Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

QUASE....................

Es ist fast.....

XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE HISTÓRIA
16 A 23 DE AGOSTO DE 2014
FORTALEZA
CEARÁ
BRASIL


“We’ll meet again
I know where
I know when
And I know we’ll meet again
In a sunny day”

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CITAÇÃO..................

Ouvindo: Neil Young and Shocking Pinks, Everybody's Rockin', de 1983.


“O Anarquismo nunca projetou a tomada do poder político por meio de um grupo de insurretos ativistas. Sobre esse aspecto, queremos deixar claro que o real propósito do Movimento Anarquista nunca foi tomar o poder para governar, mas de destruí-lo para instaurar um novo processo político de autogoverno solidário em todas as dimensões sociais da vida.
Dessa forma, considerando que o Movimento Anarquista sempre projetou a “morte” do poder de governo de uns sobre os outros, considera-lo um movimento pré-político, simplesmente porque nunca concordou com as estratégias dos movimentos autoritários de assalto ao poder, descaracteriza os reais princípios sócio-políticos do Anarquismo e, ao mesmo tempo, silencia o grande grito de liberdade que a educação ácrata pretende alcançar no coração e na consciência das classes populares.”
– Denise Simões Rodrigues no prefacio à primeira edição de Anarquismo e Educação, da professora Lucia Melo, de 2009, p.7-8


“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!!!” para LÚ RIBEIRO e RAY COSTA!!!

ENQUANTO ISSO EM UMA NOVELA DA REDE GLOBO...

ENQUANTO ISSO EM UMA NOVELA DA REDE GLOBO...

– MAS AFINAL QUAL É O PROBLEMA? Daqui a pouco vocês dirão que super-vilões abriram um portal pra cá e querem dominar a nossa realidade.
Silêncio total.
– O que foi?
Os cientistas se entreolharam.
– Bem... – disse um deles.
– “Bem...” – Isadora disse com as mãos na cintura. Os cientistas não sabiam o que dizer.
– Sim – disse uma deles –, isso não é tão impossível. – Isadora riu alto. No momento seguinte, a principal investidora do projeto [colocar aqui o nome] sentiu algo metálico encostar em sua cabeça. E estava quente.
– Sim, Isadora – o portador da arma disse – e você vai nos ajudar COMO vamos conquistar essa realidade – ela sentia os circuitos esquentarem mais ainda para um tiro. – Ou senão...

:: 24 de julho de 2014 ::

quinta-feira, 24 de julho de 2014

“VAI SER SÓ MAIS UM...”

“VAI SER SÓ MAIS UM...”
[título provisório]

PARA ESPANTO GERAL, ELE APARECEU SÓ DE COTURNOS, COMPLETAMENTE BANHADO EM SANGUE E COM UMA ESPADA LONGA EM UMA DAS MÃOS. “Isso mesmo, homem”, ele começou, “acabe de estragar meu dia. Se eu te matar”, respirava forte; Alan, Neuton e Roney estavam na mesma condição, os primeiro e o último portavam espadas enquanto Neuton machados, “vai ser só mais um”. Yasming sorriu. Clederson, Jean e Giselda traziam martelos em mãos, Lucas e Chico e Klenner espadas, Marcelo girava uma, Daniela e Anna batiam com as pontas das suas no chão. Os cabos das armas tinham presas faixas amarelas, verdes, vermelhas, azuis, laranjadas, rosadas e roxas .
A princesa soltou o braço da mão do gigante musculoso. Os amigos deste já davam passos para trás. Amanda, Lilian e Larissa traziam lanças com lâminas e estandartes nas pontas. Sob a coordenação de Denize e Paola, Kaius, Érica, Maely, Havana e Tailson já arrumavam o campo onde as estacas com cabeças seriam situadas. As edificações da universidade impediam que o vento rugisse mas não que perdesse o cortante de seu frio. O sangue em seus corpos já exalava por toda a área aberta do campus. “Vamos lá, vamos lá”, o barbudo dizia, “alegre meu fim de tarde”.
Sem que o gigante se apercebesse, Talice jogou uma espada para Tinara que – ao pegá-la em pleno ar com uma mão e apoiar a outra ao punho para estabilizar e direcionar o golpe certeiro –, aproveitou o movimento para decapitá-lo após um “ei”. Ele virou-se a ela somente para ter sua cabeça separada do corpo e caindo frente à moça, que cumprimentou a amiga levantando a lâmina, recebendo um aceno de cabeça como resposta. Enfim o casal frente a frente. Sorrisos.
“Demorastes”, ela disse. “Eu já estava sem argumentos.”
“Sabeis que Odin não facilita as coisas para Seus filhos”, ele disse com as mãos nas dela.
E se beijaram.



