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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 21 de abril de 2021

GODZILLA VS KONG - crítica e análise do filme

ouvindo: Henry Jackman, Kong Skull Island (Original Motion Picture Soundtrack), de 2017.
Godzilla vs King Kong, de Adam Wingard, de 2021, roteiro de Eric Pearson e Max Borenstein, sobre história de Terry Rossio, Michael Dougherty – diretor e roteirista de Godzilla: Rei dos Monstros – e Zach Shields 

comecemos com a verdade, insofismável verdade. a pergunta verdade que não quer calar, que não pode ser calada. não sei se já falaram mas, caso tenham, vou repetir:
ESTADUNIDENSE NÃO SABE FAZER FILME DO GODZILLA.
ai dá pra entender porque o Godzilla, do Emmerich, de 1998, FOI UM LIXO e porque o homônimo, do Edwards, de 2014, FOI TÃO LIXO QUANTO. não que o Godzilla 2000: Millennium, de 1999, do Okawara Takao, e o Shin Gojira, do Anno Hideaki e do Higuchi Shinji, de 2016, sejam os MELHORES filmes do Godzilla, mas funcionam infinitamente melhor e mais crivelmente que seus imediatamente anteriores (basta fazer as contas ai). o que eu sugeriria pra Legendary, caso consultado: chamar o Anno Hideaki pra escrever a história junto com o Terry Rossio, Michael Dougherty e o Zach Shields; desenvolver o roteiro junto com o Eric Pearson e o Max Borenstein e ENTÃO dirigir o filme junto com o Adam Wingard ai sim o negócio ia ficar totalmente agradável 100% de se ver.
Godzilla, de Roland Emmerich, de 1998, roteiro de Dean Devlin e Roland Emmerich, sobre história de Devlin+ Emmerich+ Ted Elliott + Terry Rossio
Godzilla, de Gareth Edwards, de 2014, roteiro de Max Borenstein, sobre história de David Callaham eu também pensei que ele fosse parente da Debbie Callaham, da Loucademia de Polícia
Godzilla 2000: Millennium, de Okawara Takao, de 1999, roteiro de Kashiwabara Hiroshi e Mimura Wataru
Shin Gojira, de Anno Hideaki (também roteirista) e do Higuchi Shinji, de 2016 
‘tá. sim. neg@ espera um roteiro de filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes, como se os filmes da Marvel fossem o suprassumo da qualidade narrativa patatí patatá. então... NÃO É NÃO, PORRA, NÃO ESPEREM ISSO NÃO. o ÚNICO filme do Godzilla que teve uma mensagem realmente crítica foi o primeiro, de 1954, dirigido pelo Honda Ishirō e escrito por ele e pelo Murata Takeo, sob história do Kayama Shigeru. Certamente, frisa-se, o outro filme de kaijū (nome de filme de monstro gigante no Japão, logo não diga “filme de monstro gigante”, diga  “filme de kaijū”) que possui uma mensagem relevante é Colossal, do Nacho Vigalongo, de 2016, com a Anne Hathaway, que trata de alcoolismo e relação abusiva. recomendo e recomendo pra caralho.
Godzilla, de Honda Ishirō, de 1954 
Colossal, roteiro e direção de Nacho Vigalongo, de 2016
VOLTANDO AO OBJETO DE PESQUISA DO TEXTO. os efeitos visuais de Godzilla vs Kong, coordenados pelo John DesJardin (trilogia Matrix, TimeCop, Um Drink no Inferno, Enigma do Espaço[1])
, dão aquela FORRA MONSTRONA COM SANGUENUZOI, que os estúdios VFX, responsáveis pelos filmes anteriores da série do Monstroverso[2] e por este também, não fizeram nos filmes anteriores do Godzilla. eles (os efeitos visuais), em conjunto com a fotografia do Ben Seresin (o primeiro Tomb Raider, X-Men: Primeira Classe, Exterminador do Futuro 3) e a edição do Josh Schaeffer (A Grande Jogada, os dois Pacific Rim), contribuem para as lutas serem fudidamente caralhescas, que são tudo o que esperamos desde que o filme foi anunciado. TUDO!
a luta no Stage Tasman Sea, a primeira, é do caralho. mas o Godzilla não ganha por motivos de: o filme não podia acabar com quarenta e cinco minutos de filme. a segunda é uma revisitação de Arrebentando em Hong Kong... COM KAIJŪS. “ahn, mas as lutas do Godzilla: Rei dos Monstros foram muito escuras”. ‘tá. sim. foram sim. foda, né? bola fora do caralho, consta-se. TODAVIA – tal qual no Stage anterior – isso não rola em Hong Kong Stage, porque parece que os kombatentes[3] estão lutando em uma discoteca a céu aberto e os jogos de câmera e iluminação deixam Godzilla e Kong bastante nítidos e a dobradinha[4] Seresin/Schaeffer abre um novo nível de luta de kaijū em filmes ocidentais, um nível ACIMA! ai o ‘Zilla, velho, o ‘Zilla “vem cá, jogador, deixa eu te mostrar quem é o rei desse cabaré, ó, filha da puta”[5][6] e o cacete que ele baixa no macacão já entra pra história da sétima arte.
Arrebentando em Hong Kong, roteiro e direção de Jackie Chan, de 1985
Godzilla: Rei dos Monstros, de Michael Dougherty (Krampus: O Terror do Natal, Contos do Dia das Bruxas), de 2017, roteiro de Dougherty e Zach Shields, sobre história do trio Borenstein+Dougherty+Shields
mas ai tem o Hong Kong Stage.2, a luta contra o MechaGodzilla, que o Walter Simmonson[7], presidente da Apex Cybernetics – único humano da narrativa que só vou citar nominalmente aqui porque tem a melhor morte do filme – se aproveita que o Zilla ‘tá descarregando e solta o MechaGodzilla em cima dele. outros humanos da narrativa dão um jeito de ressuscitar o Kong, que já ‘tava lá pelos “deixa eu morrer em paz, caralho, eu não posso viver com a memória dessa peia”. então que começa o Hong Kong Final Stage, quando os dois protagonistas se unem, naquele clichezão básico de se unir contra o vilão – Kong putão pra caralho com o fato, em decorrência da lambança que levara do ‘Zilla –, nada surpreendente.
no fim, o ‘Zilla “falou, pois é, é isso. ai já, já, ‘tô de volta pra zoar vocês”. Kong é levado pra morar na Terra Oca, o centro da terra do livro do Verne[8], pelo visto.
o filme não vai mudar sua vida, mas dá uma nova perspectiva, e positiva, para o gênero. é divertido e tem um caralhal de referências e homenagens, a maioria delas só é óbvia pra quem come com açaí filme de kaijū, FC e cinema mainstream em si. 
aguardemos os próximos.




