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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 4 de outubro de 2008

O ÚLTIMO VIKING

“Upa, Tanngnost! Upa, Tanngrisini! Galgai rumo às estrelas! O inimigo aguarda e uma gloriosa batalha nos vislumbra!”
– Thor, no final da história Algo Velho, Algo Novo...!, da revista The Mighty Thor, edição 339, de janeiro de 1984

“Sou metal – raio, relâmpago e trovão.
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão.
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.

Não em entrego sem lutar;
Tenho ainda coração.
Não aprendi a me render –
Que caia o inimigo então.”
– Legião Urbana,“Metal Contra As Nuvens”

Simplesmente... o que dizer dos três encadernados de Os Maiores Clássicos do Poderoso Thor, publicados pela editora Panini?!? As histórias escritas e desenhadas pelo mestre Walter Simonson (que trabalhou com ninguém mais ninguém menos do que o Quarteto Fantástico – junto com sua esposa na época, Louise Simonson – e o Super-Homem) são simplesmente perfeitas. A colaboração de Christie e Max Scheele, George Roussos e Paul Becton nas cores; Sal Buscema [alguém aí disse Conan?] (que também colaborou no roteiro e nos desenhos), Terry Austin (que trabalhou com John Byrne [Mulher-Hulk, Tropa Alfa, Super-Homem] e Chris Claremont em X-Men), Bob Wiacek, Al Milgrom, Geoff Ishenwood na arte-final.
Ele – Walter Simonson – resgatou e revisou muita coisa dos conceitos originais d’o Deus do Trovão, além de incluir passagens completas e originais da mitologia nórdica/viking, criar a (fodástica) Saga de Surtur (incluída nessa trilogia de revistas, da n.º1 e n.º2 – da edição 348 [na n.º 1] até a 354 [na n.º 2]), a criação de Bill Raio-Beta (um personagem ótimo, porém muitíssimo mal-aproveitado, na minha mais sincera opinião) e o seu martelo encantado, o foderoso Rompe-Tormentas (nº. 1, edições 337 a 340), a fase do Thor-sapo (i.e.: O Sapo do Trovão, na n.º 3, edições 364 a 366) e a fantástica/foderosa/maravilhosa/incrível Saga de Jormungardr (que, segundo a editora, será publicada em edições futuras). Tá todo mundo lá – Mjolnir (dãããã), Lady Sif, Odin e Frigga, Loki (claro!), Heimdall (irmão mais velho de Lady Sif), Volstagg, Fandral, Hogun, Balder (e, consequentemente, a Karnilla), Bill Raio-Beta, Surtur, Encantor (gostosona loiraça de olhos verdes), Kurse (o cara!), Nick Fury (na história O Mal Nas Entranhas da Terra, da n.º 1, edição 341), Lorelei (tesudona ruiva de olhos azuis), Fafnir, Hela, e, por fim, Malekith (feio e tosco e metido a esperto que leva o maior cacete do Kurse).

“O Encantamento é meu uma vez mais!”
– Bill Raio Beta, na história Se Devo Morrer Antes de Despertar..., da revista The Mighty Thor, edição 343, de maio de 1984
Bill Raio Beta.
Na minha mais sincera e honesta opinião, um dos personagens mais mal-aproveitados e subestimados da Marvel. O cara tem uma história muitíssimo do caralho, é tão nobre e poderoso quanto o filho de Odin, mas... Já colocaram-o em tanta história ruim (como essa última da Tropa Ômega, publicada na Marvel Apresenta 34, de fevereiro deste ano, escrita por Michael Avon Deming, desenhada por Scott Kolins e colorizada por Brian Reber), que, como diria o Jimmy, vocalista do Matanza, “puta que o pariu, Hangar!”
Agora... A origem deste personagem... Eu tenho minhas mais sinceras dúvidas se alguém além de Mr. Simonson, Mr. Kirby, Mr. Byrne e Mr. Miller poderia fazer algo tão grandioso para a origem de um personagem, jogando-o praticamente no meio da mitologia nórdica – junto a Odin, Sif, Lorelei, Volstagg, Hlidskjalf – mais o combate pelo merecimento de Mjolnir (justo ele!), a batalha da dupla junto a Lady Sif (e a dela contra Throgg, algo realmente surpreendente – feministas e defensores em geral dos direitos das mulheres, leiam e fortaleçam-se!) contra os demônios inimigos de Bill, a confecção de Rompe-Tormentas, o diálogo de Odin e Eitri e... Porra, não vou contar toda a história! Vai ler! Este arco é composto da primeira história da n.º 1 – Doom, da edição 337, de novembro de 1983 – até a quarta – O Portal nos Confins da Terra, da edição 340, de fevereiro de 1984. Enjoy!


