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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

POEMAS PARA UMA GURIA, CHUVA-VERMELHA-DE-SANGUE, PEQUENO POEMA PARA MEUS AMIGOS

POEMAS PARA UMA GURIA
“Oh, Lua de Cosmos no céu estrelado
Permita que eu possa adormecer
Quem sabe, de novo, nessa madrugada,
Ela resolva aparecer

A noite passada você veio me ver
A noite passada eu sonhei com você”

– Os Paralamas do Sucesso, “La Bella Luna”

“Eu conto as horas pra te ver
Mas o relógio ‘tá de mal comigo”

– Abdulah e Cacá Moraes, "Fico Assim Sem Você"


Os poemas abaixo são para uma guria do curso livre de alemão, da mesma sala que eu:

[poema ainda sem título]
Posso sonhar com você?
Posso sonhar contigo me beijando?
Posso sonhar comigo te beijando?
Você é quem eu desejo realmente atualmente
Por todas as coisas legais que você é.
Posso sonhar contigo mesmo acordado?
Posso te ter como Musa Inspiradora?
Eu sou assumidamente: louco e irresponsável e alcoólatra.
Eu admito todos os meus defeitos e erros
Eu te aceito totalmente com o tudo que você é.
Estes são os meus olhos que brilham à sua mais simples visão.
Seja radiante para sempre!
Ondas podem quebrar em nossos pés estando nós de mãos dadas?
O vento pode me trazer o som de sua voz?
Posso sentir o cheiro meu corpo e sentir o cheiro do seu?
Posso ser o seu sparring de preocupações e tristezas
E enxugar suas lágrimas e ser o brilho em seus olhos?
Posso te admirar dormindo à beira da sua cama e te ver acordar?
Beiras de rios e céus cinzentos
E eu te vejo indo e vindo e vivendo –
Podemos ir e vir e viver?
Posso ser o seu sorriso tanto dos olhos quanto dos lábios quanto do rosto como um todo?
Chuva e Tempestade e Furacão e Ciclone e Tornado
Calmaria e Silêncio e Paz
Não à Distância!
Sim à Proximidade!
Podemos ser próximos?!?

:: .. :: 30 de setembro e 13 de outubro de 2008 :: .. ::


[poema ainda sem título]

Se a última coisa que eu fizer for te beijar
Vou embora daqui muito feliz.
Sentirei sua falta e dos outros também, é claro –
Vocês são os melhores por serem o que são!
Eu sonho com você mesmo acordado
Com seus olhos
e com o seu sorriso
e com o seu rosto
e com a sua voz
me dizendo coisas legais
e me repreendendo para o meu próprio bem.
Se eu não precisasse continuar a viver
Viria todos os sábados neste maldito horário
só para te ver.
Existe o calor, existe a língua alemã
existem as bebidas e os cigarros e o rock’n’roll
– por favor, diga que podemos existir
nem que seja por uma tarde...
nem que seja por um beijo...
Como deve ser seu rosto... sem óculos...
seus cabelos soltos ao sabor do vento..?
Nossos corações despedaçados-esmigalhados pelo caminho...
formando estradas... que são as nossas vidas...
Poesia e cigarro e rock’n’roll e bebida
Me complete nem que
eu tenha que parar com o que me destrói
me fazendo feliz...
Vou sentir falta de seu sorriso
de você rindo tão alto quanto eu...
de sua sinceridade impiedosa e carisma indiscutivelmente gritante...
Radie e ilumine e brilhe mesmo banhada de chuva...!!!
Eu não me despeço tão bem quanto as pessoas dizem que eu escrevo
eu gostaria de encerrar tudo isso com algo melhor...
Me beije, me abrace, me bata – como nunca fez antes e como nunca fará depois...!
Faça algo que: eu sempre lembre de você e nunca esqueça de você!
Não precisa fazer!
Você é a pessoa que você é!

:: .. :: 17 de outubro de 2008 :: .. ::




CHUVA-VERMELHA-DE-SANGUE

“Arrependimento, dor
morte, corrupção.
A Wyrm avulta-se sobre nós,
não há nada que possamos fazer.”


Harano: Um pesar inexplicável, uma saudade inexprimível por coisas inomináveis, um lamento por aquilo que ainda não está perdido.”

