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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

segunda-feira, 21 de março de 2005

MELANCOLIA ABSOLUTA

domingo, 20 de março de 2005
23:00:21
Hails!
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. Eu vou muito bem, obrigado. Bem, na medida no possível, é bom que se diga logo.
Que mal lhe (vos) pergunte: qual foi a última vez que você(s) leu(leram) ouviu(iram) ou assistiu(iram) alguma coisa que o(s) fez chorar? Aquela coisa que deixa o coração extasiadamente feliz ou incomensuravelmente triste? Sei lá, uma canção que faz lembrar da pessoa que se amava, um trecho de um livro que faz lembrar de uma situação (boa ou ruim) que foi vivida, coisas assim, você(s) sabe(m)..........

A última vez que isso aconteceu comigo foi hoje, quando estava uma OBRA-PRIMA dos Quadrinhos em meu poder. A história começa da seguinte maneira:
Ontem à noite, lá pelas dez e meia, onze horas, fui beber com uns amigos meus lá do PAAR. Bebida vai, bebida vem, até que onde estávamos bebendo (que é uma Lan House, eu até joguei um pouco de Need For Speed: Underground; eu não sabia que estava tão ruim!) tem um local onde a banda de uns cãonhecidos nossos tocam (eles têm uma banda de metal chamada NorthWild; formação: Caco [guitarra], Diego [vocal], Rafael [bateria] e Robbie "Ass Master" [baixo]. De vez em quando, eu traduzo umas letras deles do português para "a língua oficial do metal", o inglês) que fui para dar uma olhada, e - pasmem! - depois de dar uma fuçada por lá, acabei achando a obra-prima em questão, chamada Reino do Amanhã, escrita por Mark Waid e desenhada por ninguém menos do que Alex Ross (que desenhou outras obras-primas, como Super-Homem: Paz na Terra [eu tenho!], Mulher-Maravilha: Espírito da Verdade [eu tenho!], Shazam: O Poder da Esperança! [eu tenho!], Liga da Justiça: Liberdade e Justiça [AINDA não tenho!] e Batman: Guerra ao Crime [que AINDA não tenho também] [obs.: todas elas além de {belamente} desenhadas por Mr. Ross, foram {magistralmente} escritas por Paul Dini]. Logo supus que elas pertenciam a um amigo meu, o Sullivan (que, como eu, é apaixonado por HQ’s - ver o 8 e o 9 parágrafos da postagem passada - (Des)Casos de Família - para mais detalhes sobre o figura). Mas é claro que o cara me emprestou!!! Pô, mas eu cheguei tão chapado em casa (não tanto quanto eu gostaria), mas não consegui ler as belezuras..
Hoje de manhã. De manhã, Não, já que já estava perto do meio-dia, né? Mamãe me pediu pra comprar $0,50 de cheiro verde na feira. Fui lá e aproveitei pra ler, no caminho, Terra X: O Mundo Mutante (escrita por e desenhada por; saiu em 1998, mas não pela então proprietária dos direitos da Marvel Comics no Brasil, a Abril Jovem, e sim pela Mythos Editora, que fez um trabalho fantástico a publicando: em formato americano e papel especial - quem dera se a Abril fizesse isso para todas as suas edições especiais, como a já citada Reino do Amanhã [quem dera se eles tivessem dado a Reino o mesmo tratamento que Marvels (também desenhada por Ross), Paz na Terra, Espírito da Verdade, O Poder da Esperança!, Liberdade e Justiça {que foi publicada pela Panini} e Guerra ao Crime receberam na época de suas respectivas publicações]). Infelizmente, só consegui a primeira edição de O Mundo Mutante com o Sullivan, pois fiquei extremamente curioso pra saber o que vai acontecer a partir da segunda parte desta saga.
Ao voltar, peguei as quatro edições de Reino, sentei no sofá da sala e comecei a ler. Até que chegou um grande amigo da "velha guarda", chamado Armando Monteiro de Souza Júnior (o cara que citei no décimo parágrafo de O Mundo Ainda Não Acabou). "Nóis colocou" a conversa em dia sobre uns assuntos e umas merdas que futuramente hão de requerer nossa atenção. Mostrei pro cara, e ele, também, ficou extremamente curioso para ler esta saga. Logo após sua partida, me joguei de novo no sofá para acabar de ler o diamante que eu tinha em mãos. E, a cada página lida, eu tinha a certeza cada vez mais renovada de que tudo que falaram em revistas especializadas ou não e das ótimas críticas que meus conhecidos versados em Cultura de Quadrinhos teceram sobre esta obra.
Ao terminar [suspiro profundo], eu não sei, entende(m), eu simplesmente não sei o que aconteceu comigo, mas lágrimas começaram a verter de meus olhos. Tive que esconder meu rosto para que mamãe e Raquel [minha irmã] não me vissem assim. Uma das últimas coisas que quero no mundo é que elas duas me vejam chorando por causa de quadrinhos - se elas já falam uma infinidade de merdas sobre as coisas que leio, não quero nem imaginar o que elas diriam se me vissem às lágrimas por causa das Comics [quadrinhos]. Tem vezes que eu acho que só elas não se importam com quem eu sinto. É, muitas vezes, elas me dão motivos realmente plausíveis para acreditar nisso. Com as revistas em mãos, fui até meu quarto, fechei a porta, sentei na borda da minha cama, pus as revistas ao meu lado, e desatei a chorar. Chorar de verdade. ‘Tá certo que não chorei como quando a japonesa me deixou, mas, caralho.................
Eu não vou mentir pra você(s), mas não é tão ruim se sentir assim, não é mesmo. “Às vezes é bom se sentir ruim”, entende(m)? Se sentir mal pra poder curtir melhor a vida e as coisas que se tem - sejam elas boas ou ruins, pra poder se sentir melhor que está vivo, inteiro, enquanto tem um monte de gente fudida, sem membros (superiores ou inferiores) ou sem dinheiro pra poder viver. Como diria Humberto Gessinger (mas eu já gosto de citá-lo, não?) em "Infinita Highway": "Se tanta vive sem ter como viver". É isso, entende(m)?
Bom, é isso. Espero que você(s) tenha(m) entendido a mensagem.


