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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 6 de outubro de 2018

CANÇÃO PARA KÁTIA

Ah.
Sim.
Tu perguntaste como eu estou. Após postergar um monte para responder isso, vamos lá a um resumo da minha vida desde a última vez que nos vimos até hoje.
Trabalhei na área de construção civil, já que fiz cursos técnicos na área no CEFET.
Em 2009 passei em Letras Alemãs na UFPA. Me formei em tempo hábil, terminei em 2013 e formei em 2014. Deves ter visto (ou não) que tem o álbum da minha formatura no meu perfil. Foi uma luta no TCC e no estágio. Fiz CINCO. vezes uma disciplina chamada Psicolinguística, a ponto da professora me botar pra ministrar aula pra não ter que pagar adicional pros bolsistas dela o fazerem eu sabia tudo, só não sabia discorrer no papel como as questões pediam.
Farreei tudo o que tinha pra farrear. Bebi tudo o que tinha pra beber. Dancei tudo o que tinha pra dançar. Pirei tudo o que tinha pra pirar. Falei tudo o que tinha pra dizer pra muita gente. Falei muita coisa que não devia ter sido dita – e não me arrependo. Queria ter ficado, feat. transado, com metade das mulheres que TODO MUNDO AFIRMA que transei com no período (duas ex minhas quase ficaram gravidas no mesmo período que eu ‘tava prestes a defender TCC, pense na loucura e pense no alívios ao saber que elas não-gestantes!!!!!!). Fiz muita coisa legal. Apresentei trabalho em congresso, evento, feira, a puta que pariu – onde tivesse lugar pra apresentar minha(s) pesquisa(s), eu ia. Fiz muita coisa que não devia. Algumas me arrependo. Muitas, caso tivesse oportunidade de fazer novamente, teria refeito e bem pior. Conheci gente que vou levar pro resto da vida e além, amigos-irmãos e amigas-irmãs do Pará e do resto do Brasil com quem lutei junto, chorei junto, comemorei junto e fiquei fudido junto. Para o Valhalla iremos todos juntos!
Conheci garotas e mulheres realmente adoráveis e maravilhosas, algumas me concederam a permissão de me referir a elas como amigas e namoradas. Outras só um dia ou noite mesmo. Todas ficarão para sempre. Principalmente em poesia.
Em 2014, peguei minha faixa-preta de judô e prestei certame do PPGLit-UFC (i.e., Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal do Ceará). Não passei. Mas certamente farei o doc lá com o mesmo professor que eu almejava como orientador de mestrado. Prof. Dr. Carlos Augusto Viana da Silva, excelentíssima e agradabilíssima pessoa.
Em maio de 2015 mamãe me expulsou de casa porque caguei o casamento da minha irmã. É, sim. Tem bebida e mulher no meio. E tretas de famílias também. Muitas. O pacote completo da destruição.
Passei um semestre fora de casa mas voltei porque tive que a ajudar num problema de saúde que ela teve e minha irmã não ia dar conta de a ajudar sozinha (na verdade, voltei porque não cri que minha irmã e o marido dela e o da mamãe fossem a ajudar devidamente [tu sabes que primigênie é foda]). Como me acertei com a mamãe pra voltar pra casa e ajuda-la definitivamente não vem ao caso e tu não vais querer saber o que aconteceu.
2015 também foi bem foda porque, lá por julho, comecei a trabalhar como contratado em um órgão federal bem visado. Aconteceram n situações absurdas/cabulosas que prefiro nem comentar sobre, além de ter conhecido pessoas que eu preferia, no mínimo, não ter conhecido e, no máximo, ter nascido morto pra não ter que as conhecer.
Pouco depois do impeachment da Rousseff, mudaram a direção do órgão e todos os contratados foram demitidos. Eu incluso nesse bolo. Pra variar, aconteceram umas situações bem FODAS nesse interim. Agora esse trimestre que vão pagar o seguro desemprego e os danos morais dessas situações fodas. Dinheiro muito bem-vindo, por sinal. Vai dar pra viajar pra fazer os certames de doutorado e botar outros projetos pra frente – como publicar meus livros de poesia e prosa.
É. Sim. Já tenho muita poesia e prosa publicada por ai. E artigos também. Próxima quinzena a EdUFPA vai publicar meu TCC como e-book. Vai ser lindo.
Em 2017 comecei o mestrado em Ciências da Religião na UEPA. Eu fiz pra estudar HQ, tal qual fiz no TCC e fá-lo-ia caso tivesse sido aprovado no PPGL-UFPA (Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará) ou no PPGLit da UFC. ‘Tava tudo lindo e maravilhoso até meu orientador original ter sido desligado do programa. Fui remanejado pra outro orientador, que não gosta de HQ, videogame, animação, RPG e o resto das coisas que trabalho com. Até hoje, estamos em constante rota de colisão por causa da minha pesquisa, que não é o que ele quer que eu faça – ou seja, qualquer coisa relacionada à literatura ou cinema diretamente relacionada a cristianismo. Primeiro que não tenho saco pra trabalhar cristianismo na minha dissertação. Segundo que eu não ser cristão reduz minha vontade em escala exponencialmente astronômica e cristianismo e judaísmo pra mim são as coisas mais mais-do-mesmo do universo dentro das ciências da religião. E eu passo de trabalho mais-da-mesmice. E outras situações me fizeram ficar fudido a ponto de ser diagnosticado com princípio de depressão e agorafobia a ponto de eu passar um mês só saindo de casa depois que anoitecia e voltava antes de amanhecer e só ler HQ, poesia e nada que tivesse mais de dois parágrafos. Resultado: voltei pra terapia. Muitíssimo a contragosto, observa-se. 
Me envolvi com uma figura da época da UFPA, que era professora da UEPA quando eu estava no primeiro ano do MSc. Foi ótimo. Até que o trem desandou. Relação aberta, mas ela queria prioridade pra tudo. Ai foi enfraquecendo, enfraquecendo, enfraquecendo. Que não deu mais. Aconteceram umas situações absurdamente absurdas que me quebraram. E ai não deu mais. Terminei mesmo. A reação dela não foi mais das melhores. Ainda somos amigos, mas também só isso. Ela é uma excelentíssima e agradabilíssima pessoa. Mas....... Mas não deu mais.
Conheci umas depois, mas não quero relacionamento agora. Não como elas querem. Já basta a dissertação pra me deixar suficientemente louco. Com quem eu dispor-me-ia a namorar atualmente ou é casada ou está namorando ou mora em outro estado ou mora em outro estado e é casada ou mora em outro estado e está namorando. Ou seja.......
Atualmente, só saio de casa  pra terapia.pro estágio supervisionado na docência. e quando a mamãe manda eu fazer algo pra ela.. Raramente pra festa. Raramente pra ver amigo. Raramente pra ver mulher. Só vou sair pra votar amanhã porque os documentos de inscrição de certame dos PPGLit’s que quero fazer pro doutorado exigem comprovante de votação e ai já viste. Tem que ser um motivo realmente muito bom pra me fazer sair de casa que estejam fora de tais parâmetros.

Bem. É isso ai.
Minha vida é isso ai atualmente.

‘Bora ver o que acontece a partir daí.

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