– citações retiradas do livro Lobisomem: O Apocalipse, escrito por Mark Rein-Hagen, Robert Hatch e Bill Briges, de 1993, White Wolf, traduzido para a língua portuguesa pela Editora Devir, em 1995

“To another abyss – to no avail,
The search is bound to fail.
To another abyss – to no avail,
So long ago I set sail.
And it chills me to the bone
That I’m so far away from home.
To another abyss.”

– Bad Religion, “To Another Abyss”, do album The Empire Strikes First, de 2004

É uma merda, uma grandíssima e verdadeírissima merda ver... saber que uma das melhores pessoas que você conhece está passando por uma situação que... não tem como explicar... só como sentir... esse tipo de coisa, não se explica, só de sente...!
Quando mãe Laura, pai Rafael e Frau Nassandra me disseram sobre a situação do Chuva-Vermelha-de-Sangue (i.e.: Bruno Carlos Ferreira Neves, ver a postagem Novembro Cinza), eu pensei que era uma coisa, mas, após conversar com ele ontem no Escritório, percebi que o abismo é mais embaixo (por isso a citação de “To Another Abyss”, do BR, no começo do post). Sim, isso me deixou e está me deixando Mal-Para-Caralho. É uma lástima verdadeira você ver que alguém que você gosta muito, que você tem como herói, como amigo de todas as horas estar em uma situação dessas e só poder dizer “ei, cara, qualquer coisa, precisando, eu estou aqui para o que você precisar”. Yeah, isso me deprime realmente!!!
Ele me ajudou quando eu precisei quando eu ‘tava fudido de verdade por causa da japa (Graciara Hiroko Vieira Kobayashi, citada em n postagens), ele sempre esteve por perto e me deu toda a força possível. Não é o caso da forra, da retribuição, ele me deu força quando eu precisei e nada mais justíssimo que agora eu faça o mesmo por ele! Eu sei perfeitamente como ele se sente.... Não sei o que levou a estar assim, e, pra falar a verdade, NÃO DOU A MÍNIMA Eu só sei o que é realmente preciso saber: ele ‘tá na fossa e precisa de toda a força possível!

Agora, talvez eu... talvez o que eu escreva agora não faça sentido depois do que está escrito acima... Mas precisava ser dito... escrito... sendo assim...

Essa postagem não é somente para o Chuva-Vermelha-de-Sangue, mas também para o Eric Coelho Pereira (também citado em Novembro Cinza, além de Muita Cana nos Aniversários e Mais Postagens Atrasadas – Volume (porra, eu não lembro!)), que está passando por uma situação fucking hard por causa da esposa dele e também está precisando de tanta força quanto o Chuva-Vermelha para resistir e continuar em frente ante a todas as coisas que está passando junto com sua Frau.



“Encontre os jovens
antes que se percam.”

– citação (também) retirada do livro Lobisomem: O Apocalipse


Eric e Bruno – toda a força e coragem possíveis e energia positiva do mundo pr’ocês, caras, porque vocês merecem de verdade!




bis zum nächtz!





KLEIN DICHTE FÜR DIE FREUNDE VON MIR PEQUENO POEMA PARA MEUS AMIGOS
„ich werd’ ihnen vermissen... “sentirei falta de vocês...
ihr seid Freunde von mir vocês são meus amigos
– dehalb seid ihr die besser einem – por isso vocês são os melhores!
ich begehre für ihnen all’ die Zigarette und alle die Getränken desejo a vocês todos os cigarros e todas as bebidas
ah, und jeder das Glück der Welt auch! ah, e toda a felicidade do mundo também!
ich werde euer Lachen und Stimmen vermissen. sentirei falta de suas risadas e vozes.
Partei das meinen Herz bleibt mit ihnen! parte do meu coração fica com vocês!
kannt ihr in meinen Herz kommen? vocês podem vir dentro de meu coração?
es ist ins Paradies mit deinen Freunde sein... é o paraíso estar com seus amigos...
ich bin ins Paradies wenn ich mit ihnen bin! eu estou no paraíso quando estou com vocês!
ich werd’ ihnen vermissen.“ sentirei falta de vocês.”