:: 23 de julho de 2014 ::
:: sobre o XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de Letras; Florianópolis, Santa Catarina, julho de 2012 ::

quarta-feira, 9 de julho de 2014

TEXTOS NÃO-LINEARES - texto 02

Ananindeua, 09 de julho de 2014.

“Se eu falar sobre o que não entendem
Poucos escutam, muitos se ofendem
A verdade é que não há verdade
Tudo é porque não há não ser”
– Matanza, “Quem Leva a Sério o Que?”, A Arte do Insulto, 2006.


Certamente, das reclamações que meine Mutter mais deve ter escutado a meu respeito é que não sei conversar e que só falo besteira na roda de conversa quando estou com gente mais velha que eu. Algumas das conclusões que cheguei foram:
Essas pessoas tem razão, sou realmente um merda pra conversar;
Essas pessoas tem razão, sou realmente um merda pra conversar – ainda mais com gente fora do meu meio;
Essas pessoas tem razão, eu sou um realmente merda pra conversar – ainda mais com gente fora do meu meio, ainda mais se não lerem as mesmas coisas que eu.

Como percebido, são conclusões complementares. Ei, eu falo sobre armas, guerras e videogames porque escrevo sobre armas, guerras e videogames e as consequentes recepções, assimilações e devoluções a nível de cultura, tecnologia, ciência e sociedade. Eu falo sobre filmes pornôs porque consumo muita pornografia, e leio sobre a mesma, tanto a nível de reportagem quanto (atualmente) de Belas Letras e/ou Teoria da Literatura (não sou nenhuma Suellainy ou Paola, mas eu não me passo por ignorante). Eu falo de mitologia e culturas antigas porque é um assunto que me enche os olhos.
Mas e ai? E as outras pessoas, “as fora do meu meio e que não leem as mesmas coisas que eu”? elas ficam putas porque não falo do cotidiano delas, e, quando consigo, não é do mesmo nível que elas – eu admito não ter cacife e conhecimento suficiente para tanto, oras. E elas ficam mais putas ainda quando eu faço a ligação entre o que elas falam e eu falo, é como se estivesse dando com um livro sagrado de alguma crença nas caras delas. Sim, é isso que acontece. Eu invejo o Sonho-Desperto porque ele consegue fazer isso de forma sutil, agradável e até mesmo “inclusiva” (sim, eu odeio este termo); quer dizer, muita gente que conheço faz isso. Ai que, apesar de escrever sobre, não consigo florear, sou muito técnico e escolho os piores exemplos para serem utilizados – e/ou também existe o fato de como o Robson me disse uma vez, as pessoas ficam putas de como eu abordo tais assuntos, de uma forma “violenta” e “insultosa”. Como dito, “conclusões complementares” (e fodasse*, eu disse a mesma coisa por perspectivas diferentes).
Creio eu que as pessoas “fora do meu aquário” não estão prontas para ouvirem certas “verdades”** e tratarem sobre estas, e assim, “inverdades” e estereótipos e tabus são passados adiante, justamente pelo erro de conversar sobre. Isso sem contar o fato do “Outro”, de ver somente o lance pela sua perspectiva e não dá de outrem. Dois exemplos muito legais são a curra que a Alemanha deu no Brasil ontem, que serve muito bem ser o primeiro exemplo: pimenta nos rabos dos outros é refresco, mas quando upam nos nossos? Já