A frase do dia é "Maravilhas nunca faltaram ao mundo; o que sempre falta é capacidade de senti-las e admirá-las.” Eu, particularmente, não sei de quem é, e espero que alguém possa me dizer de quem é. Mas, assim mesmo, espero que você(s) tenha(m) gostado.
Quanto à sugestão de banda, ultimamente tenho ouvido bastante uma dupla dos anos 60 - da mesma época do The Doors (Ave, Morrison!), Grateful Dead e Jefferson Airplane - chamada Simon & Garfunkel (originalmente Paul Simon & Arthur Garfunkel), que têm algumas canções fantásticas, maravilhosas como The Boxer, “Cecilia, “Bridge Over Troubled Water”, “The Leaves Are Green”, “Kathy’s Song, For Emily, Wherever I May Find Her, “Song for the Asking”, “April Come She Will, entre MUITAS outras. Eu ouço esse som desde, sei lá, dezesseis anos, e, desde quando ouço, eu me apaixonei na hora.

Espero que você(s) tenha(m) curtido!!!
Até a próxima!!!

sexta-feira, 18 de março de 2005

(DES)CASOS DE FAMÍLIA

18:37:18
Hails!
Espero que esteja tudo bem com você[s] quando estiver[em] lendo isso. E aí? Como vai a vida? A minha ‘tá indo: sem emprego, sem dinheiro e sem mulher (e acredite[m] se quiser: sem punheta também!). Isso não é vida. Claro que tudo estaria MUITO MELHOR se eu tivesse dinheiro, uma namorada (bonita e gostosa, é claro!), um emprego bacana (dentro da minha área do Técnico, diga-se logo), um pedal de distorção onde eu pudesse ligar minha guitarra, e - pra terminar os projetos de realização pessoal - ter uma bateria pra poder tocar um bom HC. Sem contar que seria ótimo se e tivesse passado na prova da UFPA (confuso[s]? leia[m] as postagens O Mundo Ainda Não Acabou e Esperança, respectivamente, para saber do que estou falando); ótimo, não – ótimo é diminutivo. Seria FANTÁSTICO, EXCELENTE, MARAVILHOSO, pra dizer o mínimo.


