco, da transição do Sacro Império Romano Germânico para a República da Alemanha, falando dos irmãos Schlegel, do Hölderlin e a Tradução enquanto Criação, do Kant, do Schiller, do Goethe, Novalis e a Blaue Blume, do Heine, e, por fim, não desconsiderando aos anteriores todavia mais relevante ao mini-curso, Ernst Theodor Amadeus Hoffmann. Tail não foi menos cabeçudo do que eu, ao falar sobre as características do Romantismo nas três literaturas. E quem perguntou e fez comentários, fez alguns bastante pertinentes sobre o assunto. Nem parecer que falamos duas horas, e sim umas três ou quatro. E o melhor de tudo: todo mundo gostou muito. As coisas pareciam estar começando a melhorar. Nem tanto, Tail teve que ir embora no mesmo dia e isso me entristeceu bastante. Não somente, mas também outras coisas que, por motivos de compromisso, não posso dizer aqui, mas que me deixaram muito fudido de humor também. Mas foi legal andar sozinho na chuva pela cidade, tal como foi muito bom tomar banho de chuva com Sue na quadra da escola onde era o alojamento (morra de inveja, Paloma! RÁ). Quanto à festa da noite....... Nos divertimos muito também (Tail fez falta!).
Nota: depois de tomar UM banho, vou estender minha toalha no “quarto” e lá eu dou de cara com meus coturnos, meu maquinário e a barraca que o Robson havia me emprestado (uma vez que eu não havia levado colchão e havia “sumido” junto com minhas coisas). Obviamente, fiquei MUITÍSSIMO FELICÍSSIMO PRA CARALHO com tal coisa, mas, ainda assim, querendo matar alguém. Foi o guri da outra sala que viu meus coturnos e mais a sacola de maquinário. Os primeiros, ele já havia lembrado que eram meus, mas ele decidiu levar tudo porque havia perguntado de quem era na sala e só recebeu respostas negativas. Mesmo não indo com a cara do guri, ser-lhe-ei eternamente e além grato por tal ato de boa vontade. E foi divertido demais ficar zanzando de coturnos, camiseta dos Ramones, boné pra trás e bermudas na festa, anarquizando geral.
Diálogo da noite:
[humano estúpido]: Quilômetros, tu não vai (sic) se vestir de mulher, não?
[Quilômetros-a-Pé]: Tu ‘tás ficando é doido, muleque. Eu já passei vergonha aqui, agora é a vez dos outros.
[humano estúpido]: Ô, não fala isso.
[Quilômetros-a-Pé]: Pra porra. Eu já fiz meu papel de ridículo aqui, agora é a vez dos outros. Como se não fosse uma celebração ao ridículo tanto o cara fazer merda enquanto bêbado quanto se vestir de mulher e ir a um desfile. Pelo menos, PRA MIM, é.
[humano estúpido]: Credo, tu é (sic) preconceituoso.
[Quilômetros-a-Pé]: Eu não tenho problemas com homossexuais. ISSO seria preconceito. Tenho com a idéia de diversão se vestir com trajes do sexo oposto. Eu não curto. Quem curtir, eu vou zoar mesmo. Fora que tenho amigos homossexuais que têm REPULSA a sequer CONSIDERAR a idéia de se vestirem de mulher. Eu já sou taxado por ser gay, ainda vou me dar o trabalho de me vestir de mulher. Muito obrigado mas foda-se.
[humano estúpido]: Credo, tu é (sic) podre.
[Quilômetros-a-Pé]: Não aceita o pensamento diferente? Faz um favor – mete uma bala na tua cabeça.

11.02.2012
Comunicações? Não deu pra ver as que me interessavam (mas, como dito antes, Marina Colassanti entre faces: o Feminino e o Maravilhoso no conto “A Moça Tecelã”, apresentada pela Karen e pelo Neto, da UEPA, foi MUITO EXCELENTE!). Eu mesmo tinha duas pra apresentar e, caso eu diga que estas foram dois verdadeiros desastres a seus ministrantes, não vai chegar nem perto do que foi de fato. E, obviamente, isso deixou Paloma e eu ULTRA-PUTOS-DA-VIDA-! E ainda bem que Renata não estava lá senão aí mesmo que não ia prestar. O resto do dia foi bem tranqüilo, com exceção da parte que eu desabei de cansaço mas não conseguia dormir, entre numa crise de tristeza extrema por tudo que havia acontecido lá, mas não conseguia chorar (isso foi foda!). Mas foi só tomar uns remédios em modo combo que acabei melhorando.
Pior foi na plenária final que eu morri tossindo que nem um filho da puta devido o tanto que tinha fumado, ainda mais em uma cidade mortalmente empoeirada. Quando entrei naquela sala com ar-condicionado, foi o fim. Sai de lá tossindo, fudido! Quando vi, já estava tossindo sangue! Mãe de Gaia! SANGUE! Quase que eu me fodo de jeito. Sério.
A festa final foi muito legal, a melhor de todas, eu diria. Mas eu já ‘tava muito neurado e muito cansado pra curtir. Só queria ir pra casa. Fora que haviam umas coisas que haviam deixado o clima meio que insustentável, insuportável. Foi um alívio quando tudo terminou e entramos naquele ônibus pra voltar. A viagem foi uma merda, mas até que nos divertimos bastante.