“Ouvi-me, Elementos! Ouvi-me Tempestades! Demonstrai Vossa Ira! Um guerreiro sucumbiu neste dia e Vós o levareis ao seu destino!
Não mais Eilif, o perdido, mas Eilif, o Matador de Dragões!”
– Thor, no final da história Se Devo Morrer Antes de Despertar..., da revista The Mighty Thor, edição 343, de maio de 1984

Um personagem “coadjuvante” que merece atenção especial é o último viking Eilif (como o nome é germano-escandinavo, a pronúncia é Ailif, devido o “ei” ter som de “ai”), das histórias O Último Viking e Se Devo Morrer Antes de Despertar... (n.º 1, edições 342 e 343), que, na língua (morta) dos vikings, chama por Thor, para embate-lo e, enfim, como um verdadeiro guerreiro de sua linhagem, ir para os tão almejados salões de Valhalla. Depois de muito ouvir estes chamados (as duas primeiras são na já citada O Mal Nas Entranhas da Terra [n.º 1, edição 341], primeira vez: pág. 106, 3º quadrinho de cima pr’abaixo; segunda vez: pág. 115, 3º quadrinho da primeira fileira, o que ele não ‘tá girando o Mjolnir; terceira vez: os últimos três quadrinhos desta história, na página 123). Só na pág. 129, já na história O Último Viking, Thor então decide verificar quem o chama na língua dos seus antigos abençoados/seguidores, chegando até à Antártida, numa antiga aldeia viking perdida no tempo, chegando inclusive a encontrar, obviamente, um cemitério viking.
Após enfrentar vários desafios, finalmente encontra aquele que seria seu adversário, o ancião chamado Eilif. Após um diálogo importante sobre respeito, honra, perda e saudade (vai tomar no cú! se você quiser ler esse diálogo, vai procurar a revista pra poder ler porque eu não vou transcrever é nada! mesmo porque... não faria sentido algum sem o resto da história em questão!!!), Thor decide tomar Eilif como escudeiro na batalha contra Fafnir (caralho, só de lembrar eu ‘tô pra chorar!), o ordenando vestir novamente sua armadura e empunhar sua lança. Quando Eilif meio que dá pra trás, dizendo que está velho e isso e aquilo. Logo, Thor praticamente joga na cara dele que, se ele foi corajoso o suficiente para chamar um deus para enfrentá-lo e, assim, morrer em combate glorioso para então adentrar Valhalla, ele seria corajoso o suficiente para acompanhar o filho de Odin em batalha! É claro que Eilif aceita o convite do Senhor das Tempestades e Trovões, que, é levado ao campo de batalha pela biga levada pelos bodes Tanngnost e Tanngrisni, enquanto seu escudeiro cavalga Viajante das Nuvens, um corcel alado de crina branca como a neve (obs.: em todas as histórias da edição n.º 1 aparecem relances e flashes da Saga de Surtur. fique atento!). Até... certo ser supermegahiperpoderoso dá o ar de sua graça nessa história (só não vou dizer nem como e nem onde pra não perder a graça, mas é muuuuuuuuuuuuito na cara).
Nessa mesma história (Se Devo Morrer Antes de Despertar...), Deus do Trovão e escudeiro vão ao embate para com Fafnir. Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! A batalha é realmente algo digno de verdadeiras histórias d’O Poderoso Thor! A contenda é realmente algo... algo... no mínimo, brilhante e emocionante de se ver e de ler, devido ao impacto dos sentidos proporcionado por Mr. Simonson. É uma explosão de energia por quadrinho!
O desfecho da história... Cara, se você não tiver coração, e somente se você não tiver coração, você não ficará emocionado com o fim dela (da história)...

é, cara. pra saber mais você vai ter que ler...


Ainda no mesmo universo Marvel...
A X-Men Anual número 2, de agosto do ano passado (meio atrasado pra comentar aqui, né? foda-se!), que reúne as edições 1 a 8 da revista americana X-Men: First Class, é uma surpresa mais do que agradável para a equipe mutante mais famosa da Casa das Idéias, uma vez que mostra algumas das aventuras pelas quais os primeiros pupilos do professor Charles Xavier passaram (não sabe quem são?!? te mata! só pra refrescar sua memória, são eles: Scott Summers – Ciclope –, Jean Grey – Garota Marvel –, Warren Worringhton III – Anjo –, e, por fim, meus Filhos do Átomo favoritos: Henry McCoy – Fera – e Robert Drake – Homem de Gelo). São histórias simples e de leitura gostosa e fácil – com roteiro de Jeff Parker, desenhos do brasileiro Roger Cruz, arte-finalizada por Victor Olazaba, colorizada por Val Stapas e com capas de Marko Djurdjevic –, porém longe de serem simplórias (sim, existe uma diferença!), que vão da participação de baluartes do Universo Marvel (como aquele pelo qual acabei de molhar o teclado babando por ele, falando no começo da postagem), inimigos comuns dos X-Men (essa história é muito dez! Romeu e Julieta café com leite com um final feliz!) até inimigos comuns do Homem-Aranha e dos Vingadores (quer saber quem são? VAI LER!).
Esqueça a complexidade das sagas da família X e o um zilhão de personagens que vão e voltam e morrem e ressuscitam. Essa revista é daquelas que você lê em uma tarde e não se arrepende do tempo que gastou o fazendo. E vai lendo e vai lendo e vai gostando. Eu me atrevo até a dizer que essa Comic é inclusive uma ótima introdução ao universo dos X-Men sem precisar ter que saber um montãããããão de coisas sobre a Cronologia X, Sagas, quem morreu, quem ressuscitou e blá e blá e blá e blá... Sinceramente, eu gostei muito desse encadernado. Procura ler que é bom! Eu recomendo!
(obs.: não pára de ler na última página! os apêndices/extras do encadernado são fantásticos!)

“Na minissérie Dinastia M: O Herdeiro, os cristais terrígenos foram roubados dos Inumanos e, quando o governo dos Estados Unidos se recusou a devolvê-lo, seu líder Raio Negro declarou guerra contra a humanidade.”
Pra fechar esse post... Marvel Especial: Guerra Silenciosa, de janeiro deste ano. Conselho: só leia essa revista se estiver muito ou totalmente familiarizado com a mini-série Dinastia M: O Herdeiro, se não... Pode passar bem longe, mas bem longe mesmo!
(Guerra Silenciosa) É uma história realmente densa e pesada, nem um pouco simples. O roteiro sem buracos de David Hine somado aos desenhos sombrios de Frazer Irvine dão o tom da história em que nada, absolutamente nada acontece de graça. Uma ação puxa a outra, ação e reação ao pé da letra e explosivamente combinados!
“O que fazer quando você provoca algo que não pode derrotar sem sair ileso?” é uma das perguntas-chaves desta obra que, graças à Panini, tivemos muita sorte de ser publicada aqui no Brasil.
Ninguém é inocente, todos são culpados e esta revista mostra as culpas de cada um dos personagens e o que fizeram para chegar nesse ponto de sem-retorno. Chega um momento em que você é confrontado e luta ou você é destruído por aqueles que você decidiu não confrontar.
eu estou passando por isso atualmente

“Tenta crescer, Rafael!!! Pelo amor de Deus. Não estamos mais no ensino médio. A vida continua....”
– Anne Rose Aragão, 01 de outubro de 2008

quando ela ler essa última parte da postagem (“Chega um momento em que você é confrontado e luta ou você é destruído por aqueles que você decidiu não confrontar. eu estou passando por isso atualmente”) e ver a citação dela, talvez ela entenda... tomara que sim mesmo, senão, paciência...
uma das maiores vantagens das mulheres sobre os homens também se torna uma de suas maiores desvantagens: por amadurecerem mais rápido, elas perdem a oportunidade de verem – e sentirem – certas nuances da vida. ponto negativo pr’ocês, melhores e maiores criações de Deus!






O.k. É mais de meia-noite, e, como hoje não vai ter aula de alemão devido a UFPa ser Colégio Eleitoral, logo mais à tarde, reunir-nos-emos (eu, Cláudio, Liv, Natt e Thiago) no prédio da Rê (Renata Crespim, a menina pra quem escrevi o poema incompleto da postagem de ontem) comer um churrasco, tomar umas biritas, ouvir um som e tomar banho de piscina. Legal, não?!?
Aproveitem seus fins-de-semana!






até a próxima!

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