Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 24 de setembro de 2011

keinen Titel zu dem Freitagspost

Esta postagem deveria começar com uma citação, mas não consigo pensar em nenhuma boa o suficiente. Eu até fechei todos os programas de música por não achar uma letra que se encaixasse.

Como começar.........?


Eu podia ter morrido ontem. Eu NUNCA IMAGINEI que ia chegar a este ponto. Até agora, não sei o que aconteceu. Mesmo que me contem todos os detalhes, eu não faço idéia do que possa ter acontecido. Mas eu admito: eu sou um maldito sortudo abençoado. Eu tive muita sorte.
O que aconteceu? SEGUNDO ME DISSERAM, eu CAÍ bêbado no Rio Guamá ontem à noite, enquanto ‘tava rolando o FODEL (Forró de Letras). Num primeiro momento, eu ‘tava com a cabeça nas pernas da Sue e, no seguinte, o pessoal estava gritando ao meu redor.

Foi um susto dos brabos, tremendo. Via MSN, acabei sabendo que assustei valendo meus amigos e os deixei a um triz de terem ataques cardíacos simultâneos. Por mais que eu diga que não tive a intenção de fazer isso, vai ficar a lembrança. Foi foda, eu passei a manhã neurado até o caralho, inclusive até chorando algumas vezes pensando nisso.

Mas tão ruim quanto isso é saber que o pessoal anda falando que “me joguei de propósito só pra me amostrar” e “que me joguei por causa de mulher”. O pior é que eu mereço mesmo...........
Fora que ainda vou ter que encarar o professorado a partir de segunda, porque, acredito eu, a uma hora dessas, eles já saibam dessa história e estejam não somente arrancando os cabelos por causa disso e todos eles – Steffen, Castelo Branco, Barroso, Arnegger e Jennerjahn –, mas inclusive querendo minha cabeça em uma bandeja. Eu tenho a péssima impressão de que vão encher os ouvidos deles de merda por MUITO tempo por causa disso, justamente por ser do tipo de coisa que não se esquece fácil.


MAS:
Aos guardas que me tiraram do rio MAIS Jean, Marco Antônio, Charles, Rogério, Muitas-Garras, Suellainy, Paulo Afonso – nem sei como começar a agradecer vocês por terem livrado minha cara de mais essa.

Samara, Lena, Charles (de novo), Lucão – muitíssimo obrigadíssimo pela Força e pela amizade e pelo companheirismo. Eu não sei o que seria sem vocês.



sem mais

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

FÓRUM DA UNAMA: REPORTE NO MESMO DIA!

Só passando pra dizer que foi ÓTIMO apresentar meu trabalho no XVII Fórum de Letras da Unama hoje de manhã. O trabalho foi muitíssimo bem aceito/recebido e isso me deixou sentindo muito bem (mesmo tendo apresentado pra somente quatro pessoas). As pessoas que apresentaram antes de mim na mesma sala também mandaram muito bem.
Outro fator ótimo foi o tanto de nego da UFPA que apresentou trabalho. Se não me engano, foram quase que SETENTA comunicações aprovadas pros dois dias de apresentações de trabalhos.
A grande cagada foi dar uma olhada no caderno de resumos e ver o que O TRABALHO DE FICÇÃO CIENTÍFICA E CYBERPUNK HAVIA SIDO APROVADO E NÃO TÍNHAMOS SIDO INFORMADOS! Eu quase surtei, eu TINHA que avisar Tailson e Denison, só consegui falar com o primeiro mas este não poderia se deslocar até o campus da IES em questão para apresentar o trabalho. Não consegui falar com o Tail, mas mandei um sms pra ele através do celular de uma amiga nossa em comum. Mas, nos acreditem, ficamos PUTOS DA VIDA com isso.
Agora deixa eu cair na farra com o pessoal porque eu mereço, né? Depois de apresentar dois trabalhos (eu APRESENTEI SOZINHO o trab de SF/Cyberpunk! Sorte a minha que sempre o carrego no pendrive senão eu ‘tava fudido) NA TORA (sacanagem, tanto o de Barrco Alemão quanto o de SF/Cyberpunk foram maravilhosamente bem recebidos), eu tenho esse direito.

