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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 22 de março de 2018

HERMENÊUTICO - poema

HERMENÊUTICO

Faz alguns anos atrás, lembro como se fosse ontem,
O Frango falando no Facebook 
“Quando música sertaneja e pagode fazem sentido na vida, é porque já se chegou verdadeiramente ao fundo do poço”
[era exatamente isso ou alguma merda muitíssimo parecida].
E agora, eu aqui em pé, no Guajará Ver-O-Peso Centenário,
Já li um ensaio inteiro do Benedito Nunes  e outros pra usar na porra do estágio
E o motora  ouvindo no talo
Sertanejo universitário de cotovelo descarado
Eu aqui imaginando
Que deves saber cantá-los de cabo a rabo.
Se os sabes, é porque fazem todo o sentido do mundo pra você
Como hardcore  e Arraial do Pavulagem  fazem pra mim.
E, por mais que eu odeie, até ‘sascanções são texto
E algum(a) desocupado(a) ad extremum  insofismavelmente já se debruçou sobre elas para dissecar analiticamente se valendo de um procedimento metodológico de viés
Hermenêutico.
Será que hoje será lida por tal processo?
Essa semana?
Essa semana, eis-me novamente tendo esperança e sonhos indevidos que não deveriam ser desenvolvidos e alimentados e nutridos.
Talvez seja a última chance de dar um passo firme e sólido e certeiro não sabemos pra onde –
pra onde?

Tudo é Texto
intertexto
intratexto
subtexto
sobretexto
Como se classificam, a nível de texto, sentimentos?
Como se classificam, a nível de texto, desejos?
Como se classificam, a nível de texto, esperanças?
E então finalmente como designar
Sentimentos e Desejos e Esperanças
Simultaneamente
reconfigurados e ressignificados
a nível de
Poesia à
Mulher-Idealizada-e-Desejada-Todo-Santo-Dia
e então investigar tal composição textual a nível
Hermenêutico?

E se esses malditos sertanejos [entre tantos outros]
Juntos comporem, de modus Poeticæ , nossa história
Até então e enfim
Estarmos juntos?

… se é que algum dia então e enfim… 
estarmos juntos

seja ou não
a nível

hermenêutico.


:: 21 de março de 2018 ::

sexta-feira, 9 de março de 2018

[pretensão do poema a ser perfeito e pleno] - poema

[pretensão do poema a ser perfeito e pleno]

Saudade da maciez de Vossos seios
de vosso insofismável Atrair
inquestionável Convidar
de navegar neles dedos como se
canoas de pescadores em fiordes.
Saudades do ensolarar de Vossos mamilos
onde olhos incautos encontram seus fins
por sóis de primeira grandeza serem
em si mesmos.
Quando meus lábios
a Vossos mamilos
obtive sucesso
onde Ícaro não teve
pois
tentou tocar [somente tocar?]
enquanto fixei moradia
(permanente?).
Saudades das copas das árvores ancestrais e atemporais
impávidas e irredutíveis
que carregais ao colo intrínseco
[no qual também habito]
onde posso descansar tranquila e ternamente
seja enquanto
chuva ou sol ou granizo ou neve
ou queda de estações espaciais na Terra,
onde o clima sempre tenro
ameno
agradável
plenamente doce e dócil
e habitável.
Saudades dos rios
que têm Vossos pés enquanto nascentes
e partes mais elevadas
Vossa Vênus e ancas e quadris
– se o conceito e definição de Pureza
Doçura
Inspiração
Poesia
Contemplação
fazem-se inseridos completos e reais e plenos
infinitos em si mesmos
no corpo e na essência toda e qualquer [quaisquer]
Mulher
além de atender a tais parâmetros e propriedades
Sois
composta de luz do coração de estrelas
e todas as pétalas ainda nas flores 
caminho ao qual se chega à
Perfeição
e é esta em si mesma.
Saudades de iluminares a mim somente
choveres a mim e me cobrires
em pétalas
submergir em Vossas Marianas virilhas
indefinidamente
contemplar Vossa constelação
de duas estrelas em linha reta.
Saudades…
de quando a Musa descia para ser fisicamente contemplada
e então eis-me
esperando estrelas e planetas realinharem
para o enfim retorno d’Ela.


:: 07 e 08 de março de 2018, Estágio Supervisionado na Docência: Epistemologia da Religião, Prof. Ph.D. Douglas Rodrigues Conceição ::