:: .. :: aula de alemão do dia 18 de outubro de 2008 :: .. ::
:: .. :: para Renata Crespim, Lívia Noronha, Cláudio Akim e Nattasha Silva :: .. ::



[ainda sem título]
Um dos meus maiores males:
ficar deprimido muito fácil!
Eu sei que as coisas vão acontecer
mas eu nunca estou pronto.
Isso tortura de verdade o meu coração!
Eu me entristeço muito fácil.
Devo limpar as lágrimas que não estão caindo.
Um dos meus maiores males:
amar demais as pessoas!
Engolir e remoer mágoas...
não precisam se entristecerem e se magoarem:
eu fico magoado por vocês...
eu me entristeço por vocês...
eu fico extrema imensamente azedo
ao ver vocês pra baixo!
Por favor, não se entristeçam junto comigo!
não compartilhem de minhas mágoas
não compartilhem de minhas tristezas.
Um dos meus maiores males:
me afeiçoar demais as pessoas!
Oh, quão rápido meu coração fica despedaçado!
Eu sinto falta e sinto saudade...
é como se chovesse sempre...
Por favor, me deixem ir embora.
Eu imploro!,
devolvam as partes do meu coração
que vocês sempre levam
mas nunca trazem de volta!
Deixem-me dormir até que o sol tenha ido embora
e somente exista a lua crescente
e o frio do norte groenlandês.
Eu sou a tristeza banhada em melancolia...
Eu me sinto tão sozinho...
Eu nunca sentir-me-ei sozinho
enquanto puder sentir saudades de alguém.

:: .. :: aula de alemão do dia 18 de outubro de 2008 :: .. ::

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O (OUTRO LADO DO) FIM DO MUNDO

terça-feira, 7 de outubro de 2008, 23:02:23


“Moon river, wider than a mile
I’m crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you’re goin’, I’m goin’ your way

Two drifters, off to see the world
There’s such a lot of world to see
We’re after the same rainbow’s end, waitin’ ‘round the bend
My huckleberry friend, moon river, and me”

– Johnny Mercer e Henry Mancini, “Moon River”, de 1961

“Solidão, caminhar, espero um dia te ver mudar...
Essa vida são escolhas sem direção, nada é linear.
Continuar, sobreviver, pode ser muito cedo pra entender...
(…)
Até que um dia amanhecer e você finalmente perceber... Até que um dia se levantar... (...)
No presente existir, porque a vida é curta e preciso agir”