o segundo (eu queria falar disso desde a primeira vez que ouvi falar no assunto) é a presepada do MEC em ampliar o FIES*** pro strictu sensu (i.e., Mestrado e Doutorado, respectivamente). Rum, o que teve gente soltando purpurina pelo cu quando soube, achando a Oitava Maravilha da face de Gaia, não ‘tá no gibi. Eu nem conto procês que agora é que o cão vai chupar a mangueira inteira com esse tiro de Stinger**** que a gestão Dilma deu no próprio pé, que eu num duvido nada que foi prevendo re-eleição (plano de contingência caso desse merda na Copa? talvez, eu não tinha pensado nisso até esse momento, mas seria um plano muito furado, uma vez que não cobre nem a metade da galera cujo voto faz diferença). Eu não sou contra tal medida, sério, acredito que seja uma boa iniciativa, mas tirar do papel é que vai ser o caralho de asa, ainda mais considerando o poder das universidades públicas no país e serem poucas as particulares de verdadeiro renome em território nacional*****. Sim, me chamaram de “coxinha”, “reaça” e o cacete quando expus tais fatos, mas um dos fatos é que o abismo entre o ensino superior brasileiro particular e público vai aumentar ainda mais. Não que não existam particulares com mais estrutura do que as públicas – isso é fato – mas Mestrado e Doutorado são fundados em PESQUISA e não em retorno financeiro IMEDIATO no qual as particulares se baseiam. Isso ainda vai dar um circo muito valendo e quero ver como a próxima gestão vai lidar com essa cagada. E quero ver como a galera vai discutir isso daqui a uns dez, quinze anos.
Talvez eu seja de fato e realmente um maldito catastrofista (¿talvez? hah! veja o post Catastrofistas dos Dias Modernos, de janeiro de 2010). Sim, eu tenho meu quê de otimismo, mas eu fiquei velho (só na idade, nem tanto na mentalidade), cínico e filho da puta – quer dizer, mais cínico e mais filho da puta. Mas é verdade mesmo, só dá pra conversar com meus pares e alguns de fora mesmo. Ainda não decidi, muito menos parei pra pensar se isso é bom ou ruim, afinal tenho conversado praticamente as mesmas coisas com as mesmas pessoas a mais de dez, vinte anos e só agregando mais gente pra poder falar praticamente as mesmas coisas. É, eu curto ficar “no meu aquário”, bastante até, mas sim, eu me divirto tirando as pessoas dos delas, e olha que não faço isso propositalmente. Um assunto vai puxando outro, outro, outro, já foi.....

E, para terminar, eu me espocava de rir daquele comercial com as crianças “eu nunca vi o Brasil ganhar uma Copa. Brasil, ganha a Copa pra mim”. Ai um comentarista diz hoje no jornal da manhã “devemos ter mais pena das crianças que viram o jogo e ficaram traumatizadas vendo o Brasil perdendo como perdeu da Alemanha e numa Copa em casa”. Só te pergunto o seguinte, jogador: que tal a gente pensar na criançada que morreu por não ter hospital porque estádios estavam sendo ampliados para a Copa, e na criançada que teve pais mortos nas ampliações destes estádios ou cujos pais morreram por não terem hospitais para a ampliação destes? Hum? Que me diz?

Catastrofismo. Cinismo. Filha da putice.



Bem-vindo às Arestas da Calçada.



