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sábado, 5 de setembro de 2009

A FICÇÃO É CIENTÍFICA E DEVE IR PARA SALA DE AULA

Fonte: http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira24/noticias/noticia5.htm

A FICÇÃO É CIENTÍFICA E DEVE IR PARA SALA DE AULA

Alan Araguaia

A conferência “A ficção científica a serviço da educação”, ministrada pelo biólogo Nelson Marques, da UFRN, trouxe idéias inovadoras às dezenas de educadores que a acompanharam. Filmes que abusam de realidades paralelas, futuristas e eventos improváveis, a princípio, estariam condenados por cientistas à ridicularização. No entanto, Nelson Marques propõe que tais produções figurem no processo de aprendizado dos alunos de ensino fundamental e médio.

Inegavelmente, crianças e adolescentes têm especial atração pelos filmes de ficção científica, devido ao grande apelo visual. Assim como as aulas convencionais, limitadas à presença do professor, também o livro didático e a lousa despertam pouco interesse dos alunos, o que dificulta a aprendizagem.

Munido dessas conclusões, Marques defende a utilização de filmes e histórias de ficção científica com finalidade informativa. Por meio desses recursos, o professor pode desenvolver discussões conceituais, explicando as leis científicas que desautorizam as cenas produzidas, por exemplo. “Ao longo da história, os cientistas cometeram deslizes e ainda os cometem, sendo superados por novos estudos”, explica, e esse pode ser o gancho para se introduzir conceitos atuais.

A ficção científica não é pura mentira, como se pode pensar popularmente, mas sim a descrição de realidades alternativas, que um dia podem se tornar verossímeis, argumenta. Elas são a tal ponto envolventes que o espectador consegue se transportar para elas, criando um novo senso de realidade. “É necessário fazer com que a criança tenha uma visão crítica da ficção científica, sem tirar a fantasia”, defende Marques.

O conferencista define o filme Planeta dos Macacos como desafiador e constrangedor à nossa suposta superioridade, já que uma sociedade de macacos inteligentes condena a espécie humana à escravidão. Com base no filme, um professor de Sociologia poderia questionar seus alunos sobre a possibilidade de haver uma sociedade em um planeta e um tempo distante, com organização idêntica à nossa, propõe Marques. Ou na área de Biologia, se o tal planeta poderia apresentar condições climáticas e ambientais pelo menos semelhantes às da Terra. A probabilidade dessas coincidências é praticamente nenhuma, segundo o especialista.

A explicação para esse rumo no cinema do gênero, deduz Marques, é que os produtores de ficção científica não se desvencilham dos padrões que conhecemos. Por isso os automóveis flutuantes parecem carros e os planetas de galáxias longínquas se assemelham ao nosso. No filme E.T., o protagonista tem cabeça, tronco e membros dispostos como num corpo humano. “Só é um pouco mais feio”, compara.

Composta essencialmente por educadores do ensino básico, a platéia se mostrou interessada pelo assunto. Madson Melo, professor de ciências exatas, diz ter afinidades com ficção científica e acha que pode usar os livros desse estilo, além dos filmes. “Nada substitui a leitura de um livro como Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne”, cita. A arte-educadora Viviane Oliveira fala que “o computador, o vídeo e a televisão têm um grande poder de atrair os alunos; há mais de quatro anos conto com esses recursos na rede municipal”. Após uma hora e meia de palestra, cerca de dez participantes cercaram o professor em busca de mais informações.

Quando perguntado sobre a proximidade da ciência com o ensino básico, Nelson Marques é categórico: “Não existe isso. O ensino é formal, conceitual e rígido. Há uma divergência entre o instrumental da sala de aula e o de fora, o que acaba tirando o interesse dos alunos. É preciso haver uma revalorização do ensino básico, mas isso é um investimento de longo prazo, que emperra no imediatismo da sociedade”.




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“Você pode gritar
Você pode chorar
Você pode até tentar me bater
Eu não vou desistir
Eu não vou nem sentir
Eu não quero parar de beber
Não adianta chamar que eu não vou
Estou no colo do rock’n’roll
Eu não quero ir a festas
Eu não quero teatro
E não quero cinema também
Só quero churrasco
E cerveja na veia
E tudo isso é aqui mesmo que tem
Não adianta chamar que eu não vou
Estou no colo do rock’n’roll”

– Velhas Virgens, “Cerveja na Veia”, do álbum Foi Bom Pra Você?, de 1995

Mais tarde aqui em casa: Reunião de Matilha CEFETeana!
Eu + Mr. Flávio Pupunha + Victor Fenris-Pitts + Vitor Morte-Pela-Cirrose + Mr. Felipe Muttley!

RPG + Alkohol bis sterben und bis Morgen werden!

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