– Dead Fish, “Noite”, do álbum Afasia, de 2001

A vida é feita de escolhas e decisões. E é uma merda ser altamente impressionável do jeito que eu sou...
Existe um programa do SBT chamado SBT Realidade, que passa dias de segunda-feira e é apresentado até pela (belíssima) Ana Paula Padrão.
Existe uma cidade no estado americano do Alasca chamada Barrow, que fica praticamente no Círculo Polar Ártico, ou seja, no topo do mundo.
Neste programa (que foi até duplo – segunda passada e ontem), o tema foi até essa cidade (Barrow). Eu até fiquei extremamente interessado em ir pra lá, devido eles praticamente estarem pagando as pessoas para morarem e trabalharem lá. “É, pode ser uma boa”, eu pensei. “Ganhar uma grana pra morar lá e mais um adicional pra trabalhar por lá. Que mal pode haver nisso?”. ‘Tá certo que ganhar uma grana é (sempre) importante, mas...
A verdade é que lá é um tremendo puta dum fim do mundo. Eu achava, eu era crente de que, aqui, Ananindeua era o fim do mundo, mas lá... Cidade cú do planeta, com tecnologias e pessoas, mas, se não fosse pela internet (viva a net!) e pela tv, seria completamente isolada do resto do globo. Não que eu seja o cara mais sociável do planeta (porque eu realmente não sou!), porém... Pra todos os lados que se olha, só se vê o branco do gelo, pra cima o azul do céu, e, de quebra, ainda em um período do ano (outubro a novembro) que é somente noite e a cidade funciona à base de luz artificial...
“Por que ‘cê ‘tá se lamentando desse jeito?!?”
É porque, como eu disse, eu sou altamente impressionável e acabei tendo a idéia maluca de querer morar por lá devido justamente eles praticamente estarem pagando as pessoas para morarem e trabalharem lá. E o retardado aqui inventou de se informar pela internet e acabei enviando um currículo e uma requisição de emprego pra lá. Até aí, nada demais... Até chegar em casa e ver a segunda parte do programa sobre a referida cidade em questão (eu nem sabia que seria um programa duplo). Eu até comentei com mamãe e Raquel sobre isso. E então a mamãe disparou à queima-roupa “E se eles te chamarem e não aceitarem um ‘não’ como resposta?”
E, desde então, estou com isso – e isso me apavora real e verdadeiramente.
Lá em Barrow... Lá em Barrow num tem sol, num tem chuva, num tem calor – só tem gelo, gelo, gelo, frio, frio, frio, esquimós, esquimós, esquimós e mais o nada por quilômetros a fio. (“A alguns quilômetros de lugar nenhum”, o Badauí cantaria na música de mesmo nome). Mas, bem, como lá ainda é Estados Unidos, com certeza, lá deve ter rock’n’roll, punk rock, hardcore e metal (grande Gaia, tomara mesmo!). Porééééém, lá não vai ter açaí, nem tapioca, nem feijão, nem tacacá, nem maniçoba, nem a comida da mamãe, nem a Raquel, nem os meus amigos e amigas, nem Praça da República, nem Arraial do Pavulagem, nem convenções de RPG e... Ah, é, só pra completar: legumes e verduras são caros e frango é comida de barão! Caralhoooooooooooooooooooo! Comida lá? Peixe, baleia, e mais umas coisas que não prestei muita atenção. Eu tav’até comentando com o Lucas como deve ser comer carne de baleia com açaí ou carne de foca/morsa com açaí. Deve ser uma coisa... Há, há, há.
Não, pra falar a verdade, isso num tem graça nenhuma.
Eu já me sinto sozinho, só, solitário por aqui, com todo mundo por aqui, imagina lá na casa do caralho, que não vou conhecer ninguém (acho isso meio impossível, uma vez que praticamente todo mundo se conhece por lá). Corrigindo: não vou conhecer muita gente, já que só ando praticamente com os alcoólatras, fumantes, viciados, roqueiros, jogadores de RPG e mais alguns tipos que só podem ser classificados de “anti-sociais fora de seus meios”, vamos ver como é que vão ficar as coisas por lá, caso eu realmente vá mesmo... (Sim, pelo que passou no primeiro programa, lá tem alcoólatra no balde, agora quanto ao resto...)

Eu-tô-com-medo-pra-caralho!

sábado, 4 de outubro de 2008

O ÚLTIMO VIKING

“Upa, Tanngnost! Upa, Tanngrisini! Galgai rumo às estrelas! O inimigo aguarda e uma gloriosa batalha nos vislumbra!”
– Thor, no final da história Algo Velho, Algo Novo...!, da revista The Mighty Thor, edição 339, de janeiro de 1984

“Sou metal – raio, relâmpago e trovão.
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão.
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.

Não em entrego sem lutar;
Tenho ainda coração.
Não aprendi a me render –
Que caia o inimigo então.”
– Legião Urbana,“Metal Contra As Nuvens”

