retirado de: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/laudo-deve-apontar-dez-responsaveis-401831.shtml
Tragédia do vôo 3054
Laudo deve apontar dez responsáveis
14 de novembro de 2008
O laudo do Instituo de Criminalística (IC) sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM deverá apontar falhas administrativas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), dos pilotos do vôo 3054 e da própria empresa aérea. O primeiro parecer oficial sobre a tragédia, que deixou 199 mortos em julho do ano passado, foi concluído nesta semana - 16 meses após o acidente - e deverá ser entregue à Policia Civil na próxima segunda-feira, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira.
São quase 700 folhas e 2.500 páginas de anexo. No documento, segundo fontes ouvidas pelo jornal, o Núcleo de Engenharia do IC culpa a Anac por não ter editado uma norma que vetasse o pouso de aeronaves no Aeroporto de Congonhas em caso de condições meteorológicas adversas (no dia do acidente, a pista estava molhada e escorregadia). Outro erro teria sido da Infraero, por liberar o funcionamento do aeroporto sem grooving (ranhuras que ajudam a escoar a água) e por neglicenciarem normas internacionais e gerenciamento da posta.
Até a fabricante do jato, a francesa Airbus, deve ser apontada como responsável pela maior tragédia da aviação brasileira. O laudo avalia que a companhia deveria ter classificado como "mandatória" - e não apenas "desejável"- a instalação de um alarme sonoro que avisasse os pilotos sobre eventuais equívocos no manuseio das manetes (aceleradores do avião). Na ocasião, um dos reversos (freio aerodinâmico) do avião da TAM estava travado.
Na ótica do IC, o treinamento oferecido pela TAM foi igualmente falho, já que os comandantes Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco, que também morreram no episódio, não seguiram as orientações recomendadas pela empresa na hora do pouso. A perícia descartou quebras ou falhas de equipamentos e sistema eletrônicos do avião.
No total, deverá ser indiciado um grupo de dez pessoas, inclusive ex-integrantes da Anac. A lista dos nomes, no entanto, permanece sob sigilo. Os envolvidos deverão responder por crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo (artigo 261 do Código Penal) ou por crime de homicídio culposo (sem intenção). O relatório final da investigação, assinado pelo perito Antonia de Carvalho Nogueira Neto, será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo.
LINKS RELACIONADOS
* • Em VEJA de 25/7/2007 Como foi o acidente do Airbus da TAM
retirado de: http://super.abril.com.br/blogs/proximafase/128445_post.shtml
Aí vem aquela mania brasileira de achar que o cliente tem de reclamar mesmo quando não tem a menor razão. Veja: a Microsoft não inutilizou o aparelho – aí sim seria grave. Só fechou as portas para um serviço que oferecia. Assim como a Blizzard, que baniu ontem 350 mil jogadores de Diablo II, Starcraft e Warcraft III porque eles trapaceavam. Não é a mesma coisa? Antes de comprar o aparelho todo mundo já sabe que o jogo é caro. Piratear não é quase uma “necessidade” no Brasil, não importa o preço. É que nem dizer que a solução é comprar uma bolsa Louis Vuitton falsificada porque, afinal, você não tem grana para comprar a original. Ora, você não PRECISA de uma bolsa de marca, então se resolveu comprar uma, siga as regras, ou compre de uma marca qualquer. R$ 270 por jogo é ruim? Importe direto da CDUniverse (sai mais barato, mesmo com imposto - e é 100% legal) ou fique jogando no seu computador, onde os jogos custam R$ 99. As melhores coisas são caras, as supérfluas especialmente caras. Ninguém precisa ter um videogame. Na verdade há 3 opções: arrume outra diversão, siga as regras, ou ainda melhor: brigue para mudar a lei que faz com que videogame no Brasil sofra tributação maior que as máquinas de cassino – eu só mandei e-mail para deputado, reconheço que devo fazer muito mais. Quer fazer? O projeto está nas mãos do deputado Antonio Palocci (aquele), que preside a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, onde o projeto está parado há 3 meses. Fale com ele aqui.
Quer piratear? O Faça, mas não reclame se der algum problema. Até porque você não precisa jogar online. A Live serve basicamente para jogar online. E até poucos meses atrás, quando todo mundo estava satisfeito com o PS2, ninguém reclamava de não poder jogar na internet com os amigos. É necessidade agora? Aliás, há opções para jogar online com o Xbox, como o X-link Kai, que dá um trabalhinho para configurar, às vezes a conexão é meio ruim, mas se você faz questão, é um caminho.
Se o problema é banir, faça um caminho melhor ainda: compre um PlayStation 3. Enquanto a Microsoft bania brasileiros, a Sony silenciosamente abria a PSN (a Live do PS3 e PSP, gratuita) para o Brasil. Você agora pode se registrar lá sem mentir sobre o seu local de residência, como todas as pessoas do País (inclusive funcionários da Microsoft) faziam ao se registrar na Live. Com a PSN, é mais tranqüilo - ainda que a loja em si ainda esteja bloqueada, dá pra jogar com a galera sem lag. Ah, sim, os jogos são ainda mais caros para o PlayStation 3. Mas aí vem o dilema Tostines: jogos no Brasil são caros porque pouca gente compra (a maioria prefere piratear) ou pouca gente compra porque são caros? Ainda não achei a resposta. De volta à programação normal em instantes.
