ouvindo: Estado Putrefacto, Condenado, de 2022 + Primitivo, Exitos Ruidosos de Cantinas y Percales, de 2018.
“Hello my friend we meet again
It’s been a while where should we begin
Feels like forever
Within my heart are memories
A perfect love that you gave to me
Oh I remember”
– Creed, “My Sacrifice”
primeiro que grande parte desse trimestre, passei a me questionar “quando e como a gente aprende a não se frustrar mais com as pessoas por causa das mudanças delas?”, então passei a me questionar “quando e como as pessoas aprenderam a não se frustrar mais comigo por causa das minhas mudanças ou por eu não mudar?”. conversando com um amigo que conheci através de amigos, ele me disse que isso acontece quando a pessoa começa a prestar mais atenção em si do que nos outros e a pessoa se dá conta que tem que estar em primeiro lugar da sua própria importância, e essas frustrações vão embora. mas isso sem ser posto como egoísmo e como amor e respeito próprios, o amor próprio e respeito próprio acontecem assim.
isso serve pra dizer que esse ano, muita gente saiu da minha vida. esse ano, muita gente voltou pra minha vida. esse ano, mais gente saiu da minha vida do que gente que voltou pra minha vida. esse ano, gente entrou na minha vida e já saiu – algumas, nem deu pra estabelecer quaisquer laços. eu sei porque gente que saiu da minha vida saiu da minha vida, cada pessoa com seus motivos bastante específicos. não posso dizer que entendo todos estes motivos bastante específicos, mas eu respeito. porém, os motivos bastante específicos que eu entendo eu vou fazer o meu impossível pra corrigir em mim o que os tornaram possíveis pra que eles não sejam repetidos em outras pessoas – MULHERES, PRINCIPALMENTE. não posso dizer que sei e entendo porque fez quem voltou pra minha vida fazê-lo, não sei e não vou perguntar porque eu tenho quase certeza que não vou gostar dos motivos, então eu vou me fazer esse favorzão de (me) poupar disso (e também quem voltou pra minha vida).
esse ano, saiu gente da minha vida porque eu cai n(ovamente outra vez e de novo n)a mancada de querer que me tratasse como eu tratei e quebrei a cara lindamente. esse ano, descobri que tem gente na minha vida que basta pedir ajuda que a pessoa vai te ajudar e não vai te perguntar porquê. esse ano, descobri que tem gente que me ajudou porque me respeita pra caralho porque eu nunca escrotizei (essa gente), tampouco gratuitamente – surpresa extremamente agradabilíssima, pontuo). esse ano, pessoas me fizeram pré tão monstruosas que eu não consigo pensar em nada além de agradecer pra sempre por isso que nem sei como pensar em retribuir, apesar de saber que retribuir (ou pensar em retribuir/agradecer) já seria uma tremenda duma ofensa pra essas pessoas.
esse ano, aplicando a filosofia de “de peso morto na minha vida, eu já me basto e têm vezes que nem eu me suporto”, sai da vida de muita gente porque eu notei que a pessoa não incluía mais porra nenhuma na minha vida e eu não incluía mais porra nenhuma nas vidas de muita gente. isso me fez muito bem e espero que as pessoas de quem me afastei tenham a mesmíssima perspectiva. se não... tudo bem também.
tem um caso bastantão específicão de uma pessoa que decidiu sair da minha vida esse ano, mas esse caso já vale um post por si, mas vou declinar porque essa “pessoa” já alugou um tríplex na minha cabeça com esse assunto; a ponto de, por bem pouquíssimo íssimo íssimo íssimo íssimo, esse assunto não me adoeceu valendo. e vou terminar essa menção honrosa dizendo que quase que vou a um cartório pra mudar meu nome pra “PROCON” de tanto que só TODO MUNDO veio me encher a porra do saco perguntando que porra tinha acontecido pra essa “pessoa” ter feito o que fez. fora que ainda pegay ranço de star wars, de qualquer coisa – QUALQUER. COISA. – relacionada à franquia. isso me fez adotar a filosofia/política de não dar mais papo pra gente mais fracassada na vida do que eu.
falando (‘tá, sim, vou falar isso pela última vez nesse post) em filosofia/política adotada pra vida, em algum post do instagram, em algum momento, não lembro quando, eu vi um post que dizia “eu nunca perco, eu ganho ou aprendo”. frase pronta de [picareta] coach, muito bem sei, mas muita, MUITA coisa ficou muito mais fácil de se lidar na vida depois que muita, MUITA situação confirmou a não-falseabilidade desta frase.
esse post não é um pedido de desculpas pelas coisas que eu fiz pras pessoas terem saído da minha vida. menos ainda, um agradecimento pelas pessoas, às pessoas que voltaram pra minha vida. tampouco, um às pessoas que me fizeram as pré que eu agradecerei pra sempre por isso...
na verdade, pensando bem, bem, bem, bem, bem... esse post... pode ser é um agradecimento às pessoas que saíram da minha vida, às que voltaram pra minha vida, às que não ficaram tempo suficiente pra laços afetivos serem criados, às que fizeram as pré que nunca conseguirei retribuir/agradecer: por causa dessas pessoas, todas. eu sou uma pessoa menos pior do que quando elas chegaram ou foram embora ou fizeram o que fizeram pra eu estar aqui agora.
eu não vou prometer que vou ser uma pessoa melhor a partir de agora, o máximo que posso fazer é prometer ser alguém menos pior do que fui esse ano e pras pessoas ao meu redor e que podem chegar, a minha vida. ou não.
e eu ODEIO. FAZER. PROMESSAS.
¡¡¡BIS!!!
¡¡¡ZU!!!
¡¡¡DEM!!!
¡¡¡BREAKIN!!!
¡¡¡FUCKIN!!!
¡¡¡NEUEN!!!
¡¡¡POST!!!