Simplesmente... o que dizer dos três encadernados de Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor, publicados pela editora Panini?!? As histórias escritas e desenhadas pelo mestre Walter Simonson (que trabalhou com ninguém mais ninguém menos do que o Quarteto Fantástico – junto com sua esposa na época, Louise Simonson – e o Super-Homem) são simplesmente perfeitas. A colaboração de Christie e Max Scheele, George Roussos e Paul Becton nas cores; Sal Buscema [alguém aí disse Conan?] (que também colaborou no roteiro e nos desenhos), Terry Austin (que trabalhou com John Byrne [Mulher-Hulk, Tropa Alfa, Super-Homem] e Chris Claremont em X-Men), Bob Wiacek, Al Milgrom, Geoff Ishenwood na arte-final.
Ele – Walter Simonson – resgatou e revisou muita coisa dos conceitos originais d’o Deus do Trovão, além de incluir passagens completas e originais da mitologia nórdica/viking, criar a (fodástica) Saga de Surtur (incluída nessa trilogia de revistas, da n.º1 e n.º2 – da edição 348 [na n.º 1] até a 354 [na n.º 2]), a criação de Bill Raio-Beta (um personagem ótimo, porém muitíssimo mal-aproveitado, na minha mais sincera opinião) e o seu martelo encantado, o foderoso Rompe-Tormentas (nº. 1, edições 337 a 340), a fase do Thor-sapo (i.e.: O Sapo do Trovão, na n.º 3, edições 364 a 366) e a fantástica/foderosa/maravilhosa/incrível Saga de Jormungardr (que, segundo a editora, será publicada em edições futuras). Tá todo mundo lá – Mjolnir (dãããã), Lady Sif, Odin e Frigga, Loki (claro!), Heimdall (irmão mais velho de Lady Sif), Volstagg, Fandral, Hogun, Balder (e, consequentemente, a Karnilla), Bill Raio-Beta, Surtur, Encantor (gostosona loiraça de olhos verdes), Kurse (o cara!), Nick Fury (na história O Mal Nas Entranhas da Terra, da n.º 1, edição 341), Lorelei (tesudona ruiva de olhos azuis), Fafnir, Hela, e, por fim, Malekith (feio e tosco e metido a esperto que leva o maior cacete do Kurse).

“O Encantamento é meu uma vez mais!”
– Bill Raio Beta, na história Se Devo Morrer Antes de Despertar..., da revista The Mighty Thor, edição 343, de maio de 1984
Bill Raio Beta.
Na minha mais sincera e honesta opinião, um dos personagens mais mal-aproveitados e subestimados da Marvel. O cara tem uma história muitíssimo do caralho, é tão nobre e poderoso quanto o filho de Odin, mas... Já colocaram-o em tanta história ruim (como essa última da Tropa Ômega, publicada na Marvel Apresenta 34, de fevereiro deste ano, escrita por Michael Avon Deming, desenhada por Scott Kolins e colorizada por Brian Reber), que, como diria o Jimmy, vocalista do Matanza, “puta que o pariu, Hangar!”
Agora... A origem deste personagem... Eu tenho minhas mais sinceras dúvidas se alguém além de Mr. Simonson, Mr. Kirby, Mr. Byrne e Mr. Miller poderia fazer algo tão grandioso para a origem de um personagem, jogando-o praticamente no meio da mitologia nórdica – junto a Odin, Sif, Lorelei, Volstagg, Hlidskjalf – mais o combate pelo merecimento de Mjolnir (justo ele!), a batalha da dupla junto a Lady Sif (e a dela contra Throgg, algo realmente surpreendente – feministas e defensores em geral dos direitos das mulheres, leiam e fortaleçam-se!) contra os demônios inimigos de Bill, a confecção de Rompe-Tormentas, o diálogo de Odin e Eitri e... Porra, não vou contar toda a história! Vai ler! Este arco é composto da primeira história da n.º 1 – Doom, da edição 337, de novembro de 1983 – até a quarta – O Portal nos Confins da Terra, da edição 340, de fevereiro de 1984. Enjoy!


“Ouvi-me, Elementos! Ouvi-me Tempestades! Demonstrai Vossa Ira! Um guerreiro sucumbiu neste dia e Vós o levareis ao seu destino!
Não mais Eilif, o perdido, mas Eilif, o Matador de Dragões!”
– Thor, no final da história Se Devo Morrer Antes de Despertar..., da revista The Mighty Thor, edição 343, de maio de 1984

