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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sobre os bombardeios anglo-estadunidenses às cidades alemãs durante a II Guerra Mundial - parte 1

“‘É praticamente impossível atirá-las nas montanhas ou em campos abertos depois de terem sido fabricadas no país de origem com emprego de tamanha mão de obra.’ A consequência das imposições que prevalecem no processo de produção, das quais nem os responsáveis, sejam eles indivíduos ou grupos, podem se furtar, nem mesmo com a maior boa vontade, é a cidade arruinada que aparece diante de nós numa fotografia anexada ao texto de [Alexander] Kluge. A foto é acompanhada de uma legenda com a seguinte citação de Marx: ‘Vê-se como a indústria, em sua história e em sua existência, que se tornou objetiva, é o livro aberto das forças da consciência humana, a psicologia humana existindo em sua forma [...]’ (grifos de Kluge). A história da indústria como o livro aberto do pensamento e sentimento humanos – é possível que a teoria materialista do conhecimento, ou outra teoria do conhecimento qualquer, subsista diante de tal destruição? Ou não temos aí, pelo contrário, o exemplo irrefutável de que as catástrofes que, de certo modo, preparamos sem notar, e depois parecem irromper de repente, antecipam numa espécie de experimento o ponto em que, de nossa história que por tanto tempo consideramos autônoma, recaímos na história natural?”
– Winfried Georg Maximilian Sebald (1944-2001), Literatura e Guerra Aérea, tradução de Carlos Abbenseth e Frederico Figueiredo.

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