[1] ele também trabalhou nos últimos filmes da DC pro cinema, mas eles nem merecem a citação;
[2] parece que nem vão rolar mais os outros filmes, mas aguardemos que vai se suceder-se;
[3] sim, vou comentar o novo Mortal Kombat aind’esse mês;
[4] inclusive, quero, com feijão e batata e cebola. com macarrão também fica bem bom;
[5] quero acreditar que o Zilla ganhou mais facilmente porque ‘tava usando a Qualidade: Arena, do RPG 3D&T, mesmo estando em Beijing e não no Japão. entendedores entenderão;
[6] ‘TÁ, SIM, ‘TÔ ME EMPOLGANDO, DESCULPEM, MALZ AI;
[7] HOMENAGEMZINHA NADA DESCARADA, NÉ, CARALHO?!?
[8] Viagem ao Centro da Terra, romance de ficção científica do escritor francês Jules Gabriel Verne (1828-1905), publicado inicialmente em 1864.














BIS
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segunda-feira, 12 de abril de 2021

DREAD FULL – DAY OFF – 1999

DREAD FULL
DAY OFF
1999

SOMMERSAULT
fullness inside of me, i’m not inviting you. 
you’re gonna climb to my roof, anyway. 
it’s to late to stay wish I was talking to you without any sense of reservation. did you get the question? whatever.
it’s my hole and i’m the worm to own this shit alone. 
get out now.
i can’t share a single breath with you.
got my possessions, too, easy learning how to do a sommersault.
every applauds, excited, got it.