Um personagem “coadjuvante” que merece atenção especial é o último viking Eilif (como o nome é germano-escandinavo, a pronúncia é Ailif, devido o “ei” ter som de “ai”), das histórias O Último Viking e Se Devo Morrer Antes de Despertar... (n.º 1, edições 342 e 343), que, na língua (morta) dos vikings, chama por Thor, para embate-lo e, enfim, como um verdadeiro guerreiro de sua linhagem, ir para os tão almejados salões de Valhalla. Depois de muito ouvir estes chamados (as duas primeiras são na já citada O Mal Nas Entranhas da Terra [n.º 1, edição 341], primeira vez: pág. 106, 3º quadrinho de cima pr’abaixo; segunda vez: pág. 115, 3º quadrinho da primeira fileira, o que ele não ‘tá girando o Mjolnir; terceira vez: os últimos três quadrinhos desta história, na página 123). Só na pág. 129, já na história O Último Viking, Thor então decide verificar quem o chama na língua dos seus antigos abençoados/seguidores, chegando até à Antártida, numa antiga aldeia viking perdida no tempo, chegando inclusive a encontrar, obviamente, um cemitério viking.
Após enfrentar vários desafios, finalmente encontra aquele que seria seu adversário, o ancião chamado Eilif. Após um diálogo importante sobre respeito, honra, perda e saudade (vai tomar no cú! se você quiser ler esse diálogo, vai procurar a revista pra poder ler porque eu não vou transcrever é nada! mesmo porque... não faria sentido algum sem o resto da história em questão!!!), Thor decide tomar Eilif como escudeiro na batalha contra Fafnir (caralho, só de lembrar eu ‘tô pra chorar!), o ordenando vestir novamente sua armadura e empunhar sua lança. Quando Eilif meio que dá pra trás, dizendo que está velho e isso e aquilo. Logo, Thor praticamente joga na cara dele que, se ele foi corajoso o suficiente para chamar um deus para enfrentá-lo e, assim, morrer em combate glorioso para então adentrar Valhalla, ele seria corajoso o suficiente para acompanhar o filho de Odin em batalha! É claro que Eilif aceita o convite do Senhor das Tempestades e Trovões, que, é levado ao campo de batalha pela biga levada pelos bodes Tanngnost e Tanngrisni, enquanto seu escudeiro cavalga Viajante das Nuvens, um corcel alado de crina branca como a neve (obs.: em todas as histórias da edição n.º 1 aparecem relances e flashes da Saga de Surtur. fique atento!). Até... certo ser supermegahiperpoderoso dá o ar de sua graça nessa história (só não vou dizer nem como e nem onde pra não perder a graça, mas é muuuuuuuuuuuuito na cara).
Nessa mesma história (Se Devo Morrer Antes de Despertar...), Deus do Trovão e escudeiro vão ao embate para com Fafnir. Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! A batalha é realmente algo digno de verdadeiras histórias d’O Poderoso Thor! A contenda é realmente algo... algo... no mínimo, brilhante e emocionante de se ver e de ler, devido ao impacto dos sentidos proporcionado por Mr. Simonson. É uma explosão de energia por quadrinho!
O desfecho da história... Cara, se você não tiver coração, e somente se você não tiver coração, você não ficará emocionado com o fim dela (da história)...

é, cara. pra saber mais você vai ter que ler...


Ainda no mesmo universo Marvel...
A X-Men Anual número 2, de agosto do ano passado (meio atrasado pra comentar aqui, né? foda-se!), que reúne as edições 1 a 8 da revista americana X-Men: First Class, é uma surpresa mais do que agradável para a equipe mutante mais famosa da Casa das Idéias, uma vez que mostra algumas das aventuras pelas quais os primeiros pupilos do professor Charles Xavier passaram (não sabe quem são?!? te mata! só pra refrescar sua memória, são eles: Scott Summers – Ciclope –, Jean Grey – Garota Marvel –, Warren Worringhton III – Anjo –, e, por fim, meus Filhos do Átomo favoritos: Henry McCoy – Fera – e Robert Drake – Homem de Gelo). São histórias simples e de leitura gostosa e fácil – com roteiro de Jeff Parker, desenhos do brasileiro Roger Cruz, arte-finalizada por Victor Olazaba, colorizada por Val Stapas e com capas de Marko Djurdjevic –, porém longe de serem simplórias (sim, existe uma diferença!), que vão da participação de baluartes do Universo Marvel (como aquele pelo qual acabei de molhar o teclado babando por ele, falando no começo da postagem), inimigos comuns dos X-Men (essa história é muito dez! Romeu e Julieta café com leite com um final feliz!) até inimigos comuns do Homem-Aranha e dos Vingadores (quer saber quem são? VAI LER!).
Esqueça a complexidade das sagas da família X e o um zilhão de personagens que vão e voltam e morrem e ressuscitam. Essa revista é daquelas que você lê em uma tarde e não se arrepende do tempo que gastou o fazendo. E vai lendo e vai lendo e vai gostando. Eu me atrevo até a dizer que essa Comic é inclusive uma ótima introdução ao universo dos X-Men sem precisar ter que saber um montãããããão de coisas sobre a Cronologia X, Sagas, quem morreu, quem ressuscitou e blá e blá e blá e blá... Sinceramente, eu gostei muito desse encadernado. Procura ler que é bom! Eu recomendo!
(obs.: não pára de ler na última página! os apêndices/extras do encadernado são fantásticos!)

