Ouvindo: Lars Frederiksen and the Bastards, Viking, de 2004.
Mais um dia na UFPA e mais um dia escrevendo merdas novas no caminho pra lá. Fazia um bom tempo que não escrevia nada em prosa – mais tempo ainda do que e poesia. Em uma das conversas de MSN que tive com a mulher estes dias sobre uns assuntos acadêmicos, ela acabou me dando a idéia sobre o texto que estou fazendo atualmente. Na aula de Psicolingüística de mais cedo, acabei parando pra pensar sobre o assunto.
É fato de que a maioria dos alunos de Letras se metem a escrever de tudo, poesias, contos, crônicas, resenhas, ensaios, narrativas e mais a puta que pariu de coisas, devido ao tanto de coisas que lemos tanto de beletristica quanto de teoria/crítica/recepção literária. E comigo, pra quem saca este blog, não é de hoje que isso também é comigo desde antes da graduação.
Vamos ao grande monte de merda que eu estava pensando.
POESIA
Desde Feito na Hora da Aula?!? Nãããããããããããão, ‘Magina!!!!!, eu não escrevia nada em poesia. Bastou darmos um tempo por umas discussões mortas de tensas que eu voltei a escrever (isso tudo vai estar postado aqui mais cedo ou mais tarde, tanto que a Fê-chan [dona do Fernanda Isobe] vai digitar tudinho pra poder ser postado tanto aqui quanto lá) um monte de coisa.
Como o Guaxe e outros tantos (e mais tantas ainda mais) que meus “poemas” são densos pra caralho, fora o quão são longos, com versos de duas linhas ou mais, além das figuras que faço nos textos e versos, me valendo de referências à ciência, tecnologia, Histórias em Quadrinhos, mitologias, livros que já li, conversas com amigos, letras de bandas que gosto, nomes de álbuns, um monte de coisas, sabe? Eu só acho que fiquei bem e muito mais melancólico depois de entrar na graduação. Já comentaram isso comigo, mas acho que depois dos textos de duas páginas que escrevi semana passada meio que pode confirmar esta teoria esdrúxula.
PROSA
Aqui eu só publico algumas merdas de valor contestável. Alguns ensaios e coisas que fico pensando sem mais nem menos e acabando publicando aqui. Têm muitas coisas cujas versões finais acabei nem postando aqui e acabaram até meio que sem sentido depois de tanto tempo guardadas em cadernos e gavetas.
As minhas narrativas, ao contrário do Muitas-Garras e su’A Mesa do Arcano ficam pra mim mesmo e sempre dei uma viajada muito da sua doente nelas (é, o resto do meu povo que também escreve não difere muito de minha pessoa, há, há, há). Tá certo que ultimamente tenho escrito alguns contos bem pequeninos – coisa de uma página, uma e meia –, mas duvido muito que caiba aqui, devido à proposta dessa porra. Talvez eu esteja errado, mas como este AINDA é MEU blog, vamos ver. Todavia...
Publicar poesia é bem mais fácil pra mim. Apesar de tudo, sempre dá-se um jeito. Com prosa, o buraco é muito mais embaixo. Eu não me sinto muito confortável lendo textos, ainda que breves, que contenham parágrafos imensos com um monte de detalhes na internet, prefiro baixar mesmo e depois me foder valendo dar meu jeito pra imprimir. Mas é assim, né? que se dane, vamos ver.
Égua, foda-se. Ainda tem trabalho pra fazer e eu morria e não lembrava.
Deixa eu cuidar dessa porra e ligar pra mulher antes de dormir.
Depois eu termino este post!
Um comentário:
É só dares os poemas, que digitarei MESMO! Sinto falta de ler teus versos densos e melancólicos...
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