Inté, negada!

Manhê, Frau Steffen (que sempre baba quando me vê de paletó e gravata, há, há, há), Herr Jennerjahn (que, apesar de ser um puta dum troll, ajudou bastante no trabalho sobre Barroco [e que cujo queixo caiu quando me viu de paletó]), Tail, Denis, Camila e Márcia (que estão comigo na foto acima), Fabíola (Baraúna), Maely, Mário (um puto que não avisou que o trabalho havia sido aceito), Alana, Alessandra (outra troll que não avisou do trabalho), Nandra, Alan e Amanda, Marco Antônio, Bia e Tainara, Charlie, Gisa e Neutão, Jeanzão, Edu e Mara, Mr. Guaxe, Maxwell e Robson – valeu pela Força, galera.
É NÓIS DA UFPA NO XVII FÓRUM PARAENSE DE LETRAS DA UNAMA!





só pra constar: esta é a CENTÉSIMA postagem do ano de 2011!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Felicidade tem data pré-determinada de término

Ouvindo: Inocentes, O Barulho dos Inocentes, de 2000.

“Vejo em seus olhos a derrota
O que será de mim a partir daqui?
Te vendo de joelhos a se humilhar
A missão está cumprida antes que se esperava”
– Dead Fish, “Oldboy”, do álbum Um Homem Só, de 2006.


Felicidade tem data pré-determinada de término. Vão por mim.
Ontem já me foi o suficiente a presepada de Frau Steffen ontem, me aconselhando “modificar e adaptar meus trabalhos a ficarem de acordo com o Projeto Pedagógico do curso” (já, já falo sobre isso), e, conseqüentemente, eu ter ficado puto/azedo/triste/frustrado. Todavia, não tive como continuar triste ao ver as fotos da primogênita recém-nascida do Bruno “Lobinho” Alencar e da Luane Thais. Foda-se, fiquei feliz mais do que demais vendo as fotos da menina.
TODAVIA, hoje, mais cedo, na aula de PG² (como disse no final do post de ontem), ao apresentar o trabalho sobre Barroco, novamente eu fui zoado. Não pelo contexto e conteúdo literário, e sim pelo conteúdo e geopolítico para contextualizar/sustentar historicamente o trabalho. Do caralho, né?
‘Tô vendo que não adianta mesmo me fuder estudando não somente Literatura, mas inclusive História e Geopolítica Histórica, porque, pelo visto, não vai servir de nada. A grande compensação do dia foi Herr Arnegger concordar comigo dizendo que ele discorda totalmente do conteúdo programático do ensino de OEL (ver os significados das siglas de disciplinas deste semestre em Não Importa se Estou Pronto ou Não – Lá Vou Eu). Professorar/ministrar Literatura para ensinar e contextualizar língua estrangeira? Ach!

AH! Explicando o lance de como Frau Steffen me deixou puto novamente e mais uma vez....
Vai ter o encontro da Associação de Professores de Alemão do Norte-Nordeste (APANOR) em Recife (PE) próxima sexta-feira (ou seja, ‘TÁ FODA PRA EU IR, apesar d’eu querer muito conhecer a terra natal do REIginaldo Rossi, da Nação Zumbi, do Mundo Livre S/A, do Náutico e do Sport Club Recife). Ok. Aí, ela vem e pede para mandarmos projetos. Ok². Eu a falei sobre meus projetos acadêmicos dentro do curso (os que, segundo Herren Arnegger e Jennerjahn, “estarem completamente fora do contexto do curso, devido estudar intertextualidade e interdisciplinaridade dentro de um contexto histórico não fazer parte do projeto curricular do curso”). Ok³. Hum-hum. Legal, né?
Daqui a pouco, pedir-me-ão para PARAR DE PENSAR também.


