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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Felicidade tem data pré-determinada de término

Ouvindo: Inocentes, O Barulho dos Inocentes, de 2000.

“Vejo em seus olhos a derrota
O que será de mim a partir daqui?
Te vendo de joelhos a se humilhar
A missão está cumprida antes que se esperava”
– Dead Fish, “Oldboy”, do álbum Um Homem Só, de 2006.


Felicidade tem data pré-determinada de término. Vão por mim.
Ontem já me foi o suficiente a presepada de Frau Steffen ontem, me aconselhando “modificar e adaptar meus trabalhos a ficarem de acordo com o Projeto Pedagógico do curso” (já, já falo sobre isso), e, conseqüentemente, eu ter ficado puto/azedo/triste/frustrado. Todavia, não tive como continuar triste ao ver as fotos da primogênita recém-nascida do Bruno “Lobinho” Alencar e da Luane Thais. Foda-se, fiquei feliz mais do que demais vendo as fotos da menina.
TODAVIA, hoje, mais cedo, na aula de PG² (como disse no final do post de ontem), ao apresentar o trabalho sobre Barroco, novamente eu fui zoado. Não pelo contexto e conteúdo literário, e sim pelo conteúdo e geopolítico para contextualizar/sustentar historicamente o trabalho. Do caralho, né?
‘Tô vendo que não adianta mesmo me fuder estudando não somente Literatura, mas inclusive História e Geopolítica Histórica, porque, pelo visto, não vai servir de nada. A grande compensação do dia foi Herr Arnegger concordar comigo dizendo que ele discorda totalmente do conteúdo programático do ensino de OEL (ver os significados das siglas de disciplinas deste semestre em Não Importa se Estou Pronto ou Não – Lá Vou Eu). Professorar/ministrar Literatura para ensinar e contextualizar língua estrangeira? Ach!

AH! Explicando o lance de como Frau Steffen me deixou puto novamente e mais uma vez....
Vai ter o encontro da Associação de Professores de Alemão do Norte-Nordeste (APANOR) em Recife (PE) próxima sexta-feira (ou seja, ‘TÁ FODA PRA EU IR, apesar d’eu querer muito conhecer a terra natal do REIginaldo Rossi, da Nação Zumbi, do Mundo Livre S/A, do Náutico e do Sport Club Recife). Ok. Aí, ela vem e pede para mandarmos projetos. Ok². Eu a falei sobre meus projetos acadêmicos dentro do curso (os que, segundo Herren Arnegger e Jennerjahn, “estarem completamente fora do contexto do curso, devido estudar intertextualidade e interdisciplinaridade dentro de um contexto histórico não fazer parte do projeto curricular do curso”). Ok³. Hum-hum. Legal, né?
Daqui a pouco, pedir-me-ão para PARAR DE PENSAR também.


vontade de chorar de tanta raiva

“Não tenho lágrimas pra chorar
O medo que eu sentia se acalmou
Sem feridas não há dor, não há dor, não há dor
Quase nada sobrou, sobrou
A raiva me fez seguir em frente
Sem nunca olhar pra trás
Me deu forças pra continuar
A raiva vai nos salvar
Da minha boca palavras duras
Que como pedra eu as atiro
Quebro,arrebento,estilhaço vidraças
Mentiras viram cacos de vidro
Eu só falo o que acredito
Não é fácil me calar
Agüentar em silêncio
Não faz sentido
A raiva vai nos salvar
Como se caísse
em queda-livre
Sem ter aonde me agarrar
É que a justiça sempre tarda
E ainda pode falhar
Não posso acreditar na sorte
Não tenho tempo pra esperar
Os olhos não Vêm
Mas a carne sente
Que a raiva vai nos salvar
A raiva vai nos salvar
Vai nos salvar”
– Inocentes, “Só a Raiva Vai Nos Salvar”, do álbum Ruas, de 1997.

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