* erro proposital.
** ver a letra que abre este post.
*** o Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do Ministério da Educação criado em 1999 e destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. Fontes <http://sisfiesportal.mec.gov.br/fies.html>, <http://www3.caixa.gov.br/Fies/FIES_Estudantes.asp> e <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/FIES2000.pdf>.
**** Míssil oficialmente conhecido como FIM-92A do tipo terra-ar projetado pela fabricante de armas General Dynamics em 1967 e fabricado em massa pela Raytheon Missile Systems no mesmo ano, sendo utilizado até hoje por tropas tanto dos Estados Unidos quanto de outros países desde maio de 1982, durante a Guerra das Malvinas (entre 2 de abril e 14 de junho do referido ano) e foi utilizado inclusive no Afeganistão (1979-1989), Kargil (1999), Iugoslávia (1991-2001) e Angola (1975-2002). Tem a função de dar às tropas terrestres uma maneira de lidar com aviões e helicópteros voando a baixas altitudes, sendo guiado por infravermelho – i.e., consegue travar o alvo no calor que o motor da aeronave produz, é chamado de localizador “passivo” porque, ao contrário de um míssil guiado por radar, não emite ondas de rádio para “ver” seu alvo. Fontes: <http://armasvoadoras.blogspot.com.br/2009/03/fim-92-stinger.html> e <http://www.howstuffworks.com/stinger.htm>.
***** alguém ai disse PUC? alguém ai disse Mackenzie? alguém ai disse Luterana?

segunda-feira, 7 de julho de 2014

über gestern......

Sobre o último Pavulagem junino - o de ontem, pode ser resumido pelo trecho de “Clube dos Canalhas”, do Matanza:

“Farra para tudo é um bom remédio
Só um idiota completo morre de tédio
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom”



(sim, eu tô bêbado em todas as fotos, mas isso não importa - não agora)

Bis zu dem fuckin breakin neuen Post!"

quinta-feira, 3 de julho de 2014

TEXTOS NÃO-LINEARES - texto 01

Ananindeua, 02 de julho de 2014

Ouvindo: Raimundos, Cantigas de Roda, 2014.

Sim, faz um bom tempo que não escrevo um texto grande aqui, uma reflexão, estas porras. Sim, eu tenho alguns poemas e contos que postei aqui, mas... É, é verdade, eu tenho protelado em escrever algo de fato aqui.
Eu ‘tava refletindo mais cedo sobre as velhas presepadas de rixas na academia e das presepadas esquerda x direita, coxinhagem, etc. que vejo alguns amigos quebrando o pau, seja pessoalmente, seja via Facebook – este tendo se tornado um verdadeiro campo de batalha sobre tal putaria.
Ok. (Vai ser um texto bem desorganizado e não-linear porque ainda não estruturei meu pensamento sobre isso de forma linear estes tempos essa porra vai assim mesmo)

