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domingo, 19 de fevereiro de 2017

“A má consciência do universo branco empreendeu, especialmente no Brasil. uma forma singular de abominável de redenção de seus próprios crimes, com a contrafação de uma redenção dos negros: - a invenção, ou antes. a impostura da mestiçagem - a construção da meta-raça - que não consegue mais. entretanto, para a investigação científica e o julgamento da consciência moral, tapar com a peneira de uma suposta democracia racial a espantosa realidade do genocídio dos negros no Brasil. E a palavra genocídio vai aqui empregada com toda a sua carga de horrores.
Genocídio. A palavra não é antiga, e nenhum dos grandes dicionários do passado a registra. Parece que foi cunhada durante a Segunda Guerra Mundial. para definir a hecatombe do povo judeu sob o nazismo. Foi preciso acionar a indignação. a inteligência e o prestigio mundial do povo de Israel, para que se tomasse conhecimento de um delito praticado impunemente ao longo da história contra outras nações. outros povos. outras raças, outras religiões. outras culturas. Contra os negros, especialmente. não 5 ou 6 milhões, mas de 200 a 400 milhões, abatidos durante séculos, como as árvores do pau-de-ébano, e vendidos como pau-de-ébano ou como animais nos mercados de gado humano.”
– da primeira orelha da obra “O Genocídio do Negro Brasileiro - Processo de um Racismo Mascarado”, de 1976, do escritor, professor e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras Abdias Nascimento (1914-2011).

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