Isso serve de introdução para um dos principais assuntos desta postagem.
Você[s], por algum acaso, já sentou[aram] e par ou[aram] para ver aquele programa que passa no SBT, de Segunda à Sexta, que passa antes do Chaves (um dos baluartes televisivos da minha infância e que perdura até hoje; repita[m] junto comigo: Hails, Roberto Gomes Boloñoz), chamado Casos de Família, que é até apresentado pela (coroa gostosa) da Regina Volpato, que apresenta uns quebras firmes entre familiares, sejam eles pais e filhos, mães e filhas (muito freqüente), esposos e esposas (muito freqüente também), pais e filhas, mães e filhos (muito raro, pelo menos, desde quando comecei a assistir este programa) e coisas assim, com temas como Ela Não Pensa no Futuro (que foi o de hoje; tinha até uma loirinha muito gata de 15 anos chamada Luana, que até se parece com a p*** da Avril Lavigne, que é uma puta de uma ingrata que trata a mãe dela [que aparenta ter sido muito bonita na juventude] pior do que o trato do cachorro que pertence à minha irmã. Mãe, se a senhora ler isso algum dia [o que eu acho MUITO improvável], saiba que: EU SOU GRATO DE TODO MEU CORAÇÃO POR TODAS AS COISAS BOAS QUE A SENHORA FAZ PRA MIM), Caia na Real! Pare de Sonhar, Ele(a) É Muito Preguiçoso(a), Afinal, O Que Você Quer da Vida? e coisas assim. Caralho, cara[s], eu achei que eu era o pior de todos, o mais vadio, o mais preguiçoso, o mais desinteressado, o mais sem-noção; todavia, quando assisto este programa, percebo que tem gente que É MUITO PIOR do que eu - ao menos, nos aspectos que o tema do programa em questão pede. Puta que pariu, eu vejo cada coisa lá que... caralho, não tem nem como comentar aqui.
Mamãe vive reclamando deste programa, dizendo que eu só perco o meu tempo o assistindo. Mas, ainda bem que ela não o faz, pois, com os temas que ele tem, eu estaria condenado á morte. Eu até sei o que ela diria: “você quer acabar como eles, é? Eu sei que não quer. Então faz alguma coisa, se move. Você não pode acabar assim, como eles!” (é estranho dizer, mas acabei de lembrar daquele parágrafo de O Mundo Ainda Não Acabou, que fala sobre o carão que a coroa me deu sobre estagnação e falta de perspectiva [na dúvida qual é? é o décimo-terceiro parágrafo]).
Apesar de todos os pesares e concluindo. Aquele programa, apesar de tudo, é legal. Parabéns pelo programa, Regina. E também por me mostrar que não importa o quanto eu seja ruim, SEMPRE VAI TER ALGUÉM PIOR DO QUE EU. Rê [olha esta intimidade!], caso você queira entrar em contato para algum contato ou conversa sobre o que está escrito aqui, escreve para rafaelgarou@gmail.com, ok?


Para terminar o assunto “mamãe”. Apesar de todas as mancadas que a SUPER vem dado ultimamente, a assinatura da mesma ainda vale à pena (como eu disse no parágrafo anterior, “apesar de todos os pesares (e de todas as reportagens absurdas que não estão à altura da SUPER, mas, que, assim mesmo, foram publicadas na revista)”. Segunda-feira, se não me engano, chegou o boleto de Renovação de Assinatura. Eu perguntei pra ela, na mesma noite, se renovaria a assinatura. Resposta? “Não, não vou. Não dá nenhum tipo de retorno. Cultura não é pra pobre. Pobre tem é que ter comida na mesa e dinheiro pra poder pagar as contas”. Você[s] deve[m] imaginar a cara que fiz ao ouvir isso. Então, questionei-lhe se não renovaria a assinatura da IstoÉ ou, já que acabaria [assinatura da] SUPER, poderia fazer da Scientific American ou da National Geographic (que são muito do caralho também; a primeira então nem se fala, já que lembra a SUPER na boa época, quando era muito mais CE [Ciências Exatas] e CB [Ciências Biológicas] do que CH [Ciências Humanas] e LA [Letras e Artes]). Na noite da Terça-feira, questionei-lhe novamente sobre as assinaturas, e ela, novamente, deu a mesma resposta.
Valeu! Muito Obrigado! A Burguesia Venceu! É isso mesmo que eles querem que nós, desprovidos de recursos e os mais desprovidos de recursos do que nós querem que pensemos. É por isso que a porra do país escroto no qual vivemos não vai pra frente.
É o fim, cara[s]. É O Fim!