“Na minissérie Dinastia M: O Herdeiro, os cristais terrígenos foram roubados dos Inumanos e, quando o governo dos Estados Unidos se recusou a devolvê-lo, seu líder Raio Negro declarou guerra contra a humanidade.”
Pra fechar esse post... Marvel Especial: Guerra Silenciosa, de janeiro deste ano. Conselho: só leia essa revista se estiver muito ou totalmente familiarizado com a mini-série Dinastia M: O Herdeiro, se não... Pode passar bem longe, mas bem longe mesmo!
(Guerra Silenciosa) É uma história realmente densa e pesada, nem um pouco simples. O roteiro sem buracos de David Hine somado aos desenhos sombrios de Frazer Irvine dão o tom da história em que nada, absolutamente nada acontece de graça. Uma ação puxa a outra, ação e reação ao pé da letra e explosivamente combinados!
“O que fazer quando você provoca algo que não pode derrotar sem sair ileso?” é uma das perguntas-chaves desta obra que, graças à Panini, tivemos muita sorte de ser publicada aqui no Brasil.
Ninguém é inocente, todos são culpados e esta revista mostra as culpas de cada um dos personagens e o que fizeram para chegar nesse ponto de sem-retorno. Chega um momento em que você é confrontado e luta ou você é destruído por aqueles que você decidiu não confrontar.
eu estou passando por isso atualmente

“Tenta crescer, Rafael!!! Pelo amor de Deus. Não estamos mais no ensino médio. A vida continua....”
– Anne Rose Aragão, 01 de outubro de 2008

quando ela ler essa última parte da postagem (“Chega um momento em que você é confrontado e luta ou você é destruído por aqueles que você decidiu não confrontar. eu estou passando por isso atualmente”) e ver a citação dela, talvez ela entenda... tomara que sim mesmo, senão, paciência...
uma das maiores vantagens das mulheres sobre os homens também se torna uma de suas maiores desvantagens: por amadurecerem mais rápido, elas perdem a oportunidade de verem – e sentirem – certas nuances da vida. ponto negativo pr’ocês, melhores e maiores criações de Deus!






O.k. É mais de meia-noite, e, como hoje não vai ter aula de alemão devido a UFPa ser Colégio Eleitoral, logo mais à tarde, reunir-nos-emos (eu, Cláudio, Liv, Natt e Thiago) no prédio da Rê (Renata Crespim, a menina pra quem escrevi o poema incompleto da postagem de ontem) comer um churrasco, tomar umas biritas, ouvir um som e tomar banho de piscina. Legal, não?!?
Aproveitem seus fins-de-semana!






até a próxima!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

[mais um] POEMA INCOMPLETO

[poema ainda sem título]
[falta terminar]
Posso sonhar com você?
Posso sonhar comigo te beijando?
Você é quem desejo realmente
atualmente
Por ser todas as coisas legais que você é.
Posso sonho com você mesmo acordado?
Posso te ter como Musa Inspiradora?
Eu sou assumidamente:
louco e irresponsável e alcoólatra.
Eu admito todos os meus defeitos e erros.
Eu te aceito com todos os seus vícios e defeitos.
Estes são os meus olhos que brilham
à sua mais simples visão.
Seja radiante para sempre!
Ondas podem quebrar em nossos pés
estamos nós de mãos dadas?
O vento pode me trazer o som de sua voz?
Posso cheirar o meu corpo
e sentir o cheiro do seu?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O MUNDO ESTÁ MESMO LOUCO

“O mundo está mesmo louco
Pra que te levar assim
Sem ao menos me dar um tempo?
Terminar o que não teve fim

Não dá mais para agüentar
Aonde isso irá chegar?
Por causa de um erro de alguém
Sem um por quê
Se é que existe um por quê!

