Hoje, depois de alguns dias de ausência (espero que vocês não tenham sentido – risos), cá estou eu de volta. E pra falar de algo que eu, volta e sempre, ‘tô falando por aqui.
Quadrinhos.
Ontem (há cerca de vinte e quatro horas atrás), ‘tava eu na casa do Pitts. Fui mais pra colocar a conversa em dia e falar das últimas cagadas que aconteceram comigo nestes bons meses que não apareço por lá. (E foi muito foda vê-lo narrando uma campanha de Tecnocracia pro Pupunha, pro Ehtero e pra Jess, mas isso não vem ao caso – e, sim, eles não têm a experiência necessária pra este tipo de campanha. Claro que isso foi o mais divertido de se constatar na prática...!)
Não, eu não ‘tava a fim de baixar pornografia. Até que eu pegar umas fotos novas do Melhores Álbuns Femininos (as últimas enquetes ‘tão muito porradaria! o pessoal acertou a mão em cheio pra escolher as deusas dos posts épicos), mas acabei não fazendo. “É, mas tem um tempo que ‘tô sem ler nada novo de HQ!”
Então, toma-lhe-te a procurar HQ e baixar da net. Não foi muita coisa – quase tudo foi do Gibiscuits –, mas o que baixei, compensou bastante.
I Kill Giants – Em bom português brasileiro, “Eu Mato Gigantes”. Roteiro de Joe Kelly e arte de Joe Ken Nimura. Na minha mais sincera opinião, uma hora a Image Comics (sim, aquela dos anos ’90, formada pelos dissidentes da Marvel e da DC, Erik Larsen, Marc Silvestri e Todd McFarlane) TINHA QUE DAR UMA FORRA (porque, pra mim, os caras dessa editora nunca passaram de um bando de bons picaretas arrancando dinheiro de desavisados sobre Quadrinhos)! E, em conjunto com Man of Action Studios, nos presenteou com este I Kill Giants – ou seja, A FORRA!!!! Por enquanto, só têm os seis primeiros números (de sete). Mas, vai-te-fuder, a mini-série (publicada em 2008 nos EUA) é um clássico logo de cara, tanto pelo traço quanto pela história da jovem Bárbara Thorson (uia esse sobrenome da minina!!!) e seu “ofício-nada-comum” e como as pessoas ao seu redor vêem isso. Sim, todos acreditam que ela é completamente pinel, ainda mais devido à convicção que ela acredita nisso. E, pra completar, você QUASE acredita que ela é mesmo louca... Leitura OBRIGATÓRIA para jogadores e narradores de RPG, principalmente D&D, e leitores/fãs/pesquisadores/entusiastas de mitologia nórdica. Achei no Gibiscuits e você baixa direto da página, clicando aqui!
*esperando ANSIOSAMENTE o último número desta série mode on TURBO!!!*
Justiceiro e Demolidor e Homem-Aranha – Apesar de ter sido escrito pelo Brian Michael Bendis e desenhado pelo David Mazzuchelli (e os dois dispensam quaisquer tipo de apresentações desnecessárias) para o Universo Ultimate da Marvel, a obra é muito aquém do esperado. Eu pensei o que todo mundo deve pensar quando vê a HQ “caralho, Bendis e Mazzuchelli trampando com o Demolidor e o Justiceiro deve sair uma coisa do caralho!” Ledo engano (mesmo com o traço foderoso do Mazzuchelli). A história tem começo, meio e fim, mas nada que vá mudar sua visão quanto aos personagens. E, sinceramente, o Aranha sempre foi um merda pra mim. Ele podia muito bem ter ficado de fora dessa que eu ACHO que essa história ficaria um pouquinho MENOS PIOR. Não, não vale a pena nem baixar – a não ser que você queira ficar puto por besteira. OU não conheça nada dos três. Nas duas situações, eu não recomendo.
Zumbis vs. Robôs – História de Chris Ryall (Transformers: Beast Wars) e arte de Ashley Wood (sim, a mesma da versão HQ do game Metal Gear Solid, eu reconheceria o traço mesmo se não tivesse o nome dela na capa). Zumbis vs. Robôs é, como o já citado MGS, mais uma coisinha linda da IDW Comics, publicado em 2006 nos EUA. Essa é daquelas histórias que você lê e depois não consegue NÃO FICAR neurado com o que leu. Uma coisa tipo “Isaac Asimov encontra George Romero, escrevem o roteiro juntos e o Romero dirige o filme”, na melhor das hipóteses. História? Mundo tomado pelos zumbis (nada novo), além do último exército de robôs programados pelo homem, que guardam a última bebê humana para tentar cloná-la e assim, restaurar a raça na terra. PARADA MUITO DA SUA TENSA, MEUS PRETOS! O final... O final é tenso demais pra caralho. Achei no Gibiscuits e você baixa direto da página clicando aqui!
Hitman – Precisa de apresentação? Não, né? Dois nomes que todo mundo que lê HQ (Raíssa, Aline, Rianne, Beiçola, Wirlei, Fábio Ayres, William e Fabíola, definitivamente não estou falando de vocês) bastam pra falar do anti-herói mais carismático/espírito-de-porco/sem-noção da DC Comics: Garth Ennis e John McCrea. Parece que a revista do Hitman foi cancelada em idos de 2002, ainda tenho que pesquisar. Mas leiam o que puderem do cara. Não é tudo que é legaaaaaaaal dele, mas vale mais à pena do que muita merda que se tem à mão por ai.
Silent Hill: Morrendo por Dentro – Mais uma vez, uma versão de um jogo da Konami Softwarehouse para a Arte Seqüencial, seguindo o sucesso do já citado Metal Gear Solid e também pela IDW. Silent Hill foi, como MGS, publicado em 2004 nos EUA (todavia o jogo original não tem o subtítulo que a HQ tem, Dying Inside), com roteiro de Scott Ciencin e arte de Ben Templesmith e Aadi Salman e letras de Robbie Robbins (e, hah, capas da citada anteriormente Ashley Wood). Eu não joguei o jogo do Playstation e nem vi o filme, então nem vou opinar se a história faz algum sentido ou não. Até que é um suspense mais-pra-menos, mas tive que dar umas duas lidas pra entender, uma vez que o roteirista deixa uns buracos ferrados que complicam bastante o entendimento da mini-série (só cinco números, ainda bem). Os desenhistas fazem um excelente trabalho, que contribui bastante para a climatização da história – talvez este seja o maior mérito da obra. Mas, ao todo, vale a pena dar uma olhada. Este é o único que achei no NZion e você baixa direto da página clicando aqui!
Agora deixa eu ir: agora vou dar uma pratada muito da sua valendo naquele quase meio litro de açaí que mamãe deixou pra mim na geladeira desde ontem! Tomara que ainda tenha também aquela carne e aquele peixe de ontem!!! UHU!