Marx é um saco, eu não vejo muito sentido no que ele escreve, aplicabilidade dos estudos dele menos ainda. O que eu li d’O manifesto do partido comunista é algo legal, quanto a ser aplicável já são outros quinhentos. Esse pessoal que chupa a rola dele pra tudo me deixa puto. Freud é outra puta, mas pena que fuderam os conceitos do cara, ainda mais o pessoal que diz que QUALQUER PORRA é “recalque”. “[escolha alguma coisa e coloque aqui]” é recalque de [especifique uma classe de pessoas e coloque aqui]” NÃO É ARGUMENTO, PORRA! No momento que a pessoa se vale de tal argumento, não merece a minha atenção nem a minha conversa. Isso e o tal de “beijinho no ombro”. Não beije meu ombro, BEIJE MINHA ROLA! 
(desabafo de leve pra começar)
Ai as rixas...
Pessoal das Humanas (‘tô me valendo a nível de “maiorias esmagadoras” [isso inclui nego que conheço e que a carapuça vai servir muito bem quando ler isso]) diz que o pessoal das Exatas é alienado, apolitizado, tecnocrata, sistemático, entre outras. Nego de Exatas (aqui vale a mesma observação anterior) diz que o pessoal de Humanas reclama demais por besteira, é muito utópico, prolixo, estagnado, etc. etc. etc. Mas ai... Eu conheço nego de Humanas que NÃO CONSEGUE SEQUER conversar com alguém de Exatas, mas não vejo o contrário, olha. ‘Tá certo que sou da Literatura, mas, por ter “criação CEFETeana”, consigo conversar com nego das Exatas super de boas – coisa que não vejo entre muito amigo meu do meu curso, apesar de ser nerdão, nerd daqueles que os outros nerds querem cair matando de porrada. O Tailson, olha, formado em Pedagogia, mas por ter estudado muita filosofia, consegue caminhar entre os dos mundos muito bem (e, sim, eu o invejo por isso [não sei se existe inveja saudável, mas foda-se]).
O Gabriel de Ávila Othero, da PUC-RS, falou isso, dessas rixas – mas bem alto. Eu achei que era sacanagem. Não era. É sério, sério a ponto de me deixar... A ponto do pessoal dizer: “caralho, Garou, como tu se metes com esse povinho travado de Letras?” e/ou “caralho, Garou, como tu se metes com esse povinho idiota de Exatas?” e porras assim....
Uma vez, postei alguma coisa no Facebook sobre quererem indicar o Paulo Coelho pro Nobel de Literatura e uns amigos esnobaram, dizendo que o Nobel não era parâmetro pra literatura (bem, eu também não considero, mas premiaram o Böll, os irmãos Mann, o Kipling [sim o britânico Rudyard Kipling {1865-1936}, autor de O Livro da Selva, de 1894], o Hemingway, o Yeats, o Hesse, o Eliot, o Russell, o Camus, o Saramago, a Sachs, o Neruda, o Llosa, o Shaw, o Grass e o Canetti, então eu calo a boca). Ai veio a perola “afinal, quem precisa de Prêmio Nobel?”
Ah, claro. Somos o ÚNICO país “subdesenvolvido emergente” que NÃO TEM NOBEL EM PORRA NENHUMA (não, pera, ainda não pesquisei se alguém dos Tigres Asiáticos ou do Oriente Médio têm). Ou somos preteridos ou roubados – e o que não falta é exemplo. Não precisamos de um Nobel mesmo? Ah, claro, temos os medalhistas olímpicos de Matemática, Química e Física, que parecem ser os únicos que o pessoal de Humanas respeita mesmo sem ter noção alguma das disciplinas em questão.
Creio eu que o mal seja o quanto o povo dessas áreas não se reconheçam como complementares, um querendo provar a superioridade sobre o outro não ajuda em porra nenhuma.


[sim, falta terminar, mas deu curto no meu cérebro sobre esse assunto]

TEXTOS NÃO-LINEARES - texto 01

Ananindeua, 02 de julho de 2014

Ouvindo: Raimundos, Cantigas de Roda, 2014.

Sim, faz um bom tempo que não escrevo um texto grande aqui, uma reflexão, estas porras. Sim, eu tenho alguns poemas e contos que postei aqui, mas... É, é verdade, eu tenho protelado em escrever algo de fato aqui.
Eu ‘tava refletindo mais cedo sobre as velhas presepadas de rixas na academia e das presepadas esquerda x direita, coxinhagem, etc. que vejo alguns amigos quebrando o pau, seja pessoalmente, seja via Facebook – este tendo se tornado um verdadeiro campo de batalha sobre tal putaria.
Ok. (Vai ser um texto bem desorganizado e não-linear porque ainda não estruturei meu pensamento sobre isso de forma linear estes tempos essa porra vai assim mesmo)

