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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PEQUENA ESTRELA DA TARDE - poema

PEQUENA ESTRELA DA TARDE

“Não achas que a mulher parece com a água, pescador?
Que os peitos dela parecem ondas sem espuma?
Que o ventre parece a areia mole do fundo?
Que o sexo parece a concha marinha, pescador?”
– Marcus Vinicius de Moraes (1913-1980), “Pescador”.

E então descereis a mim,
plena e radiante:
envolta em níveas vestes
não tanto quanto
Vossa tez.
Tomar-me-eis em mãos
após despir e catalogar minh’Alma
somente através dos olhos,
levar-me-eis ao colo
para que eu desça
de Vosso queixo a ombros
e finalmente aos
seios.
Estes
cujos cumes
meio-termo tez
de Carmim-Vossos-Cabelos
e
do Níveo-Vossa-Pele
– estrelas vistas ainda a céu azul do entardecer
pois
incomparavelmente vivas e radiantes
mantêm-se,
permanecem!
Nos cumes de tais cumes
fincado a uma árvore
eviscerado
saboreado pelos familiares de Huginn e Muninn 
por nove anos lunares  e nove noites sem-Lua
permanecerei:
A fins de Vos ter
enquanto
Única-Estrela-Radiante-em-Meu-Céu-Independente-de-Horário
fazendo-se notar
até mesmo
durante nublados e choveres.
E então
em suma conhecer
Vossos segredos e vontades
e desejos
e suspirares
para então:
Vós, com os olhos me incendiares
e, Em Chamas!,
descer-Vos
conhecer-Vos
saber-Vos
a partir deste poço de desejos que tens como
boca
desbravar-Vos
conhecer-Vos
saber-Vos
integralmente.
Todavia
sempre como
ponto de partida:
os dedos e as palmas das pontas destes
suavemente
a Vossos
seios
e
as bordas internas dos lábios
ternamente
a Vossos
mamilos.


:: 26 a 31 de janeiro de 2018 ::

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