São quase 700 folhas e 2.500 páginas de anexo. No documento, segundo fontes ouvidas pelo jornal, o Núcleo de Engenharia do IC culpa a Anac por não ter editado uma norma que vetasse o pouso de aeronaves no Aeroporto de Congonhas em caso de condições meteorológicas adversas (no dia do acidente, a pista estava molhada e escorregadia). Outro erro teria sido da Infraero, por liberar o funcionamento do aeroporto sem grooving (ranhuras que ajudam a escoar a água) e por neglicenciarem normas internacionais e gerenciamento da posta.
Até a fabricante do jato, a francesa Airbus, deve ser apontada como responsável pela maior tragédia da aviação brasileira. O laudo avalia que a companhia deveria ter classificado como "mandatória" - e não apenas "desejável"- a instalação de um alarme sonoro que avisasse os pilotos sobre eventuais equívocos no manuseio das manetes (aceleradores do avião). Na ocasião, um dos reversos (freio aerodinâmico) do avião da TAM estava travado.
Na ótica do IC, o treinamento oferecido pela TAM foi igualmente falho, já que os comandantes Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco, que também morreram no episódio, não seguiram as orientações recomendadas pela empresa na hora do pouso. A perícia descartou quebras ou falhas de equipamentos e sistema eletrônicos do avião.
No total, deverá ser indiciado um grupo de dez pessoas, inclusive ex-integrantes da Anac. A lista dos nomes, no entanto, permanece sob sigilo. Os envolvidos deverão responder por crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo (artigo 261 do Código Penal) ou por crime de homicídio culposo (sem intenção). O relatório final da investigação, assinado pelo perito Antonia de Carvalho Nogueira Neto, será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo.
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* • Em VEJA de 25/7/2007 Como foi o acidente do Airbus da TAM
retirado de: http://super.abril.com.br/blogs/proximafase/128445_post.shtml
Mais sobre a pirataria. Bônus: o que fazer para mudar
Um dos assuntos quentes no Brasil essa semana é, como vocês devem saber, a onda de banimento que a Microsoft começou com os consoles piratas, muitos no Brasil. É só passar em algum lugar como o fórum UOL e ver como há gente desesperada. Vamos às opiniões polêmicas pro povo xingar. A primeira coisa: banir videogames (do serviço online) é normal e correto. Não é contra lei você modificar seu videogame para rodar jogos piratas. Mas quando você entra na Xbox Live, o serviço online (pago) da Microsoft, você assina um contrato que tem seus termos: entre eles, não usar videogames modificados, jogos não originais e especialmente antes de serem lançados. Se você quebra uma dessas regras, está passível de ser banido. Não tem choro. O que aconteceu é que 99% das pessoas que foram banidas da Live jogavam Gears of War 2 semanas antes do lançamento. Era óbvio que a cópia do cara era pirata. Nada mais justo que eles serem banidos do serviço online.Aí vem aquela mania brasileira de achar que o cliente tem de reclamar mesmo quando não tem a menor razão. Veja: a Microsoft não inutilizou o aparelho – aí sim seria grave. Só fechou as portas para um serviço que oferecia. Assim como a Blizzard, que baniu ontem 350 mil jogadores de Diablo II, Starcraft e Warcraft III porque eles trapaceavam. Não é a mesma coisa? Antes de comprar o aparelho todo mundo já sabe que o jogo é caro. Piratear não é quase uma “necessidade” no Brasil, não importa o preço. É que nem dizer que a solução é comprar uma bolsa Louis Vuitton falsificada porque, afinal, você não tem grana para comprar a original. Ora, você não PRECISA de uma bolsa de marca, então se resolveu comprar uma, siga as regras, ou compre de uma marca qualquer. R$ 270 por jogo é ruim? Importe direto da CDUniverse (sai mais barato, mesmo com imposto - e é 100% legal) ou fique jogando no seu computador, onde os jogos custam R$ 99. As melhores coisas são caras, as supérfluas especialmente caras. Ninguém precisa ter um videogame. Na verdade há 3 opções: arrume outra diversão, siga as regras, ou ainda melhor: brigue para mudar a lei que faz com que videogame no Brasil sofra tributação maior que as máquinas de cassino – eu só mandei e-mail para deputado, reconheço que devo fazer muito mais. Quer fazer? O projeto está nas mãos do deputado Antonio Palocci (aquele), que preside a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, onde o projeto está parado há 3 meses. Fale com ele aqui.
Quer piratear? O Faça, mas não reclame se der algum problema. Até porque você não precisa jogar online. A Live serve basicamente para jogar online. E até poucos meses atrás, quando todo mundo estava satisfeito com o PS2, ninguém reclamava de não poder jogar na internet com os amigos. É necessidade agora? Aliás, há opções para jogar online com o Xbox, como o X-link Kai, que dá um trabalhinho para configurar, às vezes a conexão é meio ruim, mas se você faz questão, é um caminho.
Se o problema é banir, faça um caminho melhor ainda: compre um PlayStation 3. Enquanto a Microsoft bania brasileiros, a Sony silenciosamente abria a PSN (a Live do PS3 e PSP, gratuita) para o Brasil. Você agora pode se registrar lá sem mentir sobre o seu local de residência, como todas as pessoas do País (inclusive funcionários da Microsoft) faziam ao se registrar na Live. Com a PSN, é mais tranqüilo - ainda que a loja em si ainda esteja bloqueada, dá pra jogar com a galera sem lag. Ah, sim, os jogos são ainda mais caros para o PlayStation 3. Mas aí vem o dilema Tostines: jogos no Brasil são caros porque pouca gente compra (a maioria prefere piratear) ou pouca gente compra porque são caros? Ainda não achei a resposta. De volta à programação normal em instantes.
Praça da Bíblia, 8 de novembro de 2008
espero que vocês tenham curtido!
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