E, mesmo me divertido como me diverti – sim!, esta é uma das viagens que eu preferia ter ficado em casa! Eu ainda previ que ser-me-ia um desastre, de um modo ou de outro (é, foi culpa minha mesmo, eu causei todo o meu mal-estar).

EPEL 2012 FROM HELL! Vamos ver o que nos aguarda em Castanhal-2013!







Hã?
O que?
O show do Matanza?
FODA-SE! Não fiquei tão perto do palco quanto no Dead Fish ou no Bambix mas tenho a obrigação de dizer que O SHOW FOI FODA DEMAIS!!!
Sem mais







Hora de voltar a dormir, fazer este post fudeu comigo mais do que a viagem de volta e o show do Matanza!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

(ENDLICH) ZU HAUSE......

De volta.... quase não voltando.... Seria MUITO MELHOR se não tivesse ido.
Primeiro vou ao show do Matanza.... AMANHÃ falo mais sobre a viagem.
SE estiver em condições de fazê-lo, é claro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

COUNTDOWN TO DESTRUCTION – EPEL 2012

Ouvindo: Amon Amarth, Sorrow Throughout the Nine Worlds, de 1996.

Todas as tralhas arrumadas e contagem regressiva para o EPEL 2012! Daqui a pouco terei que estar na UFPA para ajudar a arrumar o ônibus que vai pegar o nosso pessoal pra enfim irmos à Marabá.

Ainda falta Paloma e eu terminarmos de acertar alguns detalhes sobre o Mermaid... Assim como Rê eu fecharmos O Gigante... Sem falar sobre Tail e eu terminarmos de ver o de Romantismo. Acredito eu que enfim tudo vai dar certo e vamos conseguir sobrepujar todos estes desafios.

E eu ‘tô cansado pra caralho e não vejo a hora de completar estas missões.
Domingo...... domingo tem show do MATANZAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!



É, eu vou. SE e SOMENTE SE voltar vivo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PEQUENO GRANDE FIM DE DIA DE FEVEREIRO

ouvindo: Bachman-Turner Overdrive, Street Action, 1978.

O dia foi meio que tedioso, todavia foi bem legal ir à casa da Rê pra vermos juntos o Gigante de Ferro e fazermos uma parte realmente considerável do trabalho foi muito legal.

Acho que, junto com o trabalho sobre Mermaid e Ditadura com Paloma (ver postagem de domingo último), estou trabalho será, modéstia à parte, um dos mais foderosos do evento.

TOMARA!

‘TAMOS TRABALHANDO PRA ISSO!




(eu ‘tô com medo pra caralho de tudo isso, isso, sim!)
(que se foda-se, eu apresentei meus trabalhos me cagando de medo do resultado final, então vamos lá!)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

kein Titel zu dem Mittwochpost [11]

“No rádio, a velha fita de hardcore
Me faz lembrar que a vida vai ser melhor
E bem que todo dia podia ser assim

Se eu mereci, nem sei
Talvez ela nunca volte
Nem lembro o que eu falei
Mas hoje foi o meu dia de sorte”
– Houdini, “Dia de Sorte”, do álbum homônimo, de 2003

Aconteça o que acontecer, é sempre muito bom parar pra conversar com o Tail sobre um monte de coisas relevantes PRIMEIRO pra nós e depois PROVAVELMENTE pro resto do mundo – desde o MC (mini-curso) pro EPEL (ver postagem anterior) até um monte de merda que nos angustia e que nos deixa putos da vida. Realmente, tudo isso nos deixa imensamente ditosos!
Hoje rolou o sorteio das vagas do ônibus da UFPA pro EPEL de Marabá e foi tudo até bem mais natural e normal do que eu esperava ser. Com exceção do Muitas-Garras não ter ido e perdido a vaga dele (no buzão, uma vez que sobrou vaga), foi realmente muito legal Tail + (minha pariceira do trabalho sobre O Gigante de Ferro e caçada aos comunistas nos EUA [ver postagem anterior também]) e Sue terem conseguido cadeiras nesta condução.
Pra fechar o dia, também foi ótimo, depois de quase dois anos, rever a Carlinha Saraiva, dos nem sempre tão bons velhos tempos do Anchieta. Em meia hora, botamos toda a conversa em dia de anos. Isso é SEMPRE muito importante pra gente.

Ou seja, nada a reclamar do dia. Seria aos citados acima nada mais nada menos do que uma grande ofensa!


Þakka þér svo mikið, guðir og gyðjur!!!!!*



* do islandês, “muitíssimo obrigado, deuses e deusas!”