PERFECT SONG LIKE AS ANOTHER ONE 
happiness will follow me. 
some people could not agree.
but i don’t need anyone that lives in this town.
i keep walking free.
you can’t take it away from me.
i’m about to see what world reserves to me
that’s my perfect song (like another one) that sings from the heart (like another one).

COFFEE A LOT 
my compulsive attitude, may bother you, or don’t you mind?
my pale skin annoys you, a little sun would be good for me?
getting high all the time, is there a gauge to be right?
i’m staying overnight holding a cheap bottle of wine.
drinking coffee a lot will separate me from you.
smoking a lot will take my lungs out.
i have wasted my life trying to get along with you.
but I guess my mind will separate me from you.

BORDER 
this border means nothing.
they’re fluing over our space.
second intentions made up to share than your age gold. 
dirty hands cannot clean anything. 
the mercy costs a handout that costs out floor.
the light sky is our front door.
it’s so easy at all, it’s so easy at all.
to enter through our front door.
(Belgrade, 1999) 

DAY OFF
words so spare on spanish class. 
i was not aware. with kindest regards being so polite to seem nice.
do not call me up, i’ve been so rude.
i need some day off from you.
it would be good enough to me.
hard to get away.
i’ve got tons of things to rebuild.
release me.from this state of mind.
status quo, déjà vu. you.
can I leave, can i get away?

SPRING CLEAN
encased in some suit, no broom could clean for the time being timely, 
the best thing would be to wade through the streets. 
unless one day, a week, one wear. 
they follow me. 
i’m dreaming those same old dreams, overwork for his age. 
using the same argument. 
indexed  to some cage. 
had lost spring clean. 
cannot hesitate the final escape. 
for those situations I have some old dreams. they follow me. gave 
 
FEMALE
statement of a man: to be ahead.  
behind a scarface strength enough to hold up life.
to boast about his xy, his female.
NICE CONVERSATION 
define a man to countersign and meet a friend to say:
“goodbye, what a nice conversation we’ve got!
feel better now, see you next time.” 
we’re just taking a breath, just killing time to say of things we’d like to say.
we’ve got nothing to do, we’ve got nothing to lose.
we’re just looking for a simple way to be understood.
it’s always good to find a partner to talk in confidence. 
to talk silly things, to talk shit, nothing important to you but cool for me.
“hey my friend where have you been last sunday?”
“i vanished for some days.”

STANDARDIZE
some big, huge urgency of being on line, 
tied down on this high-tech-info-net to be overcome with some life. 
but the information has been denied. 
the culture is not allowed. 
undangerous scrap is what you’ve got. 
what should be good only for you, is for me too, the same for all. 
there’s big truste to standardize personal thoughts on our daily life. 
globalization is that fine? 
a bunch of equals, middle-mass. 
running after what market says. 
what makes profit.

9 OUT OF 9
i need to score 9 out of 9*on the crash-course named life.
time is treasure and it’s lacking for me.
while i spend 8 hours to sleep. 
don’t wanna sit here and wait that gold dream that keeps shining.
so take your hands off the helm i have to be scared to go over it.
to start my new life, to wide awake.
habitual machine is covering me changeless things.
so take your hands off the helm i have to be scared to go over it.

PRIVATE 
private. yes, i saw that scene before.
he’s about to leave, regrets anymore.
someone cries, can’t stand loosing what she’s got in hand.
but he is sorely tempted to try to have a snippet of living that passed him by.
while he was sharing with someone his bed, grinding the life he had.
“it’s not me, it’s someone created for you”.
fake relationships hating everything on you.
she spreads you behind your bedroom’s door.









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domingo, 11 de abril de 2021

DREAD FULL – WONDER FULL PEOPLE – 1997

DREAD FULL
WONDER FULL PEOPLE
1997

RESIGN
I forgto today the things I should done for you 
What a shame, I sleep at night and you walk away
Is that a fate resign?
I fight against what’s mine
No reason to break up one more time
I can’t stop the sand
But I can reach the end
No one can make me happy again

SPOKEN WORD
I never got a cent of change
I’ve paid to grow up
People kill to show what they have in their minds
I think I must improve alone
But they don’t give me a chance, defeat is not defence
It’s a saying, it isn’t mine
But bliss not a pill to take and feel fine
To keep dancing all night againt stain
I’m the strangest now
But I don’t give a shit
It’s my own melancholy
I don’t wanna hear the sentence now
“I’ll fight against that voice”
Keep it away from me