Parar de me perguntar
Por que aconteceu assim
Muitos passarão por isso
Não quero pensar assim!

Enquanto isso eu vejo aqui
Disposição pra conseguir
Por tudo que ele sonhou
Com um por quê
Sem um por quê?
Se é que existe um por quê!”
– CPM22, “Amigos Perdidos”, do álbum Chegou A Hora De Recomeçar, de 2002

“You didn’t die alone
You took a part of me
The end of all our plans
(The) end of what we’d be

It boiled down deep inside
until it burned you up
the ignition within reach
your flame just dropped

But you did not wake up and I’m the one
Who’ll walk on through the backyard of the times
When you are my friend

I just don’t know what’s wrong or right
Guess I’m just a bit uptight
And this feeling isn’t right
But I’m lonely tonight

I just don’t know what’s wrong or right
Guess I’m just a bit uptight
And this feeling isn’t right
But I’m lonely

You’re never out of reach
though you are far away
the sun’s coming up again
And on that day
You’ll smile at me and say
That you’ll be back again
Somewhere in my dreams
The biggest ray

That’ll shine on me and lift me up
To wake up in the backyard of the times
When you are my friend”
– Bambix, “Take Heart”, do album Leitmotiv, de 1998

A vida é estranha.
Eu conheci um cara no começo, acho que no segundo domingo de julho deste ano, chamado WILLIAM, lá na Praça da República. O que eu sabia dele: ele gostava de rock, ele gostava de beber, ele fumava, ele morava na Guanabara e nós tínhamos alguns conhecidos em comum – um deles é o Eddie, que me passou essa péssima! –, fora isso, não sei mais nada desse cara. Todavia...
Já não bastavam todas as cagadas que aconteceram comigo de sexta-feira pra cá, ainda tem mais essa pra completar.
De 2000, muitas pessoas que conheci morreram de modos realmente absurdos. E, todas as vezes, contando com essa atual, eu fiquei mal pra caralho. Não, eu não consigo aceitar isso e achar isso algo “natural”! Todas essas pessoas – inclusive você, William! – se tornaram, de algum modo, especiais pra mim. É uma merda ter que ver essas pessoas chegando e indo embora, assim, sem dizer adeus, sem se despedirem. Bem, eu odeio despedidas!, mas...
Eu nunca sei o que dizer sobre isso. Eu nunca sei o que escrever sobre isso. Talvez não exista nada realmente a ser dito e escrito sobre isso e, de alguma forma, isso seja bom.



Uma boa notícia? Yeah. Não estou tão assim mais pela Fabíola! Isso é realmente fodasticamente ótimo, não?!? Existem males que realmente vêm para o bem e o que tem acontecido comigo desde sexta tem colaborado em gênero, numero e grau para reduzir gradualmente o que sinto por ela. Demais, não?


“Stars shinning bright above you
Night breezes seems to whisper “I love you”
Birds singing in the sycamore tree
Dream a little dream of me
Say nighty-night and kiss me
Just hold me tight and tell me you miss me
While I'm alone and blue, as can be
Dream a little dream of me
Stars fading but I linger on, dear
Still craving your kiss
I’m longing to linger till dawn, dear
Just saying this
Sweet dreams till sunbeams find you
Sweet dreams that leave all worries behind you
But in your dreams whatever they be
Dream a little dream of me”
– Fabian Andre e Wilbur Schwandt, “Dream A Little Dream”
Sim, eu tenho pensado em outra pessoa também! E ela já está a par do que sinto por ela, e prometeu pensar no meu caso. Vamos ver o que acontece, né? Como dito na postagem (Des)esperança, eu prefiro não ter esperança e ver o que acontece mesmo. (Mentira! Eu tenho um pouquinho de esperança sim e também ‘tô depositando um pouco de pensamento positivo também, né?!?)




Essa postagem não é somente pra essa guria – que vai saber quem é assim que ler essa postagem –, mas pro William, pros meus “amigos perdidos” e pras suas respectivas famílias também. Meu coração e toda a energia positiva que eu puder transmitir estão com vocês todos!


Até a próxima!