vontade de chorar de tanta raiva

“Não tenho lágrimas pra chorar
O medo que eu sentia se acalmou
Sem feridas não há dor, não há dor, não há dor
Quase nada sobrou, sobrou
A raiva me fez seguir em frente
Sem nunca olhar pra trás
Me deu forças pra continuar
A raiva vai nos salvar
Da minha boca palavras duras
Que como pedra eu as atiro
Quebro,arrebento,estilhaço vidraças
Mentiras viram cacos de vidro
Eu só falo o que acredito
Não é fácil me calar
Agüentar em silêncio
Não faz sentido
A raiva vai nos salvar
Como se caísse
em queda-livre
Sem ter aonde me agarrar
É que a justiça sempre tarda
E ainda pode falhar
Não posso acreditar na sorte
Não tenho tempo pra esperar
Os olhos não Vêm
Mas a carne sente
Que a raiva vai nos salvar
A raiva vai nos salvar
Vai nos salvar”
– Inocentes, “Só a Raiva Vai Nos Salvar”, do álbum Ruas, de 1997.

PASSANDO NOVAMENTE NO 1-2!

Ouvindo: Tim Maia, Tim Maia Racional, Vol. 1, de 1975

Mais uma passada rápida pra falar da melhor HQ do mês (até agora): Liga da Justiça: Um por Todos.
Até os maiores heróis da Terra precisam de um suposto dia de descanso, inclusive a Mulher-Maravilha. Só que, no seu dia e através das ninfas Zoë e Althea, descobre que seus Irmãos-de-Armas, a Liga da Justiça, está destinada a perecer antes ao último dos dragões existentes. Ela decide fazer alto: tirar todos de ação para evitar tal destino – eles querendo ou não. Nesta obra, fica mais uma vez provada a influência mágica de George Perez na divindade da Princesa das Amazonas, além da intertextualidade cultural aplicada à mitologia.
Com roteiro e arte muito bem trabalhados de Christopher Moeller (Second Passage, Iron Empires: Sheva’s War) conta uma pequena grande história que, PRA MIM, Liga da Justiça: Um por Todos já pode ser considerada uma das seminais da LJA.
Achei no Scanmaniacs. Baixe o seu clicando AQUI!


Agora deixa eu voltar ao meu trabalho sobre Barroco alemão pr’apresentar n’aula de PG² amanhã.

domingo, 18 de setembro de 2011

DANDO UMA PASSADA RÁPIDA

Eu nem ia postar nada hoje, mas como uma conhecida minha disse, via Facebook, que homens que contam vantagem não merecem o respeito dela, eu tinha que fazer.
PORÉM Frau Steffen me mandou o seguinte e-mail e eu TINHA A OBRIGAÇÃO de printar pra blogar aqui pra vocês!



(agora deixa eu voltar pro meu trabalho pra apresentar esta semana! ainda vou ter que apresentá-lo/“ensaiá-lo” na aula de Poesia Germânica de terça-feira próxima!)

EU NÃO TENHO PORQUE FICAR TRISTE.........!

Ouvindo: Zumbis do Espaço, Aberrações Que Somos, de 2002.

Postagem feita diretamente da casa e do notebook do Weiß_Ulf (bom, o notebook é dele, a casa ainda é dos pais dele).
Depois de uma semana cheia de paradas tensas, eis que veio uma grande boa notícia ontem.

XVII Fórum Paraense de Letras da Universidade da Amazônia

TRABALHO APROVADO, PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

APRESENTAÇÃO DO BARROCO ALEMÃO

Apesar do Barroco – também mais conhecido como Seiscentismo –, ser de origem tanto italiana como hispânica, esta escola artístico-literária teve seus alguns de seus mais destacados expoentes no país de maior representatividade germânica, a Alemanha. Logo, este trabalho tem como foco apresentar as características do Barroco alemão por meio de seus principais autores e obras dentro do contexto histórico geral da época.

Palavras-chave: Alemanha. Barroco. Intertextualidade.



Um sem-número de “Salvas!” e “Parabéns pelos Trabalhos também aprovados!” às Irmãs-de-Armas: SUELLAINY CRUZ, CAMILA HENRIQUES, MÁRCIA PINHEIRO, FABÍOLA BARAÚNA, ALANA NEVES e CAMILLE MIRANDA!

Hora de tirar o paletó do armário pra usar novamente.


Danke schön, todos vocês que estiveram na torcida e na orientação! Só pra variar, esse é pra vocês também!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

‘TÔ DE VOLTA E, PRA VARIAR, PUTO DA VIDA!

Desde Akira! eu não posto nada aqui, né? Eu olho pro blog e sempre tenho muitas coisas pra falar sobre um monte de merdas boas e ruins que andam acontecendo comigo, mas ultimamente ando meio que muito bitolado com umas coisas acontecendo.
Eu nem ia postar nada tão cedo. Sério! Mas acabei de chegar da UFPA e, pasmem! e só pra variar, os temas do post de hoje são justamente sobre Ensino Superior.


“Every day I wander in negative disposition
As I’m bombarded by superlatives
Realizing very well that I am not alone
Introverted, I look to tomorrow for salvation
But I’m thinking altruistically
And a wave of overwhelming doubt
Turns me to stone.

And I guess it struck a nerve,
Send a mummer to my heart,
We just haven’t got time to crack the maze.
Like a magic speeding clock
Or a cancer in our cells,
A collision in the dark,
I guess it struck a nerve.”
– Bad Religion, “Struck a Nerve”, do álbum Recipe for Hate, de 1993.


Primeiro assunto: convivência com professores da graduação.
Eu adoro os professores do meu curso (com uma óbvia exceção). Sério. Mas este semestre, pelo visto, ESTÁ FODA pra engolir/aceitar o que eles dizem. Simplesmente eu NÃO CONSIGO NÃO FICAR FRUSTRADO/PUTO-DA-VIDA COM ELES e com o que eles dizem e fazem. Eu já ‘tô agüentando isso desde o semestre que fiz Culturas Germânicas, e, desde lá, eu ‘tô falando que isso acontece. Todo trabalho que faço e vou pedir conselhos e opiniões e orientações, lá vou eu ser recebido (com exceção óbvia de Herr Barroso e Frau Steffen [Gaia seja louvada por ela finalmente entender que Ensino & Aprendizagem não é meu negócio]) com paus, pedras, bolinhas de gude e bombas de nêutrons, recebendo um turbilhão de críticas negativas e “porque você não faz um trabalho assim ao invés de um trabalho desses, que não tem sentido?” ao invés de “porque você não faz seu trabalho ou desenvolve essa sua idéia assim do que desenvolver essa sua mesma idéia do fazer do jeito assado?” Caralho, eu já CHOREI DE RAIVA de tão puto que eu fiquei por causa disso.
Eu já falei que, quando me formar, vou comprar uma viseira de cavalo pra cada um pra representar seu modo unilateral de ver as coisas. Eles simplesmente não entendem (ou não querem entender, vai saber) a co-relação entre as coisas, as leituras de mundos a partir de coisas que não fazem parte daqueles mundos e eles me crucificando por causa disso. Eu preparei duas comunicações individuais para a SEMAL deste ano (a 19ª) e os dois foram amplamente ZOADOS/DETONADOS pelos professores que vou falar nos parágrafos seguintes, pra quem fui pedir opiniões e orientações, enquanto foram louvados por outros mestres que pedi opiniões sobre os mesmos (e justamente a professora que eu achei que também fosse me zoar pelos mesmos, me deu todas as dicas necessárias de como fazer um deles).
Como eu não vou ficar com raiva?
Mas ainda tem o causo do professor que ministra Oficina de Compreensão e Produção Escrita em Alemão e Poesia Germânica acreditar que a palavra PALHAÇO está escrito em minha testa com letras garrafais e brilhando em néon e me tratar como tal dentro de sala, provocando risos gerais na turma. Eu mereço, né? Ele nunca vai admitir que faz isso (e ele ‘tá fazendo desde quando fui aluno dele tanto de CPA4 quanto da turma mista de G6/G7 do curso livre). Aí, ele ainda fica puto quando eu o canelo de forma violenta ou o chamo pelo sobrenome com um estalar de dedos. ‘Tô fudido desse jeito.......... Se ainda vou levar a sério?!? Não, né? Não me façam rir, porque não vou mesmo.
Ai tem o novo diretor da CEG (que também é professor de Oficina de Ensino de Literatura de Língua Alemã [que é nome correto da disciplina, porra!] [que vou tratar no segundo tópico]) que também parece ou não quer entender meus trabalhos e sempre “Não, Rafael, não dá pra fazer isso porque zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz blá blá blá nhéééééééééééé´” (um motivo que não tem nada a ver com a coisa). Eu propus a ele me ajudar num trabalho, parece que era sobre Vikings ou arte germânica das antigas, pré-Idade Média, essas porras, e ele disse “MENOS germanismo e MAIS alemão”. Aí, eu apareço com os trabalhos (que vou falar em alguma das próximas postagens) sobre Metallica e Weimar + Projeto Nuclear Alemão e Literatura (este último desenvolvido a priori para as semanas de História e Física deste ano da UFPA) pra conversar com ele e, tanto ele quanto o anterior, só faltam me empalar e me queimar vivo, argumentando que meus trabalhos não tinham sentido! E ele ainda disse que “estava me ajudando pra que eu não fizesse besteira”. Eu só não consigo entender COMO!
Tsc. Ainda bem que sei que até os heróis têm pés de barro. Mas uns, uns são mais de barro do que os outros.




“A retitude, o orgulho, as boas em más intenções e toda violência aplicada para o bem.
Sorrir quando se quer chorar, sorrir para viver... Parecem homens mortos pra quem pode perceber.”
– Dead Fish, “Afasia”, do álbum homônimo, de 2001

Segundo assunto: ensino de literatura.
Estes dias, sexta última, eu acho, eu ‘tava na casa do Tailson e ‘távamos proseando sobre a falta de discussão sobre o ensino de língua estrangeira – os “por quês” e os “pra quês” do ensino, que não são discutidos. Sim, conversávamos sobre isso porque a HISTÓRIA e a METODOLOGIA do Ensino nos são mais atraentes e interessantes do que o Ensino em si. E eu tenho que começar a gravar estas conversas pra postar aqui porque falamos tanta coisa e não consigo lembrar de porra nenhuma do que falamos sobre.
Então, ontem, na primeir’aula VALENDO de Oficina de Ensino de Literatura de Língua Alemã, o professor falando, falando, falando e eu – por mais incrível que possa parecer – prestando atenção no que ele estava falando sobre. Ai, caiu a ficha. Eu achava que era somente impressão minha, mas eu ‘tava errado. Todos estes anos, desde meu Ensino Médio e os wasted years* no Cursinho, eu achei que. Era. Somente. Impressão. Minha.
Não era.
Eu sempre suspeitei que o ensino de literatura era mecanicista demais. Tudo muito decoreba, tudo muito “é assim, é assim, é assado, é assado”. E nunca pronto para perguntas tensas que os alunos faziam (meus professores desta disciplina sempre sofreram), fazendo AQUELA CARA DE BUNDA. Ai, ficou uma coisa tão chata e maçante. “Estes livros não vão mudar a vida de vocês se vocês não fizerem Letras”. “Literatura só serve pra passar no vestibular”. Vão. Pras. Putas. Que. Os. Pariram.
Ai, fazem filmes inspirados em obras literárias das Belas Letras (não vou entrar nesta discussão agora). “Ãhn é? Este filme é/foi inspirado em um livro? De quem? Qual?” (segunda última inclusive, ouvi de um animal que professou que “a Literatura Estadunidense é fraquinha e não tem nada que se aproveite”; perguntei a ele se ele já tinha lido alguma coisa, e ele disse que tinham dito a ele; muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito legal, não?) e os caras não sabem de quem é, quem foi o/a autor/a, o período literário, o momento histórico, essas coisas. E ai ficam “literatura? Hum, grande merda, não?” E então a pergunta: “Pra que estudar Literatura? Porque estudar Literatura? Porque não tiram logo Literatura do programa se não serve pra nada?”

E caiu a ficha PORQUE isso acontece. O porquê das aulas mecânicas/chatas/maçantes que fazem o povo não gostar de Literatura – e inclusive os que fazem Letras, que optam por serem “professores estrela de cursinho” de Língua Portuguesa (que também são um saco, na maioria brutalmente esmagadora das vezes) e/ou Redação, e os que serão professores da Literatura de Língua Portuguesa não permitir-se-ão serem pensadores uni-laterais, porque justamente lêem pra caralho para evitar isso.
Porque isso acontece? Como eu falei pro Tail e pro Jeanzinho: (ISSO ACONTECE PORQUE) NÃO SE DISCUTE METODOLOGIA DO ENSINO DE LITERATURA DENTRO DE SALA DE AULA NO ENSINO SUPERIOR. Na verdade, como disse o próprio Tail, não se discute Metodologia de PORRA NENHUMA na Licenciatura, só vigora o “você tem que ser professor disso, taqui a matéria que tu ministrarás e foda-se!”. Ai não entra as seguintes questões neurantes que fazem todo o sentido do universo:
A “por que e pra você tem que ser professor/a de língua mater?”
B “por que e pra você tem que ser professor/a de língua estrangeira?”
C “por que e pra você tem que ser professor/a de literatura de língua mater?”
D “por que e pra você tem que ser professor/a de literatura de língua estrangeira?”
E “por que e pra você tem que ser professor/a de lingüística de língua mater?”
F “por que e pra você tem que ser professor/a de lingüística de língua estrangeira?”

Como o Jean falou, é uma contradição fudida do caralho que deixa todos os discentes PUTOS DA VIDA, porque entramos pra mudar e quebrar a roda, e percebemos que o círculo vicioso é formado/criado dentro da própria universidade. E que não temos como quebrar a roda, porque as pessoas não querem que a roda seja quebrada porque os professores não querem a roda seja quebrada porque NÃO SERÃO ELES que vão para a linha de frente ensinar quem vai entrar. Eles não querem explicar PRA GENTE, imagina ensinar a explicar pra terceiros o que, MUITO PROVAVELMENTE, nem eles sabem como passar pra gente. E, no final, acaba sendo como o Tailson falou: não nos tornamos EDUCADORES, como eles QUEREM que sejamos, e sim, nos tornamos PROFESSORES, por somente professar/repassar/repetir o que eles dizem.
E o pior: não tem como fazer alguma coisa, mesmo se conformando por não ter como lutar contra.

Muitíssimo-Frustrante-Para-Caralho, não?
Agora dá pra entender perfeitamente porque quem faz Letras só se torna professor de fato não porque quer, e sim porque não consegue mais nada de bom na vida.
lamentável







HQs lidas e recomendadas:
Quarteto Fantástico – Jogados aos Lobos. Roteiro de Roberto Aguirre-Sacasa (Homem-Coisa, Noturno), desenhos de Steve McNiven (Guerra Civil, Novos Vingadores, Capitão América), arte-final de Mark Morales (Thor, Liga da Justiça, Exterminador) e cores de Morris Hollowell (Heróis de Aluguel, Mercenário, Venom), com tradução para o português brasileiro de Sérgio Miranda. Deve ter saído na falecida Marvel Knights, da Panini. O Governo Federal decidiu cortar as verbas de pesquisa do Quarteto Fantástico e os caras simplesmente pediram falência (na história, aconteceu a mesma coisa com a Stark Internacional, mas os Stark tem como se sustentar). E o que acontece com a Primeira Família? Viver vidas comuns como às das pessoas que não têm poderes. É então, nessas idas e vindas da vida que se percebe o quanto eles são realmente FANTÁSTICOS. A arte pode não ajudar muito, mas o roteiro do Aguirre-Sacasa compensa muito, porque sabe trabalhar muito bem o drama pessoal de cada um sem ofuscar os outros (mas o diálogo entre Reed e Martin no último número da série é incrível) e fazer todos se ajustarem, tendo como ponta de lança de base de sustentação ninguém menos do que Susan Storm-Richards, a Mulher Invisível. Se você não gosta, passe longe.

Dr. Estranho e Dr. Destino – Triunfo e Tormento. Se você é leitor da Marvel, você tem a OBRIGAÇÃO de ler. Ponto. Roteiro de Roger Stern (Liga da Justiça, Hulk, Legião dos Super-Heróis), desenhos de Michael Mignola (preciso dizer mesmo?) e arte-final e cores de Mark Badger (Excalibur, Ajax, o Caçador de Marte, American Flagg!).

Logan – A Trilha do Guerreiro. Essa eu li quando ‘tava no começo do CEFET Epoche (essa foi triste). Historinha não das antigas dos X-Men (a Abril deu um tratamento bem caprichado pra ela, se comparando aos formatinhos), mas de quando o Wolverine ainda nem pensava em entrar nos X-Men. Não é todo mal e até chega a agradar. Roteiro de Howard Mackie (Corações Negros, Justiceiro), desenhos de John Paul Leon (RoboCop, Terra X), arte-final de Shawn Martinbrough (Desafiadores do Desconhecido, Arqueiro Verde) e cores de Gregory Wright (Elephantmen, Deathlok, Justiceiro).

Liga da Justiça & Hitman – ...No Lado Negro. Quando a LJA precisa de ajuda e só o Hitman pode ajudar? Não é engraçada, mas passa longe de ser séria. E, acreditem, vocês não vão ver a LJA da mesma maneira depois que lerem esta mini (detalhe para o sobrenome do repórter que entrevista Clark Kent). Roteiro de Garth Ennis, desenhos de John McCrea e cores de David Baron (Freqüência Global, Liga da Justiça: Elite, Arqueiro Verde e Canário Negro).

Liga da Justiça – A Guerra do Demônio. Esta mini em duas edições foi publicada no Brasil pela Mythos (valeu por ter me apresentado, Edjan!). Pensem: o roteirista Alan Grant (Juiz Dredd, Lobo, Batman) leu O Senhor dos Anéis e depois escreveu o roteiro desta história – uma das seminais da LJ, na minha opinião. Vale a leitura e é muito bem-desenhada (a Panini ia dar uma forra se publicasse uma versão encadernada especial dessa revista – fica o toque). Além do roteiro do Grant, Michael Kaluta (Aquaman, Rocketeer, fez a concepção visual dos personagens e a arte fica por conta de: Martin T. Williams, Alex Horley, Saverio Tenuta, Rafael Garres, Jim Murray, John Watson, Gregg Staples e Simon Davis.





Agora deixa eu fazer meu trabalho de Semântica & Pragmática que era pra ser entregue HOJE. Mas como ‘tá rolando paralisação devido à reunião que vai decidir quando ENFIM vai começar a começar a tal greve.
Tsc. É foda.






só pra terminar: eu ‘tava atrás de mais HQ e pornografia das boas e achei um site onde se podia ler no papel de parede
“Opiniões e idéias são a munição, a internet é a arma. Eu tenho os dois e estou com MUITA RAIVA do que vejo ao meu redor!”





Mãe, me dê Forças...........!





* “Wasted Years”, Iron Maiden, Somewhere in Time, 1986.