LISTEN
Don’t even try
Keep hiding yourself from the matters you have on your life
Listen cause you’re the one who breaks it down
You’re the first one to give it out
Just crackers and words, untruth
Won’t you stop and
Listen
Cause you’re the one to get away
I can’t stand no longer what to say
You’ve so much work now to prove, you’re not a sucker
Don’t even try
Keep hiding yourself from the matters you have on your life 
Listen cause you want to disappear 
I’ll try to push it right to make it clear
To be in disguise hide the truth 
It’s not a rule

LAST FAN
Joy went away and daily stay
Dehumanize, problems to face for 20 bucks a day
I feel so sorry now, that’s our last fun
Your feelings burn the town
But the room you’re locked is small
Stop throwing dreams away for 20 bucks a day
A man was done of flesh and bone, money and sham

NEXT DOOR
Are you leaving near me?
Can you be my guest?
I’ll tell you but just keep it yourself
Can you give me a hand?
Turn it off when you leave
We’ll share our life and forget the rest
That’s a brand new life
Me, you and our wives
Here we go, one more time
To the place that belongs to us
Another drink together to kill the time
Throw the shoes away
Feel free to walk around
We’re friends forever, my big pal
I can’t stand your voice
But I need a social life

PAY TO TAKE AN ALIBI
You have no things to say
But you have an entire life to learn
Why don’t you care?
You leave it all behind
Instead of provin’ you’re right you pay to take an alibi
Show your real face to see, everything I can see
Wake up again, it’s a stand you’ve got to take
Why don’t you care?

SELL OUT
I’m high but I’m right
I can’t pretend one more lie
Another truth to set aside
The power shines
Remember that way to feel fine together
It’s normal, it happens, life repeats itself
From the top of that stains you can go everywhere
You tried hard and still trying
Keep promises out of hands

POSTCARD
I have some pictures in my mind
Of all things I left behind
Sometimes I can’t memorize
So I buy a postcard
I can remember a single smile
It’s a good thing to remind
So you see now, I care a bit
That’s a silly story, about a young man
That old song is the main sound for me
I can’t be so sensitive as your friends
But you know I care a bit
Only one week away
I have someone this time
To make up my mind

ONE DAY BEFORE
There’s a thing that disturbs me all night
That always let me down
It’s impossible to forget by now
Cause I’m broken inside, I lose all control
My clarity is going down
That’s what I’m looking for
It stands to reason that
I’m one, not anyone
Could I realize what I feel in the nick of time
One day befor you go away
The world going down I have no wing to fly

NEW DEAL
I’m looking for a place close to me
Where the life passes by slowly
Many decisions, destroyed illusions
A watch in the fist, this place is refused 
The Solution, was so close to me
Simple solution it’s upon a time
Santa Claus is fat, easter rabbit is fast
Spendin’ the night couting the stars from the sky
The magic of being naive, I’m so adult to believe
To dream is to lose time with closed eyes
Now I have some things to say:
The same things (my routine)
My hard life (the TV party tonight)
My hair is falling (the air is lacking)
I’m so short of money
Your clothes are beautiful









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quinta-feira, 8 de abril de 2021

o poema, o poema de hoje

Vós sois não somente o poema 
mas também cada unidade sintática e morfológica 
cada linha escrita, de sentido completo ou fragmentário, 
situada no texto de forma tão garbosa
caracterizada por si ou mesmo não 
pela obediência a determinados preceitos rítmicos, fônicos ou meramente gráficos, 
que atendem somente a Vossa vontade.
não sois somente o poema 
porém, também, cada fração rítmica 
que compõe cada formação sintática 
assim nomeada verso.
o poema somente não sois 
igualmente cada elemento ligante de cada verso 
e cada estrofe 
que, apesar de ilimitada pela mente do autor, 
sois ilimitada por si 
quebrando as paredes dos limites literários 
– mas desde quando, os tais existem, 
uma vez que existis 
Vós? 
– a própria em Si
Literatura 


» 08 de abril de 2021 «










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