Quanto ao último assunto desta postagem: eu estava conversando com uns amigos meus no PAAR, e um deles [um grande sacana chamado Daniel Sullivan Queiros Mascarenhas, que é um cara muito foda] falou que tinha sonhado que havia se enforcado em uma corda que estava no quarto dele, e depois tinha ido ao Canteiro (ponto de encontro da turma do PAAR que curte rock’n’roll), e começou a conversar com os caras, mas ninguém falava com ele. Até que o pulha voltou à sua casa e se viu lá, roxo, com a língua de fora. MAS É CLARO QUE EU FIQUEI EM PÂNICO QUANDO ESCUTEI AQUILO, já que, quando eu tinha dezessete anos (ano longínquo ano de 2000), um grande amigo meu havia se matado porque não agüentava mais viver depois de tudo que acontecera com ele. Foi horrível, cara[s]. Imagine[m] o que um impacto disso causaria na mente de um moleque de DEZESSETE ANOS. ‘Tá certo que alguns parentes meus já haviam morrido, mas aquilo... [suspiro profundo] Nenhum deles era tão próximo a mim e criado um laço de amizade tão forte quanto eu e ele (ou qualquer amigo meu da época) havíamos criado. Foi um choque, uma porrada escrota pra caralho - tanto que faltei uma semana direto na aula (na época, eu fazia Convênio, o último ano do antigo Segundo Grau), e, mesmo quando eu voltei, ainda fiquei muito azedo. Azedo de verdade por causa disso.
Os caras, principalmente o Sullivan, se assustaram, e trataram logo de me acalmar, pois eu havia começado a gritar “Porra, pára com essa porra. Não fala uma coisa dessas nem de brincadeira!” Então, ele se mancou da merda que havia dito, pois eu falei o que eu havia passado, e tratou de se desculpar pelo fato. Espero que nenhum deles tenha ficado puto ou coisa assim comigo, mas, mediante as circunstâncias passadas........................................
Tem duas letras do CPM 22 que exprimem muito bem como ele deve ter se sentido antes de ir (“Atordoado” e “Amigos Perdidos”, do álbum Chegou a Hora de Recomeçar, de 2002) e uma do Legião Urbana (“Love in the Afternoon”, do O Descobrimento do Brasil, de 1993). Claro que ele se sentia muito “A Via Láctea” (de A Tempestade ou O Livro dos Dias, de 1996, ano de morte do Renato). Ele AMAVA o Nirvana e eu acho que somente “Dumb” (do In Utero, de 1993) se encaixa na situação dele antes que....... você[s] já sabe[m], né? E é claro que as letras destas músicas estão disponíveis pra você[s] copiar[em] e usar[em] como quiser[em]

AMIGOS PERDIDOS
O mundo está mesmo louco
Pra que te levar assim
Sem ao menos me dar um tempo?
Terminar o que não teve fim

Não dá mais para agüentar
Aonde isso irá chegar
Por causa de um erro de alguém
Sem um porque?
Se é que existe um por quê

Parar de me perguntar
Por que aconteceu assim
Muitos passarão por isso
Não quero pensar assim!

Enquanto isso eu vejo aqui
Disposição pra conseguir
Por tudo que ele sonhou
Com um por quê
Sem um porque?
Se é que existe um por quê!

:: cpm22 ::
:: chegou a hora de recomeçar ::
:: 2002 ::



ATORDOADO
Foram-se os dias
Manhãs, tardes e noites a esperar.
Toda uma vida
Esperança de uma chance pra mostrar.
Desiludida
A ponto de tentar tudo apagar de uma só vez.
Buscando ainda
Dignidade e respeito.
Uma saída
Pra um momento de desespero.
Com as mãos vazias e a mente atormentada a ponto de tudo arriscar.

E agora o que sobrou?
Tristeza é o que ficou?
Achar uma maneira de sair daqui!

Atordoado ele se foi
Dizendo que não agüentou
Cobranças de um mundo o qual não entendeu jamais.
Atordoado ele se foi
Parece que não mais voltou
Desistiu de tentar mais uma vez aqui.

Nada pode lhe parar
Voltar a ver o sol nascer
Tudo o que possa alcançar
Será que é tarde pra viver?

:: cpm22 ::
:: chegou a hora de recomeçar ::
:: 2002 ::



LOVE IN THE AFTERNOON
É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais.

Quando eu lhe dizia:
- Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada,
Você sorriu e disse:
- Eu gosto de você também.

Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui, com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer.

- Vai com os anjos! Vai em paz.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade até a próxima vez.

É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais.

E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
É só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.

:: legião urbana ::
:: o descobrimento do brasil ::
:: 1993 ::



A VIA LÁCTEA
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza não é passageira
Hoje fiquei com febre a tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza das coisas com humor
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia não é
Eu nem sei por que me sinto assim
Vem de repente, um anjo triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado por pensar em mim
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser quem eu sou
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado por pensar em mim

:: legião urbana ::
:: a tempestade ou o livro dos dias ::
:: 1996 ::



DUMB :: Estúpido
I’m not like them (Não sou como eles)
But I can pretend (Mas posso fingir)
The sun is gone (O sol já sé foi)
But I have a light (Mas tenho uma luz)
The day is done (O dia acabou)
But I’m having fun (Mas estou me divertindo)

I think I’m dumb (Acho que sou um estúpido)
But I think I’m just happy (Ou talvez eu seja apenas feliz)
I think I’m just happy (Acho que sou apenas feliz)

My heart is broke (Meu coração está quebrado)
But I have some glue (Mas tenho um pouco de cola)
Help me to inhale (Me ajude a inalar)
And to mend with you (E a fazer as pazes com você)
We’ll float around (Flutuaremos)
And hang out in on clouds (Passaremos um tempo nas nuvens)
Then we’ll come down (Depois desceremos)
And we’ll have a hangover... have a hangover (E ficaremos de ressaca... ficaremos de ressaca)

Skin the sun (Descasque o sol)
Fall asleep (Adormeça)
Wish away (Deseje longe)
The soul is cheap (A alma é barata)
Lesson learned (Lição aprendida)
Wish me luck (Me deseje sorte)
Soothe the burn (Alivie a queimadura)
Wake me up (Me acorde)

I’m not like them (Não sou como eles)
But I can pretend (Mas posso fingir)
The sun is gone (O sol já sé foi)
But I have a light (Mas tenho uma luz)
The day is done (O dia acabou)
But I’m having fun (Mas estou me divertindo)

I think I’m dumb (Acho que sou um estúpido)

:: nirvana ::
:: in utero ::
:: 1993 ::




(segundo o Jornal Nacional, o Brasil é o país que mais sofre de acidente de armas de fogo no mundo, o que tem maior de armas de fogo ilegais no mundo todo - ISSO É UMA MERDA!)

A frase do dia é de uma poetisa chamada Ana Paula Nascimento Ramos, e é assim: “Lembre-se!!! Quando pensar em ferir alguém, lembre-se que você pode estar dentro do coração desse alguém.”

Cuide[m]-se bem!!!
Até a próxima!!!

terça-feira, 8 de março de 2005

ESPERANÇA

Hails!
Espero que esteja tudo bem com você[s] quando estiver[em] lendo esta merda. E o fim-de-semana? Beleza? O meu foi... (como dizer?) aturável só não foi UMA MERDA, pois aluguei um show do Pearl Jam domingo – o Live at Wembley Arena (pra quem não sabe, fica em Londres, que é a capital da Inglaterra), e que foi gravado durante a tour (turnê) do álbum Binaural, lançado em maio de 2000. Na verdade, este show é pirata, sendo oficial somente o CD, que fora lançado junto com todos os outros shows da parte européia desta tour. Intenção? Sacanear os pirateiros, já que aquela época, a pirataria ‘tava com tudo. Será que alguém AINDA lembra do quebra-pau do Metallica contra o Napster?

Voltando ao show do PJ: Caralho, foi lindo ver clássicos como “Sometimes”, “Hail, Hail”, “MFC/Untitled”, “Off He Goes”, “Light Years”, “Corduroy” (eu já lhe[s] disse que AMO essa música? Não? EU AMO ESSA MÚSICA), Thin Air”, “Dissident”, “Even Flow”, “Daughter” (outra das minhas favoritas), “Smile” (sem palavras, cara[s], sem palavras...), “Nothingman”, “State of Love and Trust”, “Rearviewmirror” (música bacana + música pesada + letra bacana + melodia do caralho = Rearviewmirror. Repita[m] junto comigo: “I gather speed from you fucking with me / Once for an all I’m far away / Hardly to believe / The shades are finally RAISED”), “Elderly Woman Behind a Counter in a Small Town” (junte o comentário de “Corduroy” com o comentário de “Smile” – esta é minha opinião sobre esta canção), “Last Exit”, e, por fim, “Black” e “Alive”. Claro que tem outras músicas no meio, todavia, estas são AS MAIS importantes pra mim.

Agora, vamos ao assunto principal desta postagem.
Esta madrugada eu tive um sonho, e era o seguinte.
Eu estava fazendo a minha prova do PSS 3. E EU estava me vendo no momento antes de abrir a prova do Primeiro Dia. Até que a sirene começa a tocar, indicando o começo da prova, e me vejo começando a prova. Sem oração, sem preces e sem nada. E então me vejo no Segundo Dia fazendo a mesma merda, porém também vejo a Tânia (uma amiga minha da época Anchieta [1998-1999-2000], que foi minha fiscal de sala. Não convêm dizer aqui qual curso ela faz na UFPA) e o Igor (Nogueira de Carvalho, amigo meu, irmão da Cíntia, que cursava Mineração no CEFET – assim como eu, ele não passou também), que estavam lá, na mesma sala.
Então, concluí o seguinte: eu não passei por ter zerado Biologia e por ter me acabado em Física e Literatura (que fique bem claro, eu me ACABEI, eu não ZEREI esta matéria), mas por ter me esquecido de Deus nos dias da Última Fase. Imagine[m] só: eu ENCHI O SACO DELE até o dia da prova. No PS1 e no PS2, então... QUANDO eu ia estudar. Pra resumir, EU ENCHI O SACO DELE DESDE ANTES DE FAZER CURSINHO ATÉ A VÉSPERA DOS DIAS DO PSS 3. E então, nos dias do vamos-ver-quem-é-que-passa-mesmo, EU ESQUEÇO DELE.
Eu não valho nada mesmo!!!
Eu mereço morrer por causa disso!!!
Só me matando mesmo!!!
Tanto trabalho... tanto esforço... tanta dedicação (‘tá certo que se comparar a minha com a de certas pessoas que conheço, ela simplesmente NÃO FOI NADA) para quê? PARA NADA!!! Eu não consigo acreditar que fiz isso. É uma merda você culpar tal coisa pela sua falha, quando VOCÊ é o verdadeiro culpado pela mesma. Realmente... Sinceramente... Essa não é a primeira vez (é a TERCEIRA – será que eu tenho amor próprio?) que me sinto assim, e posso garantir-lhe[s] que esta não é a MELHOR SENSAÇÃO DO MUNDO. Honestamente, é UMA DAS PIORES.... Espero que você[s] nunca venha[m] a se sentir assim.
Agora que aprendi com o erro, já sei O QUE NÃO FAZER este ano em relação a vestibular. Eu tenho a VONTADE. Eu tenho a DETERMINAÇÃO. Eu tenho o CONHECIMENTO. Eu tenho a FORÇA. Eu tenho os MEUS AMIGOS. Eu tenho o ARSENAL(obs.: apostilas e livros). Agora só falta a FÉ!!!

AGORA SÓ É MANDAR VER NESTA PORRA DE VESTIBULAR!!!

Por enquanto é só. Espero que você[s] tenha[m] gostado... e aprendido alguma coisa com esta minha experiência, ok?

A frase do dia não é bem uma frase, mas uma citação de “Ontem”, do CPM22 (música presente no álbum Chegou a Hora de Recomeçar, de 2002), que se aplica exatamente á esta situação: “Eu só queria voltar no tempo / Pra corrigir todos os meus erros / Eu só queria estar bem perto de mim mesmo.”


Cuidem bem de você[s] mesmo[s]!!!
Até a próxima!!!