Marx é um saco, eu não vejo muito sentido no que ele escreve, aplicabilidade dos estudos dele menos ainda. O que eu li d’O manifesto do partido comunista é algo legal, quanto a ser aplicável já são outros quinhentos. Esse pessoal que chupa a rola dele pra tudo me deixa puto. Freud é outra puta, mas pena que fuderam os conceitos do cara, ainda mais o pessoal que diz que QUALQUER PORRA é “recalque”. “[escolha alguma coisa e coloque aqui]” é recalque de [especifique uma classe de pessoas e coloque aqui]” NÃO É ARGUMENTO, PORRA! No momento que a pessoa se vale de tal argumento, não merece a minha atenção nem a minha conversa. Isso e o tal de “beijinho no ombro”. Não beije meu ombro, BEIJE MINHA ROLA! 
(desabafo de leve pra começar)
Ai as rixas...
Pessoal das Humanas (‘tô me valendo a nível de “maiorias esmagadoras” [isso inclui nego que conheço e que a carapuça vai servir muito bem quando ler isso]) diz que o pessoal das Exatas é alienado, apolitizado, tecnocrata, sistemático, entre outras. Nego de Exatas (aqui vale a mesma observação anterior) diz que o pessoal de Humanas reclama demais por besteira, é muito utópico, prolixo, estagnado, etc. etc. etc. Mas ai... Eu conheço nego de Humanas que NÃO CONSEGUE SEQUER conversar com alguém de Exatas, mas não vejo o contrário, olha. ‘Tá certo que sou da Literatura, mas, por ter “criação CEFETeana”, consigo conversar com nego das Exatas super de boas – coisa que não vejo entre muito amigo meu do meu curso, apesar de ser nerdão, nerd daqueles que os outros nerds querem cair matando de porrada. O Tailson, olha, formado em Pedagogia, mas por ter estudado muita filosofia, consegue caminhar entre os dos mundos muito bem (e, sim, eu o invejo por isso [não sei se existe inveja saudável, mas foda-se]).
O Gabriel de Ávila Othero, da PUC-RS, falou isso, dessas rixas – mas bem alto. Eu achei que era sacanagem. Não era. É sério, sério a ponto de me deixar... A ponto do pessoal dizer: “caralho, Garou, como tu se metes com esse povinho travado de Letras?” e/ou “caralho, Garou, como tu se metes com esse povinho idiota de Exatas?” e porras assim....
Uma vez, postei alguma coisa no Facebook sobre quererem indicar o Paulo Coelho pro Nobel de Literatura e uns amigos esnobaram, dizendo que o Nobel não era parâmetro pra literatura (bem, eu também não considero, mas premiaram o Böll, os irmãos Mann, a Bachmann, o Hemingway, o Grass e o Canetti, então eu calo a boca). Ai veio a perola “afinal, quem precisa de Prêmio Nobel?”
Ah, claro. Somos o ÚNICO país “subdesenvolvido emergente” que NÃO TEM NOBEL EM PORRA NENHUMA (não, pera, ainda não pesquisei se alguém dos Tigres Asiáticos). Ou somos preteridos ou roubados – e o que não falta é exemplo. Não precisamos de um Nobel mesmo? Ah, claro, temos os medalhistas olímpicos de Matemática, Química e Física, que parecem ser os únicos que o pessoal de Humanas respeita mesmo sem ter noção alguma das disciplinas em questão.
Creio eu que o mal seja o quanto o povo dessas áreas não se reconheçam como complementares, um querendo provar a superioridade sobre o outro não ajuda em porra nenhuma.


[sim, falta terminar, mas deu curto no meu cérebro sobre esse assunto]

quarta-feira, 2 de julho de 2014

HAIL UFPA!


Minha mãe, amigos, professores, Irmãos-e-Irmãs-de-Matilha estudaram lá, este foi o grande impulso para que eu enfim chegasse lá e enfim me formasse. Chorei, sofrei, até adoeci mas não tive menos motivos para vibrar, comemorar e celebrar com meus pares. Em nenhum lugar, o sol brilha como na UFPA porque Nenhum desafio será grande ou assustador o suficiente se eu tiver vocês comigo.
E... Apesar de todos os pesares, a UFPA não me foi somente uma universidade, mas também uma grande fonte de ensinamentos que levarei para a vida toda, porque é lembrando de onde se veio que se sabe para onde se irá! Eu SEI de onde vim!

HAIL, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ!