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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 30 de setembro de 2018

DIAS VERDES, QUE SAUDADE DOS DIAS VERDES...

Ouvindo agora: Gorgeous Frankenstein, Gorgeous Frankenstein, de 2007.

“I don’t feel any shame
I won’t apologize
When there ain’t nowhere you can go
Running away from pain
When you’ve been victimized”
– Green Day, “The Jesus of Suburbia”, American Idiot, 2004.

Bom, TODO MUNDO que lê esse blog sabe que sou altamente muitíssimo suspeitíssimo pra falar qualquer coisa de Green Day. E ai que essa semana passada tirei pra ouvir os álbuns restantes que eu tinha enrolado pra não ouvir mentira, eu ‘tava ouvindo só trilha sonora de filme mesmo.
Os álbuns em questão? Os álbuns de estúdio - Revolution Radio, de 2016, a trilogia ¡Uno!, ¡Dos!, ¡Tré!, de 2012, o ao vivo Awesome As Fuck, de 2011, e a coletânea de demos Demolicious, de 2011.
Bem, vamos lá.

AWESOME AS FUCK
2011
Não que eu não goste do Bullet in a Bible, eu o amo, mas, sem meias palavras de duplo sentido, ESSE É O ÁLBUM AO VIVO QUE EU SEMPRE ESPEREI QUE O GREEN DAY FIZESSE! Eu só tiraria as músicas do decepcionante 21st Century Breakdown (eu poderia fazer um post só falando mal desse álbum, mas deixa quieto, um dia eu me dou esse trabalho), de 2009, e colocaria mais do Kerplunk, de 1992, e do 39/Smooth, de 1990. Não vai pensando que é um show completo, como o Bullet..., mas é uma música de cada show da tour do totalmente dispensável 21st Century Breakdown – exceto obviamente da dobradinha "Wake Me Up When September Ends”/“Good Riddance (Time of your Life)”, que podia ser só uma música, eu não sei o que deu na cabeça do Armstrong, do Dirnt e do Cool pra fazerem ‘maporra dessas. Eu achei lindamente foda pra caralho terem colocado “Burnout” (do Dookie, de 1994) – que foi a primeira deles que aprendi a tocar com cifra e tudo –, “Going to Pasalacqua” (do 39/Smooth), “J.A.R.” (do International Superhits!, de 2001, inicialmente incluída na OST do filme Angus, de 1995, dirigido por Patrick Read Johnson, com roteiro de Jill Gordon) e “Who Wrote Holden Caulfield?" (do Kerplunk) no set, tal como achei bem foda fecharem com “Christie Road” (do já citado Kerplunk) e a dobradinha “Paper Lanterns” (do 39/Smooth) / “2000 Light Years Away” (ambas do Kerplunk).
SETLIST
“21st Century Breakdown” (do álbum homônimo, de 2009; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Welcome to Paradise” (que foi primeiro do Kerplunk e depois do Dookie, de 1994) ou “Armatage Shanks” (do Insomniac, de 1995; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool) ou mesmo “Nice Guys Finish Last” (do Nimrod, de 1997; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Know Your Enemy” (do 21st Century Breakdown, de 2009; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Hitchin’ A Ride” (também do Nimrod; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“East Jesus Nowhere” (do 21st Century Breakdown, de 2009; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “The Grouch” (do Nimrod; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool) ou mesmo “Why Do You Want Him?” (do EP Slappy, de 1990, e da compilação 1,039/Smoothed Out Slappy Hours (que muita gente EU INCLUSO!!! considera como o VERDADEIRO primeiro álbum do trio), de 1991; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e John Kiffmeyer)

“Holiday” (do [álbum] American Idiot, de 2004; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Redundant” (do Nimrod; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool) ou mesmo “Scattered” (idem). “Worry Rock” (ibidem) quem sabe? Eu até que gosto de “Holiday”, mas leiam minha observação sobre “American Idiot”, mais adiante, pra entender porque eu tiraria as duas desse set.

“¡Viva La Gloria!” (do 21st Century Breakdown, de 2009; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Dominated Love Slave” (do Kerplunk, de 1992; letra de Tré Cool; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool). Ou... “Scattered” ou “Worry Rock”.... “Haushinka” (também do Nimrod) ficaria extremamente muito foda ao vivo, ainda mais com a banda tendo duas guitarras.

“Cigarettes & Valentines” (música nova inútil e desnecessária)

“Burnout” ([minha segunda favorita] do Dookie, de 1994; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Going to Pasalacqua” (do 39/Smooth, de 1990; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e John Kiffmeyer)

“J.A.R. ” (do International Superhits!, de 2001, inicialmente incluída na OST do filme Angus, de 1995; letra de Mike Dirnt; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Who Wrote Holden Caulfield?”  (do Kerplunk, de 1992; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Geek Stink Breath” (do [álbum] Insomniac, de 1995; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“When I Come Around” (do Dookie, de 1994) MINHA MÚSICA FAVORITA DO DOOKIE!

“She” (do Dookie, de 1994; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“21 Guns” (do 21st Century Breakdown, de 2009; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Waiting” (do Warning, de 2000) ou “Brat” (do Insomniac; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“American Idiot” (do álbum homônimo, de 2004; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), eu trocaria por “Having a Blast” (do Dookie, de 1994; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool), que tem um poder incrível. Aos meus ouvidos, “American Idiot” não fica legal sozinha. Tem que ter EXATAMENTE NESSA ORDEM “Jesus of Suburbia”, “Holiday”, “Boulevard of Broken Dreams”, “Are We the Waiting” e “St. Jimmy” pra acompanhar na sequência direta/linear. Por isso a mudança.

“Wake Me Up When September Ends” (do American Idiot, de 2004; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Good Riddance (Time of Your Life)” (do Nimrod, de 1997; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Letterbomb” (do American Idiot, de 2004; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool). Essa é legal, mas eu prefiro “She's a Rebel” ou “Extraordinary Girl”, ambas do mesmo álbum

“Christie Road” (do Kerplunk, de 1992; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)

“Paper Lanterns” (do 39/Smooth, de 1990; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e John Kiffmeyer)

“2000 Light Years Away” (do Kerplunk, de 1992; letra de Billie Joe Armstrong; música de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool)
fã é foda, né? eita racinha desgraçada, nunca ‘tá satisfeita
tomar no cu é que é

¡UNO!
2012
Cara
Bem
Vai ser difícil, olha
Difícil falar dessa trilogia
Difícil pra caralho
O Green Day podia acabar com essa trilogia que já ‘tava ótimo, de excelente tamanho. Já fechava com chave de ouro e por cima da carne seca. Bem que o Maiden pode terminar a carreira com o Book of Souls, de 2015, por ter se redimido após as bombas The Final Frontier, de 2010, A Matter of Life and Death esse álbum não é ruim, eu que ‘tô sendo fresco mesmo, de 2006, e Dance of Death, de 2003. Vai que eles lançam um Revolution Radio?!? Que Gaia não permita.
Mas voltando à trilogia greendayana. Só presta se ouvir os três na sequência. Não dá pra ouvir uma música ou outra ou meter aleatoriamente em playlist. Essa trinca determina o Green Day como uma banda do século XXI e não mais remetente à primeira fase na Warner (Dookie, Insomniac, Nimrod e Warning) e principalmente à fase Lookout Records (39/Smooth, 1,039/Smoothed Out Slappy Hours e Kerplunk). Eram esses três que deveriam ter vindo após o American Idiot e não aquela porra inútil do caralho de 21st Century Breakdownk.
‘Tá, eu admito gostar pra caralho do ¡Uno!, do ¡Dos! e do ¡Tré!. Não como o 1,039/Smoothed Out Slappy Hours e o Nimrod, meus favoritos. MAAAAAAAAAAAAAAAAAAS... São legais, vou ouvir mesmo direto, até meu cu saber assoviar cada uma das músicas e vou até fazer um post com TODAS as letras destes álbuns, que considero um só. Creio que não seja só um. NOTA DEZ AINDA É POUCO!
Todas as letras do Billie Joe Armstrong. Todas as músicas compostas por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool, exceto onde indicado.
“Nuclear Family”
“Stay the Night”
“Carpe Diem” (Green Day e Jeff Shadbolt)
“Let Yourself Go”
“Kill the DJ” (Green Day e Mirwais Ahmadzaï)
“Fell for You”
“Loss of Control" (Green Day, Chrissie Hynde e James Honeyman-Scott)
“Troublemaker”
“Angel Blue”
“Sweet 16”
“Rusty James”
“Oh Love”

¡DUO!
2012
Todas as letras do Billie Joe Armstrong. Todas as músicas compostas por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool. 
“See You Tonight”
“Fuck Time”
“Stop When the Red Lights Flash”
“Lazy Bones”
“Wild One”
“Makeout Party”
“Stray Heart”
“Ashley”
“Baby Eyes”
“Lady Cobra”
“Nightlife”
“Wow! That's Loud”
“Amy”

¡TRÉ!
2012
Todas as letras do Billie Joe Armstrong. Todas as músicas compostas por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool, exceto onde indicado. 
“Brutal Love” (Green Day e Sam Cooke)
“Missing You”
“8th Avenue Serenade”
“Drama Queen”
“X-Kid”
“Sex, Drugs & Violence”
“A Little Boy Named Train”
“Amanda”
“Walk Away”
“Dirty Rotten Bastards”
“99 Revolutions”
“The Forgotten”

REVOLUTION RADIO
2016
Após ouvir pela primeira vez esse álbum, minha primeira reação foi idêntica à de quando escutei o supramencionado 21st Century Breakdown pela primeira vez: “PRA QUE PORRA O GREEN DAY FEZ ESSE ÁLBUM MERDA?”. E ouvi mais duas vezes. E não dá. O Green podia NÃO ter lançado esse álbum mais o 21st Century.... Podia ter passado do American Idiot, direto pro ¡Uno!, ¡Dos!, ¡Tré! e acabava o Green Day, que já ‘tava ótimo, de excelente tamanho!!! Se fosse outra banda fazendo, ok. Se fosse uma banda nova, álbum de estréia, porra, perfeito, excelente. NÃO O GREEN DAY! Marcaram. Marcaram feio. Marcaram rude. Já não bastava o Blink ter desguiado totalmente, ainda tenho que aguentar essas marmotas deles? Nem. Ainda bem que o Bad Religion e o Rancid não decepcionam. Não, pera, o BR tem o The Dissent of Man, de 2010. Cala-te boca, doido.
Tomara que acertem na próxima. Não dá pra fazer um Dookie ou um American Idiot sempre. Mas um Nimrod ou um  Insomniac dá. Sejam um Motörhead ou AC/DC, que, sempre lançando o mesmo álbum, só mudando as letras, conseguiam agradar todo mundo (sim, eu vou ignorar propositalmente o Rock or Bust, do AC/DC, de 2014, ESSE ÁLBUM NÃO EXISTE). Fiquem ligados.
Todas as letras do Billie Joe Armstrong. Todas as músicas compostas por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool, exceto onde indicado.
“Somewhere Now”
“Bang Bang”
“Revolution Radio”
“Say Goodbye”
“Outlaws” (Green Day e Jon Fratelli)
“Bouncing Off the Wall”
“Still Breathing” (Green Day, Richard Parkhouse, Adam Slack, Luke Spiller, George Tizzard e Joshua Wilkinson)
“Youngblood”
“Too Dumb to Die”
“Troubled Times”
“Forever Now”
I. “I’m Freaking Out”
II. “A Better Way to Die”
III. “Somewhere Now” [Reprise]
“Ordinary World” (Billie Joe Armstrong)

DEMOLICIOUS
2011
É uma coletânea de demos da trilogia ¡Uno!, ¡Dos!, ¡Tré!, de 2012. Segundo DIRNT (2014), essas demos representam o que essa trilogia seria caso a banda ainda estivesse na Lookout Records (pra quem não sabe, a gravadora pela qual lançaram o o 39/Smooth, de 1990, o 1,039/Smoothed Out Slappy Hours (que muita gente considera como o VERDADEIRO primeiro álbum do trio EU INCLUSO!!!), de 1991, e o Kerplunk, de 1992, além dos EPs 1,000 Hours, de 1989, e o já citado Slappy).
Mas bem. São demos. Quem é que gosta de rock e não gosta de ouvir demos? Não acredite jamais na palavra de alguém que gosta de rock e não gosta de ouvir demos. Essa pessoa merece uma morte rápida sendo esmagada por um trem ou um por um caminhão de transporte de minérios.
Todas as letras do Billie Joe Armstrong. Todas as músicas compostas por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool, exceto onde indicado.
“99 Revolutions” (demo)
“Angel Blue” (demo)
“Carpe Diem” (demo)
“State of Shock” (demo)
“Let Yourself Go” (demo)
“Sex, Drugs & Violence” (demo)
“Ashley” (demo)
“Fell for You” (demo)
“Stay the Night” (demo)
“Nuclear Family” (demo)
“Stray Heart” (demo)
“Rusty James” (demo)
“A Little Boy Named Train” (demo)
“Baby Eyes” (demo)
“Makeout Party" (demo” (demo)
“Oh Love” (demo)
“Missing You” (demo)
“Stay the Night” (acústica)


































ah
sim
eu tenho escrito poesia pra caralho mas esquecido de postar aqui, preguiça e indisposição puras e simples mesmo, mas não esqueci de postar não






BIS DAS FUCKING NÄCHSTE ZEIT!!!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

“[segundo o antropólogo alemão Adolf Bastian] em todas as mitologias e sistemas religiosos do mundo as mesmas imagens, os mesmos temas aparecem constantemente em toda parte. Denominou-as de ‘ideias elementares’, Elementargedanken. Mas verificou também que, onde quer que apareçam, elas surgem com roupagens diferentes, com diferentes aplicações e interpretações. A essas diferenças regionais deu ele o nome de ‘ideias do povo’, ou ‘ideias etnicas’, Volkgedanken. Tal distinção é muito importante.”
– Joseph John Campbell (1904-1987), “A fonte sagrada: a filosofia perene do Oriente”. IN: CAMPBELL, Joseph. As Transformações do Mito Através do Tempo. Trad. Heloisa de Lima Dantas, com revisão de Vilma Barildi. 2ª Ed. São Paulo: Cultrix, 2015.